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Ceramica - Informar e Acrescentar Valor

12.11.2012
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

Conheça a estratégia e as ferramentas que permitiram melhorar a competitividade do sector cerâmico português e reforçar a sua notoriedade, designadamente nos mercados externos.

1. Enquadramento

Promovido pela APICER -Associação Portuguesa da Indústria de Cerâmica e apoiado pelo COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto Cerâmica – Informar e Acrescentar Valor envolveu um investimento elegível de 377 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 264 mil euros.

O projeto visou promover a melhoria da competitividade do sector cerâmico, em alinhamento com o objetivo central da Estratégia de Eficiência Coletiva associada ao Cluster Habitat Sustentável.


2. O projeto

- Âmbito

Tendo como documento enquadrador o “Plano Estratégico para o Sector da Cerâmica em Portugal”, o projeto propôs a concretização de atividades que dessem resposta aos seguintes fatores críticos:

  • a desvalorização da imagem «Made in Portugal» face a outros produtores europeus,
  • o reduzido valor acrescentado dos produtos,
  • a reduzida focalização no utilizador final e no serviço,
  • a baixa produtividade face a países concorrentes,
  • a reduzida integração de conhecimento para obtenção de novas soluções de elevado valor acrescentado e o potencial de melhoria dos processos.

Desta forma, o projeto visou uma auscultação profunda e dinâmica da realidade dos mercados internacionais, designadamente no que concerne a:

  • visão estratégica das empresas,
  • tendências de consumo e nos comportamentos dos consumidores,
  • boas práticas de negócios e gestão.

Só assim seria possível melhorar a competitividade do sector cerâmico português e reforçar a sua notoriedade, designadamente ao nível dos mercados externos.

- Objectivos:

  • Melhorar as competências de gestão das PME do sector;
  • Compreender a visão estratégica das empresas em 4 países de referência (Alemanha, Espanha, França e Itália) considerados relevantes (do ponto de vista da oferta);
  • Partilhar boas práticas internacionais do sector (e dos subsectores) de maneira a que as empresas portuguesas as possam enquadrar nas suas decisões estratégicas.

- Ficha Resumo

Designação do Projecto:   CERÂMICA - Informar e Acrescentar Valor  
Domínio de Intervenção:  Informação e representação de PME
Área(s) de Intervenção: • Informação de gestão orientada para PME
• Observação e vigilância para evolução de actividades económicas
• Representação em organizações comunitárias e internacionais
Área(s) de Projecto: • Informação sobre mercados, tecnologias e financiamento;
• Programas de observação e vigilância de base regional ou sectorial;
• Participação e realização de actividades de organizações internacionais.
Actividades:
• Guia de Boas Práticas de Gestão Estratégica na Indústria Cerâmica Europeia;
• Portal Cerâmica.net;
• Participação em organismos europeus.

- Descrição

• 1. Guia de Boas Práticas de Gestão Estratégica na Indústria Cerâmica Europeia

Tendo por objetivo apoiar as empresas do sector da cerâmica na definição das suas opções estratégicas, bem como ajustar a atuação da sua estrutura associativa, a APICER desenvolveu um trabalho de pesquisa ao nível das práticas de gestão adotadas no sector em quatro países europeus relevantes para a indústria portuguesa: Alemanha, França, Itália e Espanha.

Embora se tratem de realidades diferentes, particularmente no que respeita ao comportamento dos mercados e dos respectivos agentes económicos, foi possível agregar um conjunto de informações relevantes que permitiu elencar recomendações de extrema utilidade para as empresas, orientando-as no seu trajeto de desenvolvimento e internacionalização.

O Guia contém ainda uma contextualização desses mercados, fornecendo ao leitor uma visão atual da tipologia de consumos e dos principais produtos comercializados nos vários subsectores da cerâmica, assim como as tendências import/export.

2. Portal Cerâmica.net

O Portal da Cerâmica, disponível em www.ceramica.pt é uma plataforma tecnológica capaz de proporcionar às empresas do sector da cerâmica e às suas estruturas de apoio, o conhecimento e a interacção entre profissionais, clientes, parceiros e fornecedores que compartilham de interesses comuns nos mais variados domínios, divulgando informação de carácter estrutural e conjuntural necessária à transformação dos seus modelos de negócio e ao aumento da competitividade.

O Portal está também disponível em Inglês nos principais menus de consulta, permitindo o acesso à informação por parte de qualquer entidade estrangeira, pelo que poderá constituir uma importante ferramenta no processo de internacionalização do sector.

O Portal é um instrumento dinâmico e interactivo, integrando várias funcionalidades, que incluem:

  • Informações relevantes sobre o sector (caracterização e perspectivas de evolução), mercados (nacionais e internacionais) e produtos;
  • Directório de Empresas dividido por subsectores e por localização, onde se pretende divulgar informações de carácter geral das empresas, possibilitando o estabelecimento de contactos directos;
  • Estudos publicados pela APICER e projectos desenvolvidos no sector da Cerâmica de interesse para o tecido empresarial, promovidos por diversas entidades ligadas ao sector, o que permite a utilização e potenciação de toda a documentação produzida, a nível nacional e internacional, pela disseminação dos produtos concebidos e partilha de informação;
  • Links e contactos úteis ao sector da cerâmica.

Com o objectivo de apoiar as empresas na alteração dos seus modelos de gestão e opções estratégicas, o Portal da Cerâmica disponibiliza uma ferramenta inovadora – uma análise comparativa –, baseada nos princípios de benchmarking. Trata-se de um sistema de avaliação de desempenho ao nível de vários domínios da gestão que possibilita às empresas, em qualquer momento, por comparação com outras do mesmo sector e dimensão ou outras, orientar as suas opções estratégicas de desenvolvimento.

Destacam-se ainda duas funcionalidades que se revestem de uma relevância estratégica: o Observatório para a Competitividade e o Observatório de Emprego e Formação, que funcionam como plataformas de informação e conhecimento da evolução do sector e das empresas.

O Portal contém ainda uma Plataforma de Negócios, um espaço privilegiado de comercialização a nível nacional e internacional. Esta Plataforma coloca em contacto potenciais clientes de todo o mundo com empresas nacionais através de um sistema de divulgação de oportunidades de negócios aos quais as empresas podem responder despoletando a subsequente negociação.

As ações - “Portal Cerâmica.net” e “Guia de Boas Práticas de Gestão Estratégica na Indústria Cerâmica Europeia” foram concluídas durante o mês de Outubro de 2012.

3. Resultados e Impacto

No contexto da União Europeia Portugal é o principal produtor de cerâmica de mesa e de louça sanitária, o quarto produtor de pavimentos e revestimentos e o sexto produtor de telha cerâmica. No entanto, a sua importância reduz-se significativamente quando avaliada em termos do valor da sua produção.

Através deste projeto aliou-se a tradição da cerâmica portuguesa a boas práticas de gestão, à inovação dos processos e dos produtos, ao melhor conhecimento dos mercados, de novos nichos e tendências de consumo, à aposta no marketing, comunicação e comércio eletrónico, à alteração de estratégias de negócio e dos referenciais de gestão.

Quer seja pela dimensão, pela importância estratégica no sector - a nível europeu e até mundial - pelo volume de negócios ou pela dinâmica comercial e concorrencial das suas empresas, este projeto abrangeu, conforme já referido, quatro mercados de referência, designadamente, Alemanha, Espanha, França e Itália.

As ações desenvolvidas são distintas mas complementares e permitiram ter duas aproximações de uma mesma realidade:

  • a auscultação da visão das principais associações empresariais sobre o sector e sobre as principais decisões estratégicas já tomadas para ultrapassar problemas das empresas do respectivo país;
  • a visita a empresas de referência, de cada país, de forma a observar, discutir e avaliar as respostas concretas que as empresas já estão hoje a dar em mercados mais evoluídos.

O âmbito da investigação incidiu em áreas em que as empresas portuguesas evidenciam maiores carências: tendências, estratégia, comercial, marketing, recursos humanos, logística, produção, inovação, energia ou ambiente.

A compreensão desta realidade é um apoio fundamental para uma reflexão aprofundada sobre caminhos possíveis para o desenvolvimento do sector.

De referir que a pesquisa com uma dupla abordagem - empresas e associações empresariais - permitiu um aumento considerável da qualidade da informação e dos conhecimentos disponíveis sobre o mercado europeu (e até mundial).

4. Links

Portal da Cerâmica www.ceramica.pt
Site da APICER www.apicer.pt 

Por: Cátia Silva Pinto

Conheça o projeto apoiado pelo COMPETE “Living in Portugal”

25.03.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Promovido pela Associação Portuguesa de Resorts, este projeto tem por missão reforçar a notoriedade internacional de Portugal como destino de turismo residencial fortemente competitivo.

Projeto Living in Portugal
Projeto Living in Portugal

1. Apoio do COMPETE

Financiamento
O projeto “Living in Portugal” envolveu um investimento elegível de cerca de 1.090 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 872 mil euros.

Enquadramento
Promovido pela Associação Portuguesa de Resorts e apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade o projeto insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC) e no Polo de Competitividade e Tecnologia PCT Turismo 2015.

Testemunho do promotor
Segundo Pedro Fontainhas, Diretor Executivo da APR, “este projeto é um excelente exemplo de como os empresários do sector metem mãos à obra para resolver os seus próprios desafios.

Juntam-se aqui solidariamente na promoção da sua oferta conjunta no palco da concorrência internacional com benefícios evidentes para todos os envolvidos, para as regiões em que operam e, em última análise, para todo o nosso País. Esta iniciativa não teria sido possível sem o apoio do COMPETE, no âmbito do SIAC. A motivação, competência e energia mobilizadora de toda uma fileira empresarial aliou-se à criteriosa disponibilização de recursos financeiros que alavancou esta realização. Até Dezembro de 2014, a Associação Portuguesa de Resorts, na qualidade de entidade promotora do projeto, estará totalmente dedicada à execução deste programa”.

2. Âmbito

O projeto “Living in Portugal” consiste num conjunto de ações que tem por missão promover a imagem, empresas e recursos de Portugal, ao nível nacional e internacional, no sector turístico e turístico-imobiliário.

Como tal, o projeto vai apoiar os empresários do sector na internacionalização dos seus negócios e contribuir para ultrapassar dificuldades conjunturais atuais de quebra de procura de turismo residencial, através de ações de prospeção comercial, marketing e comunicação em mercados externos.

3. Objetivos

Objetivos Estratégicos:

  • Criar um conjunto de ações e dinâmicas ao nível das regiões abrangidas, que pela sua natureza e grau de notoriedade, permitam reforçar as ações de prospeção comercial, marketing e comunicação em mercados externos, criando condições favoráveis para o aumento da notoriedade da oferta turística geral nestas regiões, e do turismo residencial em particular, que permita ultrapassar as dificuldades conjunturais que se prendem com a quebra acentuada na procura.
  • Apoiar os empresários no seu esforço de internacionalização de negócios, no quadro de uma ação coletiva e integrada, criadora de valor comum e conhecimento partilhado.
  • Produzir conteúdos adequados a uma comunicação e marketing internacional da oferta das empresas da fileira, que prime pela excelência e qualidade, alavancando a notoriedade externa da oferta turística promovida por estas empresas, e de Portugal em geral.
  • Adquirir maior conhecimento sobre os mercados e boas práticas na comunicação e marketing internacionais, e disseminá-los pelas empresas desta fileira, reforçando a sua capacidade competitiva.
  • Contribuir para ultrapassar dificuldades conjunturais atuais de quebra de procura de Turismo Residencial, através de ações de prospeção comercial, marketing e comunicação em mercados externos.

Estes objetivos estratégicos consubstanciam um interesse comum da Associação Portuguesa de Resorts (APR) e empresários que representa, e a sua prossecução visa, de forma clara e inequívoca, suprir as insuficiências sentidas por estas empresas e previamente identificadas.

Objetivos Operacionais:

  • Reforçar a notoriedade de Portugal enquanto destino de turismo de excelência, sobretudo no domínio do turismo residencial, junto de consumidores, investidores, operadores turísticos e medias internacionais.
  • Promover ações de prospeção comercial integrada em mercados internacionais, através da presença em eventos públicos, e organização de apresentações institucionais da oferta de turismo residencial.
  • Divulgar os conteúdos através de campanhas internacionais orientadas para os públicos-alvo, que permitam gerar um maior impacto e notoriedade às ações de prospeção e contacto com a procura internacional.
  • Ganhar maior conhecimento sobre o modo de funcionamento de mercados internacionais no que respeita os comportamentos do consumidor e fatores que influenciam a procura, canais de distribuição, comunicação e vendas.
  • Fomentar a partilha de informação e disseminação de conhecimento e boas práticas de gestão sobre internacionalização, entre as empresas do sector de turismo no geral, e turismo residencial em particular.

4. Destinatários

Dirige-se às empresas do sector turístico e hoteleiro e, em particular, às vocacionadas para o Turismo Residencial nas regiões de convergência NUT II: Norte, Centro e Alentejo.

5. Principais Ações

Em face dos objetivos apresentados, a APR irá desenvolver, durante o período de vigência do projeto “Living in Portugal”, um conjunto de atividades que se elencam de seguida:

  1. Plano de marketing operacional, concebido com o objetivo de pretende organizar, sistematizar e planear de forma integrada todas as atividades que serão desenvolvidas no âmbito do projeto.
  2. Realização de um seminário de apresentação do projeto.
  3. Conceção de stand promocional institucional da associação (para presença nas apresentações comerciais e ações de relações públicas em mercados internacionais).
  4. Realização de apresentações comerciais em capitais europeias nos mercados do Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Suécia e Rússia.
  5. Realização de ações de relações públicas no âmbito de eventos desportivos, de moda nos mercados do Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Suécia e Rússia.
  6. Implementar campanha de meios e ações de divulgação destes conteúdos e consequente valorização da oferta, através de campanha de meios em médias internacionais.
  7. Realização de convenção internacional para apresentação e disseminação de casos de boas práticas de internacionalização das empresas, e promoção de rede internacional de contactos entre intervenientes na promoção turística internacional (jornalistas, profissionais do sector, empresários, investidores).
  8. Realização de um seminário final de apresentação das conclusões do projeto.
    Ação: Plano de Marketing Operacional

6. Resultados esperados

A implementação do projeto pretende reforçar a notoriedade de Portugal enquanto destino turístico de excelência, e como referência nos domínios do Turismo Residencial, privilegiando os atrativos turísticos das regiões de convergência, designadamente Norte, Centro e Alentejo.

Tendo presente que este será um esforço sobretudo institucional empreendido pela APR, os resultados do projeto irão materializar-se num aumento da procura turística por estes produtos, com reflexo positivo no aumento das vendas das empresas de turismo residencial, e devido aos efeitos indutores que este acréscimo de procura terá, beneficiará igualmente as empresas da cadeia de valor do turismo nas regiões abrangidas.

As atividades empreendidas visam assim reforçar o posicionamento das regiões de convergência de Portugal como destinos turísticos de excelência, contribuindo para diminuir as assimetrias na promoção externa do país, a qual valoriza de forma substancial Lisboa e Algarve, localizações privilegiadas pela sua natureza e historial no que respeita a capacidade de atração turística.

Importa portanto reposicionar a oferta nacional das regiões de convergência e contribuir para uma reafirmação das zonas interiores e menos beneficiadas do ponto de vista de comunicação e imagem internacional. Neste sentido, o projeto trará resultados benéficos muito para além dos indicadores propostos, sendo o início de um processo que terá como consequências uma valorização da oferta de turismo nas regiões de convergência, aumento da procura, e maior competitividade das empresas resultando no reforço da sua sustentabilidade económica e financeira.

Indicadores
Os indicadores que serão determinantes para avaliar o grau de eficácia na concretização dos objetivos propostos constam do quadro seguinte. Conforme se denota estes indicadores de resultado são o somatório dos indicadores de cada atividade individual, contribuindo para perspetivar o impacto que o projeto terá na alavancagem da estratégia de internacionalização.

Estudos/Pesquisas/Diagnósticos associados à competitividade e espírito empresarial regional/sectorial   1  
Plano de marketing operacional para o projeto 1
Nº de ações de sensibilização para fatores críticos de competitividade e para o espírito empresarial
2
Nº de iniciativas de comunicação e imagem internacional 104
Nº de ações de marketing e internacionalização
19
Nº conteúdos para divulgação 1
Nº de potenciais clientes contactados 880
Nº de potenciais prescritores (profissionais de turismo) contactados 170
Nº órgãos de média internacional contactados
90
Nº de ações de animação
10
Nº empresas e empreendedores na área do turismo envolvidas 460


7. Saiba Mais

Turismo residencial | Mercado e tendências

O turismo tem uma importância verdadeiramente estratégica para a economia portuguesa em virtude da sua capacidade em criar riqueza e emprego.

O Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) define 10 produtos como estratégicos para a economia nacional, sendo o Turismo Residencial reconhecido como um deles.

Neste contexto, pode definir-se o (alojamento de) Turismo Residencial como um imóvel utilizado como segunda habitação ou para fins turísticos, associado a atividades de lazer, num sistema de propriedade plena ou parcial e dotado de serviços e infraestruturas complementares.

Normalmente estes imóveis estão localizados no que se designa por Resorts Integrados, os quais possuem valências diversas reunindo num espaço geográfico infraestruturas de lazer e desportivas, unidades hoteleiras de diferentes tipologias, unidades de restauração, etc.

Num estudo de mercado realizado pela 2009 (ILM/THR), foram identificados os seguintes países com sendo concorrentes diretos de Portugal no produto turístico Turismo Residencial (por ordem decrescente): Espanha, França, Turquia, Chipre, EUA e Caraíbas, Dubai, países do Magrebe, Bulgária e Malta, e PALOP (incluindo Brasil).

No que respeita o interesse de mercados emissores perante a nossa oferta no Turismo Residencial, há perspetiva do interesse do Reino Unido diminuir, mantendo-se o dos países nórdicos, Irlanda e Benelux, e possibilidade de aumento de interesse pela Alemanha.

O mercado de oferta de turismo residencial não se limita à tipologia de Resorts, mas inclui todo o tipo de alojamento temporário, adquirido por residentes ou não residentes, o qual pode estar integrado num empreendimento hoteleiro da tipologia Resort ou outro, ou tratar-se de uma casa de campo, apartamento urbano, ou outra tipologia de habitação. Nesta ótica, todo o sector imobiliário nacional deve ser considerado como uma oferta potencial neste domínio.

De realçar a existência de um crescente interesse por parte de investidores e promotores de projetos de turismo e de turismo residencial, bem como de aumento de procura, em regiões do território nacional que se revelam diferenciadoras ao nível de recursos endógenos e outros fatores de atratividade como as regiões NUT II Norte, Centro e Alentejo; e que até recentemente não tinham nenhuma oferta estruturada neste sentido, começando agora a afirmar-se no território nacional e internacional, mesmo comparativamente às regiões com maior concentração desta oferta, designadamente Lisboa e Algarve.

Destaque-se neste contexto que, apesar das orientações designadas no PENT, o mercado está a criar oferta em zonas que recentemente não eram consideradas prioridades no desenvolvimento este produto turístico, reforçando o contributo que o turismo residencial pode ter no sentido de alavancar a recuperação económica de regiões do interior e menos desenvolvidas neste ponto de vista.

Desta forma e em face do exposto, compreende-se que uma estratégia de sucesso no desenvolvimento de um produto turístico, tem efeitos multiplicadores nas economias locais, regionais e nacional, pelo efeito indutor na cadeia de valor, e estes ganhos resultam em externalidades que superam as meras economias de aglomeração.

No que respeita à forma como a procura se informa sobre os produtos disponíveis, não existem ainda estudos conclusivos no que respeita ao mercado de Portugal. Contudo, estudos anuais realizados em Espanha apontam os consumidores oriundos dos mercados britânicos e alemão como principais clientes de casas de férias. Os principais resultados indicam que os meios de informação mais utilizados pelos estrangeiros interessados em adquirir uma casa de férias no estrangeiro são a Internet (64%), revistas especializadas (42%) e as feiras sectoriais (36%) (Turismo de Portugal, 2007).

Perante o quadro apresentado, é inegável o caminho que importa ainda percorrer, no sentido de sensibilizar, capacitar e disseminar a visão estratégica que a generalidade das empresas (na sua maioria PME) do sector de hotelaria e em particular as do turismo residencial devem ter, no sentido de incorporarem práticas de maior competitividade e inovação nos serviços que prestam, e sobretudo na comunicação, marketing e promoção internacional, como forma de estimularem a procura.

Por um lado é importante dar resposta à necessidade sentida pelo tecido empresarial das regiões abrangidas, no sentido de se reforçarem ações de prospeção, marketing e comunicação em mercados internacionais.

É também essencial que este esforço seja efetuado de forma concertada com os interesses destas empresas, neste caso sob a coordenação de uma entidade associativa em que estes se revêm, a APR. Neste plano assume particular importância o trabalho que é também necessário fazer para reduzir as assimetrias entre os empresários do sector que estão localizados em regiões de convergência, comparativamente aos que não estão. Pese embora as ações virem a beneficiar ao sector como um todo, o seu feito será muito forte nas zonas de convergência, pois partem de uma assimetria competitiva e notoriedade externa muito mais fraca do que os congéneres de Lisboa e Algarve.

O contributo do projeto irá ser muito forte no efeito de arrastamento dos agregados económicos das regiões em que localizam as empresas beneficiárias deste processo, e na economia nacional como um todo, minimizando os riscos comuns de perda de competitividade e consequentes resultados económicos em baixa ou mesmo negativos, que inclusivamente podem colocar em causa a sustentabilidade económica e financeira desses empreendimentos.

Torna-se assim evidente o benefício que o projeto “Living in Portugal” poderá trazer para a economia nacional, com efeitos positivos de arrastamento dos agregados económicos das regiões em que o projeto será implementado, e como demonstrado, contribuir para a criação de riqueza e consequente criação e fixação de postos de trabalho.

8. Link

http://www.livinginportugal.com/en/
http://www.livinginportugal.com/pt/


Para conhecer mais projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC, consulte o menu "Áreas/Incentivos às Empresas/SIAC/Projetos que Apostamos".
 
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação
 
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Projeto “Reabilitar o Passado, Construir o Futuro”

13.01.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

O objectivo é promover ações visando uma reflexão alargada sobre a regeneração e reabilitação do património edificado. Pretende-se recolher o contributo de várias áreas do saber, designadamente estudar de forma prospetiva o mercado de reabilitação urbana, analisando as suas condicionantes e potencialidades, contribuindo para a definição de uma estratégia no país. 

Projeto “Reabilitar o Passado, Construir o Futuro”
Projeto “Reabilitar o Passado, Construir o Futuro”

1. Contexto

A Reabilitação Urbana é, mais do que nunca uma prioridade transversal a todos os quadrantes da sociedade. As potencialidades que este mercado encerra são unanimemente reconhecidas, ultrapassando, em muito, o setor da construção.

Está em causa um verdadeiro desígnio nacional, cuja concretização é igualmente assumida como fundamental pela “Agenda Europa 2020”. Tendo por base estes pressupostos, a (AICCOPN) Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas apresentou o projeto, designado por “Reabilitar o Passado, Construir o Futuro”, uma ação coletiva a qual, partindo de uma análise às potencialidades e oportunidades efetivas que se colocam ao tecido empresarial e ao País, procura contribuir para a criação de condições que permitam, através da Reabilitação Urbana, alavancar o crescimento económico e a criação de emprego.

No projeto são ilustradas as potencialidades e oportunidades, com exemplos de intervenções de reabilitação bem-sucedidas, cuja replicação poderá constituir um ponto de partida para futuras iniciativas tendo por objetivo a reabilitação de património degradado. Por outro lado, serão, de igual modo, identificados e apontados os constrangimentos a ultrapassar, sejam os relacionados com o enquadramento legal, com o investimento/financiamento ou com a capacitação técnica/organizativa das empresas e entidades promotoras.

2. Enquadramento no COMPETE

O projeto denominado “Reabilitar o Passado, Construir o Futuro” desenvolvido pela AICCOPN, foi aprovado pelo COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade, no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Ações Coletivas, com um investimento elegível de cerca de 166 mil euros e um incentivo de cerca de 116 mil euros.

3. Ponto de situação

A AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ) promoveu no âmbito do projeto “Reabilitar o Passado, Construir o Futuro” múltiplas iniciativas, destacando-se, designadamente seminários e workshops com temáticas relativas à Reabilitação Urbana e a promoção de visitas a património edificado reabilitado, amplamente reconhecido como casos de Reabilitação Urbana de sucesso. De igual modo, está em curso o desenvolvimento de um barómetro para monitorização deste mercado e a realização por parte da FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, de um estudo prospetivo sobre a Reabilitação Urbana.

Desta forma, o presente projecto tem promovido um conjunto integrado de acções colectivas, de carácter geral destinadas a possibilitar o reforço das competências técnicas e humanas das empresas do Sector da Construção e do Imobiliário, nomeadamente orientando a sua actuação para a Reabilitação Urbana, ao mesmo tempo que se procura sensibilizar toda a sociedade para a importância das cidades e da reabilitação urbana na estratégia nacional de desenvolvimento económico.

Por fim, inserido ainda neste objetivo de colocar a Reabilitação Urbana na agenda prioritária das empresas, das famílias e do Estado, o projeto “Reabilitar o Passado, Construir o Futuro” foi concluído com a realização de um Seminário, em novembro de 2013, cujo objetivo foi a apresentação e disseminação dos resultados obtidos.

4. Ficha resumo

Designação do Projeto: Reabilitar o Passado, Construir o Futuro    

Área(s) de Intervenção:

  • Informação de gestão orientada para PME
  • Observação e vigilância        

Área(s) de Projeto:

  • Informação sobre mercados, tecnologias e financiamento 
  • Estudos de diagnóstico prospectivo sobre a evolução de sectores e mercados           

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Horion20View - Rede de Cooperação empresarial para potenciar a Investigação, Desenvolvimento & Inovação

23.09.2014
  • Acções Colectivas

Este projeto, promovido pela AIDA, pretende criar uma rede de cooperação empresarial com o objetivo de capacitar as empresas localizadas no distrito de Aveiro, para a participação em programas de IDI Europeus, dentro dos quais de inclui o Horizon2020.

Projeto Horizon20View

Entidade Promotora

A Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA) é uma associação sem fins lucrativos, de cariz multissectorial, sendo a sua área geográfica de intervenção o distrito de Aveiro, abrangendo dezanove concelhos, sete dos quais pertencentes à Região Norte (NUT II) e doze à Região Centro (NUT II).

A AIDA tem como Missão: representar, defender, promover, identificar e satisfazer as necessidades de representação pró-activa de informação, de apoio e acompanhamento técnico, ao nível da criação, funcionamento e expansão das Empresas Industriais do Distrito de Aveiro, e como visão estratégica alargar o âmbito de atuação com serviços e projetos inovadores que procurem dinamizar o espírito e a capacidade associativa e possibilitem a total satisfação do tecido industrial do distrito de Aveiro.


Projeto | HORIZON20VIEW

Neste sentido, com a implementação do HORIZON20VIEW- Rede de cooperação empresarial para potenciar a Investigação, Desenvolvimento & Inovação, a AIDA pretende desempenhar um papel dinamizador ao nível da IDI promovendo a intensificação tecnológica de acordo com as prioridades estratégicas do distrito, assegurando a interligação entre os produtores, distribuidores e utilizadores do conhecimento e promovendo a ligação da comunidade científica e tecnológica sustentável ao tecido económico e empresarial.


Objetivos

Com a execução do Horizon20View visa atingir os seguintes objetivos Operacionais:

>  Aumentar o investimento em IDI;

>  Incrementar a participação das empresas portuguesas em programas de cooperação europeia, no domínio da Investigação e desenvolvimento;

>  Gerar emprego qualificado e dinamizar a mobilidade dos recursos humanos;

>  Potenciar o aumento da capacidade de internacionalização das empresas, através participação em projetos de cooperação europeia;

>  Potenciar o aumento das exportações pelo fomento das transações comerciais que se esperam realizadas com a concretização técnico-científica e económica dos projetos de cooperação europeia;

>  Aceder e adquirir conhecimentos ‘state of the art’ em cooperação internacional.


Atividades no âmbito do projeto

De forma a cumprir com a missão e objetivos definidos, no decorrer do projeto serão realizadas as seguintes actividades:

Atividade 1 - Criação da rede

Neste momento, encontra-se a ser criada a rede de cooperação empresarial, que será constituída por cerca de 150 PME, que tenham interesse e capacidade em integrar projetos europeus de IDI.

Com a realização desta atividade será realizado um relatório de mapeamento dos principais fatores que levam à não adaptação das PME para a participação em projetos Europeus de IDI e respetivas sugestões de melhoria, que a serem implementadas pelas empresas poderão levar ao melhoramento do seu potencial de IDI.


Atividade 2 - Dinamização da rede


Para a dinamização da rede de cooperação, já foi desenvolvida uma plataforma – rede social (http://horizon20view.aida.pt/network/) de cooperação das empresas Portuguesas, sob a forma de uma rede social. A disponibilização desta ferramenta tem como principal objetivo aumentar o nível de cooperação entre as empresas.

Após a constituição da Rede será concluído o catálogo (em formato papel e digital) de apresentação das empresas que integrarem a rede do Horizon20View.

Este catálogo será apresentado em eventos (infodays e ações das plataformas tecnológicas europeias) como forma de potenciar a integração das empresas em consórcios europeus de projetos de IDI bem como promover a rede em si – HORIZON20VIEW.


Atividade 3 - Ações de sensibilização e melhoria do processo de preparação e participação aos programas Europeus de IDI

De forma sistematizar e incrementar o conhecimento em torno do Horizon2020, e respetivas oportunidades, já foram realizados dois seminários, em Aveiro e Oliveira de Azeméis, sobre “Programas Europeus de Financiamento à IDI”, estando ainda prevista a realização, em Outubro, de dois workshops em Aveiro e Oliveira de Azeméis.

Entretanto, encontra-se em fase de conclusão o desenvolvimento de um Manual de boas práticas sobre como potenciar a participação em projetos IDI e um Guia sobre escrita de candidaturas ao Horizon2020, que serão disponibilizados aos membros da rede de cooperação, através da plataforma.


Atividade 4 - Implementação de ensaio piloto para teste às ferramentas e metodologias desenvolvidas

O objetivo deste ensaio experimental é constituir-se um meio a partir do qual seja possível testar, em contexto real, a metodologia de preparação das empresas e respectivas candidaturas ao Horizon2020, validando-a através da análise aos resultados dessas mesmas candidaturas.

Em função do grau de sucesso dos resultados práticos de experimentação desta metodologia e feedback, por parte das empresas, serão produzidos ajustes para melhoria da mesma, os quais beneficiarão potencialmente todo o conjunto de empresas envolvidas na rede empresarial constituída.


Atividade 5 - Promoção e Divulgação da rede

O objetivo principal desta atividade é fornecer, às partes interessadas, informações sobre as atividades do projeto Horizon20View, eventos a realizar e resultados obtidos.
Assim, foi desenvolvida uma Brochura promocional a ser disponibilizada aquando da realização dos seminários e workshops ou outros canais de divulgação AIDA, bem como o site do projeto (http://horizon20view.aida.pt/), visando apresentar o projeto, atividades e resultados, bem como integrar todos os componentes a serem desenvolvidos, inclusive a componente de rede social online.


Apoio

Apoiado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Apoio às Acções Colectivas, o projeto envolve um investimento elegível de cerca de 225 mil euros correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 180 mil euros.

Este projeto teve inicio em Julho de 2013, e tem como principal objetivo capacitar as empresas, especificamente localizadas no distrito de Aveiro, para a participação em programas de IDI Europeus, dentro dos quais de inclui o Horizon2020.


Próximos Eventos do Projeto


Workshops sobre processo de candidatura a programas Europeus de IDI - Outubro | Aveiro e Oliveira de Azeméis


Testemunho

Segundo a Dra. Elisabete Rita, Directora Geral da AIDA, 'este projeto só foi possível com o apoio do COMPETE, possibilitando o desenvolvimento de uma Rede de Cooperação empresarial para potenciar a Investigação, Desenvolvimento & Inovação, numa primeira fase a nível do Distrito de Aveiro, que pretendemos se difunda futuramente a nível nacional'.

De facto o financiamento do COMPETE irá possibilitar a disseminação de conhecimento coletivo, procura ativa de oportunidades de colaboração e intercâmbio de experiências, competências e conhecimento em projetos de IDI de interesse comum, nomeadamente através do desenvolvimento de um conjunto de ferramentas destacando-se a plataforma virtual de cooperação das empresas Portuguesas, sob a forma de uma rede social e a criação de um catálogo físico e digital, para promoção da oferta de mercado e capacidade de IDI das empresas da rede.

Já ouviu falar do projeto ProMOVE.PME?

04.03.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Saiba então que tem como objetivos promover a participação de PME portuguesas em consórcios europeus de I&DT no âmbito do 7º Programa-Quadro e preparar a participação nacional em programas mobilizadores no âmbito do Horizonte 2020.

Projeto ProMOVE.PME
Projeto ProMOVE.PME

1. O Projeto

A missão do ProMOVE.PME é promover e integrar PME nacionais e entidades do Sistema Cientifico e Tecnológico Nacional (SCTN) nas redes de excelência europeias nas áreas da Energia, da Mobilidade, da Sustentabilidade Territorial e da Aeronáutica.

O projeto pretende contribuir para alinhar Portugal com a visão Europeia de uma política industrial integrada, perspetivando a preparação do tecido empresarial e científico para as oportunidades de financiamento do novo Programa Quadro de I&DT (Investigação e Desenvolvimento Tecnológico), o Horizonte 2020. Este é considerado um importante catalisador para o desenvolvimento tecnológico e o crescimento económico do tecido empresarial com vista à implementação de uma economia europeia baseada no conhecimento e alinhada com a Estratégia 2020 da Comissão Europeia.

O projeto pretendeu, numa primeira fase, abordar as barreiras à participação Portuguesa em candidaturas ao anterior Programa-Quadro (7ºPQ), minimizando-as através de um plano de ações que estabeleceu sinergias entre os recursos da INTELI (Inteligência em Inovação, Centro de Inovação) e a especialização dos seus parceiros em sectores específicos da indústria, complementados com a extensa experiência da INNOVAYT Portugal na assistência ao desenvolvimento de candidaturas.

A estratégia e plano de ação para o ProMOVE.PME inspira-se no conceito i-Facilitator, implementado com sucesso desde 2007 em diversos projetos na Dinamarca. Na essência do conceito está a necessidade de dotar empresas, e outras entidades, com conhecimento e ferramentas concretas para gerir o processo de candidatura a projetos de I&DT, e em particular a programas Europeus.

Assim, os projetos i-Facilitator abordam diretamente as barreiras à participação nestes programas/projetos, prosseguindo um plano de ação que, de um modo sistemático, procura tirar partido dos recursos e competências já existentes numa região e/ou sector alvo, potenciando-os através da colaboração estreita com consultores externos especializados. Neste projeto irão utilizar-se parte das metodologias e recursos do conceito i-Facilitator, adaptando-os às especificidades da realidade portuguesa.

2. Enquadramento no COMPETE

Logo ProMOVE:PME   

Submetido pela INTELI - Inteligência em Inovação, Centro de Inovação, o projeto contou com o apoio do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas).

O projeto visa promover a participação de PME portuguesas em consórcios europeus de I&DT no âmbito do 7.º programa-Quadro e preparar a participação nacional em programas mobilizadores no âmbito do Horizonte 2020, em alinhamento com a atividade do Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade.

O investimento elegível é de cerca de 183 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 118 mil euros.

Segundo João Jesus Caetano, Diretor de Investigação, Desenvolvimento e Inovação na INTELI – Centro de Inovação “os instrumentos de política pública para o apoio a projetos de I&DT geridos pelo COMPETE revelaram-se essenciais para uma efetiva e eficaz articulação entre a INTELI e as PME abrangidas pelo ProMOVE.PME”.

3. A INTELI (promotor do ProMOVE.PME) e a INNOVAYT Portugal

A INTELI (Inteligência em Inovação, Centro de Inovação) é um Think-and-Do Tank orientado para a definição, desenvolvimento e implementação de políticas de inovação. A estratégia de intervenção da INTELI baseia-se no ciclo de Geração, Desenvolvimento e Valorização do Conhecimento, que se operacionaliza através do lançamento de Programas Mobilizadores em áreas associadas ao desenvolvimento sustentável da economia e do território, muitos deles alinhados com as linhas gerais dos programas europeus de financiamento competitivo de I&DT, nomeadamente nas áreas da energia, da mobilidade, do território e da aeronáutica.

A INNOVAYT Portugal é uma consultora de origem dinamarquesa com uma extensa experiência na criação e desenvolvimento de plataformas de colaboração, que apostou em Portugal no domínio da prestação de serviços de assistência e preparação de candidaturas a projetos de inovação. A estratégia de investimento da empresa caraterizou-se pela transferência de know-how, contratação de recursos humanos nacionais de elevadas qualificações e seleção de parceiros chave, nos quais se incluem a INTELI.

4. Os Resultados

Durante o ano de 2013, foram submetidas ao 7º PQ seis candidaturas de projetos de I&DT, os quais incluíam nos seus consórcios PME portuguesas. O ProMOVE.PME obteve uma performance distintiva com 100% de elegibilidade nas candidaturas submetidas e 80% dos projetos aprovados para  financiamento europeu. Estes resultados evidenciam o sucesso da cooperação das instituições envolvidas na promoção e integração das PME e entidades do SCTN nas redes de excelência europeias, uma vez que contrariam as estatísticas desvantajosas das anteriores participações de empresas portuguesas no 7ºPQ, em particular no programa R4SME.

Com um financiamento elegível total de cerca de 170.000€ por parte do COMPETE, o ProMOVE.PME conseguiu promover um investimento em projetos europeus de I&DT superior a 1.600.000 € junto de cinco PME nacionais, dos quais aproximadamente 1.300.000 € serão cofinanciados pela Comissão Europeia.
 
Figura 1 – Lista de projetos financiados pelo 7ºPQ e submetidos no âmbito do ProMOVE.PME

Projeto submetido ao 7ºPQ e aprovado para financiamento

Nome da empresa   Valor do investimento nacional  Comparticipação europeia  
ECOJET TEANDAM - tecnologia, Engenharia e Materiais SA 337.106 € 269.685 €
BRIGHTWALL   Ecochoice SA 247.906€ 198.325€  
ICAB    Evoleo technologies, Lda   266.016€  212.813€ 
NUTREC  SIMBIENTE - Engenharia e Gestão Ambiental Lda   111.451€  89.161€  
SMOKENSE Lda  IVV Automação   668.307€  534.646€
   TOTAL  1.630.786€  1.304.629€ 

 
Estes resultados são extremamente motivadores para afirmar a estratégia desenhada pelo ProMOVE.PME junto do tecido de PME e entidades do SCTN no sentido de as posicionar no Horizonte 2020.

Para conhecer mais projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas), consulte o menu "Áreas/Acções Colectivas/Os projectos em que apostamos".
 
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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06.05.2013
  • Compete
  • Acções Colectivas

É esta a assinatura do projeto + Valor PME - Apoiar, Difundir e Organizar a Propriedade Industrial (PI), apoiado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas.

Projeto +Valor PME
Projeto +Valor PME

Âmbito

O projeto + Valor PME - Apoiar, Difundir e Organizar a Propriedade Industrial tem como objetivo aumentar o conhecimento e a utilização da Propriedade Industrial (PI) nas regiões Norte e Centro do País, visando promover a inovação e a competitividade do tecido empresarial nacional. 
Esta iniciativa constitui-se como um instrumento colocado à disposição das empresas no seu trajeto para a adoção e monitorização de processos inovadores na vertente da proteção dos direitos da PI.

 

Enquadramento no COMPETE

O projeto da AIMinho, em parceria com o CEC- Conselho Empresarial do Centro/CCIC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro, prevê apoiar mais de 1 400 empresas do Norte e Centro do País.Trata-se de um projeto no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, com um investimento elegível de 290 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 203 mil euros.
DescriçãoSensibilizar as Pequenas e Médias Empresas (PME) para a questão da Propriedade Industrial, visando a promoção da inovação e da competitividade do tecido empresarial nacional, é o objetivo do + Valor PME.

 
Objetivos Estratégicos

 

  • Promover uma maior aproximação e sensibilização das PME na área da PI, apostando em novas metodologias que privilegiem os contactos de proximidade;
  • Implementar atividades de suporte à difusão e partilha de informação sobre PI, contribuindo para o reforço do Sistema de Propriedade Industrial;
  • Levar a PI ao público local, estreitando os laços de cooperação com estruturas geográficas representativas dos interesses económicos regionais;
  • Promover a utilização e valorização da PI de cariz tecnológico, fomentar o seu registo por parte das grandes empresas e das PME inovadoras e definir um conjunto de boas práticas neste domínio;
  • Contribuir para o desenvolvimento de competências profissionais na área da PI, em recursos humanos altamente qualificados na área da investigação, melhorando as qualificações existentes;
  • Definir estratégias de avaliação de tecnologias e ativos intangíveis e de gestão de portfólios de PI.

 

 

Atividades 

 

  • Gabinete de Apoio Técnico e Aconselhamento

 

É uma estrutura de suporte às empresas que pretende fomentar uma cultura de inovação, através da disseminação de informação e da organização de iniciativas, no âmbito da Propriedade Industrial. Este Gabinete tem uma rede de trabalho e assistência às PME alargada, nas regiões Norte e Centro do País, apoiada pela AIMinho, em Braga, e pelo CEC/CCIC, em Coimbra.

 

  • Rede de Apoio à Propriedade Industrial

 

A Rede de Apoio à PI, criada com o propósito central de gerar e sistematizar informa¬ção de base, destinada a melhorar o conhecimento do sistema de PI português, conta já com a colaboração de relevantes estruturas/instituições.
O objetivo é promover uma mais alargada utilização efetiva da PI em Portugal, modificando a atitude das empresas sobre o interesse prático desta relevante matéria.

 

  • Plataforma Colaborativa da Rede de Apoio à PI

 

Instrumento fundamental para que a AIMinho e o CEC/CCIC, em estreita colaboração com os principais atores (redes, empresários e potenciais empresários), possam garantir a gestão e disseminação de conhecimento e informação estratégica de suporte ao planeamento, programação, execução e avaliação de iniciativas a promover.
A Plataforma Colaborativa, criada no âmbito do Projeto + Valor PME: Apoiar, Difundir e Organizar a Propriedade Industrial, já está disponível em: www.maisvalorpme.pt

 

  • Estudo de Benchmarking Internacional

 

Realização de estudo para identificar, no mercado internacional, dois países líderes no desenvolvimento de diferentes metodologias de apoio à Propriedade Industrial, bem como reconhecer exemplos positivos de práticas que devem guiar o planeamento estratégico de toda a “cadeia global” da PI.

 

  • Estudos de Caso e de Boas Práticas no âmbito da PI

 

Elaboração de relatório que reúne casos de sucesso empresarial nacionais na área da Propriedade Industrial, seja pela notoriedade da marca alcançada, pela patenteabilidade de um produto de sucesso ou pelo registo de design. Neste relatório de cariz nacional será dada particular atenção às empresas que, pela via da Propriedade Industrial, conseguiram inovar ou renovar a sua imagem empresarial, com o objetivo de replicar boas práticas.

 

  • Seminários de Disseminação de Resultados

Realização de um ciclo de 10 seminários organizados pela AIMinho e pelo CEC/CCIC, em colaboração com as entidades pertencentes à Rede. Estas iniciativas constituem-se como uma estrutura de interface com o tecido empresarial e institucional, tentando impulsionar, incentivar e facilitar a utilização da PI pelas empresas.

Resultados

 

No âmbito do projeto +Valor PME; a AIMinho e o CEC apostam em novas metodologias que privilegiam os contactos de proximidade, enquanto implementam atividades de suporte à difusão e partilha de informação sobre a PI, reforçando o Sistema da Propriedade Industrial nacional.Além de assessoria especializada na elaboração das estratégias das empresas em matéria de proteção das suas criações empresariais, o Gabinete de Apoio Técnico e Aconselhamento dará apoio nos processos de proteção das empresas e na obtenção de direitos de exclusividade, entre outros serviços. A Rede de Apoio à Propriedade Industrial conta já com 19 entidades relevantes do Norte e Centro do País mas pretende-se, ainda, alargar. O + Valor PME – Apoiar, Difundir e Organizar a Propriedade Industrial constitui-se, assim, como um instrumento colocado à disposição das empresas no seu trajeto para a adoção e monitorização de processos inovadores na vertente da proteção dos direitos da PI. 


 

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação

PEMAS | Associação do setor aeronáutico submete candidatura ao COMPETE

03.12.2012
  • Acções Colectivas

O projeto visa a melhoria da competitividade do setor aeronáutico português, promovendo a geração e ampla divulgação de informação do sector, a nível nacional e mundial.

O projeto é submetido pela PEMAS - Associação para a Valorização e Promoção da Oferta das Empresas Nacionais para o Sector Aeronáutico, representante de um número alargado de empresas do sector Aeronáutico Nacional, com sede em Coimbra.

O objetivo é claro: melhorar a competitividade do sector aeronáutico português, designadamente, porque tem como âmbito a geração e divulgação de informação relevante para a competitividade do sector e de acções de natureza colectiva.

Enquadramento

O sector Aeronáutico é hoje um dos sectores estratégicos para qualquer país, uma vez que potencia o desenvolvimento socioeconómico e desenvolve sistemas críticos para a segurança nacional. De facto, atravessando transversalmente todas as áreas de actividade económica, a aeronáutica, devidamente enraizada numa economia nacional, tem um efeito multiplicador muito acentuado na competitividade, e consequente na criação de valor numa economia, contribuindo decisivamente para o seu crescimento.

O mercado aeronáutico em Portugal caracteriza-se pela falta de escala para competir a nível global, uma vez que as empresas representativas deste sector são, na sua maioria, PME. Estas empresas encontram-se num estágio inicial da sua existência com necessidade de recursos especializados para crescer, com processos organizacionais pouco eficientes e com ausência de canais de distribuição no mercado global. Por outro lado, existe uma falta de cultura de implementação de boas práticas que permita induzir um desenvolvimento contínuo nos produtos/serviços a lançar para o mercado.

Tendo em conta estes constrangimentos, torna-se imperativo potenciar uma actuação estruturante no sector da aeronáutica, promovendo a agregação informações tácticas e estratégicas e criado contactos globais tendo em vista o auxílio de PME internacionalizáveis e especializadas.

Uma actuação sincronizada dos diversos actores no sector promoverá vantagens competitivas para o sector e para o País. A visão de futuro da aeronáutica nacional, depende fortemente das acções a empreender para reforço da competitividade.

É necessário:

  • Encarar a Internacionalização como um processo de longo prazo, fulcral tendo em conta as características do mercado nacional e a necessidade das empresas do sector aeronáutico atingirem um ponto de afirmação internacional, em particular no caso das soluções de elevada especialização incorporada, com uma reduzida dimensão.
  • Fomentar a actividade intensiva de Investigação e Desenvolvimento (I&D) de modo a continuamente identificar e ir ao encontro das necessidades e das expectativas dos seus consumidores e das partes interessadas - colaboradores, clientes, fornecedores, proprietários e sociedade - para atingir vantagens competitivas e fazê-lo de forma eficaz e eficiente.

Deste modo, através da de um plano de acção dirigido ano sector aeronáutico e potenciando as oportunidades subjacentes à medida SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas a PEMAS pretende implementar um conjunto de iniciativas que promovam a geração e a ampla divulgação de informação de natureza colectiva (até à data inexistente ou muito incipiente) e que simultaneamente:

- Promovam e reforcem a competitividade do sector aeronáutico;

- Potenciem os resultados e complementem os incentivos de iniciativas individuais ou conjuntas levadas a cabo pelas empresas do sector;

- Obtenham um leque de fontes de informação sobre o sector aeronáutico nacional e mundial: estado actual, tendências, factores críticos de sucesso e oportunidades de desenvolvimento. 

Projeto

É apresentado por uma Associação Empresarial sem fins lucrativos, a PEMAS - Associação para a Valorização e Promoção da Oferta das Empresas Nacionais para o Sector Aeronáutico, representante de um número alargado de empresas do sector Aeronáutico Nacional, com sede em Coimbra.

O projeto envolveu um investimento elegível de 243 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 170 mil euros.

Visa a melhoria da competitividade do sector aeronáutico português, designadamente, porque tem como âmbito a geração e divulgação de informação relevante para a competitividade do sector e de acções de natureza colectiva, centradas no domínio de intervenção - Informação e representação de PME sendo previstas na candidatura as seguintes áreas de intervenção:

  • Informação de gestão orientada para PME - Informação sobre mercados, tecnologias e financiamento;
  • Observação e vigilância - Programas de observação e vigilância de base regional ou sectorial;
  • Representação em organizações comunitárias e internacionais - Participação e realização de actividades de organizações internacionais.

 

Visão

 

  • Aumento da competitividade do sector aeronáutico português
  • Âmbito específico: geração e ampla divulgação de informação competitiva relevante
  • Proporciona ações específicas de divulgação e análise sectorial estruturadas e numa lógica de potenciação de uma estratégia comum de cluster integrado num mercado mundial, procurando identificar e realizar sinergias para melhorar a competitividade do sector aeronáutico nacional, principalmente as suas PME.

 

Objetivos

Os principais objectivos deste projeto são:

 

  • Gerar uma dinâmica de actuação conjunta - Acção Colectiva - sistematizadora e facilitadora da eficiente persecução dos principais vectores de intervenção para o aumento da competitividade sector aeronáutico;
  • Partilha colectiva de informação, de experiências e de formas de actuar nos diversos vectores de intervenção, mas também de sensibilização às dificuldades e às soluções encontradas para ultrapassar os problemas; 
  • Efeito sinérgico na aprendizagem (formação), na reflexão (riscos, receios, barreiras) e na criatividade (melhores acções a realizar) conjunta;
  • Criar iniciativas conjuntas, junto de organizações internacionais, adequadas aos interesses e prioridades das PME do sector.

Acções de Divulgação

Importa divulgar este projecto ao maior número possível de empresas, de modo a sensibilizá-las para a relevância do mesmo e conseguir a sua adesão ao mesmo.

 

Os mecanismos de difusão e de inclusão aberta de participantes previstos no projecto permitem que o mesmo não seja passível de apropriação privada ou de conferir vantagem a uma empresa individualmente considerada ou a um grupo restrito de empresas. Pelo contrário, pretende-se que o projecto possa abranger o maior número possível de interessados neste sector, tendo impacto para além dos actuais associados PEMAS, sendo especialmente relevante, a criação de condições para disponibilizar informação de gestão orientada para PME e start-ups que consistam em Spin-offs de Universidades e centros de investigação associados ao promotor ou dos seus associados actuais.

De modo a potenciar o tempo disponível estão previstas acções de contacto directo e individual com as empresas, workshops específicas e sessões de divulgação.

Prevê-se o uso de meios digitais de contacto, nomeadamente Mailing, Newsletter e Web Site, bem como redes sociais (Linkedin, Facebook, Twitter e outros, populares como redes de negócios e entre estudantes) mas também a realização de Sessões de Divulgação nas Universidades e de Seminários de modo a:

 

  • Sensibilizar o sector, o Estado e especialistas para a importância das acções identificadas;
  • Conhecer casos de sucessos de outras empresas para os principais vectores potenciadores do aumento da competitividade sector aeronáutico: como o fizeram, as dificuldades com que se depararam, entre outros assuntos de relevância;
  • Dar a conhecer o estado do sector em Portugal e os desafios inerentes ao seu desenvolvimento;
  • Dar a conhecer os instrumentos (de todo o tipo, não apenas financeiros) que poderão utilizar para as suas acções individuais ou conjuntas.

 

Os resultados obtidos com as diferentes acções identificadas serão processados e divulgados, de modo a permitir a partilha de informação, de experiências e de boas práticas, convertendo este conhecimento em melhoramentos contínuos do sector aeronáutico.

Métodos e instrumentos utilizados na demonstração e disseminação das actividades

Os resultados obtidos durante todo o processo de actividades serão processados de modo a promover a respectiva divulgação e assim permitir a partilha de experiências e de boas práticas. O registo de visitas à página de Internet onde estas actividades serão divulgadas e onde se fará um registo alargado dos eventos e conclusões será de extrema importância para o posterior contacto com um público-alvo alargado, na medida que será necessário o registo, embora gratuito, para aceder à informação. Deste modo será criada uma base de dados que possibilitará a disseminação ainda mais alargada da informação. 

Desta forma, a PEMAS prevê o seguinte plano de divulgação de resultados e de disseminação de boas práticas:

 

  • Marketing Directo
    • Mailing: será realizada uma acção de mailing directo (e-mail) para todo o conjunto de empresas do sector, meio científico e entidades públicas, numa base nacional;
    • Contacto Telefónico: de modo a garantir o follow-up da acção de mailing será realizada uma acção de marketing directo, através do contacto telefónico, com todas as entidades que foram contactadas via e-mail de modo a: reforçar o conteúdo do mailing enviado; prestar informações adicionais e esclarecer dúvidas existentes; divulgar a realização dos Seminários e promover a respectiva participação;
  • Seminários: está prevista a realização de várias sessões de divulgação do Programa de Acção a todo o Sector aeronáutico nacional, através da realização de Seminários. 

 

Está previsto o uso de meios de divulgação de largo espectro que permitam garantir a divulgação das acções do projecto e seus resultados que, deste modo, potenciem noutras PME e noutros sectores, a vontade de formarem parcerias. Serão criados instrumentos de divulgação de informação (ex: informação sobre as participações em feiras internacionais), devidamente estruturados e apelativos, que serão usados de modo a potenciar a divulgação e disseminação dos resultados:

  • Newsletter Digital para anexar aos mailings de divulgação ou utilizar sempre que necessário numa comunicação digital, nomeadamente como link de outras Newsletters Digitais;
  • Web site PEMAS: integração no site da PEMAS de uma área (em 4 línguas: Castelhano, Francês, Inglês enquanto idioma universal e português) para divulgação científica, com informação relativa à experiencia, de modo a proporcionar o acompanhamento do projecto por membros e outras entidades interessadas e ainda para informar as acções de divulgação, como por exemplo os Seminários. Este site terá links directos os sites AIP (Associação Industrial Portuguesa), AEP (Associação Industrial de Portugal) e CIP (Confederação da Industria Portuguesa) - de modo a potenciar este meio de comunicação e divulgar para outros o sectores de actividade;
  • Integração de informação do projecto (relatórios e resultados) num site colaborativo de acesso gratuito para os participantes;
  • Criação e divulgação de vídeos do projecto em redes sociais.

Actividades

 

  • INFOGES - Informação de gestão orientada para PME - Informação sobre mercados, tecnologias e financiamento
  • OBSV - Observação e vigilância - Programas de observação e vigilância de base regional ou sectorial 
  • ORG INT EU - Representação em organizações comunitárias e internacionais - Participação e realização de actividades de organizações internacionais
  • VISION - Visão Estratégica Futura (Informação de gestão orientada para PME e Observação e vigilância)
  • GEST - Gestão de projecto, disseminação e reporting

 

Resultados

Os objectivos inerentes a este projecto consistem em mitigar ou reduzir de falhas de mercado e de organização do sector, encontram-se em sintonia directa com as prioridades estabelecidas para a Agenda da Competitividade:

 

  • Qualificar o tecido produtivo, por via do upgrading do perfil de especialização e dos modelos empresariais - através de acções de informação sobre financiamentos e prospectiva;
  • Aumentar os processos de internacionalização e promover um melhor conhecimento dos mercados (eficácia) - através de todas as acções indicadas para obter uma melhor informação e coordenação do sector, focada na internacionalização das suas empresas;
  • Incentivar o espírito empresarial e a dinâmica empreendedora, especialmente a mais qualificada - ao prover mais informação sobre o processo de gestão com prospectiva, sobre financiamentos e providenciando visões estratégicas para o sector que podem inspirar o espírito empresarial e a dinâmica empreendedora;
  • Promover a utilização de fontes alternativas de financiamento, nomeadamente o capital de risco e as garantias - o projecto vai explicitar e organizar informação sobre várias fontes de financiamento num repositório gratuito;
  • Diminuir os custos de contexto do tecido empresarial - através das economias de escala na participação em organizações e eventos internacionais, sempre na óptica de disseminar gratuitamente a informação para o sector nacional;- Promover uma economia baseada no conhecimento e na inovação - este projecto vai promover diversas iniciativas cujo resultado final será a concretização de novos projectos internacionais de I&D e inovação.

 

Síntese

A execução deste projecto permitirá ao promotor agir concertadamente com o sector, PME, empresas, Universidades e demais organizações públicas e privadas relevantes de modo a suprir as deficiências detectadas e mitigar a fraqueza relativa da indústria nacional face ao exterior.

O projecto permitirá responder a problemas comuns, de modo que os seguintes aspectos se verifiquem por sua acção directa:

 

  • Observação de tendências de mercado, evolução de tecnologias e oportunidades realizado sistematicamente e ao nível do sector;
  • Acompanhamento sistemático do I&D realizado internacionalmente e existência de meios de suporte sistemático ao aproveitamento de fundos comunitários dirigidos ao sector - estabelecer troca de informação e coordenação no sector;
  • Realização de actividades de prospectiva tecnológica e/ou estratégica ao nível macro, e obter e difundir informação competitiva (i.e. business intelligence) especificamente para o sector;
  • Realizar uma participação coerente e sistemática e consequente em organizações Europeias e Internacionais relevantes, realizando a divulgação de informação relevante sobre as mesmas para o sector;
  • Criar um repositório de informação para empresas, com dados sobre os mercados internacionais, cadeias de valor, clusters e empresas principais. Tal informação é particularmente relevante para PMEs e start-ups nos seus processos de internacionalização;
  • Criar uma estrutura para analisar e abordar mercados com foco na descoberta de oportunidades e nichos que possam ser atacados por empresas individuais e/ou grupos nacionais;
  • Auxiliar a integração do sector nacional ao procurar convergir para uma situação de integração sistemática das empresas, e formação regular de consórcios para marcar presença em concursos e projectos internacionais no sector;
  • Propor uma estratégia e uma visão comum para o sector Aeronáutico Português.

 

Em suma, os benefícios esperados na melhoria da competitividade do sector Aeronáutico do País consistem nos seguintes resultados e impactos:

 

  • Notas informativas trimestrais sobre mercados/países; 
  • Estudos de mercado alargados sobre os 10 países principais do sector;
  • Aumento de 20% no número de contratos dos beneficiários, nos países/mercados focados durante o curso do projecto;
  • Relatórios trimestrais sobre as tecnologias relevantes e, quando aplicável, projectos de I&D internacionais importantes;
  • Participação de empresas nacionais, a maioria das quais PME, em 3 propostas de projectos de I&D internacionais; criação de consórcios nacionais para a realização de 5 propostas de projectos de I&D/Inovação/Internacionalização a nível nacional ou em outros programas - as referidas propostas estarão centradas no desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias. Aqui existe uma forte ligação com a parceria estabelecida com ASTM, EACP, conforme descrito nas tarefas relevantes;
  • Obtenção de um volume de financiamento global para a I&DT, durante o projecto SIAC, através do auxílio às referidas propostas, de 2,5 Milhões de Euros para a indústria nacional. Perspectiva-se que o impacto a médio prazo da inclusão nesses projectos de I&D possa potenciar a indústria nacional para aumentar o seu volume de negócios em 5 Milhões de Euros, derivados do desenvolvimento de novos produtos e processos;
  • Publicação mensal de informação sobre mecanismos de financiamento disponíveis;
  • Organização de toda a informação base e de suporte num directório online de acesso gratuito para os participantes no projecto;
  • Como a mera prestação de informação não é suficiente para causar impacto, vão ser realizadas acções de suporte proactivo e colaborativo junto de instituições, organizações e redes Europeias para facilitar a participação de PME em consórcios e iniciativas de investimento e financiamento do sector;
  • Realização de 3 workshops informativas sobre financiamento de I&D - o impacto esperado é a disseminação de um melhor conhecimento sobre os mecanismos de financiamento, que será aferido através de questionários próprios para o efeito;
  • Relatórios trimestrais sobre cenários prospectivos e realização de 4 Workshops sobre Prospectiva e Cenários | O impacto esperado é passar a ter 50 empresas a incorporar comprovadamente informação de prospectiva nos seus processos internos de inovação, para desenvolvimento dos seus produtos, processos ou serviços. Em alternativa, que passem a utilizar este tipo de informação nos seus processos de planeamento estratégico e/ou controlo de gestão. Pretende-se ainda que 10 empresas passem a participar no processo de Prospectiva colaborativa;
  • Relatórios trimestrais de Competitive Intelligence sobre a actividade detectada nos diversos clusters internacionais em observação;
  • Participação efectiva nas reuniões e grupos de trabalho Europeus, bem como o envolvimento em iniciativas que sejam promovidas nos mesmos; 
  • Beneficiar as empresas Portuguesas do sector através da disponibilização regular da informação obtida via grupos de trabalho Europeus e poupança de custos (quando comparada à participação das empresas nas reuniões e eventos). No entanto fazer a ponte com os Clusters Internacionais pelas empresas nacionais será o impacto mais relevante;
  • Será realizado um relatório por cada evento, reunião ou actividade de grupo de trabalho que sumarize a informação mais relevante para as empresas, de modo que as mesmas possam estar a par das evoluções dentro dos organismos Europeus e Internacionais de I&D relevantes para o sector;
  • Participação nas novas redes e projectos internacionais, no mínimo 3 novos projectos de teor sectorial e 2 com participação de empresas nacionais. Estes projectos consistiriam em redes e projectos de apoio, coordenação e suporte direccionados para o sector. Aqui existe uma forte ligação com a parceria estabelecida com ASTM, EACP, conforme descrito nas tarefas relevantes;
  • Relatório sobre os estudos e diagnósticos realizados anteriormente sobre a indústria Aeronáutica em Portugal;
  • Realização de 10 sessões de informação sobre este projecto, em diferentes localizações no país, dirigidas a PME e empresas, mas também a Universidades, Institutos, especialistas e estudantes do sector;
  • Relatório Estratégico, Visão para 2020 e plano de actividades 2013-2016;
  • Relatórios Anuais de Actividades, Resultados e Impactos.

 

 

Ficha resumo

Ficha Resumo

 

Designação do Projecto:  Informação e Representação de PME
Promotor:  PEMAs - Associação para a Valorização e Promoção da Oferta das Empresas Nacionais para o Sector Aeronáutico
Domínio de Intervenção: Informação e representação de PME
Área(s) de Intervenção:

 

  • Informação de gestão orientada para PME
  • Observação e vigilância para evolução de actividades económicas
  • Representação em organizações comunitárias e internacionais

 

Área(s) de Projecto:
  • Informação sobre mercados, tecnologias e financiamento
  • Programas de observação e vigilância de base regional ou sectoria
  • Participação e realização de actividades de organizações internacionais   

 

Dados do Promotor 

A PEMAs - Associação para a Valorização e Promoção da Oferta das Empresas Nacionais para o Sector Aeronáutico é uma associação para a cooperação de Pequenas e Médias Empresas e Instituições de Investigação e Desenvolvimento que encaram a indústria aeronáutica, numa perspectiva transversal, como um sector estratégico para o seu desenvolvimento.

A PEMAs tem como principais objectivos:

 

  • Promover a integração dos seus associados em cadeias de fornecimento nacionais e internacionais da indústria aeronáutica;
  • Promover, gerir e desenvolver programas e projectos aeronáuticos internacionais, particularmente na Europa, Estados Unidos e Brasil;
  • Contribuir activamente para a definição de políticas públicas transversais para a indústria aeronáutica. 

 

 

Por: Cátia Silva Pinto

Já ouviu falar do Potencial C?

11.09.2012
  • Acções Colectivas

Tratou-se de uma iniciativa da Agência INOVA que promoveu e apoiou o empreendedorismo e a inovação no sector das artes, cultura e indústrias criativas.

Enquadramento

O potencial do sector das artes, cultura e indústrias criativas como fonte de geração de riqueza e criação de emprego mas também como fator de desenvolvimento humano, coesão social e revitalização e regeneração urbana, tem sido reconhecido por diversos estudos.

Como resultado, este sector económico foi considerado como um de maior valor acrescentado, tendo sido integrado nas políticas de incentivo à inovação e à competitividade.

Assim, o projeto Potencial C permitiu reforçar a competitividade deste sector através de um conjunto de ações de natureza descentralizada e transversal a todos os agentes económicos, contribuindo simultaneamente para a redução das assimetrias competitivas de base geográfica.

Apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito das Acções Colectivas, este projeto envolveu um investimento total de 434 mil euros correspondendo a um incentivo FEDER de 304 mil euros. 

Ficha resumo

Designação: Potencial C - Promoção e Apoio ao Empreendedorismo e Inovação no Sector das Artes, Cultura e Indústrias Criativas

Domínio de Intervenção:

Inovação e Empreendedorismo

 

                           

Área(s) de Intervenção:

 - Empreendedorismo e espírito empresarial

 

   

 - Inovação tecnológica, organizacional e de marketing

 

   

 - Propriedade Industrial

 

   

 

 

                           

Área(s) de Projecto:

 - Promoção de empreendedorismo em públicos-alvos específicos (feminino e jovem)

 

   

 - Programas de criação de empresas em sectores com maior valor acrescentado

 

   

 - Identificação e divulgação de redes de suporte ao empreendedorismo

 

   

 - Programas de benchmarking ou scoring no domínio da inovação

 

   

 - Promoção e difusão da propriedade industrial junto das empresas

 

Âmbito  

Afastando-se dos conceitos tradicionais de apoio ao empreendedorismo, o Potencial C propõs um programa integrado de informação, formação, consultoria e apoio capazes de inspirar mais e melhores projetos e práticas de gestão no sector. 

O Potencial C é uma iniciativa da Agência INOVA e foi constituído por um conjunto integrado e abrangente de atividades que estimula a criação de empresas no âmbito das artes cultura e indústrias criativas, agindo sempre de forma complementar aos projetos específicos que têm vindo a ser desenvolvidos nesta área.

Tratou-se assim de um programa integrado de disseminação e sistematização de informação, consultoria e apoio, destinado a inspirar e promover mais e melhores projetos empresariais sustentados em sólidas práticas de gestão.

O Potencial C teve um âmbito nacional – com a exceção da região de Lisboa e Vale do Tejo – e focalizou-se essencialmente nas capitais de distrito e em localidades onde se encontram sediadas instituições de ensino superior e outros potenciais parceiros. No entanto, o projeto incluiu ainda um número limitado de atividades a decorrer fora do país.

Objetivos Alcançados:

1. Aumentar o número de projetos empresariais desenvolvidos por jovens e mulheres com formação na área das artes, cultura e indústrias criativas;

2. Apoiar o lançamento de pequenos negócios, capazes de gerar situações de autoemprego, ou mesmo de novos empregos e capazes de traduzir uma lógica de boa gestão e de caso demonstrativo;

3. Divulgar as redes, informação, projetos e potenciais parceiros capazes de facilitar e incentivar, através da redução dos custos de informação, as iniciativas de empreendedorismo no sector;

4. Criar, nos agentes do sector, uma noção de “economia e gestão” que conduza a um ambiente mais favorável á criação de riqueza e aumento da sustentabilidade dos projetos desenvolvidos;

5. Constituir novas equipas e novas formas de trabalho, assentes em noções colaborativas, capazes de reduzir o efeito de atomização existente no sector e servir de caso de estudo e de divulgação;

6. Divulgar e permitir o contacto com casos de sucesso a nível europeu, e mesmo em Portugal, que através de uma adequada divulgação e conhecimento incentivem a alterações qualitativas nas práticas de gestão;

7. Contribuir para a evolução do estado da arte da gestão das artes e da cultura em Portugal;

8. Garantir que uma percentagem elevada dos agentes do sector, reconhecem a importância da propriedade intelectual e em especial da propriedade industrial, e os mecanismos da sua defesa.

Destinatários:

  • Futuros e atuais empreendedores no sector das Artes, Cultura e Indústrias Criativas, com especial relevância para os jovens e as mulheres;
  • Indivíduos com ideias ou projetos com potencial empresarial, com especial relevância para os jovens e as mulheres;
  • Indivíduos a frequentar cursos superiores ou profissionais no âmbito das artes, cultura e indústrias criativas;
  • Outros profissionais do Sector das Artes, Cultura e Indústrias Criativas;
  • Outros empreendedores;
  • Todos os interessados.

Atividades Desenvolvidas: 

1. Ações de informação sobre empreendedorismo no sector das Artes, Cultura e Indústrias Criativas

Ações de informação destinadas a incentivar o empreendedorismo, através da promoção de casos de sucesso, da divulgação dos programas e entidades de apoio, do alerta para potenciais “armadilhas” e da necessidade de uma boa preparação em gestão.

2. Novos empreendedores nas Artes, Cultura e Indústrias Criativas: programa de mentoring

Pretende-se estimular e apoiar a criação de empresas, distinguindo aquelas que estão constituídas daquelas que ainda estarão numa fase ” da ideia ao projeto”. 

3. Base de dados de projetos de apoio ao empreendedorismo e inovação

Desenvolvimento de uma base de dados, a disponibilizar na Internet, de projetos, redes e programas de apoio ao empreendedorismo e inovação no sector das artes, cultura e indústrias criativas. A base de dados será gratuita e incluirá perfis e notícias sobre cada projeto e deverá ser complementada por uma newsletter regular.

O acesso on-line da base de dados deverá ser feito através do sítio da CultDigest, através de um interface de fácil utilização a desenvolver. 

4. Programa integrado de capacitação de empreendedores

Trata-se de uma consultoria com componentes de emporwerment e prestação de aconselhamento, cujo objetivo é promover o desenvolvimento do projeto de cada participante num plano estratégico de negócio. 

5. Programa de desenvolvimento em colaboração interdisciplinar – práticas de benchmarking

Abrange empresas que aceitam um criativo, por exemplo laboratórios, para colaborar durante determinado período, como desafio à equipa interna, à empresa e ao criativo. Prevê duas situações: um criativo português colocado no estrangeiro ou um criativo estrangeiro colocado cá. 

6. Visitas de Estudo/Benchmarking Europa

Visitas de estudo/benchmarking a cidades e regiões europeias de referência, contemplando encontros entre profissionais, apresentação e visita a casos de sucesso e boas práticas com potencial de transferência e aplicação à realidade portuguesa. Será ainda potenciada a capacidade de colaboração internacional dos participantes. 

7. Serviço de informação sobre propriedade industrial no sector da cultura e criatividade

Abrange a criação e organização de um serviço de informação, complementado por ações de informação destinadas a profissionais e jovens empreendedores com o objetivo de alertar para a necessidade de proteção da propriedade intelectual e industrial no sector das artes, cultura e indústrias criativas.

O serviço de informação incluiu componentes de atendimento direto, telefónico e de informação on-line, a produção e disseminação de exemplos de boas práticas e informação relevante através de uma newsletter e de um programa de ações de sensibilização nas regiões envolvidas. 

A falta de informação estruturada e acessível sobre o sector, a par da total inexistência de estatísticas, dificultam a quantificação de resultados, que permitam a comparação ex-ante e ex-post do impacto do projeto.

O projeto define-se por uma multiplicidade de dimensões integradas que procuram introduzir, de forma inovadora, a questão do empreendedorismo no sector das artes, cultura e indústrias criativas, pretendendo-se alcançar todos os objetivos mencionados anteriormente. 

Saiba mais sobre o promotor | Agência INOVA

A Agência INOVA é uma organização não governamental portuguesa de apoio à arte, cultura e indústrias criativas.

Visão

A Cultura é um recurso fundamental das sociedades, das regiões e dos indivíduos. Num mundo cada vez mais global e competitivo, as sociedades e os elementos que as compõem, procuram afirmar as suas identidades, conjugando dinâmicas globais e especificidades locais, garantido assim a sua diferenciação, mas ao mesmo tempo, a sua existência enquanto grupo e a sua contínua prosperidade e bem-estar.

Missão

Contribuir para a afirmação das artes, do sector cultural, das industriais criativas e dos seus agentes, enquanto elementos fundamentais de desenvolvimento da sociedade portuguesa.

A Agência INOVA tem a sua sede na cidade do Porto e uma delegação na cidade de Lisboa.

Atividade 

A atividade da Agência INOVA divide-se em três grandes áreas nucleares:

  1. O apoio direto à gestão estratégica e operacional e ao empreendedorismo no sector;
  2. O apoio à promoção e divulgação do sector e dos seus atores, com especial relevo para a internacionalização;
  3. O apoio e promoção de projetos, nacionais e internacionais, de networking, cooperação e colaboração empresarial e institucional no sector;

O apoio à gestão estratégica e operacional e ao empreendedorismo é desenvolvido pelo Centro de Competências de Atividades Culturais e Criativas da Agência INOVA que disponibiliza serviços, destinados a indivíduos e organizações com projetos artísticos, culturais e criativos de âmbito profissional. Os serviços podem assumir diferentes formatos:

- Serviço de informação e aconselhamento básico;

- Centro de Documentação;

- Desenvolvimento de capacidades específicas;

- Resolução de problemas específicos (troubleshooting);

- Consultoria e aconselhamento avançado;

- Gestão integral de projetos;

- Estudos e trabalhos de investigação de enquadramento e acompanhamento do sector;

- Atividades de benchmarking;

- Organização de eventos e/ou plataformas estruturantes para o sector.

Think Global: projeto apoiado pelo COMPETE facilita internacionalização das startups nacionais

26.08.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Projeto vocacionado para a área de internacionalização de empresas, especialmente PME e startups, tem por desígnio esclarecer os jovens empresários e proporcionar-lhes o know-how, as ferramentas e os contactos necessários para a entrada noutros mercados. O Think Global atua também ao nível do networking de forma a aproximar os negócios nascentes de potenciais parceiros.

 

ANJE

1. Síntese

Vocacionado para a área de internacionalização de empresas, especialmente PME e startups, o projeto Think Global, promovido pela ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários com o apoio do COMPETE, no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, assumiu o desígnio de esclarecer os jovens empresários e proporcionar-lhes o know-how, as ferramentas e os contactos necessários para a entrada noutros mercados.

A componente informativa deste programa foi complementada por uma atuação estratégica ao nível do networking e da cooperação internacional. 

2. Apoio COMPETE

a. Financiamento

O projeto “Think Global“ envolveu um investimento elegível de 316.371,29 €, correspondendo a um incentivo FEDER de 221.459,90 €.  


b. Enquadramento

Projeto promovido pela ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários e apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade, inserindo-se no âmbito do SIAC – Sistema de Apoio a Ações Coletivas. Este projeto teve início em abril de 2009 e terminou em março de 2011. 

c. Testemunhos do Promotor

Para a ANJE, o crescimento das empresas portuguesas só é possível, a partir de determinado estádio de desenvolvimento, por via das exportações e da internacionalização. Tal convicção, reforçada pela noção de que é também por esta via que as empresas podem contribuir para um verdadeiro impulso da economia nacional, orientou o desenho e operacionalização do projeto Think Global, que a associação levou a cabo com o apoio do Compete no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas. 

Este apoio foi determinante para a ANJE materializar uma aposta concertada na disponibilização de informação empresarial de relevo sobre mercados, oportunidades e estratégias, de modo a ajudar as PME na construção de planos de internacionalização capazes de minimizar custos e riscos iniciais. No plano relacional, dialogando com organismos governamentais, económicos e culturais e encetando protocolos de colaboração com entidades nacionais e estrangeiras, o Think Global permitiu ainda aproximar os negócios nascentes de potenciais parceiros internacionais

Mário Vidal Genésio, membro do Conselho de Gestão da ANJE

 

3. Âmbito 

O Think Global é um programa de apoio à internacionalização, assente nas seguintes áreas de intervenção: 

Informação de gestão orientada para PME;

Observação e vigilância para evolução de atividades económicas;

Representação em organizações comunitárias e internacionais.


4. Objetivos 

Promover, apoiar e acompanhar projetos de promoção externa dos produtos produzidos por empresas de jovens empresários;

Incentivar a internacionalização de PME de jovens empresários, alertando os empresários para a importância de adotar estratégias de internacionalização;

Disseminar as vantagens de adotar estratégias de internacionalização;

Melhorar os canais de informação empresarial disponíveis para os jovens empresários.


5. Principais Ações

• Ciclo de Workshops

Esta ação teve como objetivo a aproximação aos mercados financeiros e organizações internacionais. Pretendeu-se, desta forma, esclarecer as PME e transmitir informação de relevo, à medida daquelas que são as suas necessidades aquando dos primeiros contactos internacionais. 

Com a promoção de quatro workshops – dois no Porto, um em Aveiro e um outro em Évora – o Think Global partilhou conhecimento sobre mercados internacionais, nomeadamente ao nível económico, financeiro, laboral e fiscal. 

Estas iniciativas revelaram-se também inspiradoras, pela relevância dos casos práticos apresentados, além de profícuas do ponto de vista das redes de contactos e criação de sinergias entre os participantes.  

• Portal Think Global

O portal Think Global é um instrumento de informação sobre internacionalização empresarial, que possibilita também a ligação a entidades congéneres. Esta iniciativa teve a colaboração de diversos players que partilham com a ANJE a necessidade de apoiar a internacionalização das empresas e dos jovens empresários. Nesta plataforma, são disponibilizados conteúdos sobre mercados, redes internacionais úteis aos empresários e ainda eventos e iniciativas pertinentes para quem pretende promover negócios além-fronteiras. 

• Centro de Recursos Informativos

No âmbito do Think Global, foram produzidos seis Guias de Mercado, em formato impresso e digital, que contêm um conjunto de informações essenciais sobre os mercados e setores definidos como prioritários: 

Alemanha, 

Angola, 

Brasil, 

Chile, 

Espanha

e França. 

Estes Guias de Mercado estão disponíveis no Portal Think Global e foram também disponibilizados nas ações físicas desenvolvidas no âmbito do projeto. 

•  Cooperação com Entidades Congéneres

No campo da cooperação com entidades congéneres, o Think Global contemplou duas ações âncora: uma à escala europeia e uma outra no Brasil. 

No velho continente, destaque para a reunião com a Federation des Entreprises et Entrepreneurs de France, que serviu para dinamizar e estreitar as relações bilaterais entre os dois países em matéria de fomento do empreendedorismo e da internacionalização de empresas. 

No Brasil, evidencia-se a participação no evento “Líder Sudeste”, da Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje), onde participaram representantes de 23 Estados brasileiros e membros de quatro grupos internacionais de jovens empresários (Argentina, Paraguai, Portugal e Uruguai), com o fim de deliberar questões relacionadas com o empreendedorismo jovem.

• Conferência Internacional “Think Global”

Ação executada a 28 e 29 de maio de 2009, no Centro de Congressos de Lisboa. Beneficiando de significativa exposição mediática e relevante notoriedade nacional e internacional, a conferência contou com a presença de diversas personalidades de instituições públicas e privadas, membros do Governo, empreendedores e jovens empresários. 

Espanha, Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, México e Bélgica foram as nações representadas, quer por empresários, quer por entidades ligadas ao associativismo jovem. 

Esta iniciativa revelou-se, pois, muito profícua do ponto de vista do incentivo ao intercâmbio entre os empresários nacionais e estrangeiros, tendo permitido dar a conhecer aos nossos empresários novos mercados, novas formas de organização e novas tecnologias. Inversamente, constituiu uma ação estratégica para divulgar as potencialidades e oportunidades da Região Norte, Centro e Alentejo, de forma a captar Investimento Direto Estrangeiro (IDE).

 

6. Links


Site da ANJE: http://www.anje.pt/


Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

HCP-SEI – Saúde, Empreendedorismo e Inovação

27.05.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Trata-se de um projeto cofinanciado pelo COMPETE que visa estimular e incentivar as entidades portuguesas - destaque para as PME - a participarem em consórcios internacionais no âmbito do 7.º Programa-Quadro e do Horizonte 2020.

Logo HCP

1. Síntese

O Health Cluster Portugal pretende com o projeto HCP-SEI – Saúde, Empreendedorismo e Inovação promover um serviço permanente e sustentável de apoio aos seus Associados na procura e identificação de oportunidades de financiamento comunitário à investigação,  desenvolvimento e inovação. 

Para a concretização deste objetivo é necessária a criação das condições essenciais ao desenvolvimento de atividades de networking internacional que permitam influenciar os stakeholders e as políticas europeias nas áreas de atividade dos Associados do HCP.

Neste contexto ganha relevância estratégica a identificação de redes, plataformas ou organizações internacionais cuja participação constitua uma mais-valia para o HCP, seus Associados e, de uma forma geral, toda a cadeia de valor da saúde.

 

2. Apoio do COMPETE

> Enquadramento 

Promovido pelo Health Cluster Portugal – Associação do Pólo de Competitividade da Saúde, o projeto, em curso, HCP-SEI – Saúde, Empreendedorismo e Inovação insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC) do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.


> Financiamento

O projeto HCP-SEI envolveu um investimento elegível no valor de 253.803 euros, a que corresponde um incentivo FEDER de 166.716 euros.

> Testemunho do promotor

Joaquim Cunha | HCP Segundo Joaquim Cunha, Diretor Executivo do Health Cluster Portugal (HCP), “o projeto HCP-SEI constituiu o ponto de partida para a concretização de uma aposta considerada estratégica para o HCP: a criação de uma estrutura especializada no apoio e na promoção de uma maior e melhor participação nacional nos programas comunitários. Procura-se, desta forma, disponibilizar uma importante oportunidade para a participação do tecido económico nacional, e mais concretamente das PME, em projetos de colaboração e em consórcios internacionais, o que, para além de possibilitar o adensamento do networking global, poderá significar também uma alavancagem na investigação e desenvolvimento e na transformação do conhecimento em valor, cumprindo-se assim o ciclo de inovação”.

 

3. O projeto HCP-SEI – Saúde, Empreendedorismo e Inovação

3.1 Âmbito

A promoção da participação nacional nos programas e iniciativas comunitárias passa por uma adequada colaboração e concertação entre todos os atores, estrategicamente orientada e assente num planeamento atempado, onde a existência de uma liderança clara e reconhecida, constitui uma importante mais-valia.

O HCP, através do projeto HCP-SEI propõe-se aprofundar a construção deste caminho.

O projeto HCP-SEI contribui assim para a prossecução de dois dos grandes eixos de intervenção do HCP, nomeadamente, o Robustecimento do tecido empresarial e do sistema de I&D, onde a indução, agilização e apoio à formação de consórcios, tendo em vista a realização de candidaturas de projetos colaborativos adquire especial destaque, e o eixo Financiamento, onde se elege como grande objetivo a obtenção de uma maior e mais bem-sucedida participação por parte dos Associados do HCP nos programas europeus, com destaque para o 7.º Programa Quadro (7.º PQ) e o Horizonte 2020.

Neste sentido, a estratégia definida pelo Health Cluster Portugal no âmbito do projeto HCP-SEI visa o desenvolvimento e a implementação de uma estrutura profissional, de caráter permanente, que possibilite a um número alargado de entidades nacionais, a participação em programas europeus, incluindo a identificação de ideias inovadoras junto de pequenas e médias empresas, universidades e centros tecnológicos, nacionais ou estrangeiros, a elaboração de candidaturas ao 7.º PQ e o apoio à negociação e implementação dos projetos aprovados. 

3.2 Missão

O projeto HCP-SEI, através do desenvolvimento e implementação de uma estrutura permanente, visa incentivar e apoiar a participação de entidades nacionais, em especial as PME, em programas comunitários de financiamento à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, com particular enfoque no 7.º Programa-Quadro (7.º PQ) e no Horizonte 2020.

3.3 Destinatários

O projeto HCP-SEI dirige-se às empresas, em particular às PME, do setor da saúde, às universidades e entidades do sistema científico e tecnológico e aos hospitais, localizados nas Regiões de Convergência NUTS II do Norte, Centro e Alentejo.

3.4 Objetivos

São objetivos específicos do HCP-SEI:

 

  • Sensibilizar os atores nacionais da Saúde, em particular as PME, para a importância do 7.º PQ, bem como, do Horizonte 2020, enquanto instrumentos chave para o seu desenvolvimento tecnológico, posicionamento competitivo e esforço de internacionalização.
  • Informar e capacitar as empresas e entidades do sistema científico e tecnológico nacionais, em matéria de fundos comunitários de apoio à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, nomeadamente o 7.º PQ e o Horizonte 2020.
  • Identificar ideias inovadoras e parceiros estratégicos, nacionais e internacionais, com vista à formação ou integração em consórcios para submissão de candidaturas aos Temas Saúde e TIC do 7.º PQ. 
  • Planear e dinamizar candidaturas, incluindo a elaboração das propostas, aos Temas Saúde e TIC do 7.º PQ, nas quais as empresas e/ou as entidades do sistema científico e tecnológico nacionais participem assumindo o papel de parceiros ou coordenadores do consórcio.

3.5 Atividades 

Tendo em consideração os objetivos a atingir, o Health Cluster Portugal, tem vindo a realizar, no âmbito do projeto HCP-SEI, as seguintes atividades e ações: 

1. Prospeção e Planeamento:

  • Identificação, na comunidade nacional, de atores e ideias com elevado potencial para participação em projetos de I&DT, enquadráveis com os temas Saúde e TIC do 7.º PQ e do Horizonte 2020. 
  • Identificação de parceiros estratégicos, nacionais e/ou internacionais, para a formação ou integração de consórcios. 

2. Ações de Promoção e Informação junto do tecido empresarial:

  • Divulgação, contínua e orientada, de informação sobre o 7.º PQ, o Horizonte 2020 e demais iniciativas comunitárias de apoio à Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e inovação.
  • Organização de eventos de sensibilização, informação e networking subordinados às temáticas do 7.º PQ e do Horizonte 2020, em particular, e das agendas Europeias para a Competitividade, em geral.

3. Apoio à elaboração de candidaturas ao 7.º PQ I&DT e acompanhamento e análise dos seus resultados.

  • Dinamização, incluindo a elaboração das propostas, de candidaturas ao 7.º PQ.

4. Ações de Lobbying:

  • Realização de ações de lobbying, networking e promoção, com vista a uma maior e mais qualificada visibilidade da cadeia de valor nacional da Saúde, junto do ecossistema de Bruxelas, dos principais stakeholders europeus e do contexto internacional como um todo. 

3.6 Resultados e impactos

Com a implementação e prossecução deste projeto, o Health Cluster Portugal pretende promover e incentivar a participação nacional, com particular enfoque nas PME, nos programas comunitários de financiamento à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico.

As atividades desenvolvidas no âmbito do projeto HCP-SEI permitiram (e continuarão a permitir), o aprofundamento do conhecimento e a capacitação do tecido empresarial nacional em matéria de programas e iniciativas comunitárias de apoio à I&DT em saúde; a análise das oportunidades de financiamento aí existentes; uma promoção efetiva do potencial científico e tecnológico nacional junto de entidades internacionais; um maior reforço do networking internacional e uma maior participação nos programas europeus por parte das entidades portuguesas da cadeia de valor da Saúde.

Importa reforçar que com o presente projeto o HCP pretende ir além de um mero apoio pontual. Como acima mencionado, o projeto HCP-SEI pretende dar um contributo decisivo ao desenvolvimento e à implementação de uma estrutura própria, que se pretende de carácter permanente, dedicada à disseminação de informação, aconselhamento e prestação de serviços de apoio à participação nacional nos programas comunitários. 

Por último, este projeto está a dar um forte contributo para um melhor conhecimento das competências e capacidades nacionais e consequente identificação de complementaridades e pontos de contacto para o desenvolvimento de projetos colaborativos. Projeta também o Health Cluster Portugal como uma marca forte e de referência no setor da saúde, aumentando e melhorando a sua notoriedade internacional e a dos seus Associados e assim contribuindo para o reconhecimento, à escala global, de Portugal enquanto player competitivo no setor da saúde.


4. Links

Site | http://www.healthportugal.com


5. Saiba Mais

5.1 A participação nacional no Sétimo Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico

A participação de Portugal nos Programa-Quadro da União Europeia (UE) tem aumentado significativamente, o que demonstra claramente a necessidade, o interesse e o potencial da comunidade científica nacional nestes programas. Não obstante, de acordo com o Sixth FP7 Monitoring Report disponibilizado pela Direção-Geral da Investigação e da Inovação (DG Research & Innovation) da Comissão Europeia, a participação nacional no Sétimo Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (7.º PQ I&DT) registou valores relativamente baixos quando comparados com outros países da UE com dimensão semelhante como a Bélgica ou a Áustria. 

Segundo dados do GPPQ-FCT, durante o período de vigência do 7.º PQ I&DT (2007 a 2013) foram submetidas um total de 124.037 propostas, das quais 8.945 tinham participação nacional. Destas, foram aprovadas um total de 23.324 propostas a que correspondeu um financiamento total da UE de 44.492,60 milhões de Euros. Do total de propostas aprovadas, 1.689 contemplavam participação nacional, o que corresponde a uma taxa de sucesso nacional de 18,88%, face a 18,80% da média da União Europeia. A participação nacional obteve um financiamento de cerca de 528 milhões de Euros, valor que corresponde a 1,2% do financiamento total da UE neste programa.

No que se refere ao Programa Cooperação e mais especificamente ao Tema Saúde, no mesmo período, foram submetidas um total de 4.689 propostas, tendo 348 participação portuguesa. Destas foram aprovadas um total de 989 entre as quais 72 propostas nacionais. De salientar que das 72 propostas com participação portuguesa aprovadas, apenas 1 contempla coordenação nacional. A taxa de sucesso de Portugal no tema Saúde é de 20,7%, o que contrasta com os 24,6% da média da União Europeia. 

O total da verba contratualizada pelas entidades nacionais no tema Saúde, no período 2007-2013, fixou-se nos 28,6 milhões de Euros, o que corresponde a apenas 0,68% do financiamento total atribuído pela União Europeia neste tema. A Saúde é assim o tema do Programa Cooperação com a menor taxa de retorno para Portugal. De salientar que, segundo dados do Tenth Progress Report on SMEs participation in the 7th R&D Framework Programme, publicado pela DG Reserach & Innovation em junho de 2013, mais de 40% da verba atribuída a Portugal no tema Saúde foi concedida às PME nacionais, o que representa quase o dobro da contribuição total atribuída às PME (17,1%). 

Neste contexto, é importante que as entidades nacionais se posicionem estrategicamente para se tornarem mais competitivas neste domínio, o que passa por abordagens coletivas e colaborativas de que é exemplo a iniciativa HCP-SEI. Esta iniciativa constituiu assim o ponto de partida para um posicionamento pró-ativo do Health Cluster Portugal que perdurará para além do seu período de vigência e que tem agora o seu foco no Horizonte 2020.

 

5.2 O Programa-Quadro Horizonte 2020

Com um orçamento global superior a 77 mil milhões de euros, o novo Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação para o período 2014-2010 - o Horizonte 2020 (H2020) - é o maior instrumento da Comunidade Europeia especificamente orientado para o apoio à investigação, através do cofinanciamento de projetos de investigação, inovação e demonstração. 

O Horizonte 2020 reúne, pela primeira vez, todo o financiamento no domínio da investigação e da inovação da União Europeia anteriormente assegurado por três iniciativas autónomas: o Programa-Quadro para a Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (PQ), o Programa-Quadro para a Competitividade e Inovação (CIP) e o contributo da União Europeia para o Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT).

O Horizonte 2020 compreende três Pilares programáticos com âmbitos e objetivos diferentes:

 

  • Pilar I – Excelência Científica – visa consolidar a posição da União Europeia enquanto líder mundial na ciência (com cerca de 32% do orçamento total). Este pilar engloba 4 subprogramas: Conselho Europeu da Investigação, Tecnologias Futuras e Emergentes, Ações Marie Sklodowska Curie e Infraestruturas de Investigação. 
  • Pilar II – Liderança Industrial – com cerca de 22% do orçamento total, visa contribuir para assegurar a liderança industrial na inovação e nas tecnologias-chave e apoiar as PME no acesso ao capital. Este pilar está dividido em três subprogramas: Tecnologias Facilitadoras e Industriais, Instrumentos Financeiros e de apoio específico às PME em matéria de inovação.
  • Pilar III – Desafios Societais - cerca de 39% do orçamento total será consagrado aos grandes desafios que a Europa enfrenta nas seguintes temáticas: saúde, alterações demográficas e bem-estar; segurança alimentar, agricultura sustentável, investigação marinha e marítima e bioeconomia; energia segura, não poluente e eficiente; transportes inteligentes, ecológicos e integrados; ação climática, eficiência na utilização dos recursos e matérias-primas; e sociedades inclusivas, inovadoras e seguras. De ressalvar que o Desafio Societal 1 “Saúde, alterações demográficas e bem-estar” foi recentrado nas doenças das crianças e dos idosos; doenças neurodegenerativas, músculo-esqueléticas e crónicas; doenças relacionadas com a pobreza, com o envelhecimento e o bem-estar; e na medicina personalizada.

É objetivo da Comissão, no âmbito do Horizonte 2020, abrir o programa a um maior número de participantes de toda a Europa e promover sinergias com outros instrumentos de financiamento tais como os Fundos Estruturais e o Fundo de Desenvolvimento Europeu. 

Para conhecer mais projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC, consulte o menu "Áreas/Incentivos às Empresas/SIAC/Projetos que Apostamos".
 
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação
 
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

 

Para conhecer mais projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC, consulte o menu "Áreas/Incentivos às Empresas/SIAC/Projetos que Apostamos". 

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação 

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Strategic Trends

03.02.2014
  • Compete , Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

O projeto que visa desenvolver uma estratégia coletiva integrada no plano de ação aprovado no âmbito da estratégia de eficiência coletiva, Tecnologias de Produção do pólo de competitividade e tecnologia PRODUTECH - Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável.

Strategic Trends
Strategic Trends

APOIO DO COMPETE

Submetido pela AEP - Associação Empresarial de Portugal, o projeto “strategic trends” contou com o apoio do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas).

O investimento elegível é de 419 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 294 mil euros.
A AEP lançou-se nesta iniciativa consciente que o contexto português é rico em exemplos de sucesso com efeito de Fenix. O maior problema que se tem vindo a assistir é de facto a baixa capacidade de antecipação nas mudanças organizativas e de atuação no Mercado (Estratégia do Negócio) nos momentos de alteração do paradigma, tal como o que se vive na atualidade. Assim a AEP sentiu a necessidade de dar uma resposta adequada a esta situação, permitindo que as PME adquiram maior visão coletiva, que lhes permita fortalecer e criar as bases consistentes, para que este fado se inverta. A Associação Empresarial de Portugal assume que o papel das instituições Associativas e do SCTN (Sistema Cientifico e Tecnológico Nacional) se torna fundamental para apoiar, informar, ajudar e cooperar com as PME, de modo a permitir criar condições que permitam, que as empresas, adotem estratégias competitivas, para se tornarem mais resistentes e resilientes face aos riscos associados às conjunturas incertas e/ou adversas.

A AEP partiu de informação recolhida, em Portugal, que identificava que a grande maioria das empresas (PME) não usa, qualquer tipo de, modelos de reflexão e análise estratégica formal, quer no ato da sua constituição, quer durante o período de exploração normal.

Uma outra constatação, de partida, da AEP é que o nosso território é dos países que mais empreende na Europa, ocupando mesmo o quarto lugar do ranking de criação de empresas. Mas está também está no topo do 'ranking' dos países em que as empresas têm maior taxa de mortalidade. (dados apresentados no VIII Encontro PT Negócios/Diário Económico)

Foi neste contexto que surgiu o projeto Strategic Trends: o de proporcionar às empresas um conjunto de ferramentas para interpretar as mudanças em curso e auxiliar as suas tomadas de decisão estratégicas e operacionais, neste ambiente de incerteza.

A AEP sabe que não é possível adivinhar qual o rumo que a economia mundial tomará até 2020, mas apenas perceber que um conjunto de caminhos são possíveis e quais as implicações que cada um desses rumos terá.

O Strategic Trends, com base na recolha de visões prospetivas de um grupo alargado de entidades reconhecidas internacionalmente construiu um conjunto de cenários para o ambiente de negócios no futuro. Todos estes cenários são igualmente prováveis de acontecer mas têm implicações profundas e divergentes para a vida das empresas.

Esta abordagem permite desta que cada empresário possa ler os sinais de mudança que se apresentam a cada dia e determinar para que cenário ou cenários se deverá melhor preparar. Existe um conjunto alargado de estratégias é possível de seguir. O projeto procurou tipifica e traduzir as diferentes estratégias empresariais numa linguagem simples e direta, enquadrando-as nos cenários traçados, constituindo um instrumento de auxílio à decisão estratégica.

O Strategic Trends apresenta e organiza num único documento as diferentes estratégias dos  Pólos e Clusters, formando um atlas estratégico nacional. Conhece-lo permitirá às empresas determinar de que forma poderão alinhar a sua própria estratégia com a do Polo ou Cluster em que melhor se enquadram.

A AEP procurou ainda dotar as empresas de instrumentos para ajudar a interpretar toda a informação disponível e definir e operacionalizar a sua estratégia. Para tal foi construída uma ferramenta online, baseada na metodologia do Balanced Scorecard, constitui-se ainda como um instrumento potenciador de rede, formando um ponto de encontro comum entre empresas, pólos e clusters.

SÍNTESE

A missão do projeto “strategic trends” pode resumir-se à conceção de um atlas de desenvolvimento estratégico do PRODUTECH - Pólo das Tecnologias de Produção, partindo da análise do mercado até às estratégias empresariais de âmbito funcional baseada numa abordagem cruzada do tipo top down - a partir da emissão de pareceres de especialistas de projeção internacionais - e bottom up - com base em levantamento a realizar junto dos principais sectores da indústria transformadora nacional, assim como dos pólos e dos clusters aprovados.

Este atlas deverá, também, refletir as principais tendências e numa cenarização a 10 anos, passível de apropriação para aplicação pelas empresas e sectores através de um trabalho de adaptação e desenvolvimento.

Tendo em conta o perfil do promotor - a AEP - e a sua visão empresarial focalizada na procura, os eixos basilares do “strategic trends” não poderão deixar de ter como base a leitura do mercado, numa lógica de avaliação de potencial e tendências de desenvolvimento.

O projeto suporta-se na clara compreensão dos 3 vértices do desenvolvimento do Mercado:

  • Procura - não existe atividade empresarial sem uma oferta adequada às necessidades do mercado, pelo que a sua compreensão clara e detalhada constitui a pedra basilar para qualquer estratégia de desenvolvimento.
  • Competências - uma vez analisado o mercado, interessa identificar e desenvolver as capacidades/competências essenciais para poder apresentar produtos/serviços com perceção clara de valor pelo cliente. Qualquer processo de desenvolvimento, que implique a entrada em novos segmentos e/ou mercados, acarreta processos de endogeneização de novas competências.
  • Recursos - podem ser vistos como a materialização das condições para a satisfação das necessidades de um mercado com base nas competências disponíveis. Os recursos assumem diversas formas e categorias, sendo que na era do conhecimento é o Capital Humano, o recurso mais importante. 

Existem diversas iniciativas projetadas para a operacionalização dos 3 eixos anteriormente referidos. Fruto desta conglomeração, é essencial emergir um conjunto de estratégias. No entanto, tendo em conta a heterogeneidade das origens tecnológicas das empresas que o compõem, torna-se crítico a definição de um racional estratégico comum que promova o desenvolvimento orientado de todas as entidades pertencentes ao cluster de modo a potenciar o seu desenvolvimento sustentado.

A necessidade de uma visão transversal do ponto de vista empresarial, torna a AEP um parceiro de referência, neste tipo de abordagens onde o que se pretende estudar é a evolução esperada dos modelos de gestão.

Ficha Resumo do Projeto

Designação:      Strategic Trends      
Domínio de Intervenção: Inovação e Empreendedorismo
Área de Intervenção: Inovação tecnológica, organizacional e de marketing
Área de Projeto: Novas práticas de difusão de inovação tecnológica, organizacional e marketing junto das PME

ENQUADRAMENTO

Pode-se dizer que a transformação da indústria europeia e nacional passa pelo upgrade tecnológico e estratégico de valor dos sectores mais tradicionais, pela dinamização de novos sectores industriais em áreas emergentes e também pela criação de grandes empresas (ou grupos de empresas) de dimensão global, capazes de ancorar e desenvolver redes de negócio especializadas, dificilmente replicáveis pelas economias concorrentes.

Por outro lado, todas estas alterações exigem alterações mais ou menos profundas nos modelos de negócio, métodos de gestão e processos, e implicam a utilização de novas estratégias funcionais, ferramentas e tecnologias de suporte que são em muitos casos bastante horizontais a vários desses sectores.

Existe por isso, uma necessidade de mercado real para o desenvolvimento de novas estratégias funcionais, sistemas e aplicações informáticas, assim como de novos serviços e novos modelos de negócio, capazes de apoiar o processo de transformação industrial.

DESCRIÇÃO

O projeto “Strategic Trends” visa desenvolver uma estratégia coletiva integrada no plano de ação aprovado no âmbito da estratégia de eficiência coletiva, Tecnologias de Produção do Pólo de Competitividade e Tecnologia PRODUTECH - Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável, nomeadamente no que refere ao desenvolvimento de "projetos horizontais que visam criar competências, ultrapassar limitações ou realizar ações de natureza transversal a todas as (ou a grande maioria das) entidades participantes neste Pólo".

A Estratégia de Eficiência Coletiva (EEC) promovida pelo PCT PRODUTECH atua do lado da oferta, ou seja, está vocacionada para as empresas produtoras de tecnologia de produção, visando o fomento da inovação, qualificação e modernização das empresas produtoras e utilizadoras de tecnologias para a produção, através de um conjunto de novas tecnologias de produção (máquinas, sistemas, aplicações informáticas, serviços de engenharia, etc.), inovadores e tecnologicamente avançados, capazes de proporcionar aos principais sectores utilizadores da indústria Portuguesa, vantagens competitivas sustentáveis.

A EEC inerente ao projeto “Strategic Trends” visa atuar do lado da procura, ou seja, das empresas clientes ou utilizadoras do sector industrial produtor de tecnologia, através da identificação e caracterização das principais, tendências estratégicas, nacionais e internacionais, associadas aos aspetos funcionais empresariais, numa perspetiva transversal, horizontal e comum ao maior número de sectores que tenham significativa relevância e potencial económico nacional, colaborando para:

  • fornecer um guia estratégico, para as empresas, dos sectores envolvidos, individualmente poderem utilizar como referencial na definição das suas próprias orientações estratégicas.
  • transmitir uma visão prospetiva das orientações susceptíveis de serem seguidas pela procura, permitindo uma adaptação estratégica adequada da oferta representada pelas empresas produtoras de tecnologia e do próprio  PCT PRODUTECH na definição das estratégias de inovação e desenvolvimento a adotar.
  • apoiar o desenvolvimento sustentado da indústria Portuguesa.

Ao promover a definição de opções estratégias funcionais transversais para o conjunto da indústria nacional e ao apoiar a sua concretização e implementação, o projeto contribuirá para os objetivos estratégicos do PRODUTECH, bem como de outros Pólos de Competitividade e Tecnologia (PCT) , uma vez que:

  • Dinamizará a definição e a implementação de estratégias de desenvolvimento empresariais, por parte das empresas e sectores, o que constitui uma informação importante para o desenvolvimento do programa de ação dos PCT.
  • Induzirá, através dessas novas estratégias, investimento por parte das empresas, nomeadamente em tecnologias de produção, o que irá criar novas oportunidades de negócio para a respetiva fileira.

OBJECTIVOS

• Desenvolver uma base de conhecimento estratégico sectorial, que permita o desenvolvimento sustentado das empresas;

• Endogeneizar o conhecimento "state of the art"para as empresas dos PCT;

• Aumentar a massa crítica a nível do “pensamento estratégico” das empresas;

• Reduzir o "gap" entre os métodos de gestão empresarial emergentes e as práticas correntes nas empresas nacionais;

• Aumentar a predisposição para práticas de gestão voltadas para o mercado e suportadas na colaboração interempresarial, inovação e intra-empreendorismo;

• Contribuir para que o tecido empresarial adote as estratégias mais adequadas de procura previsível ao nível dos seus projetos de inovação e desenvolvimento;

• Contribuir para o aumento da competitividade do tecido económico nacional com particular enfoque nas Pequenas e Médias Empresas.

ACTIVIDADES

  • Recolha e processamento de informação sobre mercados (market Intelligence): acesso a bases de informação sobre tendências e evolução dos mercados mais relevantes, análise e disponibilização desta informação aos parceiros.
  • Definição estratégica global: definição das principais opções estratégicas para a fileira das tecnologias de produção, em estreita colaboração com os vários sectores utilizadores envolvidos, cabendo depois a cada empresa a definição das respetivas estratégias específicas.
  • Roadmap e vigilância tecnológicos: desenvolvimento de um trabalho de roadmaping tecnológico e acompanhamento dos desenvolvimentos relevantes (vigilância).
  • Formação em estratégia e marketing: capacitação para os quadros dirigentes e superiores.
  • Desenvolvimento de uma plataforma de informação de suporte em plataforma Web que permita a atualização e a participação ativa das diversas entidades nos processos de definição estratégica e roadmaping.

RESULTADOS ESPERADOS

  • O envolvimento nas ações de levantamento discussão e análise prospetiva de cerca de 100 entidades entre empresas, pólos, clusters e associações sectoriais.
  • O acesso direto e indireto (via portal) ao Atlas e às ferramentas de apoio à decisão e implementação de cerca de 250.000 quadros e empresários que representarão aproximadamente 100.000 empresas de Pequena e Média Dimensão.
  • Contribuir para a melhoria da competitividade do tecido empresarial nacional sobretudo das PME, quer:

- diretamente, pela melhoria da sua gestão estratégica (pela adoção de estratégias funcionais) que potencie a eficácia da organização, a inovação organizacional e de marketing, a formação de redes para permitir uma dimensão crítica para poderem competir num mercado global e reduzir o risco associado ao processo de internacionalização;
- indiretamente, através de uma melhor coordenação das atividades dos Pólos e Clusters, nos seus esforços de inovação e desenvolvimento de novas tecnologias, adaptadas ao novo ciclo de desenvolvimento.

  • Contribuir para o aumento das exportações ajudando a aumentar a abertura aos mercados externos da economia nacional.
  • Contribuir para o fomento da empregabilidade e do empreendedorismo por facilitar uma visão estratégica atualizada às empresas e a todos os que pretendem iniciar a sua caminhada como empresários.

ACOMPANHAMENTO

Eis os indicadores de medição dos efeitos após projeto que serão acompanhados:

  1. N.º de Entidades, empresas, pólos, clusters e associações sectoriais envolvidas nos esforços de levantamento e análise estratégica. 
  2. N.º de empresários e quadros que acederam ao Atlas e utilizaram as Ferramentas complementares disponibilizadas pelo projeto.
  3. N.º de empresas que acederam ao portal para solicitarem apoio e informação.
  4. N.º de empresas que vieram a adotar orientações estratégicas promovidas pelo ATLAS.

LINKS

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

PRO_IDE: Promoção do Investimento Direto Estrangeiro Colombiano em Portugal

24.03.2015
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

Financiado pelo COMPETE, o PRO_IDEO constitui um projeto potenciador do investimento direto colombiano no nosso País e das relações económicas bilaterais entre Portugal e a Colômbia, cuja tendência tem sido crescente nos últimos anos.

PRO_IDE: Promoção do Investimento Direto Estrangeiro Colombiano em Portugal
PRO_IDE: Promoção do Investimento Direto Estrangeiro Colombiano em Portugal

1. Síntese

O projeto PRO_IDE – Promoção do Investimento Directo Estrangeiro Colombiano em Portugal, é um projecto potenciador do investimento e das relações económicas bilaterais entre Portugal e a Colômbia.

Tem como missão fomentar as relações comerciais entre Portugal e a Colômbia, potenciando o investimento direto colombiano em Portugal.

> Objetivos

Os objetivos principais do PRO_IDE são:

  • Dinamizar o investimento direto colombiano em Portugal.

 

  • Divulgar e promover as potencialidades do mercado de investimento português para investidores colombianos.

 

  • Fomentar as relações comerciais entre os 2 países.

 

  • Destacar a promoção da exportação de produtos e serviços nacionais para a Colômbia.

 

Pretende-se o incremento do investimento directo colombiano em Portugal, estando o presente projecto vocacionado para a promoção do empreendedorismo português através da valorização das ideias e dos negócios nacionais, com recurso à criação de ferramentas de promoção das oportunidades de investimento para que as mesmas se mostrem apelativas para o investidor colombiano.

 

2. Enquadramento no COMPETE

 

2.1 Testemunho | Rosário Marques, Diretora Executiva da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana

“O PRO_IDE é um projecto verdadeiramente inovador. Alicerçado em novas tecnologias que apoiam a comunidade envolvida está a dar um especial destaque aos sectores das TICE, Saúde e Turismo, sem descurar os outros sectores da economia que se têm vindo a revelar interessantes.

Este projecto insere-se nos objectivos da CCILC e também nas prioridades da política pública nacional. Em conjunto com o PROINTER - Promoção da Internacionalização Portugal Colômbia, no qual também contámos com o apoio do Compete, temos conseguido contribuir para o aumento das relações económicas entre os dois países como se reflecte nas exportações portuguesas para a Colômbia que em 2014 cresceram 57%”.

 

2.2 SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas

O PRO_IDE - Promoção do Investimento Direto Estrangeiro Colombiano em Portugal foi cofinanciado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de Apoio às Ações Coletivas (SIAC).

Inserido no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas (SIAC), o projeto envolveu um investimento elegível de cerca de 388 mil euros, dos quais 310 mil euros são provenientes do FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

 

3. Links

Site: http://portugalcolombia.com/

Facebook: https://www.facebook.com/pages/C%C3%A2mara-de-Com%C3%A9rcio-e-Ind%C3%BAstria-Luso-Colombiana/485814338133817

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCpyjkdESK8nkzR1khvUqc3g

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

 

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação 

 

Projeto Alvos Estratégicos: a promoção de redes e de cooperação entre empresas no setor TICE

10.03.2015
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters
O projeto foi considerado não só um consistente alicerce de fortalecimento das empresas TICE (Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica), mas também um passo de grande importância no desenvolvimento, reconhecimento e avanço deste setor nos mercados internacionais.
Síntese

O Projeto Alvos Estratégicos (PAE) é um projeto de cooperação empresarial em rede liderado pela Inova-Ria e pelo TICE.PT (Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação e Comunicação Electrónica) que desenvolveu uma série de atividades de benchmarking, missões empresariais e estudos de mercado com foco nos mais importantes clusters e mercados TICE internacionais.

Os principais objetivos do projeto foram: promover a coopetição entre empresas do setor; desenvolver a ligação entre estas empresas com empresas de consultoria, para fortalecer a componente de gestão; criar uma rede de empresas tecnológicas e de gestão que cooperem tendo como principal referência as necessidades e oportunidades dos setores/clusters relevantes da economia; reforçar a ligação do setor TICE com os setores/clusters relevantes da Economia; incrementar a internacionalização do setor das Tecnologias de Informação e Conhecimento Eletrónica (TICE).

 

Descrição do Projeto Alvos Estratégicos (PAE)

 

1. Enquadramento

O Projeto Alvos Estratégicos (PAE) é um projeto de cooperação empresarial em rede liderado pela Inova-Ria (Associação de Inovação para uma rede de empresas em Aveiro) e pelo TICE.PT (Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação e Comunicação Eletrónica), financiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de Apoio às Ações Coletivas (SIAC).

 

2. Objetivos

Este projeto pretendeu desenvolver várias atividades de benchmarking, missões empresariais e estudos de mercado com foco nos mais importantes clusters e mercados TICE internacionais

Os principais objetivos alcançados durante o projeto foram:

- Promover a coopetição entre empresas do setor;

- Fortalecer as componentes estratégicas da gestão empresarial;

- Criar Redes de cooperação de empresas tecnológicas e de gestão;

- Fomentar a ligação das TICE com setores de atividade e clusters relevantes;

- Contribuir para a internacionalização das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE).

 

3. Atividades

No decorrer deste projeto foram desenvolvidos vários estudos relevantes para diversas áreas da gestão organizacional, com especial incidência no levantamento de competências das empresas TICE nacionais coordenadas com atividades de benchmarking e consequentes ações promocionais e análises de mercado nos mercados-alvo nacionais e internacionais Estes estudos tiveram como objetivo analisar várias áreas de atividade que podem ser interligadas com as Teconlogias de Informação, Comunicação e Eletrónica, nomeadamente, smart cities, outsourcing em tecnlogias de informação, software para a gestão de Investigação & Desenvolvimento, agroalimentar, economia do mar, tecnologias de produção, turismo, indústrias criativas, digital media e marketing.

No total foram elaborados 11 estudos e diagnósticos:

  • Desenho de modelo conceptual para uma rede de cooperação/coopetição.
  • Diagnóstico para o levantamento de competências para a internacionalização: PME do setor TICE – Intercoop Scoring
  • Divulgação da Matriz de Competências produtos e serviços da Inova-Ria/TICE
  • Estudo de benchmarking das soluções existentes internacionalmente: software gestão de I&D
  • Estudo de benchmarking internacional de redes de cooperação
  • Estudo de atratividade e potencialidade de 5 clusters-alvo: agroalimentar, SmartCities, Economia do Mar, Tecnologias da Produção e Turismo
  • Relatório Diagnóstico para o “Micro-Outsourcing”: Oportunidades e Orientações Estratégicas para PME TICE
  • Estudo de Necessidades e Oportunidades de SIC para Setores Alvo relacionados com as Zonas Costeiras (SMARTCOAST)
  • Relatório de Alinhamento Empresas/Mercados: Utilização de Ferramentas Digitais para atividades de Marketing Digital
  • Plano de Internacionalização
  • Plano de Comunicação e Imagem

Os estudos realizados serviram para enquadrar as oportunidades internacionais do setor TICE, no sentido de delinear estratégias de apoio que promovam o posicionamento de Portugal como um fornecedor de soluções tecnológicas, além de avaliar e divulgar as competências existentes neste setor a nível nacional. Para além disso, os estudos elaborados incidiram na exploração dos potenciais formatos e parcerias de apoio à internacionalização, através e clusters e redes internacionais de parceiros para o intercâmbio de experiencias com vista à realização de negócios.

Paralelamente foram realizados vários eventos com o objetivo de criação de networking e sinergias empresariais, promovendo a atuação e colaboração em rede nos mercados internacionais. No decorrer do projeto foram surgindo inúmeros desafios relacionados com os setores económicos ou mercados geográficos alvo que foram explorados pela rede informal de empresas, denominada “Rede”, constituída por empresas de base tecnológica e empresas de consultoria que atuam em coopetição.

Na componente de promoção internacional, foram realizadas várias ações que possibilitaram a criação de sinergias com clusters, empresas e outras entidades em mercados internacionais Suécia, Brasil, Europa central, entre outros, tendo sido reforçada a promoção do setor TICE nacional e das capacidades da economia português face às novas tecnologias apresentando Portugal como um país de grande potencial humano, empresas modernas, atrativas e capazes e com uma localização geográfica privilegiada para a implementação de parecerias de negócio. 

 

4. Apoio do COMPETE

> SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas

O Projeto Alvos Estratégicos (PAE) é um projeto de cooperação empresarial em rede liderado pela Inova-Ria (Associação de Inovação para uma rede de empresas em Aveiro) e pelo TICE.PT (Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação e Comunicação Eletrónica).

Apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de Apoio às Ações Coletivas (SIAC) o Projeto Alvos Estratégicos envolveu um investimento elegível de cerca de 600 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 420 mil euros.

> Testemunho | Carisa Martins | Gestora de Projetos – Inova-Ria

“Acreditamos que o projeto PAE contribuiu positivamente para o setor TICE e que mesmo após a sua conclusão continua a ser importante, uma vez que as empresas estão a organizar-se formalmente e/ou informalmente em redes de coopetição para explorar as oportunidades dos vários setores económicos do mercado nacional e ainda nos mercados internacionais onde o projeto PAE incidiu através da disponibilização de informação especializada e do acesso a redes e entidades facilitadoras como o Norte da Europa, Brasil, China entre outros.

Destacamos ainda o apoio fulcral da equipa do COMPETE desde a submissão da candidatura, sua aprovação e acompanhamento, ao compreender e cofinanciar a importância das ações acima descritas para o setor TICE e para o incremento da capacidade das empresas nacionais”.

 

5. Links

> Inova-Ria (Associação de Inovação para uma rede de empresas em Aveiro) 

Site: http://www.inova-ria.pt/pt 

Facebook: https://www.facebook.com/InovaRia 

> TICE.PT (Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação e Comunicação Eletrónica) 

Site: http://tice.mobilidade.ipn.pt/index.php 


 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

 

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação 

 

COMPETE apoia projeto CEEMSC: Rótulo Voluntário para Certificação de Eficiência Energética de Materiais e Soluções Construtivas

17.02.2015
  • Compete
  • Acções Colectivas

Visa o desenvolvimento de um rótulo voluntário de certificação energética para materiais/soluções construtivas, partindo do estudo dos critérios para a criação desse rótulo. A recolha de dados sobre os materiais/soluções construtivas permitirá avaliar o impacto destes quando utilizados em edifícios novos/reabilitados, recorrendo a ferramentas de simulação.

1.            Síntese

A nova diretiva relativa ao desempenho energético de edifícios (Diretiva 2010/31/EU, de 19/05/2010) incentiva à aplicação de medidas para obtenção de edifícios com zero emissões de CO2 estimulando o uso de produtos de qualidade com elevado desempenho energético, na construção de edifícios novos e na reabilitação dos existentes. A certificação dos materiais de construção revela-se, assim, uma necessidade premente não só para as empresas do sector da construção, mas também para os consumidores que pretendem adquirir as práticas de eficiência energética que cumprem com a legislação imposta.

O projeto “Rótulo Voluntário para Certificação de Eficiência Energética de Materiais e Soluções Construtivas” (CEEMSC) pretendeu ser um esforço formal na implementação da etiquetagem energética no sector da construção em Portugal e sensibilizar o sector para as vantagens deste processo nos seus produtos.

Com este projeto pretendeu-se desenvolver o referencial técnico necessário para a etiquetagem energética de produtos do sector da construção e elaborar metodologias de avaliação energética dos mesmos.

Do desenvolvimento realizado no âmbito deste projeto resultou uma metodologia de classificação energética para janelas e o referencial técnico para a criação de uma etiqueta energética para as mesmas.

O rótulo será dirigido a coletivos de empresas fabricantes e comerciantes de produtos de construção. Esse rótulo promoverá a competitividade das empresas já que as mesmas irão dispor de um instrumento para gerar informação que lhes permitirá diferenciarem-se positivamente.

A informação disponibilizada na etiqueta energética terá também valor para os prescritores, em particular projetistas, pelo facto de haver uma classificação dos produtos que permite a avaliação comparativa do desempenho energético, que assenta em todas as propriedades dos produtos com influência nesse desempenho energético. A implementação destes sistemas beneficia ainda da normalização dos dados utilizados e do processo de fiscalização inerente ao sistema de etiquetagem.

 

2. Testemunho | Responsável pelo projeto

Segundo Miguel Ribeiro, investigador do projeto, “o apoio COMPETE foi essencial para o desenvolvimento realizado no projeto, tanto para estudo dos parâmetros necessários e caracterização de materiais como para o desenvolvimento da metodologia de avaliação energética.

Este projeto foi uma das primeiras iniciativas em trazer para o sector da construção português a rotulagem energética dos seus produtos. Este tipo de rótulos é bastante útil tanto para os fabricantes como para o consumidor visto permitir fornecer mais informação sobre quais as melhores soluções existentes no mercado e apontar o caminho a percorrer a nível de design de produtos para obter melhores desempenhos energéticos e reduzir os consumos energéticos das habitações.

O rótulo energético para janelas que resultou deste projeto tem tido uma boa aceitação por parte dos fabricantes e tem sido fortemente apoiado pela ANFAJE – Associação Nacional de Fabricantes de Janelas Eficientes, o que indica que tanto os fabricantes como os consumidores reconhecem as vantagens e benefícios deste tipo de rotulagem.

Esperamos que os resultados deste projeto permitam criar interesse no sector para o surgimento de mais iniciativas deste género, e alavancar o mercado de construção nacional para um mercado de referência de forma a promover casas energeticamente mais eficientes e termicamente mais confortáveis.”

 

3. Apoio do COMPETE

O projeto “Rótulo Voluntário para Certificação de Eficiência Energética de Materiais e Soluções Construtivas” foi apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade e desenvolvido pela parceria entre o CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes e o ITeCONS – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção.

Trata-se de um projeto no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), que envolveu um investimento elegível de cerca de 197 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 138 mil euros.

 

4. Descrição do projeto

O principal objetivo do projeto foi desenvolver um referencial técnico de suporte a um rótulo de eficiência energética para produtos de construção. Para este efeito foram realizados desenvolvimentos em dois pontos principais:

  1. Definição de um conjunto de critérios de avaliação de desempenho e seleção de parâmetros que caracterizem o comportamento energético de um material ou solução construtiva.
  2. Desenvolvimento de uma metodologia de avaliação do comportamento energético dos produtos.

Para este objetivo o projeto recorreu a competências na área de caracterização de materiais e soluções construtivas para a identificação e avaliação dos parâmetros necessários e a competências na área da simulação dinâmica energética de edifícios para a avaliação energética dos produtos estudados e o seu impacto energético em habitações.

Do universo das tipologias de soluções construtivas utilizadas nas habitações o projeto focou o estudo nas janelas visto que estas são elementos críticos no conforto térmico de um edifício. As janelas são responsáveis não só por perdas de calor no Inverno, mas também por ganhos de calor no Verão, revelando-se como um dos elementos chave e com elevado potencial de melhoria numa habitação. Tal facto é comprovado pelo elevado número de certificados energéticos que apresentam a intervenção nos vãos envidraçados como uma das medidas de melhoria no desempenho energético do imóvel.

Tendo como base de trabalho normas e diretivas europeias em termos de avaliação energética na área da construção e na etiquetagem energética foi desenvolvida uma metodologia de avaliação energética para as janelas e definição das classes energéticas para a rotulagem destes produtos. Nesta metodologia é avaliado o desempenho energético de um sistema de janelas aplicado num referencial representativo da realidade portuguesa em termos de habitação e clima.

Da aplicação desta metodologia é obtido o desempenho da janela no mês mais frio e no mês mais quente do ano, sendo depois obtida uma classificação energética do produto com base no esquema de rotulagem energética estabelecido pela União europeia, nomeadamente, uma classificação de A a G, sendo A o mais eficiente e G o menos eficiente.

 

5. Resultados

Do projeto resultou uma metodologia de rotulagem energética para janelas que permite aos consumidores comparar entre soluções no mercado mediante simples verificação da classe de desempenho energético, que vai de "G" (menos eficiente) a "A" (mais eficiente). A classe resulta da avaliação do desempenho da janela no mês mais frio e no mês mais quente do ano, traduzindo a melhor ou pior capacidade de reduzir as perdas térmicas no Inverno ou minimizar o sobreaquecimento no Verão. Tudo para o mesmo referencial normativo, o que permite uma comparação entre janelas, para as mesmas condições.

Em colaboração com a ADENE – Agência para a Energia, o processo desenvolvido foi implementado no Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos (SEEP).

 

6. Links

> Projeto CEEMSC - http://www.centi.pt/images/stories/newsite/ceemsc_flyer.pdf

Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos (SEEP) - www.seep.pt

 

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.                                                                 

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Projeto Stone Edge: Inovação, competitividade e empreendedorismo criativo no setor das pedras naturais

10.02.2015
  • Compete
  • Acções Colectivas

Uma boa ideia pode mudar o mundo! É com este pensamento que o projeto submetido pela ASSIMAGRA (Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins) ao COMPETE se assume e afirma perante os seus destinatários principais: empresários e jovens estudantes, qualificados, com potencial empreendedor.

Projeto «Stone Edge»
Projeto «Stone Edge»
1. Síntese

O projeto «Stone Edge» assume que a arte, a arquitetura, o urbanismo, a gestão, o marketing, a engenharia e o empreendedorismo responsável, podem mudar Portugal, transformando mentalidades, empresas, espaços, relações e conquistando novos mercados globais. Assume também que as ideias fechadas em caixotes ganham bolor! Não acrescentam valor! É Preciso mostrá-las, partilhá-las. Trazê-las para fora da caixa, transformando-as em soluções.

O «Stone Edge» é um projeto desenhado para abrir horizontes para as empresas e estudantes. Desenvolve atividades para ajudar a aumentar a competitividade das PME e do setor das Pedras Naturais através da promoção do empreendedorismo e da criatividade, da partilha e disseminação de competências chave de gestão, do desenvolvimento organizacional e da identificação e fomento de Boas Práticas de Gestão da Inovação.

A inovação (particularmente nas Pequenas e Médias Empresas que caraterizam o tecido empresarial do setor das Pedras Naturais) constitui, hoje em dia, um fator chave de competitividade, capaz de incrementar o crescimento sustentado necessário à superação da crise económica, sendo, por isso, uma das preocupações centrais deste projeto. 

«Stone Edge – Na crista da Pedra», no fundo, também procura aproximar escolas, (estudantes e professores) e empresas, com o apoio do tecido associativo e autárquico, tendo, até ao momento, ajudado a criar novas ideias e soluções específicas para as empresas e territórios, quer promovendo encontros de reflexão e partilha de ideias, quer desenvolvendo o concurso “Ideias de Pedra”.

No âmbito deste projeto foram promovidas mais de vinte reuniões de trabalho com empresas e entidades do ensino superior, 4 oficinas de competitividade, 4 tertúlias de inovação (em Borba, no Porto, em Alcobaça e Porto de Mós). Na aproximação entre empresas do setor com outras empresas, foram realizadas duas sessões de benchmarking e partilha de experiência – no âmbito do recém criado cluster «Portugal - Recursos Minerais».

Todos estes momentos foram essenciais para partilhar práticas de gestão e, acima de tudo, para perceber as novas condições de competitividade e inovação que existem no setor.

No âmbito do concurso “Ideias de Pedra” (uma das principais atividades deste projeto), foram realizadas 7 sessões de sensibilização de jovens estudantes universitários para a criação de ideias e de projectos inovadores neste sector (envolvendo cerca de 260 estudantes). Algumas destas sessões tiveram lugar em ambiente fabril (fábricas e pedreiras) com diferentes processos tecnológicos de extração e transformação da pedra natural, aproveitando estes momentos para dinamizar encontros informais e momentos de reflexão que confrontam pontos de vista distintos. Este esforço resultou na apresentação de 38 ideias inovadoras, que resultam do trabalho de cerca de 120 jovens estudantes com elevado potencial empreendedor, apoiados por 10 professores do ensino superior, oriundos de escolas de Évora, Lisboa, Leiria, Portalegre e Porto.

Neste concurso, pretendeu-se juntar jovens e seniores, especialistas e generalistas, empresários e estudantes de todos os ramos do conhecimento, facilitando o contacto entre empresas, universidades e autarquias, valorizando um dos melhores e mais sustentáveis recursos naturais que existe em Portugal: a pedra natural.

Através da realização de entrevistas e o preenchimento e análise de resultados de questionários, foram realizados dois estudos específicos sobre as condições de inovação e o potencial de empreendedorismo jovem e inovador neste setor. Estes trabalhos já estão em fase de finalização, podendo, no que se refere à inovação, referir que o padrão é muito coincidente com a realidade nacional, sendo as áreas mais debilitadas as do design, da cooperação para desenvolvimento e a ligação com o sistema universitário e de investigação científica.

No fundo, este projeto tem concretizado a oportunidade de desenvolver ideias de negócio e de percursos de vida, abrindo portas para futuras intervenções sobre os espaços públicos, utilizando a pedra natural, criando novos processos e produtos, bem como dinamizando a criação de carreiras profissionais mais criativas no sector dos Recursos Minerais.

 

2. Enquadramento no COMPETE 

> SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas 

Promovido pela ASSIMAGRA (Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins) no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, o projeto envolveu um investimento elegível de 224 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 179 mil euros.

Com a aplicação nas regiões Norte, Centro e Alentejo, o projeto teve inicio em julho de 2013 e irá terminar até abril de 2015.

> Testemunhos

O projeto está a atingir os seus objetivos principais.

A título de exemplo, a perspetiva dos jovens estudantes com potencial empreendedor é bem expressa nas seguintes afirmações, recolhidas no âmbito dos workshops realizados:

> «Nunca tinha visitado uma pedreira. Isto é um espetáculo. Este setor tem tanto potencial. É possível usar estes espaços para fazer novos produtos e serviços de turismo». José Manuel Santos – estudante de arquitetura da Universidade Lusíada de Lisboa.

> Já para Marco Sardinha, aluno de design, «O mundo da Pedra é espetacular. Mas tem muito para melhorar. É uma oportunidade espetacular para nós. Obrigado por nos ter trazido a esta visita.»

Na perspetiva dos empresários, recolhida nas oficinas de competitividade e nas tertúlias de criatividade ouviram-se afirmações como as seguintes:

> «Percebi que a inovação não é um processo complicado. Aliás, nós até fazemos muita inovação. Nunca tinha pensado que a inovação nos processos de comunicação me podia fazer expandir o negócio. Agora já estou a perceber a ideia.»;

> «Agora já percebo um pouco melhor como é que se liga a criatividade com a competitividade e a internacionalização da minha empresa. Acho que vou contratar dois estagiários, um arquiteto e um designer. Depois, se forem bons, fico com eles na empresa.»; «Nunca pensei que fosse possível colocar os empresários a discutirem as suas estratégias e as formas para colaborar com outros. Realmente, estamos a mudar mentalidades».

 

3. Links
Site: http://assimagra.pt/

 

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

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Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.                                                                 

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

ANETIE promove o crescimento sustentado do sector empresarial de Tecnologias de Informação e Electrónica

27.01.2015
  • Compete
  • Acções Colectivas

Apoiado pelo COMPETE, o projeto visou a temática “Empreendedorismo e difusão de boas práticas de gestão às empresas de base tecnológica” no sector TICE - Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica.

Programa Empreendedorismo Tecnológico
Programa Empreendedorismo Tecnológico

Promovido pela ANETIE no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto envolveu um investimento elegível de 1453mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 96 mil euros.

 

Programa Empreendedorismo Tecnológico 


 1.    Ficha Resumo

Designação do Projeto:   Acções conjuntas do sector TICE em Empreendedorismo
Domínio de Intervenção: Inovação e Empreendedorismo
Área(s) de Intervenção: Empreendedorismo e espírito empresarial
Área(s) de Projeto: Promoção do empreendedorismo e de criação de empresas com maior valor acrescentado


2.    Objetivos

O Programa Empreendedorismo Tecnológico teve como principais objectivos:

            1. Fomento do empreendedorismo junto dos estudantes universitários.

            2. Disponibilização de informação essencial para quem pretende implementar      um projecto empresarial.

            3. Formação especializada em áreas essenciais para o arranque efectivo de         um negócio.

            4. Divulgar o Concurso “Criação de Novos Negócios de Base Tecnológica”.

            5. Avaliar, apoiar e acompanhar as melhores ideias de negócio.

            6. Premiar iniciativas empresariais inovadoras e diferenciadoras que resultem       da adesão ao Programa.

 

3.    Funcionamento

  • O Programa Empreendedorismo Tecnológico foi promovido pela ANETIE – Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Electrónica.
  • O programa foi constituído por 3 eixos macro.
  • Face a potenciais factores de subjetividade, ao qual podem ficar sujeitos os projetos apresentados no âmbito do programa, foi importante a identificação de uma matriz de avaliação dos projectos em cada uma das fases.
  • Pretendeu-se apostar num número limitado de projectos, permitindo um efectivo grau de inovação e diferenciação relativamente aos restantes.

 

4.    Estrutura 

O programa foi estruturado nos seguintes eixos:

      • Eixo 1 – Divulgação do programa e fomento do empreendedorismo junto dos estudantes universitários

      • Eixo 2 – Concurso de ideias - apresentação da ideia / projecto empresarial

      • Eixo 3 – Atribuição do prémio Concurso de Ideias

 

5.    Eixos/Fases

Eixo 1 – Divulgação e Fomento do empreendedorismo

O programa Empreendedorismo Tecnológico numa primeira fase teve como principal missão divulgar o programa, disponibilizar informação e fomentar o empreendedorismo como forma de passagem dos estudantes para o universo empresarial. Neste sentido foram promovidos ciclos de workshops em entidades do Sistema Cientifico e Tecnológico (SCT), considerados com potencial para o programa (zona Norte e Centro).

Numa primeira análise considerou-se como locais para decorrer esses ciclos de workshops, os seguintes:

1.ª Fase: Abril a Junho: Porto (2), Braga e Aveiro.

2.ª Fase: Setembro a Outubro: Porto, Braga, Covilhã e Coimbra.

Em cada um destes locais foi realizado um workshop constituído por duas sessões de meio dia onde se propôs abordar os seguintes temas:

      •          ABC do empreendedorismo tecnológico.

      •          Como desenvolver um plano de negócios.

      •          Metodologias de financiamento.

      •          Importância do processo de Internacionalização.

Eixo 2 – Apresentação da ideia / projecto empresarial

O Eixo 2 consistiu na fase de acesso dos interessados na iniciativa Concurso de Ideias.

O acesso ao concurso foi efectuado a partir do preenchimento de um formulário que esteve disponível no site da ANETIE e a partir do qual os interessados efectuaram a sua candidatura á presente iniciativa.

Este formulário teve como principal objectivo recolher o máximo de informação sobre o projecto e os seus promotores, tendo sido a partir deste feita a primeira avaliação das iniciativas propostas. Para que fosse possível reunir informação disponível para análise e simultaneamente algum empenho por parte do candidato no acesso ao programa, propôs-se que grande parte das questões colocadas fosse de resposta obrigatória.

O objectivo da reunião presencial foi o de proporcionar uma nova possibilidade aos promotores de apresentarem o seu projecto, obter algumas respostas relativamente a dúvidas levantadas aquando da análise da informação inicial sobre o projecto e simultaneamente disponibilizar informação útil para os promotores do projecto relativamente a formas de financiamento, aspectos a ter atenção na implementação do mesmo e outras questões da mesma natureza.

Os projectos foram avaliados tendo em conta a informação do formulário e os contactos mantidos ao longo do processo e considerando os seguintes critérios:

      •          Capacidade do promotor em implementar o projeto apresentado (30%).

      •          Demonstração de intenção de implementar o projeto apresentado (10%).

      •          Sustentabilidade económico-financeira do projeto (15%).

      •          Inovação do conceito e modelo de negócio (45%).

Foi dada uma pontuação de 1 a 10 (sendo que 1 equivale a MAU e 10 a EXCELENTE) a cada um dos critérios e a ponderação de cada um deles para a avaliação final.

Eixo 3 – Atribuição do prémio Concurso de Ideias

O Eixo 3 consistiu na atribuição do prémio do Concurso de Ideias. O prémio foi atribuído aos 8 finalistas e traduziu-se nos seguintes patamares:

1.º Coaching Pré-Negócio - foi materializado por uma semana de workshops de teoria e prática intensiva em áreas de interesse e de apoio à implementação do projecto, bem como na promoção de contacto com empresários, de forma a ter um contacto com situações reais e testemunhos de dificuldades que outros promotores já enfrentaram.

Os principais módulos de formação a disponibilizar foram:

      •          Liderança

      •          Relações Comerciais

      •          Princípios básicos de contabilidade

      •          Fiscalidade

      •          Estruturação da Ideia

      •          Plano de Marketing

      •          Finanças

      •          Financiamento

 

2.º Coaching Implementação do Negócio – foi disponibilizado um package de horas o qual permitiu um acompanhamento especializado na fase de arranque efectivo do negócio. Este prémio foi apenas disponibilizado aos promotores que viabilizarem a constituição da empresa.

3.º Plano de Negócios - foi atribuído aos oito finalistas um Plano de Negócios, nomeadamente a consultoria subjacente ao mesmo e que permitiu a estruturação de toda a ideia, modelo de negócio e fundamentação dos pressupostos associados. 

 

6.    ALGUNS INDICADORES

 

Indicadores de sensibilização para factores críticos da competitividade e para o espírito empresarial

Indicador

Meta indicada

Meta alcançada

Observações

Ações de Sensibilização

26

26

Foram realizados 10 workshops (5 em cada fase) e 16 Seminários (8 em cada fase).

Participantes em acções de sensibilização

720

602

362 participantes nos workshops (média de 36 por workshop) e 240 participantes nos seminários (média de 15 por seminário).

Factores críticos de competitividade envolvidos

2

2

Foram alcançados os dois fatores críticos de competitividade, o empreendedorismo e a inovação.

 

7. Conclusão

Segundo o responsável do projeto, Marco Reis, “a existência de mecanismos que permitam não apenas a execução mas também a disponibilização de formação, procedimentos e ferramentas de gestão essenciais ao desenvolvimento de um novo negócio, provou-se essencial à captação de novos conceitos, ideias e modelos.

O apoio disponibilizado no âmbito deste projeto visou conciliar o espírito empreendedor dos seus candidatos com know how e expertise empresariais, procurando a geração de novos negócios efetivamente sustentáveis, reforçando o papel dos seus promotores no futuro das suas propostas e alavancando a inovação concebida através de um posicionamento altamente diferenciado. “

 

8.    Links

Site

Facebook 

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

COMPETE apoia projeto de difusão de informação qualificada e representação das PME do setor das telecomunicações

20.01.2015
  • Compete
  • Acções Colectivas

O reforço da capacidade competitiva das PME no mercado global foi alcançado, quer em resultado das ações promocionais para aumentar a notoriedade do sector em mercados externos, quer devido aos esforços de cooperação interempresarial, quer, ainda, em consequência dos esforços de difusão alargada de informação qualificada junto das PME do sector.

Enquadramento no COMPETE
  • Sistema de Apoio a Acções Colectivas

Aprovado no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto envolveu um investimento elegível de cerca de 299 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 209 mil euros.

  • Testemunho | Sónia Ferreira Gama

“O êxito e os excelentes resultados alcançados pelo projeto e o forte impacto que este teve no setor das telecomunicações, designadamente no cluster das PME, foi apenas possível e alcançável graças ao apoio financeiro do COMPETE que foi determinante para a viabilização de um conjunto de instrumentos de trabalho para os profissionais do setor.”

 

Síntese

A ACIST - Associação Empresarial de Comunicações de Portugal, é uma associação patronal de âmbito nacional, que pugna pela defesa e promoção dos interesses colectivos do sector de actividade que representa, sendo o âmbito do sector das telecomunicações e tecnologias de informação, nomeadamente o comércio de equipamentos, prestação de serviços, instalação / integração, manutenção, inspecção e projecto, o enquadramento das actividades das empresas suas associadas. É a única associação do género a nível nacional e congrega uma importante fatia das empresas com este perfil de actividade económica.

 

Com o apoio do COMPETE, entre 2008 e 2010, implementou um projeto de investimento que teve como objetivo estratégico a melhoria da competitividade das PME da fileira das Telecomunicações, através de intervenções conjugadas visando a difusão de informação de gestão orientada para estas PME e a sua representação em instituições comunitárias e internacionais.

 

A concretização destes objetivos baseou-se assim em dois grandes eixos de intervenção:

  1. a difusão regular de informação, através de diversos veículos complementares
  2. e a representação do sector em instâncias internacionais.

 

Com o primeiro eixo procurou-se a disseminação de informação relevante junto das PME do setor através da realização de 6 estudos, dos quais se destacam, pela importância que revestiram para o apoio à internacionalização das PME, os Estudos de diagnóstico prospetivo sobre o setor das telecomunicações em Cabo Verde e Moçambique (http://www.acist.pt/publicacoes/estudos.php), seminários e sessões de divulgação (5 eventos com maior enfoque nas áreas específicas das infraestruturas de telecomunicações e fibra ótica atingindo um público de 593 participantes contra os 300 inicialmente previstos), jornadas de sensibilização (15 jornadas de sensibilização sobre temas técnicos do setor e de alterações do enquadramento legal do setor abrangendo um público de 1.049 participantes, contra os 300 também inicialmente previstos), atualização regular do Website da ACIST, que pretende ser um pólo privilegiado de consulta para as PME, e a preparação e edição de publicações periódicas e não periódicas para difusão da informação técnica/tecnológica e sobre mercados, junto das PME do setor.

Na área das publicações periódicas, e como veículo privilegiado de comunicação, a ACIST inicialmente optou pela publicação de uma revista técnica especializada, a Revista Teleforum, que entretanto, por alteração da filosofia de comunicação da associação, foi substituída por uma Newsletter Eletrónica da rede de Cooperação ACIST, que permitiu maior alcance e abrangência a um público mais vasto.

Esta newsletter foi ainda complementada com a criação de 3 micro-sites dedicados a 3 mercados PALOP – Angola, Cabo Verde e Moçambique, que contêm informação sobre a atividade da associação, notícias de relevância local e internacional, conselhos técnicos, entre outra informação útil (www.angola.acist.pt;www.caboverde.acist.pt;  www.mozambique.acist.pt).

 

A criação e dinamização de uma página da ACIST no facebook (http://www.facebook.com/Acist/), permitindo o envolvimento com os associados e PME do setor, parceiros e outros intervenientes na fileira das telecomunicações, bem como com os consumidores em geral e de um canal de vídeo no youtube (www.youtube.com/acistportugal depois substituído por https://www.youtube.com/ACISTPTG) para partilhar e agrupar conteúdos de vídeos relativos aos eventos da associação, foram também resultado da nova filosofia da política de comunicação, mais moderna e adequada aos tempos atuais.

Seguindo a sua linha estratégica ao nível das publicações, a ACIST publicou ainda 3 obras técnicas impressas e dois DVD de demonstração prática sobre infraestruturas de telecomunicações em edifícios e urbanizações, incorporando as alterações legislativas introduzidas em 2009, com reflexos em termos de prescrições e especificações técnicas. A ACIST foi, assim, não só pioneira na difusão de informação incorporando as novas alterações legislativas e correspondentes prescrições e especificações técnicas, mas também na divulgação do saber-fazer.

 

O segundo eixo, através da representação institucional do setor em instâncias internacionais, melhorou significativamente a eficiência e a capacidade de atuação da ACIST, designadamente no que diz respeito à capacidade de projeção da imagem do setor nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

A associação participou assim em diversas reuniões internacionais, promovidas nomeadamente pela Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da CPLP e a ITU – International Telecommunication Union, da qual a ACIST é membro.

 

Tendo em conta que todas as atividades previstas foram realizadas e todos os objetivos e metas estabelecidas foram também alcançados e em alguns casos ultrapassados, o projeto foi implementado com assinalável êxito. Atingiu-se mesmo uma taxa de execução financeira do projecto de 100,82%, em termos de despesas apresentadas e certificadas.

Também ao nível dos indicadores globais, como o n.º de negócios e a evolução do volume de vendas das PME, o comportamento foi positivo.

 

 

Links

Site: http://www.acist.pt

Facebook: http://www.facebook.com/Acist/ 

Youtube: https://www.youtube.com/ACISTPTG

 

 

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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Como promover a eficiência energética em diversas vertentes?

02.12.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

É este o desfio que o projeto MORE (Motores e Racionalização Energética), apoiado pelo COMPETE, superou ao difundir medidas de eficiência energética de carácter transsectorial e de grande impacto na fatura energética. Assente numa estrutura modular, o projeto aborda várias tecnologias ao nível das “Best Available Techniques”, garantindo a abrangência e perenidade nos resultados.

MORE – Motores e Racionalização Energética
MORE – Motores e Racionalização Energética

1.    Síntese

 

1.1 Âmbito

Apoiado pelo COMPETE, este projeto visou a promoção da eficiência energética em várias vertentes, difundir medidas de eficiência energética de carácter transsectorial e de grande impacto na fatura energética e divulgar a eficiência energética como catalisador do desenvolvimento sustentável, através de ações de informação e sensibilização.

 

1.2 Sistema de Apoio a Acções Colectivas

Em 2009 a COGEN Portugal – Associação Portuguesa para a Eficiência Energética e Promoção da Cogeração apresentou uma candidatura ao COMPETE para a realização do projeto MORE – Motores e Racionalização Energética.

Aprovado no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto teve a duração de 24 meses, com início em janeiro de 2010 e término em dezembro de dezembro de 2011. Em Junho de 2013 o projeto foi encerrado por parte da Autoridade de Gestão.

O projeto envolveu um investimento elegível de 145 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 102 mil euros.

 

1.3 Testemunho | Paula Prata | Vogal da Comissão Directiva

"O apoio do COMPETE contribuiu para o desenvolvimento de ferramentas que permitiram, por um lado promover a cogeração como sendo a solução tecnológica mais eficaz na produção de eletricidade com melhor eficiência energética, e por outro facilitar a comunicação com os Associados e restantes players com interesses nesta atividade."

 

 

2. Descrição do Projeto

 

2.1 Enquadramento

Apesar de muitas campanhas de sensibilização para as medidas de eficiência energética e de um enquadramento legislativo favorável à implementação de planos de redução dos consumos de energia, existe ainda um enorme potencial para o incremento da eficiência energética em todos os sectores, a nível nacional.

 

2.2 Objetivos

Face ao exposto, a COGEN Portugal apresentou uma candidatura com o objectivo de desenvolver actividades destinadas a promover a eficiência energética em várias vertentes, difundir medidas de eficiência energética de carácter transsectorial e de grande impacto na factura energética e divulgar a eficiência energética como catalisador do desenvolvimento sustentável, através de acções de informação e sensibilização.

Este projecto teve uma estrutura modular que permitiu abordar diversas tecnologias a nível das BAT - Best Available Techniques garantindo a necessária abrangência e perenidade nos resultados a alcançar.

 

2.3. Atividades Realizadas

 

a) Manual sobre Motores Eléctricos

Desenvolvimento e edição de um Manual destinado a apresentar regras de boa prática na exploração de motores eléctricos, em particular os designados motores de alto rendimento associados a controlo por variadores electrónicos de velocidade (VEV’s). Trata-se de um auxiliar na tomada de decisão na substituição de equipamentos convencionais pelo “state-of-the-art” em produção e controlo de força motriz.

No âmbito desta actividade, a COGEN Portugal realizou um Sessão de Apresentação do Manual dos Motores Eléctricos.

 

b) Brochuras sobre cogeração e micro-cogeração

Elaboração de brochuras e fichas (factsheets) relativos às tecnologias e case-studies que se reportam à cogeração e micro-cogeração. As fichas são particularmente bem adaptadas a divulgação secundária através de colocação, como encarte, em documentação relacionada com a eficiência energética ou outras publicações profissionais de grande difusão.

 

c) Acções de sensibilização para a micro-cogeração 

Realização de duas acções de sensibilização em Braga e Évora como objectivo de consciencializar, essencialmente, um público-alvo dos sectores da pequena indústria, terciário e serviços para a micro-cogeração como instrumento relevante para a eficiência energética.  

 

d) Sessão de divulgação dos resultados do projecto

Realização de um seminário integrador de todo o projecto que em síntese apresentou os principais deliverables e conclusões a um público-alvo diversificado que englobou, nomeadamente, representantes de empresas associadas da COGEN Portugal, promotores potenciais de projectos de cogeração e micro-cogeração, administração central, projectistas, instaladores, empresas de manutenção, entre outros.

 

As iniciativas realizadas no âmbito do projecto contaram com a presença de 230 participantes.

 

2.4 Publicações

O Manual dos Motores Eléctricos, as Brochuras da Cogeração e da Micro-cogeração encontram-se disponíveis na biblioteca da Associação (versão em papel) e no website da COGEN Portugal (versão digital), em www.cogenportugal.com.

 

3. Links

Site: www.cogenportugal.com

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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

PT21 – Power Textile Sec XXI: Conheça resultados no âmbito do PPS 5 - ICT4 business do projeto mobilizador apoiado pelo COMPETE

02.12.2014
  • Incentivos às Empresas
  • I&DT

Em destaque a implementação de um novo conceito de pontos de venda: Shop of The Future.

Projeto PT 21 - Powered Textiles Século 21
Projeto PT 21 - Powered Textiles Século 21

Enquadramento

O projeto mobilizador PT21 – Power Textile Sec XXI, inserido no Pólo de Competitividade da Moda, tem como objetivos englobar um conjunto de iniciativas de I&D de forte carácter coletivo e elevado efeito indutor e demonstrador, com o envolvimento central de empresas da fileira Têxtil e Vestuário, mas também de outros sectores da economia complementares.

O projeto tem como promotor líder a TMG Automotive, sob a coordenação técnica do CITEVE, e estrutura-se em torno de sete PPS (Produtos, Processos ou Serviços) técnicos que visam o desenvolvimento de soluções inovadoras em diferentes áreas.

 

PPS 5 – ICT for Business

O objetivo do PPS 5 - ICT4busniess é o desenvolvimento de ferramentas e sistemas necessários à implementação de um novo conceito de pontos de vendas - SHOP OF THE FUTURE.

Para a concretização e demonstração do conceito, o projeto centrou-se em 5 áreas de desenvolvimento, essenciais para se alavancar, a partir dos resultados do projeto mobilizador, uma nova forma de animar e gerir o ponto de venda:

  • A logística/distribuição adaptada à loja do futuro;
  • Interação e atracão do cliente;
  • Nova geração de cabines de prova;
  • Personalização do produto em loja;
  • Gestão inteligente e integrada do ponto de venda.

O desenvolvimento do conceito loja do futuro (LIVING SMART SHOP), intervindo no ponto de venda, através do desenvolvimento de conceitos e tecnologias inovadoras, permitiu:

- O enriquecimento da experiência do comprador.

- Criar impacto no negócio.

Assim, os resultados do projeto estarão patentes no espaço LIVING SMART SHOP que disponibiliza de forma integrada todos os conceitos, experiências e tecnologias desenvolvidas no projeto e que serve de validação em contexto real e de demonstração dos vários desenvolvimentos, entre eles:

- Montra interativa para motivar a entrada do cliente na loja;

- Prateleiras inteligentes que disponibilizam informação adicional sobre os produtos expostos na loja;

- Cabine de prova inteligente, com uma assistente virtual e dotada de "espelho mágico" que permite a simulação de prova de vestuário além de outras funcionalidades que motivam o cliente para a compra;

- Indicadores de negócio que permitirão a tomada de decisão na definição das novas coleções, na animação de loja, na programação de novas campanhas de comunicação ou na avaliação da performance de gamas específicas de produtos;

Este espaço permite promover a vivência da experiência na loja do futuro e ainda a comunicação do portfólio de novos serviços a assegurar pelos parceiros do projeto de forma concertada, numa lógica de apoio à implementação do conceito LOJA DO FUTURO aos potenciais clientes interessados.

No dia 3 de dezembro vai ser inaugurado o Espaço Loja do Futuro (Smart Living Shop). Para esclarecimentos contacte Elisabete Barbosa através do correio eletrónico: ebarbosa@citeve.pt ou do telefone 252 300 300.

Para conhecer o projeto PT21 – Power Textile Sec XXI em detalhe, leia o artigo “PT 21 - Powered Textiles Século 21”.

Lançado novo serviço no mercado: ProFIT – Prospecção de Oportunidades de Negócio com Financiamentos Internacionais Multilaterais

25.11.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Implementar uma estratégia de eficiência coletiva das PME portuguesas no processo de integração no mercado dos projetos das instituições financeiras internacionais, de forma a aumentar a participação em consórcios e as valências e capacidades é o principal objetivo do projeto “Global PME” apoiado pelo COMPETE.

Projeto Global PME
Projeto Global PME
Síntese

O projeto Global PME visa criar e estruturar um novo serviço a ser disponibilizado no mercado, materializado na criação de uma Unidade Funcional na Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas (ANEME) e na Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA), designada de ProFIT – Prospecção de Oportunidades de Negócio com Financiamentos Internacionais Multilaterais.

Através desta iniciativa pioneira em Portugal, pretendemos implementar um processo coletivo de integração e participação das empresas portuguesas na dinâmica dos concursos internacionais e na montagem de consórcios internacionais para apresentação de propostas a concursos internacionais (Procurement Internacional).

 

Procurement Internacional + Base de dados de Empresas nacionais e Internacionais + Promoção de Consórcios em Concursos Internacionais   =  Novo Serviço a ser Disponibilizado 

Projeto | Global PME

 

1. Âmbito

O Global PME é um projeto promovido em parceria entre a AIDA – Associação industrial do Distrito de Aveiro e a ANEME - Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas, com o propósito de prestar apoio ao processo de integração das empresas portuguesas no mercado dos concursos públicos internacionais de fornecimento de bens e serviços, integrados nos projetos dos governos dos Países em Vias de Desenvolvimento (PVD), financiados pelas Instituições Financeiras Internacionais (IFI) que apoiam o desenvolvimento económico nestes países.

O projeto visa desenvolver um processo que estimulará o fortalecimento de uma estratégia de eficiência coletiva das PME portuguesas no processo de integração no mercado dos projetos das instituições financeiras internacionais e interação com outras empresas internacionais, participando em consórcios e aumentando as valências e capacidades de participação em projetos que isoladamente não teriam possibilidades.

 

2. Objetivos

Os objetivos estratégicos deste projeto são:

  • Criação de uma área de intervenção promovida pela ANEME e AIDA junto das empresas Portuguesas, para as apoiar a participar nos concursos públicos internacionais;
  • Promover a ligação das empresas PME portuguesas com as empresas estrangeiras que igualmente se interessam por este tipo de atividade de prospetar oportunidades de negócios via concursos públicos internacionais, realizando parcerias e constituindo consórcios para aumentar a massa crítica para se apresentar à realização dos projetos nos PVD (Países em Vias de Desenvolvimento);
  • Levar as empresas PME portuguesas a entrar e aumentar a penetração em mercados não tradicionais, nomeadamente em Africa, Asia e América Latina.

 

Este projeto tem tido a participação de um conjunto alargado de empresas industriais que pretendem – via concursos internacionais – abordar novos mercados.

Pensamos que o projeto – Global PME – criará sinergias com um outro projeto aprovado pelo COMPETE, - o SIGAME – também a ser desenvolvido em parceria pela ANEME e AIDA.

 

A parceria do COMPETE, no projeto GLOBAL PME, constitui uma forma de potenciar as atividades associativas no apoio às empresas industriais, contribuindo de uma forma estruturada e articulada para uma melhor inserção das empresas portuguesas nos mercados internacionais, procurando, também, o desenvolvimento de parcerias e acções de cooperação empresarial, na tentativa de criar “massa crítica acrescida” para que as empresas possam concorrer, com sucesso, aos concursos internacionais.

 

3. Resultados

Quanto ao projeto em si há que salientar:

  • A criação de um novo serviço, designado por “ProFIT – Prospecção de Oportunidades de Negócio com Financiamentos Internacionais Multilaterais”;
    • A elaboração de uma Base de Dados das Instituições Financeiras Internacionais de apoio ao Desenvolvimento dos PVD, sendo que, desse estudo resultou a seleção e subscrição de duas plataformas de identificação de Oportunidades de Negócio Internacionais, são elas a Devex e a Development Business. Simultaneamente, tem sido feito o acompanhamento a outros sites de procurement internacional, tais como a UN Procurement Division, bem como a Millennium Challenge Corporation;
    • A realização, no dia 29 de Janeiro de 2014, em Lisboa, do Seminário Inicial de Promoção, Divulgação e Angariação de Empresas Piloto, com o título “Acesso das PME ao mercado das Multilaterais Financeiras" que contou com a presença da AICEP e do COMPETE;
    • O Workshop, que decorreu no dia 2 de Outubro, em Aveiro, subordinado ao tema "Factores Críticos de Competitividade Empresarial";
    • A atividade de divulgação e promoção do ProFIT continua a decorrer, sendo que até ao presente contamos com a adesão de 46 empresas;
    • Simultaneamente tem vindo a ser realizado o levantamento e divulgação de informação pertinente para as empresas, sobre oportunidades de negócio reais ou potenciais relacionadas com concursos internacionais abertos ou em programação.
    • De referir que, até à data, foram identificadas e divulgadas 70 oportunidades comerciais.

 

4. Apoio do COMPETE

4.1. Sistema de Apoio a Acções Colectivas

Promovido em parceria entre a AIDA (Associação industrial do Distrito de Aveiro) e a ANEME (Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas), o projeto “GLOBAL PME” foi cofinanciado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.

Inserido no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto envolve um investimento elegível de cerca de 503.678 euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 352.574 mil euros.

 

4.2. Testemunhos

> Carla Gaspar | Administradora da CARLDORA, Cofragens, Andaimes e Escoramentos, S.A.

“A CARLDORA, através do Projeto GLOBAL PME, tem acompanhado o lançamento dos grandes projetos de construção que estão a ser desenvolvidos no Mundo Global.

A informação atualizada e on-time e o apoio no acesso a estes grandes novos desafios, são no nosso entender, a grande mais-valia proporcionada por este projeto que se deverá manter e desenvolver cada vez mais”.

> João Reis | Vice-Presidente Executivo da ANEME

“O Projeto GLOBAL PME – Apoio à inserção de empresas portuguesas em concursos e consórcios internacionais, tem constituído um êxito junto das empresas aderentes, já que permitiu, desde logo, não só o contacto com grandes e médios projetos industriais que irão ser desenvolvidos - , através de uma informação atualizada e sintetizada - mas também como elemento potenciador, num futuro próximo, da criação de sinergias empresariais através da formação de consórcios.

O desenvolvimento futuro deste projeto no âmbito do Horizonte 2020, é um desejo da ANEME e AIDA bem como das empresas que aderiram ao Projeto".

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.                                                                   

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Quer a sua empresa a desenvolver novos produtos com sucesso? Quer promover e estruturar as atividades IDI na sua empresa?

25.11.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Então conheça o projeto cofinanciado pelo COMPETE: ”IDI&DNP – Disseminação e Sensibilização para a Adoção de Metodologias de Gestão de IDI e de Desenvolvimento de Novos Produtos” que visa a disseminação de novas práticas e metodologias de Gestão de IDI e de DNP nas Regiões Centro e Alentejo. 

1.    Síntese

A competitividade das empresas está cada vez mais ligada à sua capacidade de gerar e transferir o conhecimento, criando valor acrescentado e vantagens concorrenciais sustentáveis.

Este processo de transferência será tanto mais efetivo quanto maior for a sua agilização e eficácia. Num mercado globalizado e competitivo, terá que ser maximizado o sucesso e celeridade destes processos, o que tem vindo a ser conseguido por via da endogeneização por parte das empresas de métodos estruturados e ferramentas que visam criar rotinas internas de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) e de Desenvolvimento de Novos Produtos (DNP), em ciclos que são continuamente alimentados.

Cientes desta realidade, o CEC - Conselho Empresarial do Centro/CCIC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro e o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), consideram ser premente uma verdadeira disseminação destas metodologias no tecido empresarial nacional, em especial junto dos jovens empreendedores, sendo neste caso particularmente visadas a Região Centro e o Alentejo, como resultado do âmbito territorial de atuação destas entidades e o carácter interventivo que foi considerado prioritário na análise realizada pelas mesmas. Por este motivo estão a apostar conjuntamente no lançamento de um projeto que visa a disseminação de novas práticas e metodologias de Gestão de IDI e de DNP nesta grande área do território nacional.

Logótipo

O projeto “IDI&DNP - Disseminação e Sensibilização para a Adoção de Metodologias de Gestão de IDI e de Desenvolvimento de Novos Produtos” está alinhado com o objetivo estabelecido no Aviso para Apresentação de Candidaturas N.º02/SIAC/2012, uma vez que visa realizar uma campanha de sensibilização para a certificação em IDI e para a Adoção de novas metodologias de DNP, junto das empresas da Região Centro e Alentejo.


O projeto incide no Domínio de Intervenção associado à Inovação, empreendedorismo e espírito empresarial, e encontra-se subdividido em duas áreas principais no âmbito deste domínio: Campanhas de sensibilização para a certificação em IDI e Novas práticas de difusão de inovação tecnológica, organizacional e marketing junto das PME.

 

2.    Descrição do Projeto

2.1 Âmbito

O Conselho Empresarial do Centro-Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC-CCIC) e o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) lançaram em conjunto o projeto Disseminação e Sensibilização para a Adoção de Metodologias de Gestão de IDI e de Desenvolvimento de Novos Produtos”.

A Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) é a entidade dinamizadora deste trabalho.

As Regiões Centro e Alentejo possuem experiência e grande potencial nas áreas de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) e de Desenvolvimento de Novos Produtos (DNP). De acordo com os dados do Regional Innovation Scoreboard de 2014 (RIS 2014) estas Regiões estão acima da média europeia no que se refere à percentagem de PME inovadoras, à introdução de inovações de produto ou processo e à introdução de inovação organizacional ou de marketing. De acordo com esta publicação, em termos de inovação, ambas as Regiões são consideradas regiões moderadamente inovadoras. No entanto, há ainda oportunidades de melhoria, pelo que se considera ser pertinente a endogeneização, por parte das empresas destas Regiões, de métodos estruturados e ferramentas que visem criar e generalizar rotinas internas de IDI e de DNP.

2.2 Objetivo principal 

Sensibilização para a certificação da gestão de IDI e para o lançamento de projetos DNP e disseminação de informação sobre estas práticas para o reforço da competitividade empresarial nas Regiões Centro e do Alentejo.

2.3 Atividades

Por forma a atingir os objetivos definidos, foi delineada uma metodologia de trabalho que compreende 7 Fases distintas:

FASE 1 

FASE 12

FASE 3

FASE 4

FASE 5

FASE 6

FASE 7

Planeamento fino dos trabalhos e recolha de informação Identificação, seleção e desenvolvimento de casos de sucesso  Preparação, divulgação e dinamização de materiais de comunicação Dinamização dos workshops Levantamento de necessidades Desenvolvimento de Manual de Gestão de IDI e de Manual de Implementação de projetos DNP Gestão, monitorização e disseminação alargada do projeto

 

O projeto contempla variadas atividades junto das PME, com destaque para:

  1. Desenvolvimento e apresentação de 20 estudos de caso de empresas com boas práticas em matéria de gestão da IDI e de DNP;
  2. Sensibilização e divulgação de boas práticas de gestão da IDI e de DNP nas Regiões Centro e Alentejo;
  3. Levantamento de necessidades das empresas regionais em matéria de gestão da IDI e de DNP;
  4. Desenvolvimento de um Manual de Gestão de IDI e um Manual de Implementação de Projetos de DNP.

O Projeto está alinhado com as prioridades do programa de financiamento Portugal 2020, que tem significativas dotações orçamentais para os objetivos temáticos da Competitividade das PME e da IDI.

 

3. Ponto de situação

Está a ser concretizado um conjunto alargado de eventos públicos de interação com o tecido empresarial que decorrerão entre setembro e dezembro de 2014 em várias cidades das Regiões Centro e Alentejo, nomeadamente:

  • 12 Workshops de sensibilização para a gestão da IDI e DNP - 15 outubro a 30 novembro de 2014;
  • 2 Eventos de apresentação de Manual de Gestão de IDI e de Manual de Implementação de Projetos de DNP – datas a definir;
  • 1 Seminário de encerramento do projeto – data a definir.

Estes eventos são de participação gratuita e destinam-se a Empresários e quadros de empresas, empreendedores, comunidade universitária e recém-licenciados, técnicos de associações empresariais, técnicos de unidades de apoio ao desenvolvimento de negócios e transferência de tecnologia e elementos de outras entidades do sistema científico e tecnológico.

Os workshops já agendados são os seguintes:

28 out | 09h00 | TECBIS – Aceleradora de Empresas, IPN

Workshop Certificação em IDI

30 out | 09h00 | TECBIS – Aceleradora de Empresas, IPN

Workshop Desenvolvimento de Novos Produtos 

04 nov | 09h00 | Assoc. Comercial e Industrial da Bairrada

Workshop Certificação em IDI 

06 nov | 09h00 | Audit. Centro Empresarial, Marinha Grande

Workshop Desenvolvimento de Novos Produtos 
11 nov | 09h00 | Edifício Expobeiras, Viseu

Workshop Desenvolvimento de Novos Produtos

12 nov | 14h30 | Mercado Municipal de Alter do Chão

Workshop Certificação em IDI

12 nov | 16h00 | Mercado Municipal de Alter do Chão

Workshop Desenvolvimento de Novos Produtos

18 nov | 09h00 | Incubadora de Empresas, Figueira da Foz

Workshop Certificação em IDI 

 

A participação é gratuita, sujeita à inscrição prévia através do link:

https://docs.google.com/forms/d/1x26UfsMM4eaYQg0wAsU1ddvQCp2o24bW34rMaJyYFgw/viewform?usp=send_form 

 

4.    Resultados

Um dos resultados já obtidos com o projeto foi a documentação de um conjunto de 20 casos de estudo que refletem exemplos inovadores e inspiradores em matéria de DNP e de certificação em IDI.

A identificação dos exemplos de sucesso foi suportada na recolha de informação relativa a cada uma das regiões, nomeadamente através da realização de diversas entrevistas com agentes/entidades relevantes e conhecedores das realidades regionais. A seleção dos casos a analisar foi realizada de acordo com critérios previamente definidos e por forma a assegurar uma distribuição regional e setorial, abarcando aquelas que são assumidas como fileiras estratégicas.

Enquadrados na Fase 2 do projeto IDI&DNP, os documentos desenvolvidos com os casos de estudo pretendem contribuir para a sensibilização e motivação das empresas destas Regiões para a temática de DNP e certificação em IDI (segundo a NP 4457:2007) e para alertar quanto à importância da utilização de métodos estruturados e ferramentas que visem maximizar o sucesso dos novos produtos e processos de gestão da IDI.

 

5.    Enquadramento no COMPETE

5.1 Sistema de Apoio a Acções Colectivas

Promovido pelo Conselho Empresarial do Centro-Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC-CCIC) e o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), o projeto “IDI&DNP – Disseminação e Sensibilização para a Adoção de Metodologias de Gestão de IDI e de Desenvolvimento de Novos Produtos” foi cofinanciado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.

O projeto insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), e envolve um investimento elegível de cerca de 385 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 318 mil euros.

5.2 Testemunho do Presidente da Direção do CEC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro

Esta iniciativa poderá ajudar "a região Centro a encontrar formas de transferência de conhecimento para as empresas. A gestão de inovação não é fácil de se fazer nas empresas, no entanto, para exportar, as empresas têm de ser mais competitivas e os produtos têm de sofrer processos de inovação.

O CEC e o IPP percebendo estas dificuldades nas empresas, lançaram este projeto conjunto direcionado para apoiar as Pequenas e Médias Empresa (PME) no desenvolvimento de metodologias e ferramentas que potenciem as suas atividades de IDI.

Num período em que se exige, cada vez mais, às PME uma constante procura e implementação, de forma sistemática, de práticas inovadoras e diferenciadoras e tendo em conta que o conhecimento se apresenta como a base da geração da riqueza nas sociedades avançadas, sem esquecer que a Investigação e Desenvolvimento (I&D) é um dos pilares da criação desse conhecimento, é na inovação que se encontra o meio de transformar o conhecimento em valor e em desenvolvimento económico.”

 

6.    Links

Site: http://ididnp.netcentro.pt/ 

Facebook: https://www.facebook.com/idi.dnp 

 

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.                                                                   

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

COMPETE e AIP-CCI Associação Industrial Portuguesa ligam universidades às empresas pela integração do design

11.11.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Um dos objetivos do projeto “+ Design + Valor” é a sensibilização das empresas para a utilização do design e a divulgação das suas mais-valias. Neste âmbito, 77 alunos do ensino superior impactaram 40 empresas das regiões Centro e Alentejo.

Projeto | + Design + Valor
Projeto | + Design + Valor

Projeto | + Design + Valor

 

1.    Síntese

A competitividade empresarial exige um olhar cada vez mais atento sobre as questões do Design, nomeadamente se atendermos à importância que esta matéria possui actualmente face às necessidades de internacionalização que se colocam de forma cada vez mais premente às empresas. Cada vez mais o Design é diferenciador e constitui-se como disciplina estratégica e motor da Inovação nas empresas.

Por isso a sensibilização para a utilização do design e a divulgação das suas mais-valias têm sido objetivos do projeto “+ Design + Valor”  que a AIP-CCI concebeu e que está a desenvolver nas Regiões Centro e Alentejo (Castelo Branco, Évora e Portalegre) em colaboração com as associações empresariais e com as instituições de ensino, que facultam conhecimento técnico nesta área nomeadamente a Universidade de Évora e os Institutos Politécnicos de Castelo Branco e Portalegre.

Os estudos sobre o “Estado da Arte”, levantamento de case studies de sucesso, workshops de sensibilização, reuniões com gestão de topo, têm sido algumas formas de sensibilizar as empresas e outras entidades para o design e que contou com o apoio de um conjunto de especialistas. 

Com este projeto tem sido possível operacionalizar e otimizar a desejada articulação entre o Sistema Cientifico e Tecnológico (Universidades, Politécnicos), e as empresas que concretizam este conhecimento, incorporando oDesign nos seus processos por via da integração de técnicos qualificados nas empresas (finalistas, recém licenciados, mestrados, outros).

Foi assim que três entidades de Ensino Superior com cerca de 77 alunos impactaram 40 empresas das regiões Centro e Alentejo com trabalhos de Design nas áreas de equipamentos, produtos, comunicação de imagem e corporativa, reabilitação urbana, entre muitos outros.

O projeto “+ Design + Valor” Valor proporcionou assim, uma íntima e estreita articulação entre os “centros de conhecimento” que ministram este saber e que formam recursos com elevado Know-How, e a indústria que pôde materializar esse conhecimento para a sua realidade.

Os trabalhos dos alunos estão agora compilados num catálogo que será lançado em simultâneo com a mostra dos seus trabalhos e conferência sobre O valor do Design para a competitividade das empresas que contará com a presença de um orador de renome e testemunhos das empresas, alunos e professores envolvidos no projeto.

Esta sessão está enquadrada no Dia da Inovação.

 

Sobre o Dia da Inovação

No próximo dia 20 de novembro de 2014 a Associação Industrial Portuguesa-Câmara de Comércio e Indústria vai realizar o “Dia da Inovação”, que terá lugar no pavilhão 3 do Centro de Congressos de Lisboa, à Praça das Indústrias, com início às 09h30, contando com a presença do Senhor Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, na abertura, e com a presença do Senhor Comissário Europeu Carlos Moedas, no encerramento.

O evento vai reunir empresários de todo o país, gestores, universitários, investigadores, criadores, designers e muitos outros profissionais estimando-se em 400 o número global de participantes.

O objetivo desta iniciativa é o de reunir contributos e apontar caminhos para a promoção da inovação nos diversos sectores de atividade, numa óptica de desenvolvimento e modernização do tecido empresarial português. O Participante poderá visitar uma zona exposicional, com mostra de trabalhos de design, redes de agentes da PI, case studies de empresas inovadoras e painéis de debate muito pragmáticos, dando voz a quem tem experiências e sugestões relevantes nos planos da criatividade, da inovação, do financiamento, da propriedade industrial, das boas Práticas e dos casos de sucesso.

participação no Dia da Inovação é gratuita mas exige inscrição prévia.

 

2.    Enquadramento no COMPETE
  • Sistema de Apoio a Acções Colectivas

Promovido pela AIP-CCI (Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria), o projeto “+ Design + Valor” foi cofinanciado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.

O projeto insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), e envolve um investimento elegível de cerca de 186 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 130 mil euros.

  • Testemunhos

> Castelo Branco | José Miguel Gago da Silva, Professor Doutorado em Design | ESART - IPCB

“Este projeto serviu para despertar nos alunos o interesse pelo Design como ferramenta social. A disciplina de Design numa aplicação para além da vertente estética. Por meio de fases que envolveram um diagnóstico ás empresas e seus produtos os alunos puderam intervir sobre um problema e assim dar um contributo valioso para o tecido empresarial. O realce é dado ao processo de Design utilizado na definição de um problema seguido por todo um projeto munido de ferramentas conceptuais e técnicas capazes de apresentar um contributo com mais valor acrescido não só na comunicação, mas também no modelo de negócio da empresa. O programa Design + valor entra em linha com um novo posicionamento do Designer, não um mero profissional com competências baseadas apenas numa vocação mas um profissional com uma sólida base de projeto orientado para serviços de consultadoria cada vez mais especializados.”

 

> Évora | José Fialho, Diretor Comercial | Fialho & Irmão, Lda.

“Considero o projeto +Design +Valor um projeto inovador pelas características de aproximação do meio empresarial à Universidade, com o desenvolvimento de uma parceria que visava fundamentalmente intervenções assertivas, numa perspetiva de valorização de competências específicas na área do Design, facultando novas ferramentas que potenciem uma melhoria da empresa , tanto ao nível da sua imagem corporativa como também dos meios de divulgação da empresa.”

 

> Portalegre | Daniela Conceição | Terrius, Marvão

“O Projeto +Design +Valor teve as suas mais-valias para nós, alunos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre, como também para as empresas.

Com este projeto podemos ter uma primeira experiência profissional, um primeiro contacto com uma empresa/cliente e uma excelente oportunidade do nosso trabalho ser divulgado. Como alunos do último ano de licenciatura tivemos em conta que teríamos de ter o máximo de profissionalismo e adotar todo o nosso conhecimento nestes três anos, pois só assim poderíamos mostrar o que valemos enquanto designers.

Em relação às empresas, criou-se a oportunidade de experimentarem uma intervenção de Design e, desta forma, poder mostrar-lhes o quão é valiosa esta intervenção e o próprio Designer, pois são uma ajuda para a divulgação tanto da própria empresa como dos seus produtos e serviços.

Na minha opinião, foi uma boa experiência pois pode-se considerar que foi uma preparação para a realidade empresarial.”

 

> Portalegre | Ana Paula Gaspar, coordenadora da Licenciatura em Design de Comunicação

“O projeto + Design + Valor serve de ponto de partida para uma maior interligação entre as empresas e as escolas superiores em cuja oferta formativa se lançam no mercado de trabalho um número considerável de potenciais profissionais que permitem impulsionar novos modos de pensar e de tornar possível um país empreendedor e com maior capacidade de respostas ao nível da aquisição de saberes e de produção qualificada.

Assim este projeto poderá ainda ter um maior impacto se as próprias empresas contribuírem elas próprias para esta dinâmica que +Design +Valor adquirem na sociedade.

Contudo, a iniciativa tem a sua mais-valia e demonstra um esforço por criar interdisciplinaridade entre instituições de ensino e os potenciais empregadores ou futuros empreendedores.”

 

3.    Links
Site: http://www.aip.pt/

 

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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

COMPETE e AIP-CCI promovem “Redes de Inovação”

11.11.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

O projeto tem como objetivo promover a competitividade das Regiões Alentejo e Centro através da conceção e implementação de um programa integrado de promoção da Inovação. Para tal foram envolvidas empresas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico através de workshops em vários pontos do território.

1. Síntese

Sendo claramente considerada como um dos principais motivadores de evoluções económicas e sociais dos países que apostam no desenvolvimento, a inovação ocupa, cada vez mais, um lugar de grande destaque na construção de vantagens competitivas das empresas e na implementação de estruturas de mercado vantajosas para o desenvolvimento da economia nacional. Em Portugal, é assinalável o esforço realizado no apoio às atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) nos últimos anos.

O projeto “Redes de Inovação”, cofinanciado pelo COMPETE, integra um conjunto de atividades que visam a conceção e implementação de um programa de valorização da capacidade inovadora local nas regiões do Centro (com enfoque na NUTS III Beira Interior Sul) e Alentejo (com enfoque nas NUTS III Alto Alentejo e Alentejo Central), que se constitua como um veículo relevante na fixação do conhecimento e na promoção da coesão territorial.
Por outro lado, pretende igualmente contribuir para o desenvolvimento de uma estratégia que permita aproveitar as competências das unidades de investigação regionais, fomentar a incorporação da inovação nas empresas e melhorar a articulação entre estas e os centros de I&D.

Inovação

 

2. Enquadramento no COMPETE

Redes de Inovação

2.1 Sistema de Apoio a Acções Colectivas

Promovido pela AIP-CCI (Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria), o projeto “Redes de Inovação”, com início em Dezembro de 2012 e término a 30 de novembro de 2014, foi cofinanciado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.

O projeto insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), e envolve um investimento elegível de cerca de 377 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 264 mil euros. 
2.2 Testemunho do Promotor | AIP

O projeto “REIDI/Redes de Inovação” ao efetuar o levantamento e o tratamento exaustivo de informação relativa ao fator Inovação, em três regiões específicas: Castelo Branco, Évora e Portalegre, permitiu, entre outros méritos, concluir que ao nível da produção do Conhecimento, bem como ao nível das infraestruturas que dão apoio a essa produção de Conhecimento, e assim de Inovação, nos encontramos em patamares semelhantes aos dos países mais desenvolvidos. 

O state-of-the-art sobre Inovação, apurado no âmbito deste projeto, permite concluir sem margem para dúvida que, em termos de Conhecimento, estamos a par do que de mais sofisticado e exigente se faz por esse mundo desenvolvido fora. O problema mais relevante efetivamente identificado tem a ver com algum desfasamento ainda existente entre a produção de conhecimento e a operacionalização desse conhecimento em termos de negócio pelas empresas. Esta é a fragilidade que a AIP no âmbito da sua missão de apoio ao desenvolvimento das empresas, e da economia nacional, se propõe ajudar a debelar nas ações futuras que irá realizar.  

2.3 Testemunhos de Empresas

  • Jorge Amaral, gerente sócio fundador da Mecalbi – Engineering Solutions, Lda

“A Mecalbi tem presente que a inovação é um dos pilares mais importantes em que assenta a sua estratégia de desenvolvimento do negócio. Também está consciente que fazer inovação não tem que ser necessariamente nos grandes centros, pese embora a maior dificuldade que se tem no interior em estabelecer parcerias com as entidades do Sistema Cientifico Nacional (Universidades e outros), mais credenciado ou conhecido. Por este motivo foi importante este estudo, no sentido de aferirmos, o caminho e o posicionamento das nossas práticas neste campo.

Estamos, hoje, mais orgulhosos, mas também mais responsabilizados e exigentes quanto à necessidade de manter e melhorar os nossos métodos e abordagens neste tema da Inovação. Num mercado global em que concorremos com empresas de grande dimensão e capacidade financeira, estamos mais conscientes que só mantendo uma estratégia de diferenciação pela inovação conseguiremos manter um crescimento sustentado financeira e socialmente interessante.

O difícil não é ter dentro da organização pessoas com imaginação e vontade de melhorar produtos e processos, o difícil é que toda a organização tenha esses princípios interiorizados e sistematizados para que a Inovação seja prática diária e organizada de todos os colaboradores.

Bem-haja a todos os que colaboraram neste estudo”.

  • Jorge Rodrigues, Eng.º Civil | Área de IDI da PROCIFISC

“A PROCIFISC participou no passado mês de Maio no projeto Redes de Inovação, como oradora nos Encontros de Castelo Branco e Portalegre.

Foram dois encontros bastante proveitosos, no sentido de conhecer novas realidades e empresas que também têm boas práticas de IDI e outras empresas que estão em processo de adoção dessas mesmas boas práticas. Estes encontros têm o benefício de permitir a troca de ideias e experiências relativas ao IDI, bem como desenvolver o sistema de IDI em zona interiores do país, que normalmente ficam mais distantes deste tipo de ações.

São sem dúvida alguma, ações muito importantes, que contam com o apoio do COMPETE e que pode permitir o crescimento das zonas interiores do país, e o acesso das empresas sediadas nessas zonas a este tipo de ações”. 

 

3. Descrição

O Projeto “Redes de Inovação” consiste num conjunto de iniciativas que permitem efectuar o levantamento das empresas que incorporam na sua atividade o fator Inovação (ao nível do processo, ou do produto, ou do marketing, ou da organização), bem como das entidades do Sistema Cientifico e Tecnológico que ministram nos seus curricula cursos, saberes e conhecimentos que envolvam igualmente este fator inovação e/ou trabalhem na área da Investigação.

O objetivo final consiste em mapear nas regiões Alentejo (Évora e Portalegre) e Centro (Castelo Branco), todas as empresas e instituições que de algum modo envolvem o fator Inovação na sua actividade, com o objectivo de, no final, se poder traçar um documento estratégico (Estudo) que reflita e analise objetivamente o potencial das regiões em termos de Capacidade Inovadora e Oportunidades para a Evolução destas Regiões.

Pretende-se efectuar o levantamento exaustivo da oferta cientifica e tecnológica dos territórios objecto do estudo, bem como das infraestruturas e tecido empresarial existente para, deste modo, alavancar o potencial já instalado nas regiões e assim estimular e/ou consciencializar os seus principais actores: as empresas, para a necessidade de incorporar este fator de competitividade (Inovação) nos seus processos e/ou produtos.

O projecto pretende igualmente sistematizar toda esta informação sob a forma de Base de Dados especifica para este critério: Inovação, bem como pretende conceber e produzir uma plataforma na Web que facilite a ligação entre a oferta e a procura: Bolsa de Inovação.

Paralelamente o projeto prevê a conceção e a realização, também na Web, de um espaço que se constitua como Inovatório e que permita a monitorização em tempo real, o que pressupõe a sua atualização permanente, das atividades de IDI nas regiões Alentejo (Évora e Portalegre) e Centro (Castelo Branco).

Tendo como objectivo consciencializar as empresas (PME) para as virtudes e os méritos da Inovação o projecto pretende igualmente identificar e efectuar apresentações de boas-práticas e casos de sucesso empresariais neste domínio. É convicção da AIP que por via do exemplo muitas empresas ainda não aderentes a esta nova realidade, bem como a esta nova exigência resultante da globalização da economia, poderão mais facilmente adotar na sua nova estratégia de desenvolvimento este fator, cuja pertinência para o acréscimo de “valor” do seu produto se revela absolutamente vital.

Com este objectivo o projecto pretende, também em contexto digital (web), organizar e dinamizar Comunidades de Prática tendo em vista a sensibilização para esta temática, providenciando pelo apoio técnico e/ou instrumental que possa ser facultado por esta via a possíveis interessados neófitos e/ou aos que já estão envolvidos em processos de mudança que incorporem IDI. Trata-se essencialmente de um espaço de discussão e debate de ideias sobre este tema tão importante e relevante para a vida das empresas no contexto de competitividade global com que são incontornavelmente confrontadas.

Através da execução deste projeto será possível potenciar:

  • a sensibilização das empresa destas regiões para a inovação empresarial com o objectivo de estimular a Inovação nas empresas, especialmente nas PME
  • a promoção do trabalho em rede facilitando o acesso ao trabalho dos investigadores
  • o incentivo a uma melhor articulação entre os centros produtores do conhecimento (universidades, institutos, politécnicos, etc) e as empresas capazes de operacionalizar com acréscimo de valor esse mesmo conhecimento, tendo em vista o reforço da ligação entre empresas e o “Conhecimento” e subsequentemente das parcerias universidade – empresa
  • a promoção da inovação nas regiões parceiras e de uma forma geral a promoção das parcerias entre empresas e o trabalho colaborativo
  •  a promoção da inovação como fator essencial ao crescimento e à criação de riqueza e de emprego
  • a apresentação de casos de sucesso e de exemplos de boas-práticas como incentivo a seguir

Com a prossecução destes objetivos o projeto pretende:

  • Estimular o desenvolvimento nas regiões Alentejo (Évora, Portalegre) e Centro (Castelo Branco) por via das iniciativas económicas decorrentes das atividades inovadoras
  • Atrair para estas regiões profissionais qualificados, bem como qualificar protagonistas locais no sentido da criação de comunidades empresariais e de conhecimento
  • Constituir e consolidar sistemas regionais de inovação que valorizem as complementaridades existentes e estimulem os fatores se diferenciação
  •  Otimizar o potencial instalado em termos de infraestruturas e equipamentos, bem como centros de conhecimento (universidades), numa perspetiva de rede, potenciando a partilha de recursos e de conhecimento
  •  Aprender com boas-práticas, novos conhecimentos e novos exemplos trazidos por outros mas que possuem potencial de aplicabilidade local
  • Desenvolver novas aplicações e serviços inovadores através do reforço da ligação oferta-procura local de IDI
  • Ganhar projeção e visibilidade nacional e internacional na área da Inovação.

 

4. Outputs

1. Análise da capacidade inovadora dos territórios e oportunidades para a sua evolução nas regiões Centro (Beira interior Sul) e Alentejo (Alto Alentejo e Alentejo Central)

Trata-se de um estudo de diagnóstico sobre a capacidade inovadora das regiões consideradas e uma análise de oportunidades para evolução da mesma. Neste sentido, este trabalho pretende contribuir para a fixação do conhecimento na área da IDI e para a promoção da coesão territorial.

2. Relatório “Boas Práticas de IDI inspiradoras de Ação nas Regiões Centro (Beira Interior Sul) e Alentejo (Alto Alentejo e Alentejo Central)

Este Relatório apresenta um conjunto de estudos de caso de empresas regionais com boas práticas de IDI e de empresas nacionais com o Sistema de Gestão da IDI (SGIDI) certificado segundo a norma NP4457:2007. Este trabalho pretende contribuir para a fixação do conhecimento na área da IDI e para promover a realização de novas ações nesta área, nas regiões do Alentejo e Centro.

3. Repositório de atividades de IDI das empresas das Regiões Centro (Beira interior Sul) e Alentejo (Alto Alentejo e Alentejo Central)

A análise das atividades de IDI incluídas no documento supra resulta, assim, de uma compilação das atividades desenvolvidas no âmbito de IDI apresentadas nos Diagnósticos de Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação, disponibilizados às 12 empresas que participaram nesta iniciativa.

4. Manual “Estruturação de atividades de IDI de acordo com os requisitos da norma NP 4457:2007 – Propostas e Recomendações para PME”

Este Manual constitui-se como um documento que pretende contribuir para a melhoria do desempenho das PME no que respeita à gestão da IDI. Neste sentido, este trabalho pretende apresentar um conjunto de propostas e recomendações aplicáveis a um universo alargado de PME, nomeadamente as PME localizadas nas regiões alvo, no sentido de promover uma reestruturação das atividades de IDI desenvolvidas, de acordo com os requisitos da norma NP 4457:2007.

 

5. Conclusão

O projecto possui uma vertente - Informação sobre Inovação - com o objectivo de identificar e desenvolver as competências das unidades de investigação regionais, fomentar a incorporação da inovação tecnológica nas empresas e melhorar a articulação entre as empresas e os centros de I&D.

Pretende-se estimular a colaboração entre a prática da investigação científica e tecnológica e as necessidades do mundo empresarial, e para isso serão desenvolvidas as seguintes atividades:

  • Realização de estudo sobre a capacidade inovadora dos territórios, considerando as questões oferta/procura;
  • Levantamento exaustivo da oferta científica e tecnológica nacional;
  • Desenvolvimento da “Bolsa de Inovação” - plataforma que facilite a ligação oferta-procura local de IDI;
  • Realização de workshops e atividades de promoção da ligação oferta-procura local de IDI;
  • Criação do “Inovatório” - Observatório de Inovação.

E uma vertente - Redes de valorização das capacidades de Inovação nas PME - com o objectivo de criar uma estratégia que permita a aproximação entre as empresas e as entidades do Sistema Científico e Tecnológico com vista a criação de sinergias que potenciem o desenvolvimento de soluções, produtos e serviços inovadores.

Eventos e atividades previstas:

  • Organização e realização do evento Business Innovation;
  • Levantamento dos principais actores dos sistemas regionais de inovação- Certificação IDI;
  • Realização de mostra de boas práticas de IDI das regiões consideradas;
  • Organização dos “Encontros regionais de inovação”;
  • Organização do “Dia da Inovação”;
  • Elaboração de manual orientado para a acção;
  • Dinamização de Comunidade de Prática.

 

6. Links

Site: http://www.aip.pt/

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

DEEC – Dinamização da Eficiência Energética e da Cogeração

04.11.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Apoiado pelo COMPETE, este projeto visou a promoção da cogeração como a tecnologia mais eficiente na produção de energia elétrica. Simultaneamente quantificaram-se as vantagens técnico-económicas decorrentes da produção de energia elétrica em cogeração e do impacto que a cogeração possui em termos de minimização dos custos de energia.

1.    Enquadramento

 

Em 2009 a COGEN Portugal – Associação Portuguesa para a Eficiência Energética e Promoção da Cogeração apresentou uma candidatura ao COMPETE para realização do projecto DEEC – Dinamização da Eficiência Energética e da Cogeração.

Aprovado no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto teve a duração de 10 meses, com início a 15 de Janeiro 2009 e término a 15 de Novembro 2009.

O projeto envolveu um investimento elegível de 99 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 69 mil euros.

DEEC

> Testemunho do Promotor

"O apoio do COMPETE contribuiu para o desenvolvimento de ferramentas que permitiram, por um lado promover a cogeração como sendo a solução tecnológica mais eficaz na produção de eletricidade com melhor eficiência energética, e por outro facilitar a comunicação com os Associados e restantes players com interesses nesta atividade."

Paula Prata, Vogal da Comissão Executiva

 

2.    Âmbito e objetivos 

O sector energético e, em particular, a eficiência energética potenciam a criação de emprego técnico altamente qualificado, nomeadamente, a nível das empresas de consultoria, projectistas, instaladores, empresas de manutenção e pessoal residente nas próprias centrais de cogeração que asseguram a exploração das mesmas.

Assim, e tendo em consideração uma das linhas de intervenção do PNAEE – Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética, pretendeu-se desenvolver actividades destinadas a identificar, quantificar, valorar o contributo, potenciar oportunidades e disseminar a cogeração com actuação de eco-eficiência nos seus sectores de consumo colectivo, desde logo, abrangendo a nível nacional cerca de 50% do consumo de energia, indústria e serviços.

Este projeto teve como principal objectivo a promoção da cogeração, entendida como a produção combinada de energia eléctrica e térmica a partir de uma mesma fonte de energia primária (renovável ou fóssil), como a tecnologia mais eficiente na produção de energia eléctrica. Simultaneamente, pretendeu-se quantificar, a nível do consumidor final, as vantagens técnico-económicas decorrentes da produção de energia eléctrica em cogeração e do impacto favorável que a cogeração possui em termos de minimização dos custos de energia.

A cogeração é uma ferramenta fundamental a nível da eficiência energética e vai de encontro aos objectivos da política comunitária, correntemente designada por 20 / 20 / 20 que tem como objectivos a concretizar até 2020 a redução em 20% dos gases com efeito de estufa (GEE), aumentar pelo menos até 20% o contributo das energias renováveis no mix energético global da União Europeia e aumentar em 20% a eficiência energética.

 

3.    Atividades realizadas

 

a) Estudo destinado a quantificar as externalidades positivas da cogeração

Estudo destinado a quantificar as externalidades positivas da cogeração a nível técnico, económico e ambiental, complementar da Directiva 2004/8/CE relativa à promoção da cogeração com base na procura de calor útil no mercado interno da energia e do Estudo do Potencial de Cogeração de Elevada Eficiência em Portugal, constitui uma ferramenta importante de apoio à produção de legislação complementar no âmbito da cogeração.

Esta actividade reuniu um conjunto de argumentos sólidos que tornam evidentes os benefícios para o sistema eléctrico, para o mercado da energia e economia em geral, decorrentes da actividade da cogeração.

b) Manual de Apoio ao Cogerador

Manual de Apoio que integra os procedimentos técnico-económicos, administrativos e de financiamento para a montagem de projectos de cogeração nos sectores dos serviços (público e privado) e industrial. Esta ferramenta constitui uma mais valia para os promotores de unidades de cogeração na preparação da tomada de decisão sobre investimentos e na gestão do projecto/instalação, mas também para os financiadores dos investimentos, uma vez que clarifica todos os aspectos legais (regulatórios/regulamentares/económicos) e do regime remuneratório da PRE.

c) Simulador do cogerador  

Consiste numa ferramenta informática alojada no site da COGEN Portugal destinada, nomeadamente, a simular a tarifa de venda de energia eléctrica à rede em função do esquema de cogeração utilizado. Este tipo de ferramenta está disponível a qualquer utilizador que se registe no site da COGEN Portugal.

d) Sessões de divulgação dos resultados do projecto 

Realização de dois workshops (Leiria e Porto) integradores de todo o projecto que em síntese apresentaram os principais deliverables e conclusões a um público-alvo diversificado que englobou, nomeadamente, representantes de empresas associadas da COGEN Portugal, promotores potenciais de projectos de cogeração e micro-cogeração, administração central, projectistas, instaladores, empresas de manutenção, etc.

Os workshops serviram, uma vez mais, para sensibilizar os participantes para o papel incontornável desempenhado pela cogeração para se atinjam as metas a nível da eficiência energética, minimização das emissões de GEE (gases com efeito de estufa) e diversificação do mix energético, nomeadamente através das energias renováveis.

Os workshops contaram com a presença de 232 participantes. 

O Estudo e o Manual de Apoio ao Cogerador encontram-se disponíveis na biblioteca da Associação (versão em papel) e no website da COGEN Portugal (versão digital), em www.cogenportugal.com.

 

4. Links 

Site: www.cogenportugal.com 

 

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Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

COMPETE apoia projeto C.MARKET – “Eficiência Energética e Economia de Baixo Carbono

28.10.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

A temática do projeto visa a eficiência energética e a sustentabilidade, incorporando a questão ambiental na gestão empresarial como uma iniciativa de valorização e diferenciação da oferta, criação de novas oportunidades, redução de custos e aumento da competitividade nos mercados internacionais.

C.MARKET – “Eficiência Energética e Economia de Baixo Carbono
C.MARKET – “Eficiência Energética e Economia de Baixo Carbono

1. Âmbito

O projecto dirige-se de forma mais específica ao sector da indústria metalúrgica e electromecânica pela importância que o seu tecido empresarial possui na estrutura económica do país e em particular pela sua relevância no quadro da indústria transformadora nacional.

De facto, esta fileira produtiva, para além de ser a que apresenta uma maior vocação exportadora, representa cerca de 25% das empresas e do emprego na indústria transformadora portuguesa.

Presentemente, é consensual que a competitividade deste sector depende da capacidade de aplicar um novo modelo de crescimento que se baseie na inovação, na eficiência energética, na adopção de energias sustentáveis, em energias com baixo teor de carbono e na internalização dos custos ecológicos.

Este projecto pretende contribuir para as questões de natureza ambiental que influenciam a competitividade sectorial, resultando também da constatação da relevância acrescida que as mesmas assumem, num tecido produtivo constituído por PME, em que a exportação e a conquista de novos mercados se mostram como fundamentais à sua manutenção e crescimento.

 

2. Objetivos

2.1 Objetivos Estratégicos

O C Market tem como objetivo estratégico a apropriação, por parte das empresas do sector metalúrgico e electromecânico, de conhecimento acerca das vantagens da adopção de práticas de eficiência energética e de sustentabilidade ambiental, designadamente contribuindo voluntariamente para a redução das Emissões de GEE (gases de efeito de estufa) como elementos essenciais para a competitividade empresarial.

O projecto desenvolverá acções que permitem antecipar e responder às alterações regulamentares existentes em termos de Políticas de combate as alterações climáticas, reduzindo custos, reduzindo a sua pegada de carbono e simultaneamente tirar vantagens em termos de criação de negócios e reforçar a sua capacidade competitiva nos mercados internacionais.

2.2 Objetivos Operacionais

Em face do previamente exposto, constituem objetivos operacionais do presente projeto, os seguintes:

  • Divulgar boas práticas de eficiência energética e desempenho ambiental entre as empresas so sector metalúrgico e eletromecânico;
  • Promover um enquadramento mais favorável a actividades das PME no domínio da emissão de gases com efeito de estufa;
  • Ajudar as empresas a de?nir trajetórias baseadas num compromisso de combate às mudanças climáticas;
  • Colaborar para que sejam alcançados os objectivos fixados no Plano Nacional de Alterações Climáticas e do Fundo Português de Carbono;
  • Aumentar a sustentabilidade e competitividade do sector metalúrgico e electromecânico;
  • Disseminar e partilhar resultados de modo a gerar, por um lado, um movimento prolongado de actuação nesta temática, e por outro, a apropriação dos resultados alcançados no projecto por um número alargado de interessados;
  • Disponibilizar às empresas ferramentas que as habilitem a calcular as emissões de GEE e a identificarem oportunidades para a sua redução.

 

3. Principais Atividades

Tendo em consideração a estrutura organizacional do projecto, as principais actividades e respectivas tarefas de destaque são:

1.       Estudo “Inventariação da emissão de Gases com Efeito de Estufa na Indústria Metalúrgica e Electromecânica”

Esta actividade contempla a realização de um Inventário de Emissões, no sector metalúrgico e eletromecânico das regiões alvo, com vista à determinação da quantidade de GEE lançada à atmosfera.

Trata-se de uma fase importante de uma estratégia mais alargada de fomento da ecoeficiência no sector da indústria metalúrgica e eletromecânica, constituindo-se como os primeiros passos para o desenho de uma futura estratégia deste sector industrial para as alterações climáticas e implementação de sistemas de gestão de carbono nas empresas que o integram. Assim adaptar-se-á uma metodologia de inventariação de carbono a aplicar a este sector.

Esta inventariação englobará as principais diretrizes e informações que o gestor ou industrial terá de considerar para conhecer o seu perfil carbónico e poder actuar no sentido de melhorar o seu desempenho.

Conhecendo a realidade, as empresas poderão transformar o seu perfil carbónico num claro elemento diferenciador e factor de competitividade num quadro de consumidores europeus preocupados com o efeito do aquecimento global. 

 2.       Informação e Divulgação do Projecto

Esta actividade engloba a realização de:

  • Estudo “Eficiência Energética e Redução de Emissões de GEE na Indústria Metalúrgica e Electromecânica”, que será promovido numa lógica de investigação-acção, produzindo outputs realistas e de resposta a problemas efectivos e comuns a todas as empresas que integram o sector em apreço.

Dará conta das boas práticas e das mais-valias decorrentes da adopção de soluções mais eficientes e como esta se pode correlacionar com a redução das emissões dos gases com efeito de estufa, tendo em consideração as exigências legais e de mercado.

  • Realização de 2 Workshops sobre “Emissões e Mercado de Créditos de Carbono”, que visarão sensibilizar os empresários para as questões das alterações climáticas e sua ligação com a emissão de GEE e, sobretudo, demonstrar como as emissões de carbono podem ser convertidas em ganhos para as empresas.

Nestes workshops, serão apresentados aos empresários do sector oportunidades de negócio, ao nível dos Mercados de Crédito de Carbono, bem como ferramentas e perspetivas para a utilização de uma metodologia do carbono, com referência a exemplos de excelência nesta área.

 3.       Promoção e Disseminação de Resultados

No site do projecto, em www.cmarket.aida.pt encontra-se disponível, toda a informação inerente ao mesmo, bem como uma calculadora de “Pegada de Carbono”, onde as empresas podem aferir as suas emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE).

As PME poderão, também encontrar, no website, informação sobre metodologias conducentes à redução do consumo de energia, legislação e enquadramentos regulamentares ambientais, servindo o mesmo como suporte privilegiado para a sensibilização das temáticas, mas também para que as empresas possam conhecer as boas práticas existentes no seu sector.

 

4. Resultados Esperados

A eficiência energética, as alterações climáticas e a redução dos gases com efeito de estufa (GEE) e a sustentabilidade ambiental no geral, mostram-se, de facto, como temas que os diversos intervenientes na gestão e análise empresarial devem considerar, dada a importância para a manutenção da competitividade das empresas a longo prazo e as implicações na sua capacidade exportadora.

Esta importância e actualidade resultam das pressões actuais no quadro dos recursos energéticos e naturais, tendências de mercado, sensibilidade dos cidadãos e consumidores, percepção da sustentabilidade e da qualidade ambiental. Acresce, como resposta a estas questões a proliferação de iniciativas no quadro da definição de estratégias e políticas públicas, nacionais e internacionais, no domínio ambiental, da energia e da sustentabilidade, que provocam impactos, limitações e/ou exigem adaptações às empresas, mas que poderão, por outro lado, ser indutoras de novas oportunidades de negócio, desenvolvimento de novos produtos e factor competitivo nos mercados onde actuam ou pretendem desenvolver.

As empresas serão pressionadas para uma crescente redução da energia consumida nos processos produtivos, procurando ser competitivas nos preços dos produtos, dependerem menos de fontes não renováveis, em virtude dos preços e das emissões de gases com efeito estufa dos combustíveis fósseis, responsabilizar-se pelo destino final dos desperdícios e produtos não utilizados, e por um mercado que exige novos produtos com menor impacto ambiental.

Poder-se-á considerar que, globalmente, o “desafio verde” consubstanciado numa futura provável legislação mais restritiva (consequência dos esforços da UNFCC – United Nations Framework Convention on Climate Change), poderá constituir uma fonte importante de negócio, de criação de riqueza e emprego e de diferenciação e inovação para o sector, numa lógica integrada em que o ambiente deixa de ser encarado como um problema e passa a ser uma oportunidade.

A indústria metalúrgica e electromecânica é dos sectores industriais que mais enfrentará (daí a necessidade de encontrar respostas e mudar de abordagem) a situação de se ver entre a necessidade de se manter competitiva nos mercados internacionais (onde concorre com outras empresas sem este tipo de preocupações/imposições) e a necessidade de cumprir regras, de agradar aos seus clientes, stakeholders e à sociedade em geral.

Neste contexto, importa pois começar desde já, não só a promover a adequação de práticas energéticas e ambientais ao padrões de consumo actuais, mas também para o enquadramento regulamentar que se perspectiva a curto e médio prazo, que afectará as formas de organização e gestão empresarial e os processos de produção industrial (e os próprios produtos) no futuro.

Esta constitui a abordagem que se pretende privilegiar no desenvolvimento do projecto, sendo que a Economia de Baixo Carbono constitui uma oportunidade para o desenvolvimento de um Mercado Voluntário de Carbono, assumindo-se ele próprio como um espaço para o surgimento de negócios proveitosos para as empresas.

Há que ter presente que a eficiência energética e sustentabilidade ambiental são elementos essenciais para a competitividade empresarial e sê-lo-ão cada fez mais e, num tecido produtivo constituído por PME, em que a exportação e a conquista de novos mercados se mostram como fundamentais à sua manutenção e crescimento, estas questões assumem um carácter, ainda, mais premente.

Espera-se que a articulação entre todas as actividades, do CMARKET, permitirá contribuir para informar e consciencializar as empresas acerca das adaptações que terão de fazer, no curto e médio prazo, com vista a prepararem-se para responder aos novos desafios energéticos, ambientais e sociais, como forma de manter e reforçar a sua capacidade de internacionalização e de exportação. Se por um lado, o tecido empresarial tem que estar preparado para mercados cada vez mais exigentes, a aposta nestas temáticas (eficiência energética e produtos/serviços amigos do ambiente) pode também ser factor de diferenciação para mercados menos exigentes nestes domínios.

Trata-se de um reforço dos progressos já realizados nestas temáticas, mas que ainda estão longe do desejável, pondo em risco a competitividade do nosso tecido produtivo. Espera-se assim que destas acções se possa assistir ao surgimento de iniciativas qualificadoras e indutoras de novos comportamentos empresariais.

Espera-se também que as acções tenham um grande efeito multiplicador, fruto da divulgação e disseminação de resultados e, tendo em conta a dimensão do sector metalúrgico e metalomecânico e a implantação que possui nas regiões onde o projecto se desenvolve, possa alargar-se a outras empresas e sectores aos quais se encontra ligado.

Pretende-se ainda dotar as empresas com conhecimento, respostas, recursos de informação e ferramentas necessárias para reduzir a sua pegada de carbono, compensá-la e reduzindo assim o seu impacto ambiental.

 

5. Enquadramento no COMPETE

5.1 Promotores

Promovido, em parceria entre a AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro e a ANEME – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas, o projeto C.MARKET – “Eficiência Energética e Economia de Baixo Carbono” é cofinanciado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.

O projeto insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), e envolve um investimento elegível de cerca de 174 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 139 mil euros.

 

5.2 Testemunho do Promotor

A realização deste projeto, está a possibilitar, à AIDA e à ANEME um melhor conhecimento da realidade das empresas ao nível da eficiência energética e do desenvolvimento sustentável através da realização de Estudos, nestas duas áreas.

De referir que, tratando-se de temáticas ainda pouco valorizadas pela grande maioria das PME Portuguesas, sem o financiamento por parte do COMPETE, seria uma missão “quase impossível” captar empresas para a participação nas várias iniciativas (workshops, seminários com divulgações de casos de sucesso).

O apoio do COMPETE a este projeto tem sido, assim, essencial no sentido de disseminar conhecimento e boas práticas de gestão, entre o tecido empresarial, e de introduzir na cultura empresarial um espírito de maior abertura para a adoção de boas práticas, uma vez que consubstancia a possibilidade de criar condições para a apropriação de conhecimento por parte das empresas que se traduza num real benefício e incremento à sua competitividade.

No caso em concreto, a temática do projeto visa a eficiência energética e a sustentabilidade, incorporando a questão ambiental na gestão empresarial como uma iniciativa de valorização e diferenciação da oferta, criação de novas oportunidades, redução de custos e aumento da competitividade nos mercados internacionais”.

Elisabete Rita, Diretora Geral da AIDA

 

6. Links

Site: www.cmarket.aida.pt

 

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Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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COMPETE aposta na internacionalização das regiões do Douro e Beira Interior

28.10.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

É esta a missão do projeto “Douro Estrela – In Tourism” promovido em co-promoção pelo NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda e a AETUR – Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes.

Projeto Douro Estrela – In Tourism
Projeto Douro Estrela – In Tourism

1. Síntese 

O “Douro Estrela – in Tourism”, inserido no âmbito do SIAC / COMPETE, é um projeto em co-promoção entre o NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda e a AETUR – Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes cujo objetivo é a promoção integrada dos territórios do Douro, Serra da Estrela e da Beira Interior, tendo por base o turismo, integrando nele os variados recursos e produtos de qualidade existentes nestas regiões.

Em 2013, o “Douro Estrela – in Tourism” contemplou diversas atividades, a saber, diversos seminários temáticos, uma visita de 25 prescritores às regiões envolvidas neste projeto e ainda, uma ação de promoção externa direcionada para o mercado norte-americano, com finalidade de promover o território Douro e Estrela, através dos seus produtos turísticos prioritários (Touring Cultural, Turismo de Natureza, Gastronomia e Vinhos).

Entre as iniciativas realizadas em 2014, destaca-se, a vinda em maio, de 25 agentes económicos, nomeadamente importadores e operadores turísticos ao território de intervenção deste projeto, com o objetivo de estabelecer parcerias comerciais com empresas turísticas e produtores regionais, em especial da fileira agroalimentar (vinhos, azeites, queijos ou enchidos).

Durante uma semana, este grupo teve oportunidade de conhecer também alguns dos mais emblemáticos locais dessas regiões, como os museus dos Descobrimentos, Judaico, de Lamego e do Douro, as aldeias históricas de Belmonte, Sortelha, Linhares, Almeida e Castelo Rodrigo, o Mosteiro de São João de Tarouca, as caves do Vinho da Murganheira, a reserva da Faia Brava, como ainda realizar uma viagem de comboio pela Linha do Douro.

A vinda desses agentes económicos permitiu alcançar já alguns resultados, como comprovam os vinhos exportados para a Colômbia ou os fumeiros e queijos expedidos para o Brasil e para os Estados Unidos da América.

Posteriormente a esta visita, o projeto Douro e Estrela – in Tourism promoveu, de 2 a 4 de junho, os vinhos produzidos nas regiões do Douro e da Beira Interior na London Wine Fair 2014, num importante incentivo para fomentar a comercialização dos néctares desses territórios.

Caves Santa Marta, Vinhos Martha, Álvaro Martinho e Vinhos Bom Viver, da Região Demarcada do Douro, Quinta dos Termos, Quinta dos Currais, Adega do Fundão, Quinta da Caldeirinha e Vinhos Andrade de Almeida da Beira Interior foram os produtores presentes neste certame internacional onde se reuniram mais de 12 mil profissionais do sector.

A participação dos produtores neste certame resultou num apreciável sucesso, dado o número de contatos estabelecidos e os negócios concretizados.

Raio-X ao projeto

Designação do Projeto: Douro Estrela - In Tourisme

Domínio de Intervenção: Internacionalização e Outros Fatores de Competitividade para as PME

Área (s) de Intervenção:

  • Promoção, divulgação e imagem de regiões e sectores
  • Cooperação interempresarial

Área(s) de Projeto:

  • Afirmação da imagem de Portugal e promoção internacional de regiões, sectores, clusters e pólos de competitividade e tecnologia
  • Promoção e criação de redes e outras formas de cooperação entre empresas

 

2. Enquadramento no COMPETE

2.1 Cofinanciamento

O “Douro Estrela – in Tourism” foi aprovado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC).

O projeto envolveu um investimento elegível na ordem dos 452 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER na ordem dos 316 mil euros.

2.2 Testemunho do Promotor

“Os territórios que integram o projeto “Douro e Estrela in Tourism” evidenciam uma grande variedade de recursos de inegável apetência comercial e sobretudo turística, assentes no Vale do Douro Vinhateiro, no Parque Arqueológico do Vale do Côa, nos Parques Naturais do Alvão, d0 Montesinho, do Douro Internacional e da Serra da Estrela, onde os largos horizontes, a pureza do ar e os valores ambientais são elevados a um patamar grandioso.

Assim, estes valores naturais, corporizam, a par do Touring Cultural e Paisagístico e da Gastronomia e Vinhos, os produtos turísticos estratégicos em que se sustenta um território diverso e cultural compreendendo o património religioso, histórico-militar, com as fortalezas e castelos, a Rede de Aldeias Históricas e Vinhateiras, os Bens culturais Património da Humanidade, os recursos hídricos e termais, a grande variedade de produtos alimentares de qualidade, como os queijos, vinhos mundialmente reconhecidos, enchidos, azeite, compotas, doces e frutos secos, entre outros, que se expressam numa rica gastronomia e alojamento de elevada qualidade.

Dar visibilidade interna e externa a estes produtos e às empresas que os suportam constitui uma intervenção prioritária em termos de desenvolvimento territorial, procurando em paralelo qualificar os diversos agentes envolvidos neste processo, como as empresa e as associações.

Trazer opinnion maker´s e agentes económicos ao território e pô-los em contacto com toda esta realidade e colher as suas impressões sobre a valia destes produtos, traduzida em artigos de opinião e novas encomendas, bem como levar os produtos a Nova Iorque, Washington e Londres e envolver neste processo a prestigiada National Geografic, é porventura o melhor apoio que se pode dispensar aos múltiplos atores que aqui persistem no desenvolvimento das atividades atrás referidas, abrindo, como está a acontecer, firmes oportunidades ao empresariado destas regiões.

Importa ainda realçar que só numa abordagem territorial alargada como a presente, faz sentido estruturar este tipo de intervenções, as quais, entre outras virtudes, implicam maior aproximação na cooperação entre um variado leque de entidades públicas e privadas, aliás matéria reconhecidamente assumida pelo COMPETE que muito tem valorizado este modelo cooperativo”.

Álvaro Estêvão, Secretário Gera do NERGA


3. Links

Para melhor conhecer este projeto, sugere-se a visita ao site e à página no facebook.

Site: www.projeto.douroestrela.com

Facebook: www.facebook.com/douro.estrela

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Projeto “Future Nearshore” tem o apoio do COMPETE

21.10.2014
  • Compete , Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

O projeto visa capacitar, promover e divulgar internacionalmente Portugal enquanto plataforma de excelência para a localização de centros de serviços partilhado/centros de competências no país e de prestação de Serviços de TIC/BPO (Business Process Outsourcing) de valor acrescentado.

Projeto “Future Nearshore”
Projeto “Future Nearshore”

Além disso, o projeto visa divulgar as empresas portuguesas prestadoras destes serviços junto dos principais analistas influenciadores – e decisores internacionais do setor.

Enquadramento no COMPETE

Apoiado pelo COMPETE (Programa Operacional Fatores de Competitividade) no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio às Ações Coletivas), o projeto “Future Nearshore” envolveu um investimento elegível na ordem dos 122 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 98 mil euros.

Segundo o Eng.º Vasco Lagarto, Presidente da Comissão executiva do TICE.PT “para estar na linha da frente no universo das Tecnologias de Informação, comunicação e eletrónica só é possível com a ação determinante e determinada do COMPETE.”

 

Projeto “Future Nearshore”

O Pólo de Competitividade TICE.PT e o Centro de Computação Gráfica (CCG), copromotor do projeto, acreditam no potencial que o setor dos serviços de Information technology / business process outsourcing têm para as empresas nacionais e para a economia nacional.

Foi por acreditar neste potencial que as entidades desenharam o projeto.

 

Atividades

O projeto foca-se em 5 vertentes:

1ª Estudo de Benchmarking e Research Internacional - Destina-se a identificar e disseminar tendências globais do mercado das TICE e ITO/BPO, com recurso a research e benchmark internacional, para conhecimento de experiências noutros países que permitam simultaneamente estabelecer o estado da arte em Portugal, as suas debilidades e os seus fatores competitivos; para uma consequente sensibilização dos atores públicos e agentes económicos para a melhoria dos fatores de competitividade de Portugal no setor, e consensualizar bases para uma atuação estratégica e concertada para o desenvolvimento do ITO/BPO em Portugal, e da melhoria da classificação do país nos rankings internacionais da especialidade.

2º Peer Networking - destina-se a identificar e disseminar tendências globais do mercado das TICE e ITO/BPO, com recurso à participação em eventos de peer networking com representantes de entidades internacionais de referência do setor e de empresas prestadoras de serviços, para conhecimento de experiências noutros países e de tendências no setor, que permitam simultaneamente estabelecer o estado da arte em Portugal, as suas debilidades e os seus fatores competitivos; para uma consequente sensibilização dos atores públicos e agentes económicos para a melhoria dos fatores de competitividade de Portugal no setor.

3º Caracterização de perfis de RH - destina-se a: 

> Disseminar modelos inovadores de sustentabilidade de criação e capacitação de profissionais qualificados e especializados;
> Definir perfis de competências para o desempenho de atividades base no processo de outsourcing;
> Definir roteiros para a aquisição das competências definidas, partindo de um conjunto de competências base.
4º Estudo Nearshore One-Stop-Shop - destina-se a promover Portugal como um destino atrativo e competitivo para atividades de BPO /nearshore outsourcing, que valorize a oferta nacional e divulgue os fatores competitivos do país neste setor, segundo uma estratégia consensualizada de atração de investimento e de internacionalização, com a definição dos requisitos fundamentais para a criação em Portugal de um serviço de “one-stop-shop” para estas atividades, que promova as capacidades de Portugal em nichos específicos e que estruture a implementação de projetos de localização de nearshore outsourcing no país.
5ª Workshops Incoming - Organização de Workshops com participação de analistas de referência e representantes das entidades copromotoras, com empresas portuguesas do setor das TICE, representantes de entidades governamentais e representantes de entidades responsáveis pela promoção internacional e captação de investimento estrangeiro para Portugal, que visam o fortalecimento da relação com analistas especialistas e de referência na área do ITO/BPO e influenciados internacionais do setor.

 

Objetivos

O Future Nearshore tem como objetivos estratégicos capacitar, promover e divulgar internacionalmente Portugal enquanto plataforma de excelência para a localização de centros de serviços partilhado/centros de competências no país e de prestação de Serviços de TIC/BPO (Business Process Outsourcing) de valor acrescentado.

O atual projeto, em resposta às insuficiências diagnosticadas e procurando potenciar os elementos competitivos deste setor, tem os seguintes objetivos operacionais:

  • Valorizar a oferta nacional no setor da indústria de serviços de BPO;
  • Sistematizar e divulgar os fatores competitivos de Portugal;
  • Consensualizar as bases para uma atuação estratégica e concertada para o desenvolvimento do setor do BPO em Portugal;
  • Fomentar o crescimento da penetração das atividades de BPO no mercado nacional;
  • Sensibilizar os atores públicos e os agentes económicos para a melhoria dos fatores de competitividade de Portugal no setor e consequente classificação nos índices internacionais;
  • Promover Portugal como um destino atrativo e competitivo para atividades de nearshore outsourcing;
  • Identificar e disseminar tendências globais do mercado das TICE e ITO/BPO, com recurso a research e benchmark internacional;
  • Consensualizar uma estratégia de internacionalização e promoção do ecossistema nacional de serviços no setor das TICE, da indústria de serviços de BPO e de valor acrescentado, e da oferta de serviços nacional;
  • Disseminar modelos inovadores de sustentabilidade de criação e capacitação de capital humano qualificado e especializado;
  • Promover as capacidades de Portugal em nichos específicos neste setor;
  • Definir os requisitos fundamentais para a criação, em Portugal, de um serviço de one-stop-shopping para estas atividades;
  • Fortalecer o relacionamento com os principais analistas na área do ITO/BPO e influenciadores de decisão internacionais do setor;
  • Capacitação e sensibilização de profissionais para competências essenciais e relevantes para o setor;
  • Disponibilizar mecanismos de aproximação e match-making entre profissionais e empresas.

 

Links

Site: http://www.tice.pt/

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

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Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 
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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Projeto ProPOR: Promover a Participação da Indústria Portuguesa no 7º PQ I&DT

07.10.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Apoiado pelo COMPETE, este projeto teve como principal objetivo apoiar a participação de PME Portuguesas em candidaturas de cooperação internacional europeias (7º PQ I&DT – Cooperação e Capacidades).

Projeto | ProPOR
Projeto | ProPOR

Enquadramento

O “ProPOR - Promover a Participação da Indústria Portuguesa no 7º PQ I&DT, foi um projecto privado, apresentado pela AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro e aprovado no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), no COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, que se implementou entre Julho de 2012 a Junho de 2014.

Elisabete Rita, Diretora Geral da AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro sublinha que “no decorrer da implementação das atividades do ProPOR foi importante o apoio proporcionado pelo COMPETE, na divulgação das diversas sessões de sensibilização, constituindo uma mais-valia para a visibilidade do projeto junto das empresas da região" Logo da AIDA

O projeto envolveu um investimento elegível de 233 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER na ordem dos 158 mil euros.

Objetivos

Teve como objetivo principal ser uma mais-valia para a integração operacional das empresas aumentando a participação destas em actividades de IDI Europeias.

Este projecto procurou reforçar a competitividade da industria em geral e das PME em particular. 

Pretendeu reforçar a investigação no campo da Energia, Transportes, Segurança, TIC, Nanociências, nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção e Alimentação, Agricultura, pescas e biotecnologia do programa cooperação e Investigação em beneficio das PME do programa Capacidades e construir parcerias eficazes entre as partes interessadas (PME, Indústria, Institutos de Investigação, Universidades, Autoridades Públicas, Utilizadores).

Qualitativa e quantitativamente o ProPOR visou:

  • Planear, com antecedência adequada, a promoção de preparação de consórcios Europeus de elevado potencial para candidaturas de projetos a programas do 7ºPQ;
  • Fortalecer as relações existentes de cooperação e incentivar a criação de novas relações, potenciando a participação em redes e organizações internacionais que promovam a participação das empresas no 7º PQ I&DT, nomeadamente das plataformas tecnológicas europeias;
  • Sensibilizar e promover a participação de empresas no 7.º PQ I&DT;
  • Organizar sessões de esclarecimento e apoio sobre o programa 7.º PQ I&DT;
  • Realizar 10 candidaturas Europeias aos Programas Cooperação e Capacidades do 7.º PQ I&DT promovendo a participação de PME das Regiões de Convergência (NUTS II do Norte e Centro);
  • Sistematizar e melhorar a eficiência do processo de elaboração de candidaturas aos referidos programas, enfocado numa revalorização da participação inter-regional e internacional;
  • Desenvolver candidaturas competitivas para garantir a sua aprovação;
  • Apoiar a negociação e gestão das candidaturas aprovadas.

 

Actividades Desenvolvidas

  • Promoção da participação por parte das empresas em redes e organizações internacionais que promovam a participação dessas mesmas empresas no 7º PQ I&DT, nomeadamente através da identificação das plataformas tecnológicas europeias, que melhor se enquadram com os perfis das PME envolvidas neste projecto;
  • Organização de atividades de promoção: foram realizadas duas sessões de esclarecimento sobre o programa 7º PQ I&DT, ao longo da vigência do projecto, bem como uma brochura e newsletters que se encontram disponíveis no site do projeto em www.propor.aida.pt.
  • Apoio na criação de consórcio, elaboração, negociação e gestão de candidaturas ao 7º PQ I&DT envolvendo as empresas.

 

Resultados

No âmbito deste projecto foram envolvidas 10 entidades portuguesas – 7 PME e 3 Instituições Portuguesas, não PME – e elaboradas 10 candidaturas ao programa de financiamento FP7. Destas candidaturas, seis delas foram aprovadas, mas apenas três tiveram financiamento.

Eis os 3 projetos financiados no âmbito do “ProPOR - Promover a Participação da Indústria Portuguesa no 7º PQ I&DT”.

 

1º Projecto | Acrónimo: MF-Retrofit 

Nome: Multifunctional facades of reduced thickness for fast and cost-effective retrofitting

Empresa envolvida: Cool Haven – Habitações Modulares e Eco-Sustentaveis, SA

Custo total: 5.038.816€            Financiamento UE: 3.599.998€

Tipo de programa: EeB.NMP.2013-1

Site do Projectohttp://www.mf-retrofit.eu/

Descrição sumária: Debruçando-se sobre os múltiplos desafios associados ao desenvolvimento de painéis de fachada para utilização em operações de reabilitação de edifícios - considerando os novos requisitos normativos e tendências de consumo ao nível do ambiente construído -, o projeto MF-Retrofit agrega dez parceiros de sete países europeus que, associando competências diversificadas, ambicionam o desenvolvimento de um novo tipo de painel de elevada performance (isolamento térmico e acústico, resistência ao fogo, entre outros), leve, durável e economicamente competitivo.

Partindo de um conceito de painel constituído por camadas múltiplas com propriedades específicas, antecipa a conjugação dessas propriedades de forma sinérgica com vista à obtenção de índices de performance bastante superiores aos actualmente conseguidos num conjunto diverso de parâmetros que vão desde o isolamento térmico e acústico, propriedades mecânicas e resistência ao desgaste, até à resistência ao fogo e propriedades fotocatalíticas.

2º Projecto | Acrónimo: FORCE

Nome: FOResight Coordination for Europe

Empresa Envolvida: Globaz, S.A

Custo total: 5.900.000€ 

Financiamento UE: 4.100.000€

Tipo de programa: FP7-SEC-2013-1

Custo total: 1.056.513€            Contribuição da UE: 930.510,74€

Descrição sumária: Este projecto tem como objectivo primordial a execução de um Sistema Inteligente de Apoio à Decisão (IDSS - Intelligent Decision Support System) , evolutivo e escalável com futuras actividades de pesquisa realizadas na Europa, que permita auxiliar os decisores políticos e as restantes partes interessadas na área da segurança, a determinar exactamente as expectativas e riscos associados ao futuro, a nível social e tecnológico bem como assistir às tomadas de decisões no planeamento estratégico a curto, médio e longo prazo, acerca dos riscos associados com as tecnologias emergentes e as mudanças sociais na comunidade.

3º Projecto | Acrónimo: ECOSHOPPING

Nome: Energy efficient & Cost competitive retrofitting solutions for Shopping buildings

Empresa Envolvida: ISA – Intelligent Sensing Anywhere S.A

Custo total: 5.929.338€            Financiamento UE: 4.090.288€

Tipo de programa: EeB.NMP.2013-6

Site do projecto: http://ecoshopping-project.eu/

Descrição sumária: O projecto EcoShopping pretende construir uma solução holística para edifícios comerciais por forma a reduzir o consumo primário de energia até menos do que 80kW/m2 por ano e aumentar a percentagem de utilização de fontes de energias renováveis acima de 50% comparativamente ao estado actual.

O objetivo é reduzir o consumo de energia sem perder o conforto para os seus utilizadores e proporcionando, simultaneamente, uma maior eficiência energética, e serviços seguros, saudáveis e automáticos e confiáveis para os visitantes, trabalhadores e proprietários dos centros comerciais.

 

Links

Site: www.propor.aida.pt 

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Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 
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Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Já ouviu falar do projeto: Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio?

30.09.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Apoiado pelo COMPETE, o projeto visa promover uma rede cooperativa multissectorial, englobando todo e qualquer agente que intervenha no desenvolvimento do agronegócio.

Projeto | Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Projeto | Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio

1.    Síntese

 

O “Agronegócio” é um conceito que resulta da necessidade de agregar todas as empresas que se dedicam às atividades que são complementares à agro-indústria. Como tal, poder-se-á compreender o “Agronegócio” como o “conjunto de negócios relacionados com as atividades agroindustriais, do ponto de vista económico e que, de certa forma, condicionam o seu desempenho”.   Agronegocio

Deste aglomerado de empresas, variado, resulta um conhecimento técnico profundo de todos os processos e serviços que resultam na disponibilização do produto final proveniente da agro-indústria. Embora se verifique que uns são mais desenvolvidos, em termos tecnológicos, do que outros, é importante ressalvar que todos são relevantes para o sucesso que a agro-indústria tem alcançado, recentemente, assumindo-se como uma indústria essencial para os resultados positivos que a economia portuguesa tem alcançado.

Conscientes da importância do agronegócio para o desenvolvimento do setor da Agroindústria em Portugal, o AgroCluster Ribatejo e o InovCluster encontram-se a desenvolver um projeto apoiado no âmbito das Ações Coletivas do COMPETE, que tem por objetivos:

- Promover a cooperação entre as empresas do setor do Agronegócio, através do estabelecimento de uma rede de cooperação;

- Aumentar a proximidade entre as empresas do setor do Agronegócio e as entidades do Sistema Científico e Tecnológico, de forma a aumentar o desenvolvimento tecnológico do setor;

- Promover a internacionalização da fileira em questão;

- Consolidar a imagem do sector, nos mercados estrangeiros.

Com o intuito de cimentar essa cooperação, pretendem-se criar condições para o desenvolvimento de uma nova filosofia, comum a todos os atores envolvidos, através da padronização de um comportamento de partilha de recursos materiais e imateriais. Pretende-se ainda que as empresas representadas desenvolvam projetos em conjunto, os quais servirão para o reconhecimento da importância deste desafio.

O projeto “Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio” contribui para o desenvolvimento técnico das empresas englobadas no sector do agronegócio, prevendo assim a realização de diferentes eventos que permitam uma partilha de know-how entre as empresas e as entidades do Sistema Científico e Tecnológico nacional.

Consequentemente permite reforçar o papel e o reconhecimento da excelência dos produtos e serviços oferecidos pelo mercado português, potenciando o seu percurso de internacionalização. 

O projeto assenta na criação de uma Rede de Cooperação – AGRONEGÓCIO.NET das empresas da fileira que funcionará com base numa plataforma colaborativa através do “Portal do Agronegócio”, que contempla um conjunto de ferramentas de dinamização do setor, tanto a nível nacional, como a nível internacional.

 

Portal do Agronegócio

O Portal do Agronegócio é uma plataforma capaz de proporcionar às empresas fornecedoras de produtos, serviços e tecnologia ao sector da agroindústria um conjunto de informação necessária ao aumento da sua competitividade, suportando todas as atividades desenvolvidas pela Rede de Cooperação da fileira. 

O Portal do Agronegócio é uma plataforma capaz de proporcionar às empresas fornecedoras de produtos, serviços e tecnologia da agroindústria um conjunto de informação necessária ao aumento da sua competitividade, suportando todas as atividades desenvolvidas pela Rede de Cooperação da fileira.

Através desta ferramenta, poderão promover as suas empresas através de um Diretório dividido pelos diversos sectores que constituem o agronegócio, divulgando informações de caracter geral e possibilitando o estabelecimento de contactos diretos. Qualquer empresa poderá constar desse Diretório, bastando para tal, proceder ao seu registo na plataforma. Por outro lado, podem ter acesso a um conjunto de informações de alguns mercados internacionais, importante fonte de conhecimento na definição da estratégia de internacionalização.

Até ao final do ano será lançada uma Plataforma de Negócios, um espaço privilegiado de comercialização a nível nacional e internacional. A Plataforma de Negócios pretende colocar em contacto potenciais clientes de todo o mundo com empresas nacionais através de um sistema de divulgação de oportunidades de negócios aos quais as empresas podem responder despoletando a subsequente negociação.

 

2.    Enquadramento no COMPETE

Financiamento

Apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade no âmbito do Sistema de Apoio à Ações Coletivas, o projeto Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologia se Serviços do Agronegócio, envolveu um investimento elegível de 600 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 480 mil euros.

Testemunhos do Promotor

No universo da tecnologia e dos serviços da envolvente da fileira agroindustrial, existe todo um espaço para a internacionalização que o Agrocluster e o InovCluster pretendem explorar.  

 Organizar e estruturar uma oferta  desse universo é claramente o objetivo estratégico deste Congresso.  

 Depois vamos mais longe, queremos desde já arrancar com o  concreto  para que não nos quedemos no plano da discussão, da definição da matriz, do lado meramente coconceptual, tantas vezes estéril.  

 Queremos ter frutos imediatos! Para isso, vamos desenvolver uma série de ações de oferta, fazendo chegar até nós atores  Internacionais que podem adquirir  ou inremediar   como  agentes  da sua disseminação  nos países de origem.  

 É urgente tirar partido e vender todo o potencial de serviços e conhecimentos ligados à Agroindústria.

Queremos estar na linha da frente e tal só foi possível com o apoio do COMPETE, sem o qual não teríamos conseguido desenvolver este trabalho de cooperação para a internacionalização, fundamental para o desenvolvimento do País.

Carlos Lopes de Sousa | Presidente da Direção Agrocluster Ribatejo   

 

3.    Objetivos

O Projeto Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio é desenvolvido pelo Agrocluster e Inovcluster, enquanto entidades que representam os sectores de atividade ligados à agro-indústria em Portugal, que entenderam oportuno desenvolver o sector das tecnologias e serviços do agronegócio, numa perspetiva de integração destas atividades na fileira, tendo por objetivos estratégicos:

- criar condições favoráveis a um crescimento sustentável da cadeia de valor, alinhando estratégias de desenvolvimento em torno dos eixos de intervenção prioritários para os clusters respetivos;

- sustentar o processo de internacionalização da fileira do agronegócio em fatores de competitividade como a inovação, o empreendedorismo e a cooperação empresarial, a montante e a jusante dos sectores de atividade que a integram;

- valorizar a oferta nacional em mercados cada vez mais exigentes, garantindo uma resposta eficaz e diferenciada, com elevados padrões de qualidade e excelência dos produtos;

- provocar um efeito de arrastamento da economia com elevado impacto em outros sectores de atividade, assim como para o desenvolvimento sustentável das regiões onde estes se encontram instalados.

 

4.    Atividades

A concretização destes objetivos, passa pela implementação de um conjunto de atividades de projeto, resultando em outputs de utilidade pública e de apropriação por parte dos empresários do sector.

A sua execução procura dar resposta às principais debilidades identificadas em diagnóstico, de forma articulada e sequente, partindo de um estudo de levantamento de caracterização da Fileira Portuguesa de Tecnologias e Serviços do Agronegócio e terminando na constituição de uma Rede de Cooperação Internacional que possibilite um crescimento sustentado em fatores de inovação e internacionalização das empresas.

Assim, o projeto é desenvolvido através das seguintes atividades principais:

1 - Levantamento, caracterização e sistematização da oferta da Fileira Portuguesa de Tecnologias e Serviços do Agronegócio, permitindo um conhecimento das suas potencialidades técnicas e de mercado, como ponto de partida para o estabelecimento de relações comerciais edificantes
2 - Constituição da Base Nacional de Empresas, numa plataforma acessível e atualizada, facilitando o acesso à informação por parte da fileira
3 - Benchmarking Internacional, identificando práticas de cooperação e transferência de I&D de outros Países com tradição no agro-industrial, que permita a incorporação e adaptação à nossa realidade
4 - Encontro Universidades SCT/Empresas, estimulando a cooperação e transferência do conhecimento, em benefício das empresas, promovendo a inovação tecnológica em contexto de internacionalização
5- Internacionalização da Fileira, procurando identificar novos mercados atrativos para as empresas nacionais que atuam neste sector
6 – Realização de um Congresso, com objetivo de promover a disseminação, a demonstração, a transferência de práticas e promover o conhecimento internacional
7 - Criação de uma Rede de Cooperação Internacional, capaz de aproveitar sinergias entre os seus membros, nivelar os níveis de desempenho e garantir dimensão para competir em mercados internacionais.

 

5.    Ponto de situação

O projeto encontra-se a decorrer dentro da calendarização prevista, destacando-se a realização do Congresso Internacional das Tecnologias e Serviços do Agronegócio que teve lugar nos dias 25 e 26 de setembro de 2014, no CNEMA em Santarém, com objetivo de dinamizar e criar as pontes entre empresas, responsáveis políticos e especialistas do Sector, para obtenção de sinergias no trabalho em rede e na internacionalização.

O Congresso abordou os seguintes domínios:

  • As potencialidades do setor a nível nacional e internacional;
  • O nível tecnológico na fileira do Agronegócio;
  • Benchmarking Internacional (União Europeia, América Latina e Brasil);
  • Oportunidades de negócio em mercados estratégicos - Angola, Argélia, Brasil, Marrocos, Moçambique e Uruguai.

Durante o evento, decorreram Sessões Plenárias que abordaram questões como o Novo Quadro Comunitário, assim como temáticas relacionadas com a internacionalização da fileira. A assinatura oficial do Acordo de Adesão à Rede de Cooperação destinada a apoiar a internacionalização das empresas portuguesas fornecedoras de serviços, produtos e tecnologias para o Agronegócio, também irá decorrer durante o mesmo.

Em paralelo decorreu um interessante certame de brokerage tecnológico, assim como estiveram presentes convidados e compradores internacionais que tiveram a oportunidade de manter reuniões individuais com empresas portuguesas do setor e onde estas tiveram oportunidade de apresentar as suas soluções e negociar potenciais parceria com os vários convidados e compradores internacionais presentes no certame.

Do Brasil, Uruguai, Argélia, Angola, Marrocos e Moçambique, vieram convidados que se mostraram interessados em vir a Portugal conhecer a oferta de tecnologias e máquinas portuguesas, num total de 25 diferentes sectores de atividade, que incluem entre outros, a alimentação animal, embalagem, engenharia, estufas, sementes, carnes e transformados, massas alimentícias, equipamentos de linhas industriais, fertilizantes, estufas, biocombustíveis, centrais fruteiras, curtumes e peles, fio agrícola, plásticos, azeites e óleos vegetais.

 

 6.    Links

Visite o website: www.agro-negocio.pt e registe a sua empresa, de forma a poder ter acesso a todas as vantagens inerentes a este projeto.

 

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Hortinov 2020: Oportunidades no âmbito do Hortizonte 2020

02.09.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Apoiado pelo COMPETE, trata-se de um projeto que visa a inovação, competitividade, transferência e partilha de conhecimento no sector português das frutas e legumes.

Projeto | Hortinov 202
Projeto | Hortinov 202

Síntese

O setor das frutas e legumes posiciona-se como um dos mais importantes da agricultura portuguesa, representando cerca de 40% da produção agrícola nacional e 30% da empregabilidade agrícola. Os desafios económicos, concorrenciais e as alterações nos mercados que atualmente o mundo enfrenta exigem aos setores agrícola e agroalimentar a exploração de novas fronteiras tecnológicas.

Através da perpetuação de redes de cooperação internacional e de iniciativas de dinamização nacional, o Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), encontra-se a desenvolver o projeto Hortinov 2020, apresentando-o como um motor de desenvolvimento a médio e longo prazo para a fileira.

Hortinnov2020 Conforme testemunha Maria do Carmo Martins, Secretária geral do COTHN, “a necessidade de aumentar a participação das empresas portuguesas em projetos de cooperação nacional e internacional na área da investigação e desenvolvimento, é fundamental para aumentar o nível de conhecimento na fileira hortofrutícola e consequentemente o aumento da sua competitividade. 
Assim o projeto Hortinov 2020 tem precisamente este objetivo de promover informação para as PME do sector hortofrutícola para aumentar a sua participação em projetos de cooperação internacional no âmbito do Horizonte 2020.A realização deste projeto só foi possível com o apoio do COMPETE, que permite o financiamento de um conjunto de iniciativas que visam preparar e ajudar as PME de âmbito nacional a adquirem um conjunto vasto de informação que as permitem capacitar-se para a participação no horizonte 2020. 
O COTHN deposita muitas expectativas neste projeto, cujo resultado esperamos reverta numa mais-valia para o sector no que toca à sua visibilidade em termos de investigação e desenvolvimento.”

 

Descrição do Projeto | HORTINOV 2020


Âmbito

Promovido pelo Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), o projeto “Hortinov2020” tem por objetivo criar recursos acessíveis e de simples interpretação, para que as empresas do sector hortofrutícola possam ter mais informação sobre as regras de participação em projetos no âmbito do próximo quadro comunitário - Horizonte 2020, especialmente no que toca ao estabelecimento de parcerias internacionais.

O COTHN é uma associação sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento da fileira hortofrutícola nacional através da investigação aplicada, da melhoria do nível de conhecimento e do aprofundamento da cooperação e aproximação entre empresas e entidades públicas e privadas.

Através deste projeto, pretende-se implementar uma estratégia integrada de ações de dinamização e exploração dos próximos programas-quadro europeus de apoio à I&D e à Inovação - o Horizonte 2020 e o Programa para a Competitividade das Empresas e das PME (COSME). 

O propósito final é sensibilizar as empresas ligadas ao setor para o valor acrescentado da investigação e Inovação e para o impacto da divulgação e comunicação de resultados de IDI à escala europeia, bem como ajudá-las a ligarem-se a parceiros de investigação e Inovação em toda a União Europeia (como a Plataforma Tecnológica Europeia "Food for Life"), de forma a integrarem tecnologias e desenvolverem a sua capacidade de Inovação. 

Procurando servir de estímulo à Inovação e à competitividade das PME da fileira, o COTHN aspira, com este projeto, organizar iniciativas e estabelecer contactos que possibilitem a dinamização e internacionalização do setor através da promoção de novas oportunidades de desenvolvimento no quadro do novo plano de financiamento europeu 2014-2020.

Trata-se de um projeto globalizante, que prevê uma atuação ao nível de fatores críticos de sucesso para posicionar o setor hortofrutícola no mercado à escala global, dando, assim, resposta à falta de competitividade do setor no contexto internacional, ao mesmo tempo que pretende colmatar a necessidade de mecanismos de comunicação e de transferência de resultados de projetos de I&D promovidos pela fileira. 

Objetivo estratégico

O projeto visa estimular a I&D e a Inovação no setor hortofrutícola português, privilegiando a colaboração e a cooperação entre produtores, empresas, entidades de I&D, centros tecnológicos e outro players europeus com atividades relacionadas, de forma a encorajar a reestruturação competitiva do setor no próximo ciclo económico e a assegurar uma ampla participação nos circuitos de I&D, Inovação e comercialização, a fim de valorizar estrategicamente a fileira nacional das frutas e legumes.


Destinatários

Este projeto destina-se aos produtores, empresas, entidades de I&D, centros tecnológicos e outros players com atividades relacionadas à hortofruticultura, bem como a entidades de apoio que apostem na melhoria da competitividade do setor e no seu desenvolvimento tecnológico e que pretendam melhorar o sue conhecimento e competências em IDI, integrar redes europeias de tecnologia e aceder a novos mercados.

 

Objetivos

Promover uma maior aproximação das PME da fileira hortofrutícola a empresas e centros de saber internacionais, permitindo-lhes integrar tecnologias e conhecimentos;

Estimular a criação de um ambiente favorável à ligação a redes de conhecimento e de experiência que fomentem a partilha de conhecimentos e de recursos tecnológicos e humanos; 

Concretizar iniciativas de disseminação de sensibilização do sector para a importância da criatividade e da experimentação, com vista a apoiar e estimular o investimento na I&D de tecnologia específica avançada e potenciar o seu desenvolvimento;

Discutir ideias e estabelecer parcerias estratégicas que conduzam à dinamização do sector;

Promover uma cultura de inovação na fileira, através do reforço da cooperação para a competitividade;

Promover uma atitude de cooperação entre empresas e instituições de ensino internacionais em matéria de I&D e Inovação, com vista a formar condições que melhorem a perceção da qualidade da oferta hortofrutícola nacional, aumentem a visibilidade do setor e proporcionem um maior posicionamento internacional às suas PME;

Alinhar a fileira em torno daqueles que são os objetivos e desafios da união Europeia no Horizonte 2020 e no COSME.


Atividades

1. Levantamento de Atores relevantes para a Inovação na fileira

Esta atividade irá identificar redes, associações e organizações internacionais com experiência em projetos europeus, com vista a estabelecer parcerias estratégicas que conduzam à dinamização do projeto. Será efetuado um levantamento e mapeamento das competências das empresas portuguesas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico nacional que atuam em benefício da fileira hortofrutícola, com vista a determinar o potencial de participação de cada uma, em função das suas áreas de intervenção. Desta forma, obter-se-á um primeiro mapa que possibilite catalogar as entidades portuguesas e facilitar a análise relativa à adequação da sua participação em projetos europeus e ao seu potencial.
2. Metodologias para o Envolvimento das Empresas em Programas e Projetos Europeus H2020 e COSME

Pretende-se implementar metodologias que envolvam as empresas portuguesas do setor em projetos de Investigação e inovação europeus e lhes possibilite identificar, no âmbito do Horizonte 2020 e do programa COSME, áreas de Inovação com maior interesse ou potencial. Simultaneamente serão estabelecidos contactos com vista à identificação de oportunidades de participação em projetos europeus e à criação, efetiva, de parcerias internacionais.

3. Instrumentos de Suporte à Cooperação e Competitividade Empresarial 

4. Divulgação e Comunicação da Inovação no Setor

Estas atividades são desenvolvidas numa ótica de informação, capacitação, demonstração e sensibilização para as oportunidades identificadas no H2020 e no COSME, disponibilizando um sistema de suporte contínuo e personalizado para apoiar iniciativas de IDI na fileira. As ações são promovidas especialmente junto das PME da hortofruticultura e decorrerão na região do Centro e Alentejo, nas quais se pretende reunir entidades relevantes na I&DT da área, como entidades do SCTN e empresas que representem casos de sucesso na aplicação e exploração de resultados de I&D e no desenvolvimento de soluções inovadoras para a fileira.

5. Gestão e Acompanhamento do Projeto

Criada com vista a uma melhor organização do projeto, esta atividade prevê a gestão da sua execução e a implementação das medidas de intervenção, bem como o controlo do cumprimento dos objetivos traçados.


Todas as atividades irão possibilitar, transversalmente, promover a interação entre as PME hortofrutícolas portuguesas e potenciais parceiros detentores de conhecimento (nacionais e europeus), como forma de maximizar a transformação e a transferência do conhecimento e de tecnologia em processos, produtos e serviços para o mercado. 

O plano de iniciativas vai ao encontro do objetivo de incentivar a Inovação no setor e de projetar internacionalmente a fileira, já que visa o seu envolvimento mais ativo no campo da I&D, capacitando-a estrategicamente para uma maior integração em projetos desenvolvidos sob parceria internacional.


Resultados Esperados

Desenvolver uma visão estratégica para a inovação, a I&D e a transferência de conhecimento na hortofruticultura nacional;

Dinamizar a cooperação e promover sinergias entre empresas do setor com empresas e instituições de investigação europeias, de modo a aumentar a sua participação em projetos de I&D de consórcios europeus;

Criar ferramentas de avaliação de ideias, de disseminação de oportunidades e de partilha de boas práticas e casos de sucesso;

Aumentar o nível de conhecimentos gerado e de soluções inovadoras para o setor, a partir do envolvimento de organizações hortofrutícolas portuguesas em parcerias europeias;

Revitalizar a fileira hortofrutícola portuguesa e aumentar a sua visibilidade e notoriedade internacional.


Apoio do COMPETE

> Financiamento

O projeto “Hortinov 2020” envolveu um investimento elegível de cerca de 152 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 122 mil euros.

> Enquadramento 

Apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, o projeto insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC) e no Pólo de Competitividade e Tecnologia Agroindustrial.


Links

Consulte a Brochura

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Já ouviu falar do projeto “CER(amica) + Sustentável”?

02.09.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Apoiado pelo COMPETE, com enquadramento na Estratégia de Eficiência Coletiva associada ao Cluster Habitat Sustentável, o projeto visa promover fatores de competitividade ambiental para melhoria da sustentabilidade dos produtos cerâmicos ao longo do seu ciclo de vida.

Projeto “CER(amica) + Sustentável”
Projeto “CER(amica) + Sustentável”

> Síntese

Ao abrigo do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC) e no âmbito do domínio de intervenção “energia, ambiente e desenvolvimento sustentável”, foi aprovada a candidatura da APICER, a desenvolver até 30 de junho de 2015.

O projeto, designado por “CER(amica) + Sustentável”, tem enquadramento na Estratégia de Eficiência Coletiva associada ao Cluster Habitat Sustentável, cuja entidade gestora é a Plataforma para a Construção Sustentável.

Com um investimento elegível de 429.490,36 euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 343.592,29 euros, o projeto visa promover fatores de competitividade ambiental para melhoria da sustentabilidade dos produtos cerâmicos ao longo do seu ciclo de vida, através da concretização das seguintes atividades:

Análise de efeitos cruzados e custo-benefício da utilização de combustíveis sólidos na cozedura de materiais cerâmicos e seu enquadramento nas emissões gasosas.

Avaliação prospetiva da libertação de metais pesados pela louça cerâmica e de vidro em contacto com os alimentos.


> Atividades

1. Análise de efeitos cruzados e custo-benefício da utilização de combustíveis sólidos na cozedura de materiais cerâmicos e seu enquadramento nas emissões gasosas

Os valores limite de emissão exigidos às instalações PCIP (Prevenção e Controlo Integrados da Poluição), nomeadamente na área dos efluentes gasosos, coincidem com os valores limite associados (VLA) às Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) e são muito restritivos para a indústria cerâmica.

O Regulamento das Emissões Industriais (REI) permite que se solicitem derrogações a esses valores mediante a apresentação de um estudo que permita avaliar criteriosamente todos os investimentos efetuados na área da proteção ambiental, e que contemple as vertentes ambiental, técnica e económica, ou seja, efetuar uma análise de efeitos cruzados e de custo-benefício de forma a não comprometer a viabilidade da empresa e a garantir a devida salvaguarda ambiental.Essa análise implica a caraterização dos efluentes gasosos (Partículas, HCl, HF, PM10, bem como O2, CO2, CO, NOx,SO2 e COV’s) e o estado do ambiente envolvente (PM10), por tipologia de combustível ou mix de combustíveis.

Determinar os efeitos cruzados passa por posteriormente associar os efeitos ambientais inventariados de cada alternativa de MTD, com diversas categorias de impactes ambientais.

O desenvolvimento de uma ferramenta metodológica de análise de viabilidade técnica e económica de implementação de medidas MTD através da análise custo benefício adaptada à indústria cerâmica, tem interesse sobretudo para as empresas que não utilizam exclusivamente gás natural, mas pode ser interessante também para as restantes na medida em que poderá ser utilizada como base de qualquer estudo das consequências ambientais e económicas da implementação de determinada técnica, face a diversos cenários alternativos de tecnologias de proteção ambiental (primarias e secundárias),incluindo o cenário de não implementação. Este tipo de avaliação inclui uma análise económica de custo-eficácia que permite comprovar a existência de constrangimentos de ordem técnica, por diferenças produtivas, de localização geográfica, motivos económicos, entre outros, que inviabilizam a sua aplicação ou acarretarem consequências ambientais mais penalizadoras quando avaliadas no seu todo.


2. Avaliação prospetiva da libertação de metais pesados pela louça cerâmica e de vidro em contacto com os alimentos

Os temas em discussão no âmbito do processo de revisão da Diretiva 84/500/CEE do Conselho, de 15 de Outubro de 1984, relativa à aproximação das legislações dos Estados- Membros respeitantes aos objetos cerâmicos destinados a entrar em contato com alimentos, incluem:

a redução dos limites de migração aceitáveis para 10 mg Pb/ kg e 5 mg Cd/ kg de alimentos (respetivamente, 400 e 60 vezes abaixo dos limites estabelecidos atualmente pela diretiva), e 

a extensão do âmbito da Diretiva aos artigos de vidro.

A extensão aos artigos de vidro deve-se ao facto de, apesar de não estarem no âmbito da Diretiva 84/500/CEE, ser uma prática comum aplicar o mesmo procedimento de teste aos artigos de vidro quando destinados a ser utilizados em contacto com alimentos.Na sua versão atual, o projeto de regulamento elaborado pela CE levanta inúmeras questões técnicas e regulamentares que foram levantadas por ambos os setores, e estão a ser estudados em detalhe pelo laboratório de referência Europeu (EURL).

Neste projeto realizar-se-á uma campanha de análise dos produtos de cerâmica e vidro utilitários (porcelana, faiança, grés e barro, vidro e cristal) existentes no mercado, de forma a determinar com rigor os valores da eventual libertação de metais pesados para os alimentos. De entre os metais destaca-se o Chumbo e o Cádmio, regulados na Diretiva 84/500/CEE, mas também outros metais como o Cobalto, o Níquel, o Manganês, o Selénio e o Cobre, igualmente classificados como perigosos e que poderão ter relevância em algumas peças decoradas.

Com base neste trabalho, as empresas ficarão dotadas de ferramentas que lhe permitirão definir uma estratégia de sustentação junto da União Europeia no âmbito da definição de futuros limites de libertação de metais pesados de objetos cerâmicos e de vidro destinados a entrar em contacto com alimentos.


> Resultados e Impacto

Prevê-se que da implementação das atividades mencionadas supra, resultem:

- Relatórios técnicos com a informação relevante acerca da libertação dos metais pesados para os alimentos pelos diversos tipos de loiça cruzando com a informação relativa aos parâmetros de processo de fabrico e matérias-primas, fornecendo a este sector industrial uma ferramenta essencial que lhes permitirá tomar decisões estratégicas sustentadas.

- Relatórios técnicos de caracterização granulométrica de partículas libertadas pela indústria cerâmica e seu impacto na qualidade do ar da envolvente fabril. Será também uma ferramenta de diagnóstico, única da indústria cerâmica estrutural, acerca das características das suas emissões que dará informação do potencial impacto ambiental e de segurança para as populações envolventes. 

- Bases de dados com técnicas disponíveis de controlo de poluição que conduzam a práticas de menor impacte ambiental e que promovam a redução de custos associados ao processo produtivo, nomeadamente custos energéticos, que se revestem de extrema relevância em indústrias consumidoras intensivas de energia como são as empresas cerâmicas. Permitindo desta forma a redução de custos de produção energéticos, o que será um fator de competitividade para a superação da crise económica que o subsetor atravessa.

- Ferramenta de análise de custo - eficácia da implementação de técnicas MTDs de proteção ambiental aplicáveis e adaptável às condicionantes locais da indústria cerâmica nacional, que permite aferir a decisão de investimento ou não, sustentada em múltiplos critérios (ambientais, técnicos e económicos).

- Desenvolvimento de um sistema de identificação das peças cerâmicas que evidencie ao consumidor final o cumprimento dos limites de libertação de metais para os alimentos. Permitindo ser um fator de diferenciação dos produtos nacionais.

As edições destes documentos serão acompanhadas por ações de sensibilização para os vários stakeholders e comunicação social.

Todas estas ações e atividades previstas promovem outros fatores de competitividade e promoção dos produtos e técnicas de fabrico dos materiais cerâmicos nacionais, contribuindo para uma estratégia de mercado e internacionalização do setor, tornando o ambiente como um fator diferenciador e potenciador de novos mercados.

 

Indicadores

Empresas diretamente envolvidas no projeto

Empresas alvo do projeto

PME alvo do projeto

Ações de disseminação

Produtos Testados

Ensaios Laboratoriais efetuados

Guias práticos de utilização para as empresas

Relatórios Emissões Gasosas e Qualidade do Ar

Relatório Técnico de Diagnóstico Ambiental das loiças utilitárias portuguesas

Ferramenta de cálculo de custo-benefício para técnicas ambientais


> Conclusão

Conforme testemunha Albertina Sequeira, Vice-Presidente Executiva da APICER “é de realçar a importância da participação das empresas em projetos desta natureza, não só pela relevância dos temas, mas também pelas sinergias que se podem gerar durante a sua execução e que poderão capacitar a indústria para antecipar potenciais constrangimentos ao desenvolvimento da sua atividade produtiva.

Os resultados obtidos serão objeto de divulgação alargada, nomeadamente através dos meios próprios da APICER e da Plataforma para a Construção Sustentável.

O apoio do COMPETE constitui uma mais-valia imprescindível à concretização deste projeto e à criação de condições favoráveis à aquisição de conhecimento por parte das empresas, nomeadamente PME, adequadas às suas necessidades de resolução de problemas concretos, devidamente identificados num contexto coletivo e setorial. O projeto “CER(AMICA) + SUSTENTÁVEL” constitui uma iniciativa da APICER, cofinanciada pelo FEDER através do Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE).”

 

> Links

www.apicer.pt

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

TecMinho incentiva participação de start-ups portuguesas no 7º Programa-Quadro/Horizonte 2020

05.08.2014
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Apoiado pelo COMPETE, o projeto visa apoiar um agregado empresarial preferencial, as start-ups de base tecnológica, de áreas baseadas em conhecimento intensivo e inovação sistemática: a biotecnologia e a nanotecnologia.

Projeto | Apoio à participação de start-ups portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ
Projeto | Apoio à participação de start-ups portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ

Projeto | Apoio à participação de start-ups portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ


1. Síntese


O projeto visa apoiar, primordialmente, um agregado empresarial crítico para o crescimento e internacionalização da economia nacional - as start-ups de base tecnológica - num conjunto de ações conducentes à sua integração em redes e plataformas tecnológicas europeias e à participação em projetos europeus que permitam o desenvolvimento e validação de novos produtos, processos e serviços.


Pretende-se ainda apoiar outras PME e entidades de I&D nacionais dedicadas essencialmente às áreas da nanotecnologia, biotecnologia e saúde.


1.1 Objetivos Gerais


•    Desenvolver uma economia baseada no conhecimento e na inovação através do apoio a start-ups de base tecnológica em áreas baseadas em conhecimento intensivo e inovação sistemática como a biotecnologia e a nanotecnologia.
•    Reforçar o capital de conhecimento e de inovação de outras PME, ligadas às áreas tecnológicas em apreço, através de uma aproximação estratégica a fontes do saber nacionais e internacionais e através da prestação de serviços especializados de suporte à inovação, I&D, transferência de tecnologia e propriedade industrial.
•    Promover ligações de este ecossistema de inovação, composto por start-ups, outras PME e entidades do SCTN, às principais redes de inovação internacionais e às plataformas tecnológicas europeias mais relevantes.
•    Incremento da produção transacionável e de uma maior orientação para os mercados internacionais do conjunto da economia portuguesa.
•    Alteração do perfil de especialização produtiva, renovação e qualificação de modelos empresariais.


1.2 Objetivos Específicos

Dirigido a start-ups e outras PME pretende-se:

•    Capacitar para a preparação, negociação e gestão de projetos europeus relacionados com a aquisição de I&D, propriedade industrial e serviços de inovação.
•    Apoiar na definição de estratégias de business development (incluindo as estratégias de propriedade industrial) que estejam na base das candidaturas a financiamento público.
•    Capacitar para a liderança e gestão de projetos europeus.
•    Integrar em redes internacionais de I&D e inovação, assim como em plataformas tecnológicas relevantes.


1.3 Atividades

•    Ações de promoção e informação.
•    Ações de diagnóstico, estratégia e planeamento.
•    Constituição de consórcios.
•    Preparação, negociação e submissão de projeto.
•    Coaching e acompanhamento.
•    Avaliação, promoção e difusão de resultados.
•    Gestão de projeto.



2. Apoio do COMPETE

2.1    Testemunho do promotor

Segundo Pedro Silva, Coordenador da Unidade de Comercialização de Ciência & Tecnologia da TecMinho, “o apoio do COMPETE no contexto da operação: Apoio à Participação de Start-ups Portuguesas no Programa Capacidades do 7º PQ permitiu nomeadamente lograr uma ligação estratégica da TecMinho à Plataforma Tecnológica Europeia de Nanomedicina (http://www.etp-nanomedicine.eu/public).

Esta ligação estratégica tem sido consubstanciada em:

- Esforços de promoção, atualização e consolidação do mapa europeu de Nanomedicina, evidenciando e reforçando a dimensão nacional no âmbito da Nanomedicina;

- Participação noutras atividades centrais da Plataforma, nomeadamente:

- na apresentação atempada aos delegados nacionais de suporte à Comissão Europeia das ideias da Plataforma para os programas relevantes do H2020;

- na angariação de novos membros nacionais para integração enquanto associados da Plataforma;

- no envolvimento ativo de potenciais interessados em serviços de networking e intermediação tecnológica da Plataforma, como a funcionalidade de brokerage virtual de oportunidades e perfis de colaboração para o H2020, apenas disponível para associados da Plataforma, ou o Encontro Anual que será realizado em Outubro próximo no País Vasco, e que está aberto a todos os interessados;

- Participação no arranque dos trabalhos dos grupos temáticos da Plataforma, nomeadamente nos grupos relacionados com o conceito de “Translational Hubs” definidos, a saber: “Business” e “Regenerative Medicine”. A TecMinho tem vindo a contribuir com a sua experiência em estratégias e ações de “early-stage business development”, nomeadamente aquelas que visam tecnologias e start-ups na área biomédica;

- Integração do consórcio europeu montado e coordenado pela VDI/VDE (Secretariado da Plataforma) à chamada NMP-09-2014 (“Networking of SMEs in the nano-biomedical sector”). Esta CSA (Coordination and Suppor Action) tem por objetivo materializar o conceito estruturante de um “Translation Hub” da Plataforma de Nanomedicina, como elemento central de realização do potencial e das vantagens competitivas da Europa numa das áreas mais promissoras da atualidade. A TecMinho será responsável pela gestão do “Translation Advisory Board”, uma estrutura que apoiará start-ups e PME’s a levarem as suas inovações em nanomedicina para o mercado, através de aconselhamento e coaching de peritos internacionais em translação de avanços em Medicina com nanotecnologias.

A operação tem também permitido à TecMinho aproximar-se de outras Plataformas Tecnológicas Europeias de interesse estratégico para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional, como a “SusChem”, “Food4Life” ou a “Future for Textiles and Clothing”.

As Plataformas Tecnológicas Europeias (ETPs) são fóruns liderados pelas indústrias interessadas e têm a seu cargo a definição das prioridades de investigação numa ampla gama de áreas tecnológicas. Conforme tem sido evidenciado, as Plataformas Tecnológicas Europeias são catalisadores e agentes centrais da inovação a nível europeu, permitindo:

- formar e/ou fortalecer redes europeias;

- defender ideias e interesses próprios;

- influenciar as prioridades europeias para a agenda de atividades de I&D a financiar pelo H2020;

-  chegar a posições de liderança, de ser conhecido e de conhecer os líderes nas respetivas áreas tecnológicas;

-  formar consórcios robustos para concorrer com propostas ganhadoras em temas de interesse.”

 

2.2 Âmbito


Promovido pela TecMinho e apoiado pelo COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto envolveu um investimento elegível de 90 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 66 mil euros.

O projeto enquadra-se nos principais desígnios estratégicos da Agenda para a Competitividade do QREN, estando orientado para estimular a qualificação do tecido produtivo, pela aposta na inovação, no desenvolvimento tecnológico, no empreendedorismo qualificado e na internacionalização e modernização empresariais.


Há também um alinhamento com o objetivo central da Estratégia de Eficiência Coletiva associada ao Health Cluster Portugal - Polo de Competitividade da Saúde (HCP).


3. Descrição do projeto


3.1 Enquadramento


A biotecnologia e a nanotecnologia são áreas emergentes com potencial para terem efeitos estruturantes na alteração do tecido produtivo. Não apenas pelo número de empresas nascentes em Portugal nestas áreas, mas também pelos efeitos de arrastamento que podem ter na alteração do perfil de especialização produtiva de um tecido empresarial maioritariamente ligado a sectores tradicionais, de baixa intensidade e fraca incorporação tecnológica.


A TecMinho prosseguirá um conjunto de ações de sensibilização e diagnóstico em PME tendentes a identificar necessidades e oportunidades de apoio à inovação, I&D, transferência de tecnologia, propriedade industrial e internacionalização que se traduzam em impactos significativos para a renovação e qualificação de modelos empresariais.


Atendendo ao potencial das start-ups para a valorização do sector produtivo e consequente desenvolvimento económico e internacionalização da economia portuguesa com base na inovação e no conhecimento, ao qual acrescem as necessidades específicas críticas deste agregado empresarial na sua fase de arranque e crescimento, entendeu-se oportuna a direção dos principais esforços deste projeto para este público.


O impacto do projeto depende grandemente do sucesso das ações de promoção, sensibilização, informação e difusão dos resultados do mesmo. Neste contexto, foram concebidas uma série de iniciativas pioneiras, como os concursos que se pretendem lançar, e um conjunto de eventos de promoção e divulgação. Estas ações foram desenhadas para envolverem um conjunto de parceiros estratégicos que em muito contribuirão para o seu sucesso, destacando-se a Agência da Inovação, o IAPMEI, a Enterprise Europe Network, o GPPQ, o Avepark, o Biocant, o Health Cluster Portugal, as 5 Plataformas Tecnológicas Europeias e os seus pontos de contacto nacional, a Universidade do Minho e outras entidades do SCTN a envolver.


3.2 Programa de Ação


O Programa de Ação está dividido em 3 grandes linhas de intervenção:

1. Promoção, Informação e Difusão de Resultados

Irão ser concebidas iniciativas, eventos e ações destinadas a promover, envolver e beneficiar os grupos-alvo destinatários deste projeto:

•    As start-ups

No sentido de dinamizar a participação de start-ups em programas de financiamento europeu serão lançados concursos de ideias de projetos de I&D que irão premiar a melhor ideia a concurso nas regiões Norte e Centro. O acesso aos concursos irá requerer um registo, o qual dará acesso a informação e documentação não confidencial gerada pelo projeto. Este registo permitirá à TecMinho direcionar as ações de promoção, informação e divulgação dos resultados de forma personalizada para as start-ups subscritoras.

No que respeita as start-ups diretamente beneficiárias das atividades de consultoria especializada programadas, serão realizadas sessões presenciais individuais para sensibilização e informação sobre metodologias, planos e documentação relevante para a correta execução da intervenção.

A participação das start-ups em redes e plataformas tecnológicas será incentivada através de espaços dedicados nos eventos, reuniões presenciais e mailings. A informação sobre redes e plataformas tecnológicas será disponibilizada no site do projeto. As funcionalidades de registo irão ainda incluir um conjunto de questões para alinhamento de interesses em relação a redes e plataformas tecnológicas.

•    As restantes PME

Será criada uma área de registo para identificar necessidades/oportunidades de I&D que possam dar origem a projetos internacionais e a serviços de apoio à I&D e inovação. As ações de promoção e informação irão também prever um conjunto de visitas a empresas.

A participação de outras PME nos eventos, em redes e plataformas tecnológicas será incentivada através de espaços dedicados nos eventos e através de contactos personalizados, reuniões presenciais e mailings. A informação de interesse sobre redes e plataformas tecnológicas será disponibilizada no site do projeto.

•    As entidades do SCTN e os investigadores principais

Serão realizadas ações de promoção e sensibilização direcionadas a entidades do SCTN que apresentem competências de I&D alinhadas com as principais necessidades das start-ups diretamente beneficiárias. Os eventos de promoção e divulgação também estarão abertos à participação deste grupo-alvo.

Este grupo-alvo também será objeto de incentivo e ações destinadas a promover a sua participação em plataformas tecnológicas relevantes.

•    Os alunos finalistas e os investigadores juniores

Será promovido um concurso para envolvimento deste grupo-alvo nos trabalhos das equipas de preparação de projetos.

2. Diagnóstico e Capacitação

Estas ações incluem metodologias desenvolvidas pela TecMinho nos seus serviços de apoio à I&D e inovação, assim como o know-how acumulado pela equipa em tópicos especializados, nomeadamente análise estratégica, business development, propriedade industrial, avaliação do potencial de empresas e tecnologias early-stage, avaliação do potencial de I&D, análise de mercado. Estas ações visam as start-ups diretamente beneficiárias, as quais serão envolvidas numa série de sessões de diagnóstico, capacitação e coaching para a preparação, coordenação e gestão de parcerias de I&D internacionais sustentadas em financiamento público.

Ainda que com menor afetação de recursos, estas ações envolverão outras start-ups não visadas diretamente e outras PME que demonstrem interesse na intervenção deste projeto.
As ações de diagnóstico e capacitação serão articuladas para a definição de equipas de projeto que integrem entidades do SCTN, investigadores principais e alunos finalistas/investigadores juniores da Universidade do Minho.

Na vertente de capacitação, e no caso das empresas com candidaturas aprovadas, serão realizadas sessões de coaching personalizado para a coordenação e gestão de projetos europeus.

3. Preparação e Acompanhamento de Candidaturas

Estas ações terão fases e metodologias próprias no momento de preparação, as quais serão devidamente afinadas entre a TecMinho e a entidade consultora internacional a envolver.
A TecMinho poderá ainda prestar assistência a outras empresas PME interessadas em questões relacionadas com a preparação de candidaturas.


3.3 Resultados e Impactos


O impacto do projeto e os seus principais resultados refletir-se-ão, de forma mais notória, no agregado empresarial eleito para este projeto: as start-ups baseadas em conhecimento intensivo. Apesar de instrumentalmente o projeto visar o aumento da participação deste agregado em projetos, redes e plataformas tecnológicas europeias, o impacto do projeto irá muito além do número de candidaturas submetidas por parte deste agregado específico e das redes e plataformas que ele venha a integrar.

Com efeito, as start-ups visadas serão apoiadas de forma extensiva em todo o trabalho necessário para a identificação de oportunidades de financiamento, preparação de candidaturas competitivas e gestão de projetos aprovados, incluindo:

- o diagnóstico e sistematização da estratégia empresarial e da situação competitiva da empresa;

- a definição das estratégias de business development mais adequadas às empresas;

- o diagnóstico do potencial de ideias de projeto;

- o planeamento de financiamento público europeu alicerçado nas estratégias de business development num período de referência de 2 anos;

- o planeamento estratégico de candidaturas a submeter no curto prazo;

- a capacitação para coordenação e gestão de projetos europeus;

- a capacitação para definição de planos ativos de gestão da inovação, propriedade industrial e valorização e divulgação de resultados no âmbito de projetos financiados.

Espera-se que com os trabalhos de apoio estratégico a start-ups se ajude estas empresas a ultrapassarem com sucesso a fase de arranque, como também contribuir para aumentar a viabilidade e potencial destas empresas, em termos de valor de mercado, assim como para acelerar o seu crescimento e penetração em mercados internacionais.

Apesar do agregado start-up estar normalmente associado a entidades do SCTN, perspetiva-se o alargamento das ligações estratégicas destas empresas a entidades do SCT nacionais e internacionais, assim como a outros parceiros de desenvolvimento tecnológico, de forma a criar parcerias que acelerem o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços de elevado conteúdo inovador.

O projeto produzirá efeitos importantes num conjunto alargado de PME, contribuindo de forma inequívoca para o aumento da sua competitividade com base em apostas estratégicas na inovação, desenvolvimento tecnológico e propriedade industrial. Neste contexto, e apesar do projeto incidir especialmente nas start-ups, a TecMinho não deixará de apoiar e promover a participação de outras empresas nos Programas, Redes e Plataformas Tecnológicas Europeias que irá promover.

Espera-se que o projeto tenha impacto e incidência especial naquelas PME que se possam dedicar ou beneficiar de atividades de I&D nas áreas tecnológicas estratégicas do projeto - a biotecnologia e a nanotecnologia - independentemente dessas empresas poderem constituir-se como desenvolvedores, tomadores ou utilizadores de resultados de investigação dessas áreas. As PME alvo serão "arrastadas" para autênticas plataformas de I&D e inovação aberta, que serão concebidas de forma sinergética com as várias dimensões da intervenção.

Tendo como referência o papel da TecMinho enquanto estrutura de interface da Universidade do Minho, a entidade conta com elevada experiência na valorização e comercialização de Ciência & Tecnologia de entidades públicas de I&DT. Neste contexto a TecMinho não poderia deixar de beneficiar um conjunto de entidades do SCTN no presente projeto.

Espera-se que os investigadores principais beneficiem largamente do seu envolvimento em Redes e Plataformas Tecnológicas, quer em termos da geração de novas ideias para investigação e projetos decorrentes, como na identificação de potenciais parceiros para novos projetos de investigação.
O projeto pode, ainda, contribuir para que a comunidade de alunos finalistas e investigadores juniores da Universidade do Minho  cultive um maior espírito empreendedor e aumente a sua empregabilidade através da aquisição de competências muito específicas, nomeadamente ao nível da definição estratégica de projetos, planeamento e preparação de propostas competitivas.

Por último, este projeto é uma oportunidade única para a TecMinho intensificar a sua aposta na definição, criação e consolidação de parcerias internacionais estratégicas para o negócio e a competitividade dos seus clientes e para a valorização da Ciência & Tecnologia da Universidade do Minho, utilizando instrumentalmente um mix de Programas, Redes e Plataformas Tecnológicas Internacionais para o efeito. É também a oportunidade para desenhar e lançar um conjunto de iniciativas, modelos e metodologias inovadoras que permitam continuar a sua afirmação como uma entidade pioneira a nível internacional.


4. Links

•    Site

•    Plataforma Tecnológica Europeia de Nanomedicina

 

•    Oportunidades H2020, redes e plataformas

•    Página oficial da Comissão Europeia

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

EMPREENDER+

22.07.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Promovido, em parceria entre a AIDA - Associação Industrial do Distrito de Aveiro e a ANEME - Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas, o projecto EMPREENDER+  é cofinanciado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.

Projeto Empreender +


1. Enquadramento

Promotores

O EMPREENDER+ é um projeto privado promovido, em parceria, entre a AIDA - Associação Industrial do Distrito de Aveiro e a ANEME - Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas. 

Financiamento

Apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, o projeto insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC). O projeto “Empreender +” envolveu um investimento elegível de cerca de 438 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 307 mil euros.

Testemunho do promotor

Segundo as palavras de Elisabete Rita, Directora Geral da AIDA, "o EMPREENDER+, projeto apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, tem desenvolvido um conjunto de ações, visando dinamizar uma atitude empreendedora junto de atuais e futuros empresários, sensibilizá-los para a implementação de práticas de gestão orientadas para a criação de valor e diferenciação, através da inovação sistemática em marketing, organização, processos, produtos e serviços, como fatores determinantes na manutenção e reforço da sua competitividade internacional, bem como para a adoção de práticas de I&D e propriedade industrial.

A realização deste projeto, possibilitou, à AIDA e à ANEME um melhor conhecimento da realidade das empresas ao nível da certificação I&DI e Propriedade Industrial, através da realização de Inquéritos de diagnóstico, bem como o desenvolvimento de manuais de apoio à implementação destas práticas.

De referir que, tratando-se de temáticas ainda pouco valorizadas pela grande maioria das PME Portuguesas, sem o financiamento por parte do COMPETE, seria uma missão “quase impossível” captar empresas para a participação nas várias iniciativas (workshops, sessões interempresariais e seminários de boas práticas).  
De destacar o workshop e sessões interempresariais realizadas nas próprias empresas, que têm proporcionado um contacto direto com a sua realidade, projetos, experiências, organização, ambições e dificuldades, bem a partilha de conhecimento entre os empresários presentes.

O apoio do COMPETE a este projeto tem sido, assim, essencial no sentido de disseminar conhecimento e boas práticas de gestão, entre o tecido empresarial,  de introduzir na cultura empresarial um espírito de maior abertura para o trabalho em parceria e cooperação empresarial, reforçando a capacidade competitiva das PME e de resposta à exigência dos mercados de consumo."


2. Descrição do projeto

Cofinanciado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade e pelo FEDER, o projeto EMPREENDER+ enquadra-se no domínio de intervenção Inovação e Empreendedorismo, dentro das áreas de intervenção Empreendedorismo e espírito empresarial, Inovação tecnológica, organizacional e de marketing, e Propriedade Industrial do SIAC (Sistema de Apoio às Acções Colectivas). 

> Objetivos Estratégicos:

  • Criar um conjunto de ações e dinâmicas que, pela sua natureza e grau de notoriedade, permitam dinamizar uma atitude empreendedora junto de atuais e futuros empresários, e torná-los sensíveis à necessidade de uma aceitação do risco como algo intrínseco da dinâmica atual da economia global;
  • Sensibilizar os empresários para práticas de gestão orientadas para a criação de valor e diferenciação, através da inovação sistemática em marketing, organização, processos, produtos e serviços, como factores determinantes na manutenção e reforço da sua competitividade internacional;
  • Sensibilizar os empresários para a adoção de práticas de investigação e desenvolvimento, valorização da sua atuação e cooperação em rede e com entidades do SCT (Sistema Cientifico e Tecnológico), e de proteção através de patentes e outros meios, da propriedade industrial fruto desse esforço. Estas práticas inserem-se no reforço da criação de valor ao nível sobretudo de processos e produtos, contribuindo para a competitividade destas empresas.

> Objetivos Operacionais:

  • Sensibilizar empresários para a importância de uma atitude empreendedora e de inovação sistemática nas empresas;
  • Contribuir para o início de processos de internacionalização de novas empresas;
  • Contribuir para a criação de novas empresas e spin-off de empresas existentes;
  • Divulgar boas práticas de gestão no tecido empresarial sobre empreendedorismo, internacionalização e gestão da I&DI;
  • Criar redes de partilha de conhecimento, experiências e cooperação entre empresas;
  • Apoiar PME no processo de transição para adoção de novas práticas de gestão em linha com os objetivos do projeto;
  • Fomentar a partilha de informação e aprendizagem contínuas como uma atitude e necessidade intrínseca no que respeita a sustentabilidade dos negócios.

> Atividades

Visando a concretização dos objetivos acima referidos serão desenvolvidos 3 grandes grupos de atividades, a saber:

1. Empreendedorismo e espírito empresarial;

2. Inovação tecnológica, organizacional e marketing;

3. Propriedade Industrial.

Atividade 1: Empreendedorismo e Espírito Empresarial

Esta atividade tem o objetivo de difundir boas práticas e metodologias de ação para a criação de desenvolvimento de negócios com enfoque no mercado global, quer através do desenvolvimento de workshops, quer da realização de sessões de trabalho, em empresas, consideradas um exemplo ao nível da criação e internacionalização do seu negócio. Pretende-se, assim, proporcionar um contacto direto com a realidade de empresas de sucesso e a partilha de conhecimento entre os empresários presentes e especialistas em criação e internacionalização de empresas. 

Atividade 2: Inovação tecnológica, organizacional e marketing

Esta atividade visa obter uma caracterização da situação atual das empresas, em termos de certificação de I&DI, dificuldades, e vantagens decorrentes, bem como desenvolver um estudo que servirá para disseminar estas boas práticas de gestão no tecido empresarial nos domínios da I&DI, e definir um guião, passo a passo, sobre como implementar processos de gestão conducentes à obtenção de uma certificação da empresa em I&D.Serão ainda realizadas sessões interempresariais, que visam a partilha de conhecimento entre empresários e especialistas e sessões de apresentação e disseminação de casos de boas práticas de modelos de negócios inovadores, sendo convidados empresários, que venham contar a sua história de sucesso empresarial, na perspetiva de como o processo de gestão orientado para as práticas de I&DI lhes permitiu atingir resultados de maior competitividade da empresa em mercados externos.

Atividade 3: Propriedade Industrial

Esta atividade visa sensibilizar e informar o tecido empresarial para as vantagens da adoção de boas práticas nesta área, através da realização de sessões de sensibilização, bem como elaborar um inquérito com a finalidade de obter um perfil de caracterização da sua situação atual em termos da gestão da propriedade intelectual e registo de patentes. Esta atividade vai culminar na elaboração de um relatório de inquérito, e servirá para disseminar as boas práticas de gestão no tecido empresarial nestes domínios.

> Resultados Esperados

A articulação entre estas ações permitirá ao projeto EMPREENDER + imprimir uma forte dinâmica, no território e junto dos atuais e futuros empresários, em torno da importância do empreendedorismo, inovação e I&D como forma de aquisição de vantagens competitivas sustentadas que lhes permitam competir no mercado global.

Esta dinâmica resultará de ações de networking, sensibilização e disseminação de informação, visitas e conhecimento de boas práticas, e de uma acentuada partilha de conhecimento e experiências em rede entre empresários.Neste contexto, os resultados que se pretendem com a globalidade do projeto é que as empresas e empresários, ao adquirirem mais informação nos domínios das diferentes áreas de intervenção do projeto, comecem a assimilar e interiorizar essas práticas nas suas empresas, tornando-as endógenas, contínuas e sistemáticas.


> Links

Visite o site do projeto em http://aida.pt/projectos/empreendermais.html

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Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem 

Já ouviu falar do projeto “Certif-Ambiental”?

15.07.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Promovido pela AEP com o apoio do COMPETE, o “Certif-Ambiental” visa sensibilizar as empresas portuguesas para os benefícios resultantes da implementação de sistemas de gestão ambiental, nomeadamente a obtenção de melhores índices de produtividade e de competitividade.

Projeto | “Certif-Ambiental”?
Projeto | “Certif-Ambiental”?

1. Apoio do COMPETE


- Financiamento

Promovido pela AEP – Associação Empresarial de Portugal e apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, o projeto insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC).

O projeto “Certif-Ambiental” envolveu um investimento elegível de 270.582 euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 189.407 euros.

- Testemunho do promotor

O apoio do COMPETE na implementação do projeto “Certif-Ambiental” revestiu-se de enorme importância ao possibilitar a realização de várias atividades das quais destacamos os seminários efetuados e as publicações editadas. Todas estas iniciativas tiveram um forte efeito mobilizador no tecido empresarial nacional, no que concerne à melhoria do desempenho ambiental, à implementação e posterior certificação de Sistemas de Gestão Ambiental, ao registo no Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS) e à adoção de práticas de Ecodesign.
Permitiram ainda demonstrar a importância de todas estas ferramentas de Gestão Ambiental para o reforço da competitividade das empresas.


2. Enquadramento

As empresas têm que estar conscientes que o desenvolvimento económico já não se pode fazer como no passado, à custa da degradação do capital natural.

A preservação do meio ambiente é hoje em dia, uma variável imprescindível na definição da estratégia empresarial, visando o desenvolvimento económico.

As empresas para continuarem a ser competitivas têm que mudar de paradigma, ou seja, devem procurar alternativas de produção que minimizem os impactos ambientais e que permitam a renovação dos seus recursos.

A empresa que não procurar adequar as suas atividades ao conceito de desenvolvimento sustentável está destinada a perder competitividade a curto ou a médio prazo.

Janelas de oportunidade abrir-se-ão para as empresas que adotarem uma postura pró-ativa em relação ao meio ambiente.

A implementação de Sistemas de Gestão Ambiental e sua posterior certificação assegura a utilização sustentável dos recursos naturais, por parte das empresas, reduzindo os seus custos de produção e tornando-as mais competitivas.

3. Ficha Resumo

Designação do Projeto:
CERTIF-AMBIENTAL
Domínio de Intervenção:
Energia e Sustentabilidade Ambiental
Área de Intervenção: • Ambiente e desenvolvimento sustentável
Áreas de Projeto: • Sensibilização para a adoção de práticas empresariais visando a sustentabilidade ambiental
• Promoção da certificação ambiental


4. Âmbito

O projeto “Certif-Ambiental” destina-se a potenciar a capacidade competitiva das empresas, principalmente as PME, mediante um conjunto integrado de ações coletivas que pretendem sensibilizar os empresários para as vantagens competitivas que a adoção das práticas de sustentabilidade ambiental pode representar promovendo o desenvolvimento sustentável.


5. Objetivos


A AEP pretendeu a atuar como agente de mudança da cultura empresarial contribuindo para:

•    Destacar as vantagens da Certificação Ambiental, do registo no Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS), do Ecodesign e da atribuição do Rótulo Ecológico;
•    Estimular um crescimento económico mais sustentável;
•    Potenciar a adoção de práticas empresariais que visem a sustentabilidade ambiental;
•    Promover padrões sustentáveis de produção;
•    Reforçar a competitividade das empresas;
•    Estabelecer a articulação entre competitividade e certificação ambiental;

6. Atividades

As principais atividades do projeto "Certif-Ambiental" foram:

1.    Plano de Comunicação

•    Identidade corporativa
•    Brochura de divulgação
•    Cartazes
•    Conceção de um Portal
•    Manutenção do Portal


2.    Apresentação Pública

3.    Ciclo de Seminários

4.    Manuais de Implementação do EMAS

5.    Manual Prático de Ecodesign

6.    Manual de Candidatura ao Rótulo Ecológico

7.    Publicação "A Certificação Ambiental e a Competitividade em PME"

8.    Sessão de Encerramento


7. Resultados obtidos

A AEP ao implementar o Projeto "Certif-Ambiental" permitiu o reforço da competitividade do tecido empresarial nacional, demonstrando que as empresas que se destacam por uma melhoria contínua do seu desempenho ambiental, resultado da implementação do Sistema de Gestão Ambiental, da adoção do Ecodesign ou da colocação no mercado de produtos com reduzido impacte ambiental, conseguem alcançar melhores índices de produtividade e de competitividade.

De uma forma sintética, listam-se os resultados e impactos alcançados com a implementação deste projeto:

» Promover o ambiente como fator de sustentabilidade e competitividade das empresas;

» Fomentar as práticas promotoras da sustentabilidade ambiental;

» Colocar na prática o discurso da sustentabilidade ambiental junto dos empresários das PME enquanto motores do crescimento económico, principalmente os das zonas alvo (NUTS II Norte, Centro, Alentejo);

» Contribuir para a mudança do paradigma de que o ambiente e a competitividade das empresas são variáveis antagónicas;

» Fomentar o investimento empresarial em fatores imateriais, visando o aumento da sua competitividade;

» Ajudar a combater a falta de sensibilização geral das empresas para as vantagens de adotarem boas práticas ambientais;

» Fomentar a partilha de experiências e conhecimentos na vertente da sustentabilidade ambiental;

» Produção e edição de diversas publicações.


8. Publicações

Foram editadas as seguintes publicações:

> MANUAIS «SISTEMA COMUNITÁRIO DE ECOGESTÃO E AUDITORIA (EMAS)» para os setores:

    » Metalomecânica   
    » Têxtil
    » Cerâmica

> RÓTULO ECOLÓGICO DA UNIÃO EUROPEIA - GUIA DE CANDIDATURA

    » Produtos Têxteis
    » Mobiliário de Madeira

> MANUAL PRÁTICO DE ECODESIGN

> A CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL E A COMPETITIVIDADE EM PME   

9. Links

Visite o site do projeto em http://certif-ambiental.aeportugal.pt/.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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“Racionalização da Vinha - Cartografia de Movimentos de Vertente”

08.07.2014
  • Compete , Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Projeto promovido pela Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) que tem como objetivo desenvolver metodologia para avaliar a instabilidade das vertentes na Região Demarcada do Douro, o que permitirá reduzir os custos diretos e indiretos inerentes ao seu desencadeamento e, consequentemente, aumentar a competitividade do sector vitivinícola.

Projeto | Racionalização da Vinha – Cartografia de Movimentos de Vertente
Projeto | Racionalização da Vinha – Cartografia de Movimentos de Vertente

Âmbito

O projeto “Racionalização da Vinha – Cartografia de Movimentos de Vertente” desenvolve os seus trabalhos na área da Região Demarcada do Douro, sendo desenvolvido pela ADVID em colaboração com o Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e pretende promover um conjunto de instrumentos de trabalhos que possam estar disponíveis para avaliar o potencial de instabilidade nas explorações agrícolas.

Ficha Resumo

> Designação do Projeto: Racionalização da vinha - Cartografia de movimentos de vertente
> Domínio de Intervenção: Energia e Sustentabilidade Ambiental
> Área de Intervenção: Ambiente e desenvolvimento sustentável
> Área(s) de Projeto: Sensibilização para a adoção de práticas empresariais visando a sustentabilidade ambiental           

 

Objetivos


> Estratégicos:


a)    Contribuir para a gestão dos custos relacionados com a instabilidade de vertentes em áreas da vinha de encosta.

b)    Permitir a organização da intervenção sobre o terreno prevenindo os processos de instabilidade de vertente.

c)    Promover a avaliação da instabilidade de vertentes ao nível das empresas e entidades vitivinícolas.

d)    Acrescentar, sistematizar e divulgar saberes sobre a instabilidade de vertentes.

e)    Apoiar as empresas e entidades vitivinícolas no desenvolvimento de práticas que permitam mitigar as consequências dos processos erosivos (por escorrência ou movimentos de vertente) nas explorações agrícolas.


Operacionais:


a)    Desenvolvimento de experiências de campo com a criação de áreas experimentais de monitorização da dinâmica de vertentes.

b)    Identificar os processos hidrológicos e os fatores permanentes condicionantes da instabilidade de terraços agrícolas nos diversos tipos de arranjo das encostas para implantação da vinha.

c)    Desenvolvimento de instrumentos de avaliação da instabilidade com potencial de utilização ao nível das empresas.

d)    Desenvolver práticas de avaliação dos processos de instabilidade ao nível da exploração agrícola no sentido de minimizar os custos decorrentes da expansão das áreas de vinha.


Destinatários

Destina-se ao conjunto de associações e empresas vitivinícolas com potencial de alargamento a outras áreas com produção agrícola em encosta com fortes declives.


Principais Ações

Em face dos objetivos apresentados, a ADVID e a FLUP (Faculdade de Letras da Universidade do Porto) irão desenvolver, durante o período de vigência do projeto “Racionalização da Vinha – Cartografia de Movimentos de Vertente” , as seguintes atividades:

a)    Workshops de apresentação dos resultados do projeto.

b)    Definição de um fluxo de trabalho que permita a avaliação da instabilidade de vertente de acordo com as condições locais de cada área.

c)    Ações de divulgação em encontros relacionados com a viticultura em regiões de encosta.

d)    Produção de aplicação que permita a avaliação da instabilidade ao nível da gestão do risco no âmbito do processo produtivo das empresas.


Resultados esperados


a)    Pretende-se incentivar e desenvolver as práticas de avaliação da instabilidade de vertentes ao nível das empresas.

b)    Incorporar no processo produtivo relacionado com o cultivo da vinha um conjunto de práticas que permitam minimizar os custos relacionados com a organização e intervenção nas encostas.

c)    Reforçar o espaço da análise e avaliação dos processos naturais no âmbito da sustentabilidade das atividades humanas na região do Douro vinhateiro.

d)    Criar instrumentos de trabalho para a avaliação e gestão do risco relacionado com a construção dos terraços agrícolas no vale do Douro.

Apoio do COMPETE

> Financiamento

O projeto “Racionalização da Vinha – Cartografia de Movimentos de Vertente” envolveu um investimento elegível de 119.650 euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 83.755 euros.
> Enquadramento

Promovido pela ADVID entidade Gestora do Cluster dos Vinhos da Região Douro e apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade o projeto insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC).
> Testemunho do promotor

Segundo Rosa Amador, Diretora Geral da ADVID, “foi fundamental o apoio do COMPETE, para a realização deste projeto, pois vai permitir desenvolver metodologia e cartografia de grande detalhe, ferramentas essenciais para apoiar as empresas vitivinícolas na implantação da vinha e no desenvolvimento de estratégias de combate à erosão do solo e destruição de estruturas de suporte, diminuindo os custos e promovendo a competitividade dos sectores vitivinícola e turístico.
Este projeto é primordial para uma região como a Região Demarcada do Douro, classificada como Património Mundial, que se caracteriza por uma viticultura de encosta com predominância de vales encaixados e encostas com elevado declive, o que, de acordo com o Centro de Estudos de Investigação e Valorização de Vinha de Montanha (CERVIM) – Itália, a torna a maior e mais heterogénea região vitivinícola de montanha do mundo, mas também muito susceptível à ocorrência de movimentos de vertentes e que obrigou ao domínio de técnicas de armação do terreno. Por outro lado, foi a armação do terreno em socalcos suportados por muros de xisto, que diferenciou a paisagem e que esteve na base da classificação do Douro como Património Mundial na categoria “paisagem evolutiva e viva”.


Links

Site da ADVID | www.advid.pt

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão

08.07.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Com o apoio do COMPETE, AIDA promove projeto de incentivo ao mercado alemão.

Projeto B2G

 

1. Síntese


A internacionalização das empresas da região de Aveiro é um elemento decisivo para reforçar a competitividade regional. Nesse sentido, importa promover nesta região ações que promovam o aumento da orientação das suas empresas para o exterior e o reforço das exportações e da presença internacional, procurando desta forma alargar a base de empresas internacionalizadas e inseridas em cadeias de valor internacionais.


É conhecida a debilidade do tecido empresarial nacional sobretudo das PME atinente ao acesso e colocação dos seus produtos em mercados externos. Trata-se de um fator essencial na reestruturação económica e um desafio decisivo para o crescimento e competitividade das empresas.


Verifica-se que a principal dificuldade parece estar na reduzida capacidade estratégica para realizar iniciativas de internacionalização que, para além do primeiro passo que constitui a exportação, possam conduzir a uma menor dependência de variações de mercado, através da presença nos mercados destino que permita obter conhecimento e algum controlo das cadeias de valor.


Existe portanto um duplo défice: de informação classificada e sistematizada sobre dinâmicas de mercado e concorrência internacional, ou seja, um défice em international business intelligence.
E um outro, há muito diagnosticado, de colaboração empresarial que impede a concretização de iniciativas de internacionalização que a serem realizadas em muito poderiam aumentar a abrangência e as possibilidades de oferta e contribuir para minorar a falta de conhecimento e controlo das cadeias de valor.


Nesse sentido a AIDA iniciou, em 2013, o projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão, apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de Apoio às Acções Colectivas (SIAC). Este projeto propõe uma solução para esses dois problemas, ao criar condições para que se possa transferir intelligence sobre mercados e conhecimento sobre modelos de colaboração e internacionalização coletiva, para os sectores do Habitat Sustentável e dos Componentes para o Sector Automóvel.


2. Objetivos

O projeto B2G tem como principais objetivos operacionais:

>    Identificar as principais oportunidades de comércio internacional entre Portugal e Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel.
>    Identificar e estudar as melhores práticas internacionais relativamente a ações de internacionalização conjuntas em cooperação incluindo redes, consórcios, plataformas ou centros de business intelligence para a internacionalização.
>    Preparar e disseminar um manual de práticas e culturas de negociação e tomada de decisão no mercado alemão.
>    Estudar e concretizar oportunidades de fazer parcerias, exportação e/ou investimentos em internacionalização.
>    Estudar e concretizar oportunidades de fazer parcerias, exportação e/ou investimentos em internacionalização.
>    Definir metodologias para dinamização de Plataformas de International Business Intelligence.
Eixos estratégicos


Em termos estratégicos, o projeto B2G tem os seguintes propósitos, a saber:

>    Promover a exportação, a inovação estratégica e a internacionalização nas empresas como forma de vencer no mercado global.
>    Promover a competitividade internacional das empresas.
>    Compreender novos modelos de negócio e identificar oportunidades de crescimento e internacionalização.
>    Alavancar ritmos de crescimento das empresas da região de Aveiro através de acesso a novos mercados.
>    Contribuir para a sustentabilidade dos negócios empresariais.
>    Contribuir para complementar a atual oferta de serviços públicos de apoio.



3. Atividades

O projeto estrutura-se em torno dos seguintes eixos estratégicos e atividades:

Eixo 1 - Oportunidades e apoios à internacionalização

1.1    Estudo do potencial de desenvolvimento de comércio bilateral Portugal Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel.

O estudo tem como principal objetivo a caracterização das atividades de comércio bilateral entre Portugal e Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel, procurando identificar áreas onde os produtos portugueses possam disfrutar de vantagens comparativas.
O estudo irá também alimentar o Workshop: Capacitação de Plataformas International Business Intelligence - IBI, identificando não só oportunidades de exportação/internacionalização das empresas portuguesas para a Alemanha, como também apresentando tendências de mercado na Alemanha para os dois sectores. Este último objetivo será alcançado através de entrevistas a especialistas do setor, consulta de revistas da especialidade e participação em feiras e exposições.

1.2 Benchmarking Internacional de práticas de redes, consórcios, plataformas e centros para a internacionalização.

Esta atividade constitui a base do processo de definição de uma metodologia para a estruturação de plataformas para internacionalização, orientadas por sector e por região, tendo como principal propósito identificar práticas comprovadamente bem-sucedidas que possam servir de inspiração para a definição de um modelo eficaz de funcionamento de plataformas de business intelligence para apoio à internacionalização.
Eixo 2 - Metodologias de Atuação

2.1 Metodologias e Manual de internacionalização - cultura de negócios, política e segurança negocial.

Esta atividade visa a realização de um Manual sobre Práticas de Negociação comparadas entre Portugal e Alemanha, bem como culturas de negociação e de tomada de decisão em investimentos internacionais.

O objetivo desta atividade é fazer uma síntese da informação já disponível, concebendo um documento que possa ser útil aos sectores, ajudando os empresários a modelar a sua atuação de acordo com as práticas culturais específicas do mercado alvo.

2.2 Formulação de Metodologia para dinamização de Plataformas e de International Business Intelligence

Nesta atividade irão ser definidas propostas de aplicação de metodologias de apoio à internacionalização com base em business intelligence que resultem no aumento da competitividade e crescimento das iniciativas apoiadas.

Todas as fases anteriores são instrumentais, contribuindo para a realização de metodologias de apoio e desenvolvimento de esquemas coletivos de business intelligence.

Será efetuada uma análise dos constrangimentos encontrados no nosso país, a verificação da eficiência dos instrumentos de apoio desenvolvidos e serão apresentadas propostas concretas de um modelo, ou modelos a aplicar nos dois sectores alvo em análise.

2.3 Workshop - Capacitação de plataformas para International Business Intelligence - IBI

Este evento dirigido aos departamentos de Inovação, Marketing e Exportação das empresas dos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel objetivou captar o seu interesse para a temática da internacionalização coletiva e ao mesmo tempo apresentar as maiores tendências dos sectores para 2013-2015, bem como as oportunidades de exportação para os mercados internacionais, bem como troca de conhecimento e opiniões sobre o atual estado dos sectores e suas empresas.

O workshop utilizou a informação gerada na atividade 1.1. complementada pela informação organizada até à altura pelos parceiros do projeto na Alemanha.

Eixo 3 - Promoção e Divulgação

3.1 Seminário de Apresentação do Projeto

Com este seminário deu-se a conhecer as ações e objetivos estratégicos e operacionais do projeto, sensibilizando o tecido empresarial para a importância da inovação nos produtos, serviços, práticas e processos a implementar ou desenvolver, enquanto fator de competitividade nos mercados internacionais.
Deu-se, igualmente, a conhecer o mercado alemão suas potencialidades e fragilidades, sensibilizando os empresários, em particular dos sectores habitat e componentes automóvel, para a pertinência em iniciar/desenvolver contactos/relações comerciais com este mercado, considerado um dos mais relevantes ao nível europeu.

3.2 Seminário de Divulgação de Dados e Resultados

Será realizado um seminário de divulgação de dados e resultados obtidos até ao momento,
resultantes quer do estudo efetuado sobre o potencial de desenvolvimento do comércio bilateral Portugal-Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componente Automóvel, quer dos resultados conseguidos no benchmarking realizado sobre práticas de redes, consórcios, plataformas e centros para a internacionalização.

Neste seminário pretende-se, também, promover a inovação enquanto estratégia para a internacionalização das empresas e como fator diferenciador, incentivar o tecido empresarial para a possibilidade de incrementar o ranking de exportações para um mercado altamente exigente, bem como para a importância da criação de sinergias e fusão de competências entre empresas de ambos os mercados e intersectoriais.

3.3 Análise de Resultados

3.4 Seminário de Encerramento do Projeto

Com esta ação pretende-se promover e disseminar os resultados do projeto ao tecido empresarial, dando a conhecer não só os objetivos que levaram à sua concretização e os resultados alcançados, mas também, e sobretudo dotar o tecido empresarial de valências que possibilite uma melhor preparação, visando a concretização de negócios com o mercado alemão, quer através da inovação dos seus produtos quer dos serviços prestados.

A realização desta iniciativa tem ainda como propósito garantir o acesso à informação estratégica sobre o mercado alemão ao tecido empresarial e incentivar a partilha de boas práticas e aposta na criação de projetos dinamizadores devidamente estruturados, com enfoque para a área de Investigação & Desenvolvimento.

3.5 Criação da imagem institucional

Eixo 4 - Gestão do projeto

4.1 Gestão e Coordenação



4. Resultados e impacto do projeto

O impacto gerado pelo presente projeto, no contexto da atividade associativa empresarial, mede-se pelo reconhecimento da sua utilidade para os sectores alvo e para a região e pela avaliação das externalidades positivas geradas.

A dimensão da Associação AIDA, e o seu papel de parceiro social regional é garantia do número de empresas, pessoas e instituições como Universidades, Organismos da Administração Pública Regional e Nacional que irão certamente ser beneficiadas, direta ou indiretamente, dos outputs do projeto.

As políticas de apoio ao desenvolvimento económico e à internacionalização em Portugal têm estado focadas nos sistemas de incentivos orientados a projetos isolados, existindo uma lacuna por preencher no que se refere a estratégias de internacionalização coletiva, ou em cooperação, que contribuam para o aumento do conhecimento e capacidade de controlo do processo de penetração nos mercados internacionais.

Pretende-se criar condições para o aumento da eficácia das atuais políticas de apoio à internacionalização, atuando a nível regional/sectorial em complemento dos atuais instrumentos, através da criação de serviços coletivos de internacional business intelligence, dedicados em função das necessidades de cada sector alvo e através do estímulo à cooperação empresarial.

Com base em modelos inspirados em plataformas de apoio à internacionalização existentes em outros países, mas devidamente estudados e adaptados às condições da região para que possam ser corretamente apropriados e implementados, o projeto pretende contribuir para o aumento da competitividade da economia da região de Aveiro.

Salientam-se portanto os impactos do projeto para a atividade de apoio à internacionalização, quer por parte de organismos da Administração Pública Central ou Regional, quer quando realizada por organizações associativas na medida em que a existência das plataformas que o projeto pretende lançar, deverá alavancar a eficácia dos atuais apoios públicos de suporte à internacionalização.


5. Enquadramento no COMPETE

> Financiamento


Tendo em vista a execução do projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão, a AIDA candidatou-se ao COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade para obter financiamento.

Apoiado pelo supracitado Programa no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas), o projeto envolveu um investimento elegível de cerca de 229 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 183 mil euros.

> Testemunho do promotor

A economia portuguesa está cada vez mais integrada no mercado global. A aposta na inovação e na internacionalização por parte do tecido empresarial português tem vindo a ser ganha, afirmando assim a qualidade dos nossos produtos e serviços por todo o mundo.

Contudo, existe ainda um longo caminho a percorrer, assumindo aqui os projetos financiados um papel fundamental enquanto suporte e ferramenta adicional para que as empresas iniciem ou reforcem a sua atividade ao nível da cooperação empresarial, incrementem o seu networking e know-how sobre os inúmeros mercados e suas oportunidades de negócio.

Ciente dessa necessidade, a AIDA tem procurado reforçar a prestação de informações e promoção de iniciativas de dinamização e incentivo à internacionalização (nomeadamente, sessões de esclarecimento, missões empresariais, elaboração de estudos de mercado, prospeção de mercados emergentes) das empresas para mercados tão exigentes como por exemplo o Alemão, longínquos como a China e os países árabes e mais próximos culturalmente como os PALOP e a Europa.

Entende-se, assim, que o projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão, aprovado pelo COMPETE e apoiado pelo FEDER, é um importante instrumento para fomentar a cooperação com as empresas do mercado da Alemanha, aumentando a quota de internacionalização das empresas portuguesas e da região de Aveiro.

O COMPETE tem, assim, sido decisivo no apoio à revitalização da economia portuguesa através, nomeadamente, da atenção dada à importância de fomentar uma gestão assente na cooperação entre agentes económicos, fator que não está ainda devidamente enraizado na cultura empresarial portuguesa.

Por parte da equipa que gere o programa de destacar o excelente trabalho desenvolvido e interação com as entidades que operacionalizam os diferentes projetos".

Elisabete Rita | Vice-presidente Executiva da AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro


6. Links

Site da AIDA: www.aida.pt


7. Contactos

Para mais informações sobre o projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão contacte o Gabinete de Comunicação e Imagem – Celeste Claro – através do email: c.claro@aida.pt.


Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

 

B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão

 

Com o apoio do COMPETE, AIDA promove projeto de incentivo ao mercado alemão.

 

Síntese

A internacionalização das empresas da região de Aveiro é um elemento decisivo para reforçar a competitividade regional. Nesse sentido, importa promover nesta região ações que promovam o aumento da orientação das suas empresas para o exterior e o reforço das exportações e da presença internacional, procurando desta forma alargar a base de empresas internacionalizadas e inseridas em cadeias de valor internacionais.

É conhecida a debilidade do tecido empresarial nacional sobretudo das PME atinente ao acesso e colocação dos seus produtos em mercados externos. Trata-se de um fator essencial na reestruturação económica e um desafio decisivo para o crescimento e competitividade das empresas.

Verifica-se que a principal dificuldade parece estar na reduzida capacidade estratégica para realizar iniciativas de internacionalização que, para além do primeiro passo que constitui a exportação, possam conduzir a uma menor dependência de variações de mercado, através da presença nos mercados destino que permita obter conhecimento e algum controlo das cadeias de valor.

Existe portanto um duplo défice: de informação classificada e sistematizada sobre dinâmicas de mercado e concorrência internacional, ou seja, um défice em international business intelligence.

E um outro, há muito diagnosticado, de colaboração empresarial que impede a concretização de iniciativas de internacionalização que a serem realizadas em muito poderiam aumentar a abrangência e as possibilidades de oferta e contribuir para minorar a falta de conhecimento e controlo das cadeias de valor.

Nesse sentido a AIDA iniciou, em 2013, o projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão, apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de Apoio às Acções Colectivas (SIAC). Este projeto propõe uma solução para esses dois problemas, ao criar condições para que se possa transferir intelligence sobre mercados e conhecimento sobre modelos de colaboração e internacionalização coletiva, para os sectores do Habitat Sustentável e dos Componentes para o Sector Automóvel.

 

Objetivos

O projeto B2G tem como principais objetivos operacionais:

§  Identificar as principais oportunidades de comércio internacional entre Portugal e Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel.

§  Identificar e estudar as melhores práticas internacionais relativamente a ações de internacionalização conjuntas em cooperação incluindo redes, consórcios, plataformas ou centros de business intelligence para a internacionalização.

§  Preparar e disseminar um manual de práticas e culturas de negociação e tomada de decisão no mercado alemão.

§  Estudar e concretizar oportunidades de fazer parcerias, exportação e/ou investimentos em internacionalização.

§  Definir metodologias para dinamização de Plataformas de International Business Intelligence.

Eixos estratégicos

Em termos estratégicos, o projeto B2G tem os seguintes propósitos, a saber:

§  Promover a exportação, a inovação estratégica e a internacionalização nas empresas como forma de vencer no mercado global.

§  Promover a competitividade internacional das empresas.

§  Compreender novos modelos de negócio e identificar oportunidades de crescimento e internacionalização.

§  Alavancar ritmos de crescimento das empresas da região de Aveiro através de acesso a novos mercados.

§  Contribuir para a sustentabilidade dos negócios empresariais.  

§  Contribuir para complementar a atual oferta de serviços públicos de apoio.

 

Atividades

O projeto estrutura-se em torno dos seguintes eixos estratégicos e atividades:

Eixo 1 - Oportunidades e apoios à internacionalização

1.1  Estudo do potencial de desenvolvimento de comércio bilateral Portugal Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel.

O estudo tem como principal objetivo a caracterização das atividades de comércio bilateral entre Portugal e Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel, procurando identificar áreas onde os produtos portugueses possam disfrutar de vantagens comparativas.

O estudo irá também alimentar o Workshop: Capacitação de Plataformas International Business Intelligence - IBI, identificando não só oportunidades de exportação/internacionalização das empresas portuguesas para a Alemanha, como também apresentando tendências de mercado na Alemanha para os dois sectores. Este último objetivo será alcançado através de entrevistas a especialistas do setor, consulta de revistas da especialidade e participação em feiras e exposições.

 

1.2 Benchmarking Internacional de práticas de redes, consórcios, plataformas e centros para a internacionalização.

Esta atividade constitui a base do processo de definição de uma metodologia para a estruturação de plataformas para internacionalização, orientadas por sector e por região, tendo como principal propósito identificar práticas comprovadamente bem-sucedidas que possam servir de inspiração para a definição de um modelo eficaz de funcionamento de plataformas de business intelligence para apoio à internacionalização.

 

Eixo 2 - Metodologias de Atuação

2.1 Metodologias e Manual de internacionalização - cultura de negócios, política e segurança negocial.

Esta atividade visa a realização de um Manual sobre Práticas de Negociação comparadas entre Portugal e Alemanha, bem como culturas de negociação e de tomada de decisão em investimentos internacionais.

O objetivo desta atividade é fazer uma síntese da informação já disponível, concebendo um documento que possa ser útil aos sectores, ajudando os empresários a modelar a sua atuação de acordo com as práticas culturais específicas do mercado alvo.

 

2.2 Formulação de Metodologia para dinamização de Plataformas e de International Business Intelligence

Nesta atividade irão ser definidas propostas de aplicação de metodologias de apoio à internacionalização com base em business intelligence que resultem no aumento da competitividade e crescimento das iniciativas apoiadas.

Todas as fases anteriores são instrumentais, contribuindo para a realização de metodologias de apoio e desenvolvimento de esquemas coletivos de business intelligence.

Será efetuada uma análise dos constrangimentos encontrados no nosso país, a verificação da eficiência dos instrumentos de apoio desenvolvidos e serão apresentadas propostas concretas de um modelo, ou modelos a aplicar nos dois sectores alvo em análise.

 

2.3 Workshop - Capacitação de plataformas para International Business Intelligence - IBI

Pretende-se realizar um evento dirigido aos departamentos de Inovação, Marketing e Exportação das empresas do sectores Habitat Sustentável e Componentes Automóvel objetivando captar o seu interesse para a temática da internacionalização coletiva e ao mesmo tempo apresentar as maiores tendências dos sectores para 2013-2015, bem como as oportunidades de exportação para os mercados internacionais.

O workshop utilizará a informação gerada na atividade 1.1. complementada pela informação organizada até à altura pelos parceiros do projeto na Alemanha.

 

Eixo 3 - Promoção e Divulgação

3.1 Seminário de Apresentação do Projeto

Com este seminário deu-se a conhecer as ações e objetivos estratégicos e operacionais do projeto, sensibilizando o tecido empresarial para a importância da inovação nos produtos, serviços, práticas e processos a implementar ou desenvolver, enquanto fator de competitividade nos mercados internacionais.

Deu-se, igualmente, a conhecer o mercado alemão suas potencialidades e fragilidades, sensibilizando os empresários, em particular dos sectores habitat e componentes automóvel, para a pertinência em iniciar/desenvolver contactos/relações comerciais com este mercado, considerado um dos mais relevantes ao nível europeu.

 

3.2 Seminário de Divulgação de Dados e Resultados

Será realizado um seminário de divulgação de dados e resultados obtidos até ao momento, resultantes quer do estudo efetuado sobre o potencial de desenvolvimento do comércio bilateral Portugal-Alemanha nos sectores Habitat Sustentável e Componente Automóvel, quer dos resultados conseguidos no benchmarking realizado sobre práticas de redes, consórcios, plataformas e centros para a internacionalização.

Neste seminário pretende-se, também, promover a inovação enquanto estratégia para a internacionalização das empresas e como fator diferenciador, incentivar o tecido empresarial para a possibilidade de incrementar o ranking de exportações para um mercado altamente exigente, bem como para a importância da criação de sinergias e fusão de competências entre empresas de ambos os mercados e intersectoriais.

 

3.3 Análise de Resultados

3.4 Seminário de Encerramento do Projeto

Com esta ação pretende-se promover e disseminar os resultados do projeto ao tecido empresarial, dando a conhecer não só os objetivos que levaram à sua concretização e os resultados alcançados, mas também, e sobretudo dotar o tecido empresarial de valências que possibilite uma melhor preparação, visando a concretização de negócios com o mercado alemão, quer através da inovação dos seus produtos quer dos serviços prestados.

A realização desta iniciativa tem ainda como propósito garantir o acesso à informação estratégica sobre o mercado alemão ao tecido empresarial e incentivar a partilha de boas práticas e aposta na criação de projetos dinamizadores devidamente estruturados, com enfoque para a área de Investigação & Desenvolvimento.

 

3.5 Criação da imagem institucional

 

Eixo 4 - Gestão do projeto

4.1 Gestão e Coordenação

 

Resultados e impacto do projeto

O impacto gerado pelo presente projeto, no contexto da atividade associativa empresarial, mede-se pelo reconhecimento da sua utilidade para os sectores alvo e para a região e pela avaliação das externalidades positivas geradas.

A dimensão da Associação AIDA, e o seu papel de parceiro social regional é garantia do número de empresas, pessoas e instituições como Universidades, Organismos da Administração Pública Regional e Nacional que irão certamente ser beneficiadas, direta ou indiretamente, dos outputs do projeto.

As políticas de apoio ao desenvolvimento económico e à internacionalização em Portugal têm estado focadas nos sistemas de incentivos orientados a projetos isolados, existindo uma lacuna por preencher no que se refere a estratégias de internacionalização coletiva, ou em cooperação, que contribuam para o aumento do conhecimento e capacidade de controlo do processo de penetração nos mercados internacionais.

Pretende-se criar condições para o aumento da eficácia das atuais políticas de apoio à internacionalização, atuando a nível regional/sectorial em complemento dos atuais instrumentos, através da criação de serviços coletivos de internacional business intelligence, dedicados em função das necessidades de cada sector alvo e através do estímulo à cooperação empresarial.

Com base em modelos inspirados em plataformas de apoio à internacionalização existentes em outros países, mas devidamente estudados e adaptados às condições da região para que possam ser corretamente apropriados e implementados, o projeto pretende contribuir para o aumento da competitividade da economia da região de Aveiro.

Salientam-se portanto os impactos do projeto para a atividade de apoio à internacionalização, quer por parte de organismos da Administração Pública Central ou Regional, quer quando realizada por organizações associativas na medida em que a existência das plataformas que o projeto pretende lançar, deverá alavancar a eficácia dos atuais apoios públicos de suporte à internacionalização.

 

Enquadramento no COMPETE

Financiamento

Tendo em vista a execução do projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão, a AIDA candidatou-se ao COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade para obter financiamento.

Apoiado pelo supracitado Programa no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas), o projeto envolveu um investimento elegível de cerca de 229 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 183 mil euros.

 

Testemunho do promotor

 

“A economia portuguesa está cada vez mais integrada no mercado global. A aposta na inovação e na internacionalização por parte do tecido empresarial português tem vindo a ser ganha, afirmando assim a qualidade dos nossos produtos e serviços por todo o mundo.

Contudo, existe ainda um longo caminho a percorrer, assumindo aqui os projetos financiados um papel fundamental enquanto suporte e ferramenta adicional para que as empresas iniciem ou reforcem a sua atividade ao nível da cooperação empresarial, incrementem o seu networking e know-how sobre os inúmeros mercados e suas oportunidades de negócio.

Ciente dessa necessidade, a AIDA tem procurado reforçar a prestação de informações e promoção de iniciativas de dinamização e incentivo à internacionalização (nomeadamente, sessões de esclarecimento, missões empresariais, elaboração de estudos de mercado, prospeção de mercados emergentes) das empresas para mercados tão exigentes como por exemplo o Alemão, longínquos como a China e os países árabes e mais próximos culturalmente como os PALOP e a Europa.

Entende-se, assim, que o projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão, aprovado pelo COMPETE e apoiado pelo FEDER, é um importante instrumento para fomentar a cooperação com as empresas do mercado da Alemanha, aumentando a quota de internacionalização das empresas portuguesas e da região de Aveiro.

O COMPETE tem, assim, sido decisivo no apoio à revitalização da economia portuguesa através, nomeadamente, da atenção dada à importância de fomentar uma gestão assente na cooperação entre agentes económicos, fator que não está ainda devidamente enraizado na cultura empresarial portuguesa.

Por parte da equipa que gere o programa de destacar o excelente trabalho desenvolvido e interação com as entidades que operacionalizam os diferentes projetos.”

Elisabete Rita | Vice-presidente Executiva da AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro

 

 

Links

www.aida.pt 

 

Para mais informações sobre o projeto B2G - Business Intelligence para o Mercado Alemão contacte o Gabinete de Comunicação e Imagem – Celeste Claro – c.claro@aida.pt 

Projeto “FUTUR-COMPET”

01.07.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Promovido pela AEP com o apoio do COMPETE, o projeto “Futur-Compet – Competências Empresariais para o Futuro” visou potenciar a capacidade competitiva das empresas, mediante um conjunto integrado de ações coletivas que pretenderam sensibilizar os empresários para as vantagens que uma "Atuação Responsável" pode representar, promovendo o desenvolvimento sustentável.

Projeto “FUTUR-COMPET”
Projeto “FUTUR-COMPET”

1. Apoio do COMPETE


- Financiamento

Promovido pela AEP – Associação Empresarial de Portugal e apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Fatores de Competitividade, o projeto insere-se no Sistema de Apoio a Ações Colectivas (SIAC).

O projeto “Futur-Compet” envolveu um investimento elegível de 450.051,66€ euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 315.036,16€ euros.


- Testemunho do Promotor

Segundo Paulo Nunes de Almeida, Presidente do Conselho de Administração da AEP "o Programa COMPETE possibilitou a implementação do Projeto Futur-Compet – Competências Empresariais para o Futuro que se revelou ser um importante instrumento para promover o desenvolvimento sustentável, através da difusão de boas práticas atuando em fatores não produtivos mas diferenciadores, tais como: Energia, Ambiente e Responsabilidade Social, permitindo o crescimento económico sustentado, numa conjuntura de forte competitividade e de globalização".


2. Enquadramento

O atual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera política, económica, social e cultural da sociedade, tendo uma dimensão geográfica que ultrapassa as fronteiras nacionais para se tornarem mundiais. Isto marca uma nova fase para atuação das organizações, tendo em nota a amplitude das relações que se estabelece a partir deste novo cenário.


Nesse contexto de complexas relações, as empresas tornam-se mais vulneráveis no mercado e a atuação competitiva representa diversos desafios que se renovam com as mudanças e transformações da sociedade e do mundo dos negócios. Com isso, a capacidade de se adaptar às mudanças passa a ser um elemento importante para o comportamento das empresas.

Frente às pressões desse ambiente, as organizações passam a procurar novos objetivos e surgem novos paradigmas de gestão que exigem práticas organizacionais adequadas à realidade do mercado global, constituindo-se um desafio a ser superado pelas empresas, a partir da adoção de mecanismos e instrumentos que gerem resultados sustentáveis.

Perante esta nova realidade as empresas têm que encontrar meios que assegurem a sua competitividade, sendo a aposta estratégica em aspetos mais intangíveis de sustentação de vantagens competitivas, o reforço em ações pró-ativas no domínio da inovação empresarial, ambiente e desenvolvimento sustentável, energia, responsabilidade social, em detrimento dos investimentos tangíveis, uma forma de se fortalecerem no mercado.


3. Ficha Resumo

Designação do Projeto:   Futur-Compet - Competências Empresariais para o Futuro.
Domínio de Intervenção: Energia, Ambiente e Responsabilidade Social.
Área de Intervenção:

•    Eficiência e Diversificação Energéticas;
•    Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
•    Promoção de Responsabilidade Social das Empresas.

Áreas de Projeto: •    Promoção e difusão de novas oportunidades de produção de energias renováveis;
•    Campanha de sensibilização para a certificação energética;
•    Preparação das empresas para os novos requisitos comunitários e nacionais;
•    Sensibilização para novas práticas ambientais em empresas;
•    Campanhas de promoção da responsabilidade social das empresas.

 

4. Âmbito


O projeto “Futur-Compet – Competências Empresariais para o Futuro” destinou-se a potenciar a capacidade competitiva das empresas, principalmente as PME, mediante um conjunto integrado de ações coletivas que pretenderam sensibilizar os empresários para as vantagens competitivas que uma "Atuação Responsável" pode representar promovendo o desenvolvimento sustentável.


5. Objetivos


A AEP pretendeu atuar como um agente de mudança da cultura empresarial, contribuindo para:

•    A incrementação da consciência da necessidade das empresas adotarem estratégias de gestão pertinentes que integrem os três pilares: económico, sócio-cultural e o ambiental, estimulando assim uma economia mais competitiva num mundo melhor.

•    O lançamento das bases para um possível programa, a implementar na sequência deste projeto, que possibilite a concretização de medidas concretas nas empresas envolvidas.


Numa ótica de sustentabilidade empresarial o projeto abordou em conjunto as áreas de intervenção, a saber:

•    Eficiência e Diversificação Energéticas;
•    Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
•    Promoção da Responsabilidade Social nas Empresas.


Este projeto pretendeu mobilizar o tecido empresarial das pequenas e médias empresas sediadas nas regiões de convergência, nomeadamente:

•    Por uma abordagem integrada da sustentabilidade, agregando a energia, o ambiente e a responsabilidade social das empresas;
•    Pela divulgação das melhores práticas nas áreas das energias, ambiente e responsabilidade social;
•    Pela realização de um estudo ao “Estado da Arte” das práticas da sustentabilidade atuais das empresas nas áreas da energia, do ambiente e responsabilidade social;
•    Pela produção de manuais de boas práticas, guia de implementação de requisitos nacionais e comunitários e publicação de casos de produção de energia a partir de fontes renováveis;
•    Pela criação de um Centro de Competências para a Sustentabilidade.

6. Atividades


As principais atividades do projeto "Futur-Compet" foram:

- Plano de Comunicação

•    Identidade corporativa
•    Brochura de divulgação
•    Cartazes
•    Conceção de um Portal
•    Manutenção do Portal
- Apresentação Pública
- Ciclo de Seminários e Conferências, patrocinados por um "Fórum para a Sustentabilidade em PME", que decorreu em várias cidades das regiões de convergência.

Com o Ciclo de Seminários e Conferências pretendeu-se:
•    Divulgar, numa lógica integrada de sustentabilidade empresarial, os temas:

> Tecnologias de produção de energia a partir de fontes renováveis;

> Utilização eficiente de energia em edifícios, na indústria e, de forma mais aprofundada, nos transportes;

> Legislação e normas aplicáveis nas áreas do ambiente e da energia;

> Novas práticas ambientais em empresas;

> Responsabilidade social nas empresas.

•   Dinamizar as empresas locais para se envolverem na realização do estudo do "Estado da Arte" das práticas de sustentabilidade que abordou as áreas da energia, do ambiente e da responsabilidade social.

•   Criar uma dinâmica que mobilizasse as empresas para a sustentabilidade, despertando o seu interesse para possíveis projetos, a implementar numa fase complementar, posterior ao Projeto "Futur-Compet”.

- Criação de um Centro de Competências para a Sustentabilidade que teve como missão prestar apoio às empresas nas áreas da energia, ambiente e responsabilidade social.
- Criação de um “Fórum para a Sustentabilidade em PME” que foi constituído por um conjunto de entidades e personalidades do mundo empresarial, científico e académico.
- Edição de várias publicações sobre as práticas de sustentabilidade nas empresas, nomeadamente:
•    “Estado da Arte” das Práticas de Desenvolvimento Sustentável em PME
•    Manual de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável em PME
•    Regime de Exercício da Actividade Industrial - Guia Técnico
•    REACH - Registo, Avaliação, Autorização e Restrição dos Produtos Químicos - Guia Técnico
•    Casos de Utilização de Energias Renováveis
- Sessão de Encerramento

 

7. Resultados obtidos

A AEP ao implementar o Projeto "Futur-Compet – Competências Empresariais para o Futuro" permitiu o reforço da competitividade do tecido empresarial nacional, demonstrando que as empresas que se destacam por uma “Atuação Responsável” conseguem alcançar melhores índices de produtividade e de competitividade.

Com a implementação do Projeto "Futur-Compet – Competências Empresariais para o Futuro" a AEP obteve os seguintes impactos e resultados:

• Colocou a "Atuação Responsável" no centro da atenção dos empresários enquanto motores do crescimento económico, principalmente os das zonas alvo do presente projeto (NUTS II Norte, Centro e Alentejo).

• Contribuiu para a mudança do paradigma de que o ambiente, a energia, a responsabilidade social e a competitividade das empresas são variáveis antagónicas.

• Fomentou o investimento empresarial em fatores imateriais - eficiência energética, ecoeficiência, responsabilidade social - visando o aumento da sua competitividade.

• Promoveu a produção de energia a partir de fontes renováveis.

• Apoiou as empresas a cumprir os requisitos nacionais e comunitários.

• Sensibilizou as empresas para as vantagens do cumprimento da legislação.

• Fomentou a partilha de experiências e conhecimentos nas áreas das energias renováveis, eficiência energética, ecoeficiência e responsabilidade social.

• Produziu e editou diversas publicações.

8. Publicações


Foram editadas as seguintes publicações:


“Estado da Arte” das Práticas de Desenvolvimento Sustentável em PME

Manual de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável em PME

Regime de Exercício da Actividade Industrial - Guia Técnico    

REACH - Registo, Avaliação, Autorização e Restrição dos Produtos Químicos - Guia Técnico

Casos de Utilização de Energias Renováveis

9. Links

Visite o site do projeto em http://futurcompet.aeportugal.pt.

 

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Green Biz | Projeto apoiado pelo COMPETE promove negócios mais verdes e responsáveis

19.06.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Promovido pela ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, o Green Biz foi desenhado com o intuito de alertar empresários, gestores e colaboradores para a crescente necessidade das empresas pautarem a sua atividade por princípios de desenvolvimento sustentável. 

Projeto Green Biz
Projeto Green Biz

Entre os paradigmas veiculados destacam-se, ao nível da sustentabilidade, aqueles que impedem que a competitividade ultrapasse as preocupações sociais e, ao nível ambiental, aqueles que encaram a produção e utilização de energias renováveis como um dever empresarial. 

1. Apoio do COMPETE

a. Financiamento

Com início em maio de 2009 e término em abril de 2011, o projeto “Green Biz” envolveu um investimento elegível no valor de 455.225 euros, a que corresponde um incentivo FEDER de 318.657 euros.

b. Enquadramento

O projeto “Green Biz” foi promovido pela ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários e apoiado pelo COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade, inserindo-se no âmbito do SIAC – Sistema de Apoio a Ações Coletivas. 

c. Testemunhos do Promotor

Segundo Mário Genésio, da ANJE, “o projeto Green Biz revelou-se uma excelente via de promoção do empreendedorismo sustentável. Concluído este vasto programa, que atuou sobretudo junto das PME e dos jovens empresários, a ANJE congratula-se por ter despertado na comunidade empresarial a consciência de que a redução dos impactos ambientais da atividade económica, além de necessária, deve ser considerada um fator de competitividade para as empresas e até uma oportunidade de negócio para os empreendedores.O Green Biz revelou-se ainda um sucesso ao nível ao nível da promoção da diversificação energética e da divulgação de boas práticas empresariais. De resto, o projeto diferencia-se também pelas marcas que deixa, não apenas no que concerne aos bons exemplos empresariais reconhecidos, mas também no que respeita ao material informativo produzido, com especial ênfase para os manuais práticos e para o Código de Ética produzido. Este último promete, inclusive, permanecer enquanto referencial e modelo comportamental da nova geração de empresários”. 

 

2. Âmbito 

O projeto “Green Biz” teve como objetivo promover no universo das PME a reflexão sobre as suas práticas organizacionais, no quadro da Eficiência Energética e Responsabilidade Social, evidenciando e estimulando a adoção de práticas mais responsáveis, indutoras do desenvolvimento sustentável das organizações e da sociedade.Domínio de intervenção: Energia, Ambiente e Responsabilidade Social. 

Áreas de Intervenção: 

  • Eficiência e diversificação energéticas.
  • Ambiente e desenvolvimento sustentável.
  • Promoção de responsabilidade social das empresas.

As atividades desenvolvidas no âmbito do projeto “Green Biz” enquadraram-se em dois grandes eixos de intervenção: 

  • Ambiente - na perspetiva de explorar novas fontes de energias renováveis, com vista ao desenvolvimento sustentável.
  • Responsabilidade Social das Empresas - na perspetiva de um país competitivo, mas socialmente responsável.


3. Objetivos: 

a. Gerais:

  • Promoção e difusão de novas oportunidades de produção de energias renováveis.
  • Campanhas de sensibilização para a eficiência energética.
  • Sensibilização para novas práticas ambientais em empresas.
  • Campanhas de promoção da responsabilidade social de empresas.
  • Preparação de empresas para novos requisitos comunitários e nacionais.

b. Específicos:

Ação I - Conferência "TAG - THINK & ACT GREEN"

> Disseminação de boas práticas ao nível da eco-eficiência de forma a melhorar, de modo contínuo, o desempenho ambiental das empresas portuguesas, procurando também prevenir e reduzir duma maneira sistemática os respetivos impactes ambientais e privilegiando a adoção das melhores técnicas disponíveis.

> Apreender novas formas de utilizar, racional e eficientemente, os recursos naturais e a energia.

> Apreender novas formas de minimizar a produção de resíduos e privilegiar a valorização dos resíduos gerados, assegurando que os restantes são encaminhados para destino final adequado.

> Disseminação do espírito eco eficiente entre os empresários, contribuindo para a adoção de comportamentos e práticas ambientalmente responsáveis e fazendo deles agentes de influência sobre fornecedores de produtos e serviços.

> Contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas ou privadas e de programas governamentais neste âmbito.

Ação II – Produção de publicações e manuais práticos

> Informar e disseminar os novos requisitos comunitários e nacionais derivados da regulamentação ambiental para que a empresa integre a gestão ambiental na gestão global da empresa, assumindo a eco-eficiência como referencial de gestão.

> Contribuir para que as empresas portuguesas compreendam e cumpram a legislação e regulamentação ambiental aplicável e os compromissos ambientais que tenham subscrito, procurando preparar-se antecipadamente para a aplicação de novos requisitos legais.

> Atender à integração dos valores ambientais na avaliação de novos projetos e na tomada de decisões relevantes para a evolução dos negócios.

> Auxiliar os empresários sobre a maneira de medir, monitorizar e avaliar continuamente o desempenho ambiental da sua empresa, à luz da regulamentação ambiental.

Ação III – Ações de Promoção da RSE

> Envolver o tecido empresarial português em torno das temáticas da ética e da responsabilidade social.

> Evidenciar a necessidade da incorporação dessas temáticas no quotidiano da atividade empresarial.

> Evidenciar e valorizar o trabalho efetuado por empresas nacionais neste âmbito.

> Estimular o desenvolvimento de boas práticas.

> Incutir no tecido empresarial nacional a necessidade de adoção de práticas mais responsáveis.

Ação IV - Mostra de Tecnologias Sustentáveis

> Instrumento de fomento e difusão de boas práticas empresariais no âmbito da sustentabilidade ambiental.

> Instrumento de difusão massiva de informação e conhecimentos sobre as tecnologias sustentáveis disponíveis no mercado.

Ação V – Prémio Green Biz 

> Reconhecer, estimular e premiar empresas que adotaram práticas inovadoras, no seu quotidiano, com o intuito de otimizarem o sem desempenho ao nível da eficiência e sustentabilidade ambiental.

 

4. Destinatários:

O projeto “Green Biz” destinou-se a jovens empreendedores das regiões Norte, Centro e Alentejo.



5. Principais Ações:

Ação I - Conferência "Tag - Think & Act Green"

Conferência que contribuiu para a sensibilização de novas práticas empresariais nas empresas, uma vez que a ANJE apostou numa componente prática com o intuito de recriar um espaço profícuo para a comunicação, a aprendizagem, o intercâmbio e a troca de experiências entre os vários intervenientes.
Esta ação decorreu num formato informal, organizado em quatro painéis temáticos, através da apresentação de boas práticas empresariais no quadro do desenvolvimento sustentável.

Neste âmbito, foram identificados os oradores cujo perfil e curriculum melhor se ajustaram aos objetivos delineados no projeto. Por tudo isto, a conferência suscitou bastante interesse por parte de todos os participantes e obteve um impacto significativo na sociedade civil, pois conseguiu despoletar um debate alargado sobre a necessidade de construção de uma sociedade mais sustentável. 

A ANJE está convicta de que a reflexão dos temas abordados contribuiu para o esclarecimento das diversas questões relacionadas com o desenvolvimento sustentável, a eco-eficiência e o desempenho ambiental para o consumo consciente. Foi ainda um contributo importante para o reconhecimento, por parte da comunidade empresarial e da sociedade civil, da necessidade de uma postura mais proactiva e interveniente nestas questões. 

Tema: “TAG – THINK AND ACT GREEN”

Data: 27/04/2011 

Local: Sede da Associação Nacional de Jovens Empresários

N.º de sessões: 4 sessões

N.º oradores: 12 oradores

N.º moderadores: 4 moderadores

N.º de participantes: 150

Ação II – Produção de publicações e manuais práticos

Esta ação teve como objetivo a produção de dois Manuais Práticos, destinados a espelhar uma filosofia de atuação assente na promoção do desenvolvimento sustentável e na aposta na preservação ambiental, enquanto trunfos decisivos para o êxito dos negócios e para a afirmação das empresas junto da comunidade.

Os manuais produzidos consubstanciam e destacam práticas que instituem processos de melhoria contínua da qualidade e do desempenho ambiental, através da implementação de Sistemas de Gestão Ambiental. 

A incorporação destas premissas propõe às empresas a materialização de melhores índices de produtividade e competitividade, assim como um melhor posicionamento na cadeia de valor.

Temas dos manuais:

Regulamentação Ambiental: Um Caminho para Alcançar Melhores Índices de Produtividade e Competitividade.

Politica Ambiental VS Desenvolvimento Sustentável.

Apresentação dos manuais:

Datas e locais de apresentação dos manuais: 

o “Politica Ambiental VS Desenvolvimento Sustentável” 

> 25 de maio 2010 – Trofa 

> 01 de junho 2010 – Aveiro

> 02 de julho 2010 – Évora

o “Regulamentação Ambiental: Um Caminho para Alcançar Melhores Índices de Produtividade e Competitividade”

> 22 de fevereiro 2011 – Aveiro 

> 01 de março 2011 – Évora

> 04 de março 2011 – Porto 

N.º de oradores: 26 oradores

Ação III - Ações de Promoção da RSE

Esta ação dividiu-se em duas grandes partes:

> Ciclo de Workshops – iniciativa inserida no amplo propósito de promover, junto dos jovens empresários, a reflexão sobre as suas práticas organizacionais, no quadro da responsabilidade social, evidenciando e estimulando a adoção de práticas mais responsáveis que contribuam para o desenvolvimento sustentável das organizações e da sociedade.

Neste sentido, pretendeu-se atuar ao nível da sensibilização, do esclarecimento e da promoção das boas práticas de responsabilidade social, sublinhando este como o caminho para a longevidade e competitividade das organizações.

Nº de workshops: 4 workshops

N.º de oradores: 25 oradores

Temas, Datas e Locais dos workshops:

“Gestão Estratégica para a Sustentabilidade”:

> 20 de abril 2010 – Porto 

> 02 de julho 2010 – Évora 

“Construir Negócios Sustentáveis: Como lucrar com a Responsabilidade Social?”:

o 13 de abril 2010 – Aveiro 

o 22 de abril 2010 – Évora 

> Criação do Código de Ética do Jovem Empresário – criação de um Código de Ética, que foi promovido, junto dos jovens empresários portugueses, os quais se revelaram bastante recetivos ao cumprimento do mesmo. O objetivo deste código passa por enquadrar os princípios e valores estruturantes da atuação dos empresários num conjunto de regras éticas, que se impõem à consciência coletiva como modelo comportamental e que devem ser observadas na ação quotidiana como instrumento de melhoria de desempenho das organizações. Aliás, os jovens empresários devem ser incentivados a produzir os seus próprios códigos de ética, de forma a aplicar à realidade da sua empresa os princípios definidos neste código. 

Ação IV - Mostra De Tecnologias Sustentáveis

A mostra de tecnologias sustentáveis posicionou-se como um importante palco de disseminação de informação e conhecimentos sobre as tecnologias sustentáveis disponíveis no mercado, visando a sua difusão e impulsionamento do seu uso, quer pela sociedade em geral quer pelas empresas. Esta ação pretendeu estimular as organizações públicas e privadas a intensificarem o desenvolvimento, produção e uso dessas tecnologias sustentáveis e amigas do ambiente.

N.º de mostras: duas mostras

Datas e Locais das mostras:

o 23 de junho a 04 de julho de 2010 – Évora (Feira de S. João)

o 18 a 20 de novembro de 2010 – Porto (Alfândega do Porto)

N.º de empresas participantes nas mostras: 10 empresas em cada mostra

N.º de visitantes: 200.000 visitantes na mostra em Évora e 20.000 visitantes na mostra no Porto

 

Ação V - O Prémio Green Biz

O prémio Green Biz visou reconhecer publicamente as melhores práticas empresariais no domínio da sustentabilidade ambiental. 

Indiferente ao setor de atividade, o prémio Green Biz premiou a excelência e inovação das empresas nacionais que se evidenciaram através da incorporação de medidas efetivas de eco-eficiência e pelo seu contributo real no domínio do desenvolvimento sustentável.

O prémio Green Biz afigurou-se como um instrumento de divulgação e promoção das empresas nacionais e do seu contributo imprescindível ao nível do combate às alterações climáticas, da preservação da diversidade, da diminuição dos problemas decorrentes da poluição e da utilização responsável dos recursos naturais.

Categorias do prémio Green Biz:

Green Innovation Product

Green Energy 

Green Biz Empresas

Finalistas:

Zmar Eco Campo Resort & Spa

T & T Multieléctrica, Lda.

Ecoinside

Greendet

Envienergy

Ecologicalkids

Ecotours

Empresas Vencedoras: 

Zmar Eco Campo Resort & Spa (vencedora do prémio Green Innovation Product)

Ecoinside (vencedora dos prémios Green Energy e Green Biz) 


6. Links

 

 

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, consulte o menu Áreas/Os Projetos em que Apostamos.

Projeto IEM – Carbono Social promove responsabilidade, partilhada e voluntária, na diminuição da emissão de gases com efeito de estufa

19.06.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Todos contribuímos para o aquecimento global: com a energia que consumimos em casa, nos escritórios e nos processos produtivos; com as opções de transporte, com os resíduos que geramos. Apoiado pelo COMPETE, este projeto fomentou e sensibilizou para uma solução integrada que partiu da quantificação de emissões de gases com efeito de estufa associadas a atividades de empresas, pessoas e instituições.

Projeto “IEM - Carbono Social”
Projeto “IEM - Carbono Social”

Projeto “IEM - Carbono Social”

1. Síntese

Promovido pelo IEM - Instituto Empresarial do Minho (IEMINHO), este projeto único a nível nacional insere-se no domínio de intervenção Energia, Ambiente e Responsabilidade Social, com três áreas de intervenção privilegiadas:

1. Eficiência e diversificação energéticas;

2. Ambiente e desenvolvimento sustentável;

3. Promoção da responsabilidade social das empresas.

Configura resposta a problemas comuns, traduzindo-se os seus resultados na provisão de bens públicos e na geração de externalidades positivas indutoras de efeitos de arrastamento na economia. Pretende, pelas dimensões de sensibilização, junto de empresas e demais instituições, responder a problemas comuns relacionados com ambiente, energia e pessoas, assim como gerar benefícios de passível utilização pública e mimetização pelos demais players nos mais diversos campos de atuação.


2. Apoio do COMPETE

2.1 Enquadramento
Promovido pelo IEM - Instituto Empresarial do Minho, o projeto “IEM - Carbono Social” insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC) do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.


2.2 Financiamento
O projeto “IEM - Carbono Social” envolveu um investimento elegível no valor de 336.167 euros, a que corresponde um incentivo FEDER de 253.317 euros.

2.3 Testemunho do Promotor
Para Rui Fernandes, Diretor Geral do IEMINHO, “o projeto “IEM - Carbono Social” permitiu ao IEMINHO dar maior cumprimento à sua missão e objetivos estratégicos, especialmente no auxílio à melhoria da competitividade local, regional e nacional. Considera o projeto fortemente vocacionado para as empresas que estejam interessadas em reduzir a sua fatura energética, os seus custos ambientais, sociais e, neste contexto, útil para a comunidade em geral que também dele beneficiará.

 

A implementação do projeto e outros promovidos no âmbito da eficiência energética e da responsabilidade social demonstraram um caminho sólido para posicionar o IEMINHO como um importante player no desenvolvimento de um mercado inovador, que originará redução dos custos de contexto das empresas, bem como um ganho extraordinário nas empresas por um lado, e promover o desenvolvimento sustentável por outro. No IEM–Carbono Social demonstrou-se que das metodologias mais adotadas em países pioneiros nesta temática, a mais adequada no âmbito de atuação do IEMINHO seria a metodologia do Carbono Social. Por outro lado, criou-se uma bolsa de entidades que já têm uma consciencialização e responsabilização social, mantendo em acompanhamento e permanência o desenvolvimento desta temática no IEMINHO”.

Saiba mais sobre o IEMINHO 


O IEM - Instituto Empresarial do Minho (IEMINHO) é uma entidade privada sem fins lucrativos, cuja missão é estimular e apoiar o arranque, desenvolvimento e fixação de atividades económicas de "alto valor" acrescentado e "elevado potencial tecnológico em termos de inovação e empreendedorismo", contribuindo para a alteração progressiva do seu perfil de especialização económica e induzindo à modernização de Clusters tradicionais por ação, direta ou indireta, dos projetos a criar no seu âmbito.

A visão do IEMINHO é ser um modelo de referência nacional no âmbito da promoção do empreendedorismo tecnológico e da inovação, diferenciada pela oferta de serviços inovadores e de elevado valor acrescentado às empresas.  

Preservar 


3. Âmbito

Tema central nos nossos dias – “Energia, Ambiente e Responsabilidade Social” – é dele que advêm as grandes mudanças dos tempos futuros.

É através desta temática que estão a ser pensadas as grandes teorias e definidas as afamadas estratégias de questões vitais, tais como as alterações climáticas e as novas fontes de energias renováveis do Mercado de Carbono.

Este é, precisamente, um cenário também transversal às áreas centrais do projecto IEM-Carbono Social.

Uma estratégia integrada da política energética e ambiental deverá encontrar um plano de equilíbrio entre a viabilidade técnico económico e as condicionantes ambientais, tendo em devida consideração a relação custo-eficácia e a sua responsabilidade e desenvolvimento social, promovendo assim igualitariamente as oportunidades de futuro.

O IEM-Carbono Social pretende, deste modo, transformar a região numa economia energética altamente eficiente e com baixa produção de CO2.


4. Objetivos

O IEM-Carbono Social apresenta metas SMART (Específicas,Mensuráveis,Atingíveis, Relevantes e Temporais) com horizontes bem definidos:

•    Sensibilizar a sociedade, empresas, pessoas e instituições para a eficiência energética, elencando e demonstrando instrumentos e formas de a alcançar;

•    Sensibilizar para novas práticas ambientais em empresas, através da divulgação de boas práticas aplicáveis e do auxílio na procura e desenvolvimento de um mercado de energia funcional, bem como a passagem para uma economia de baixo CO2;

•    Sensibilizar para a igualdade de oportunidade através da disponibilização de recursos e conhecimento, bem como de espaços de discussão e orientações práticas para o efeito.


5.    Atividades
   
Face aos objetivos estipulados para o Projeto IEM-Carbono social, o IEMINHO cumpriu desenvolver um conjunto de atividades transversais e específicas que se elencam de seguida:

5.1 Conceção e implementação do Selo de Qualidade “IEM – Carbono Social” para as Empresas Aderentes

Este Selo de Qualidade é um símbolo de mérito e intenção nas áreas de projeto, demonstrando e parabenizando os aderentes e todos os seus stackeholders pelo empenho a nível das temáticas de eficiência energética/práticas ambientais/igualdade de oportunidades e responsabilidade social (agrupadas ou individualmente).

Não certifica práticas, mas valoriza intenções e esforços e funciona como elemento motivador e impulsionador da vontade de instituições e pessoas e respetiva mobilização para o projeto IEM - Carbono Social.

Ao inscrever-se no projeto IEM-Carbono Social receberá o “Selo de Empresa Aderente” demonstrativo da vontade de transformar a pegada de carbono da sua empresa em projetos compensadores, úteis para a sociedade.

5.2 Criação de um sítio online para o projeto: www.iem-carbonosocial.com

É a casa deste projeto ou seja, o ponto de encontro entre todos os atores envolvidos, onde são disponibilizados os conteúdos do projeto, a informação sobre parceiros, as notícias e demais informação de interesse. É também uma das interfaces do projeto com todos os stackeholders e comunidade em geral servindo como ferramenta de informação, sensibilização, formação, educação e divulgação.

5.3 Criação da plataforma online “Empresa Cidadã”

Inclui a calculadora carbono online “Pegada de Carbono” para as empresas efetuarem os seus cálculos de emissões de GEE. A partir desses cálculos as empresas poderão efetuar a compensação dos mesmos através de projetos compensadores.

Trata-se de uma plataforma online que, para além de ser um elemento aglutinador das iniciativas, informação e conhecimento do projeto, terá uma Bolsa de Créditos Sociais que as empresas pretendam disponibilizar à comunidade (por exemplo, uma empresa de contabilidade que disponibiliza um técnico para tirar dúvidas de modo gratuito, 1 hora por semana, ou uma empresa que pretende patrocinar um clube desportivo local, etc.).

Tem também um Gabinete de Apoio online que fornece às empresas todo o apoio no sentido de implementarem práticas de Igualdade de Oportunidades e Responsabilidade Social. Os seus recursos serão o apoio técnico especializado a informação de relevo na matéria. O serviço poderá ser apenas informativo, consultivo ou mesmo interventivo (elaborando diagnósticos e planos de acção na matéria, se possível)

5.4 Criação do Road Book IEM Carbono Social – Guia do Utilizador

As temáticas deste projeto estão parcamente exploradas em Portugal pelo que este Road Book, para além de sistematizar e disponibilizar informação útil, produz conhecimento sobre os três vetores de atuação que importa perpetuar e transformar em ferramentas de trabalho para todas as empresas e outras entidades que entendam a sua pertinência e valor numa lógica de aumento da respetiva competitividade.

5.5 Círculo de Estudos sobre Eficiência Energética

Com a duração média de 50 horas, divididas em diversas reuniões durante cerca de três meses, discute-se temáticas da eficiência energética numa lógica de investigação ação e resolução de problemas concretos trazidos pelos participantes (representantes de empresas e outras entidades) ao círculo de estudos.

5.6 Elaboração de um Diagnóstico com Inventariação de Gases com Efeito de Estufa e seu enquadramento no Protocolo de Quioto

A elaboração deste Diagnóstico de emissões de GEE serve para quantificar se na região do Minho, mais concretamente na amostragem selecionada pelo IEMINHO, se existe um valor considerável anual de emissões para que se promova a necessidade em adoptar medidas para a sua diminuição, contribuindo assim para um desenvolvimento sustentável recorrendo a alternativas energéticas eficientes de fontes renováveis, e não só.

Também se pretende com este estudo identificar e indicar quais os melhores caminhos a seguir para redução de emissões, com acções de adaptação credíveis.

5.7 Estudo de Benchmarking: Brasil como exemplo de excelência no Carbono Social/Carbono Zero

Pretende-se primeiramente conhecer boas práticas, depois aplicá-las e, se possível, superá-las através de ações de Benchmarking. Apesar da inquestionável valia da experiência, é pertinente, porque útil e necessário, poder acompanhar dinâmicas com a mesma natureza e objetivos implementados noutros países, e que são reconhecidamente, a concretização de políticas de estímulo ao desenvolvimento desses territórios.

Neste projecto procura-se conhecer experiências consolidadas de desenvolvimento de processos de geração de créditos de carbono e neutralizações de emissões de GEE, por outro lado, e muito importante, emerge a temática dos mercados criados através da venda desses mesmo créditos. Caso disso o Mercado Voluntário de Créditos de Carbono.

O destino deste estudo é o Brasil na medida em que é um país que tem desenvolvido muito trabalho válido na matéria.

5.8 Seminário sobre Carbono Social/Carbono Zero e Mercado de Créditos de Carbono

O Seminário IEM-Carbono Social dedicado à temática Carbono Social/Carbono Zero tem três grandes funções:

• Apresentação e discussão dos resultados do Estudo de Benchmarking e Diagnóstico com inventariação das Emissão dos GEE e o seu enquadramento no Protocolo de Quioto no Minho;
• Discussão e partilha das temáticas e metodologia do Carbono Social/Carbono Zero com presença de especialistas internacionais;
• Informação e sensibilização para as potencialidades de Mercado de Créditos de Carbono

5.9 Fórum sobre Igualdade de Oportunidades e Responsabilidade Social

Será um evento de trabalho sobre as temáticas da igualdade de oportunidades de responsabilidade social para que se discutam atuais práticas e se descubram novas e melhores.

5.10 Workshop de Certificação da Responsabilidade Social


A SA 8000 é uma Norma internacional, auditável, cuja implementação é de cariz voluntário e que permite a verificação do Sistema de Gestão da Responsabilidade Social por uma terceira parte.

A Norma SA 8000 é composta por nove requisitos, designadamente: a não utilização de trabalho infantil e de trabalho forçado, as condições de higiene, saúde e segurança no trabalho, a liberdade de associação e direito à negociação coletiva, a não descriminação, as práticas disciplinares, respeito pelo horário de trabalho, normas de remuneração e o sistema de gestão.

6. Resultados

74 empresas
Participantes diretos do "IEM Carbono Social" 
45 Participantes
Círculo de estudos "Eficiência Energética nas empresas"
109 Participantes
Fórum "Igualdade de Oportunidades
97 Participantes
Workshop"Norma Internacional SA 8000"
IEM (Vila Verde) - 21 participantes
Instituto Politécnico da Guarda (Guarda) - 76 participantes
3 empresas premiadas
Implementação de boas práticas de ética empresarial
40 Participantes
Seminário sobre Mercado de Créditos de Carbono
74 empresas       
Participantes diretos do "IEM Carbono Social" 
      
45 Participantes  Círculo de estudos "Eficiência Energética nas empresas"
109 Participantes  Fórum "Igualdade de Oportunidades   
97 Participantes   Workshop"Norma Internacional SA 8000" IEM (Vila Verde) - 
21 participantes    Instituto Politécnico da Guarda (Guarda) -
76 participantes  3 empresas premiadasImplementação de boas práticas de ética empresarial 
40 Participantes      Seminário sobre Mercado de Créditos de Carbono

 
7. Conclusões

Todos nós, indivíduos e empresas, contribuímos para o fenómeno do aquecimento global. Para combater as alterações climáticas é necessário reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE). Uma responsabilidade de todos que pode e deve ser assumida de forma voluntária.

Esta assunção voluntária das responsabilidades na diminuição das emissões de gases com efeito de estufa necessita de grande empenho das entidades que estão no terreno de competências que permitam sensibilizar para a mudança de comportamentos, desempenhos e modus operandis, bem como de auxílio na procura e desenvolvimento das melhores situações caso a caso.

Com a implementação deste projeto e respetiva dinamização foi possível desenvolver um mercado voluntário de créditos de carbono, uma “Economia de Baixo Carbono”.

8. Links

 

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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Já ouviu falar de “Smart Cities Portugal”?

03.06.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Afirmar Portugal como palco de desenvolvimento de tecnologias, produtos e sistemas de elevado valor acrescentado para cidades inteligentes a nível global é o principal objetivo do projeto “Plataforma Empresarial para Cidades Inteligentes”, cofinanciado pelo COMPETE.

 

Smart Cities

1. Apoio do COMPETE

1.1 > Enquadramento

Promovido pelo INTELI – Inteligência em Inovação, Centro de Inovação, o projeto “Plataforma Empresarial para Cidades Inteligentes” insere-se no Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC) do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.


1.2 > Financiamento

O projeto “Plataforma Empresarial para Cidades Inteligentes” envolveu um investimento elegível no valor de 141.584 euros, a que corresponde um incentivo FEDER de 113.267 euros.

 

Catarina Selada 1.3 > Testemunho do promotor

Segundo Catarina Selada, Diretora de Cidades, INTELI “o apoio do programa COMPETE é essencial para a operacionalização deste projeto, uma vez que o objetivo é colmatar “falhas de mercado” associadas à cooperação entre atores e à integração de soluções urbanas inovadoras. O cofinanciamento público permite contribuir para a criação de mercados e para a demonstração de aplicações para cidades inteligentes, induzindo a posteriori uma replicação de produtos e serviços e o alargamento dos mercados.
Acresce que o projeto pretende também atuar ao nível da dinamização da procura, via eliminação de barreiras de mercado nas áreas da normalização, compras públicas, envolvimento dos utilizadores, etc
.”
    


2. Resumo do Projeto | Plataforma de Inovação Empresarial para Cidades Inteligentes (Smart Cities Portugal)


2.1 > Âmbito

O mercado associado às cidades inteligentes encontra-se em forte crescimento, representando uma oportunidade para as empresas que desenvolvem soluções urbanas inovadoras. A título de exemplo, de acordo com estimativas da ABI Research (2012), espera-se que o mercado global para as tecnologias que suportam projetos de smart cities cresça globalmente de 8 mil milhões de euros em 2010 para 39 mil milhões de dólares em 2016, acumulando um total de 116 mil milhões de dólares durante o período.

No entanto, este “novo sector” está ainda numa fase emergente e imatura, sendo necessário desenvolver esforços no sentido de gerar informação e conhecimento especializado, fomentar a cooperação entre actores e promover a integração de produtos e serviços e sua valorização nos mercados internacionais. Colmatar estas falhas de mercado é o principal objectivo do projecto “Plataforma Empresarial para Cidades Inteligentes”.


2.2 > Objetivos


O projecto tem como objectivo criar e dinamizar uma plataforma empresarial para cidades inteligentes, que se veio a designar “Smart Cities Portugal”. Pretende-se afirmar Portugal como exportador de tecnologias, produtos e sistemas de elevado valor acrescentado para cidades inteligentes a nível global, assim como palco de desenvolvimento e experimentação de soluções urbanas inovadoras em contexto real.


A plataforma integra empresas, associações, municípios, universidade, centros de I&D, clusters, pólos de competitividade e organismos públicos. O estabelecimento de sinergias entre estes diferentes actores que trabalham na área das cidades inteligentes, em domínios como a energia, a mobilidade, o ambiente, os edifícios, a governação, o turismo, a saúde ou a segurança potencia a estruturação da oferta e a sua valorização dos mercados internacionais.

Pretende-se, desta forma, induzir o desenvolvimento e demonstração de soluções integradas capazes de responder, de forma criativa e inovadora, a necessidades e problemas urbanos, com potencial de replicação em cidades de todo o mundo.


2.3 > Atividades


O projecto integra as seguintes actividades centrais, para além das actividades de suporte associadas à gestão, comunicação e avaliação:

a) Sistema de intelligence para cidades inteligentes: Pretende-se gerar informação e conhecimento de suporte à estruturação e valorização da oferta e à promoção da cooperação entre as empresas que desenvolvem soluções para cidades inteligentes.

b) Estruturação de plataforma para cidades inteligentes: Integra a estruturação da plataforma empresarial para cidades inteligentes, via mobilização de actores e definição de estratégia conjunta orientada para a promoção da competitividade, inovação e internacionalização da oferta nacional.

c) Dinamização de laboratórios vivos de inovação urbana: Tem como objectivo estimular a geração e experimentação de soluções urbanas inteligentes por cidadãos, empreendedores e start-ups como resposta às necessidades e desafios lançados por cidades da RENER – Rede de Cidades Inteligentes.

d) Promoção do acesso aos mercados e internacionalização: Pretende-se promover a internacionalização das empresas associadas a cidades inteligentes, através da geração de informação, da identificação de parcerias e da prospecção de oportunidades de acesso aos mercados.



2.4 > Resultados

O output mais significativo do projecto é a Plataforma Empresarial para Cidades Inteligentes, Smart Cities Portugal, que continuará em operação após o termo da iniciativa, numa lógica de perdurabilidade e sustentabilidade dos resultados, com vista a:

  • Promover o desenvolvimento e produção de soluções urbanas inovadoras para cidades inteligentes de forma integrada.
  • Incentivar a replicação de conceitos e modelos de smart cities testados em Portugal noutras cidades do mundo.
  • Fomentar a criação de novas empresas associadas ao mercado das cidades inteligentes.
  • Promover a incorporação nacional em projectos de investimento directo estrangeiro associados a smart cities.
  • Incentivar as cidades a desenvolver projectos urbanos inteligentes em coerência com as suas especificidades territoriais.
  • Fomentar a avaliação do impacto das estratégias e projetos smart na qualidade de vida dos cidadãos.
  • Afirmar as empresas e as cidades portuguesas no mercado das cidades inteligentes, com o estabelecimento de sinergias com redes internacionais.
  • Promover a participação de empresas e cidades portuguesas nos programas de financiamento 2014-2020.


3. > Links

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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OTEO - Observatório Tecnológico para as Energias Offshore

13.05.2014
  • Acções Colectivas

O projeto do “Observatório Tecnológico para as Energias Offshore” estabeleceu como estratégico o conhecimento nacional e internacional das tecnologias de aproveitamento energético "offshore" assim como das tecnologias de apoio tendo como princípio a sensibilização para os fatores críticos da competitividade e para o espírito empresarial.

Enquadramento
O reconhecimento do potencial existente nos oceanos, de forma particular não sustenta o desenvolvimento tecnológico que permita o seu aproveitamento energético. O desenvolvimento do setor das energias renováveis “offshore” envolve a participação de inúmeras entidades da cadeia de valor, assim como exige a criação de um ambiente político e social indicado para que esses mesmos desenvolvimentos ocorram. É neste ponto que o projeto OTEO revela a sua importância do ponto de vista estratégico.

A elaboração, tal como efetuada no projeto, de um estado da arte das tecnologias juntamente com uma caraterização tecnológica mais específica, inerente a cada tipo de aproveitamento de energia renovável “offshore”, ambos de carater único em Portugal, foi inevitável do ponto de vista estratégico. A identificação do que foi e está a ser desenvolvido a nível tecnológico foi complementada por uma análise da cadeia de valor portuguesa e uma análise técnico-económica do país.

Os documentos produzidos no âmbito deste projeto permitem conciliar uma visão sobre este setor a nível internacional e identificar pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças para a cadeia de valor nacional. A conjugação do conhecimento obtido acerca do passado e da atualidade do setor das energias renováveis “offshore” permite conceder uma visão sobre onde podemos e devemos estar no futuro.

Apoio COMPETE
O projeto OTEO foi apoiado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas, envolvendo um Investimento elegível de 313 mil Euros que correspondeu a um Incentivo FEDER de 219 mil Euros.

Segundo Tiago Morais, coordenador do projeto OTEO e responsável no INEGI pelo Grupo de Tecnologias para o Mar "este projeto só foi possível com o apoio do COMPETE, contribuindo para transformar Portugal num País que aproveita o potencial energético da sua costa e num produtor e exportador relevante das tecnologias de base e de suporte do setor”.

Promotores do Projeto
Iniciativa liderada pelo Instituto de Engenharia e Gestão Industrial (INEGI) em colaboração com o WavEC Offshore Renewables (WavEC) e o Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia (ENERGYIN).

INEGI – O INEGI é uma Instituição de interface entre a Universidade e a Indústria vocacionada para a realização de atividades de Inovação e Transferência de Tecnologia orientada para o tecido industrial que visa contribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de conceção e projeto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente.

WavEC – O Centro de Energia das Ondas - Wave Energy Centre (WavEC) é uma associação sem fins lucrativos, vocacionada para o desenvolvimento e promoção da utilização da energia das ondas e eólica offshore e de outras formas de energia (a partir das macroalgas, correntes e marés, gradiante salino ou de temperatura, etc.) através de suporte técnico e estratégico a empresas, instituições de I&D, entidades governamentais e autoridades locais.

EnergyIN - O Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia é uma associação de direito privado sem fins lucrativos e tem como missão cooperar com as comunidades empresarial e científica do setor das energias renováveis e eficiência energética, em prol da competitividade da indústria nacional do setor energético, através de apostas adequadas em tecnologia e inovação, visando a criação de riqueza e de emprego qualificado e também a internacionalização das empresas.



Projeto OTEO
O projeto do “Observatório Tecnológico para as Energias Offshore” estabeleceu como estratégico o conhecimento nacional e internacional das tecnologias de aproveitamento energético "offshore" assim como das tecnologias de apoio tendo como princípio a sensibilização para os fatores críticos da competitividade e para o espírito empresarial.

Objetivos
Foram os objetivos do projeto as seguintes ações:

  1. Construção de um Diretório das Entidades Nacionais com competências no desenvolvimento de projetos de aproveitamento energético “offshore”;
  2. Criação de um “roadmap” tecnológico para desenvolver o sector nacional das energias renováveis “offshore”;
  3. Organização de eventos e de uma Conferência Internacional sobre o tema: “Energia “offshore”: Que soluções a desenvolver em Portugal?”
  4. Livro sobre Tecnologias de conversão de Energia “offshore”, a divulgar internacionalmente.


Entidades Envolvidas
Neste projeto foram envolvidas de forma direta mais de 70 entidades, com o intuito de se compreender os diversos pontos de vista das diferentes fases da cadeia de valor, desde a conceção até a instalação, operação e descomissionamento das tecnologias. Globalmente, estima-se que o projeto tenha envolvido de forma indireta mais de 300 entidades.

Distribuição do tipo de empresas/entidades com participação direta no projeto OTEO

Atividades desenvolvidas
A realização de um Congresso Internacional em Portugal sobre aproveitamento energético "offshore" foi um marco no desenvolvimento do projeto OTEO. A elaboração de “round-table workshops” favoreceu a interação entre entidades com interesses no setor das energias renováveis offshore permitindo identificar e validar algumas das conclusões deste projeto.

A existência de algumas limitações, como na oferta de embarcações para instalação, operação e manutenção das tecnologias para o aproveitamento energético “offshore”, nas infraestruturas de teste e na reduzida dimensão de grande parte dos estaleiros portugueses que exercem a sua atividade de reparação e construção naval, são algumas das principais ameaças encontradas. No entanto é notória a existência de disponibilidade por parte das instituições para ultrapassar estas barreiras.

As participações de entidades portuguesas em projetos de energia renovável “offshore” são pontuais apesar de Portugal ser um país pioneiro nesta forma de aproveitamento de energia. Em comparação com outros países com elevado potencial energético, Portugal apresenta características excecionais para o desenvolvimento deste setor, das quais se destacam a característica da nossa costa (recurso energético médio alto, águas profundas relativamente próximas da costa), da disponibilidade das infraestruturas de suporte ao longo da costa (portos, estaleiros de reparação naval e proximidade à rede eléctrica nacional) e de relevantes conhecimentos técnico-científicos nesta área.

No entanto, existe dificuldade em elaborar um plano de trabalhos continuado nesta área, principalmente por falta de estabilidade no setor. Exemplo disso são as recentes modificações das metas nacionais para 2020 de 75 MW e 250 MW na energia eólica e ondas, respetivamente, para 27 MW e 6 MW.

O “roadmap tecnológico” e o livro ““Offshore Renewable Energy – Current Status. Future Perspectives for Portugal” desenvolvidos no âmbito deste projeto têm como objetivo evidenciar os principais problemas do desenvolvimento das energias renováveis offshore, ao mesmo tempo que procuram estabelecer o caminho para que seja possível o desenvolvimento deste setor, mostrando o potencial valor acrescentado destas formas de aproveitamento de energia renovável offshore.

Por fim, importa referir que o projeto OTEO foi mais um passo importante no desenvolvimento do setor das energias renováveis offshore em Portugal.

APICER atribui selo da cerâmica portuguesa a 14 empresas

01.04.2014
  • Compete , Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

O Selo “Ceramics Portugal Does It Better” visou prestigiar e valorizar a produção de cerâmica em Portugal, conferindo um reconhecimento à excelência das empresas em diversos níveis, reforçando a sua notoriedade e promovendo a imagem do setor em contextos internacionais.

APICER
APICER

1. Enquadramento no COMPETE

O selo “Ceramics Portugal Does It Better” insere-se no projeto “Cerâmica Portugal – Cooperar e promover”, uma iniciativa da APICER, cofinanciada entre 2011 e 2013 pelo FEDER através do COMPETE - Programa Operacional Fatores de Competitividade.

Este projeto insere-se no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio às Ações Colectivas), em alinhamento com a Estratégia de Eficiência Coletiva associada ao Cluster Habitat Sustentável tendo envolvido um investimento elegível de cerca de 715 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 501 mil euros.

2. Contexto

A marca “Ceramics Portugal Does It Better” (nas variantes Gold e Silver) foi registada no INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial (conforme publicação no Boletim da Propriedade Industrial n.º 2013/03/28).

Após a elaboração do respetivo regulamento e da subsequente constituição do Comité de Avaliação (que integrou representantes do CTCV, Universidade de Aveiro, ESAD.CR, CENCAL e APICER), foram abertas as candidaturas às empresas do setor que, depois de devidamente analisadas e classificadas, deram origem à lista das primeiras 14 empresas que podem ostentar o selo.
A entrega de insígnias decorreu em Cerimónia Pública que teve lugar em 24 de maio de 2013, no Museu da Cerâmica, nas Caldas da Rainha.

Nesta sessão realçou-se que a cerâmica é um sector em que a componente intangível do produto é, cada vez mais, relevante ao nível do design, inovação e criatividade, assim como na própria imagem que vende.

Trata-se de uma área onde as associações empresariais, nomeadamente as sectoriais, têm sido bastante dinâmicas, na utilização dos fundos comunitários para a sua promoção e divulgação. A internacionalização é determinante para este sector sendo que a abertura dos mercados é benéfica, nomeadamente para economias pequenas como a portuguesa.

3. Empresas distinguidas

As empresas distinguidas, que representam os principais materiais cerâmicos produzidos, desde as telhas, pavimentos e revestimentos, louça sanitária e cerâmica utilitária e decorativa, foram as seguintes:

  • CT – Cobert Telhas,
  • CS - Coelho da Silva,
  • Umbelino Monteiro,
  • Cinca,
  • Cliper,
  • Recer,
  • Revigrés,
  • Roca,
  • Sanitana,
  • Porcelanas da Costa Verde,
  • Matcerâmica,
  • Perpétua Pereira & Almeida (São Bernardo),
  • Porcel,
  • Vista Alegre.

No âmbito de uma segunda fase de candidaturas, aquele conjunto de empresas foi posteriormente alargado à empresa Grés Panaria.

4. Ações Promocionais

Este processo teve a sua sequência com a escolha de dois mercados-alvo – Suécia e Marrocos –, para a realização de ações promocionais com a presença de algumas das principais empresas exportadoras portuguesas do setor cerâmico, designadas de “Semanas da Cerâmica”.

Neste contexto, foi realizada a “Semana da Cerâmica” em Estocolmo, entre os dias 11 e 13 de junho de 2013, no centro de eventos e conferências 7A, na Strandvägen, com a participação de onze empresas produtoras de materiais cerâmicos (pavimentos e revestimentos cerâmicos, louça utilitária e decorativa e telhas cerâmicas), todas elas distinguidas com a insígnia “Ceramics Portugal Does It Better.    Acção APIVER 

 

Acção Marrocos Portugal does it better A segunda iniciativa de promoção e divulgação do selo “Ceramics Portugal Does It Better” teve lugar em Rabat e Casablanca, nos dias 16 e 17 de setembro de 2013, com uma missão empresarial em que estiveram representadas dez empresas produtoras de pavimentos e revestimentos cerâmicos, telhas cerâmicas e cerâmica utilitária e decorativa.


5. Resultados

De referir que estas iniciativas tiveram uma ampla cobertura por parte da comunicação social e redes sociais, com mais de uma centena de referências. Para além das informações publicadas na imprensa e redes sociais, foram notícia na RTP nas edições de 21/03/2013 e 24/05/2013 do Programa “Bom Dia Portugal”. Também em Marrocos esta iniciativa foi notícia na imprensa e televisão marroquinas.

As exportações portuguesas de produtos cerâmicos para a Suécia e Marrocos registaram, em 2013, crescimentos de 25,1% e 57,7%, respetivamente, em relação ao ano de 2012.

A divulgação do selo “Ceramics Portugal Does It Better” terá a sua continuidade em Mississauga (Toronto) – Canadá, em evento a realizar entre os dias 27 e 30 de maio de 2014.

O Canadá constitui um dos principais mercados extracomunitários de destino das exportações portuguesas de produtos cerâmicos. Em 2013 as nossas exportações de materiais cerâmicos com destino ao Canadá atingiram os 6,4 milhões de euros, traduzindo-se numa variação de 16,3% face ao ano de 2012.

A dinâmica exportadora da cerâmica portuguesa está patente nos resultados obtidos em 2013, ano em que as nossas exportações de produtos cerâmicos ascenderam a 600,5 milhões de euros e chegaram a 154 mercados internacionais. Em termos de áreas de destino, 65,9% do valor total correspondeu ao mercado Intra União Europeia e 34,1% ao mercado Extra União Europeia.

O saldo da nossa balança comercial de produtos cerâmicos ultrapassou os 510 milhões euros em 2013, o que lhe confere o estatuto de 8.º setor (de entre os 99 capítulos da NC) com contribuição mais positiva para a balança comercial portuguesa.

O bom desempenho das exportações de produtos cerâmicos reflete-se também na taxa de cobertura das importações pelas exportações, que em 2013 atingiu os 664% e constituiu o 3.º registo mais elevado de entre os 99 capítulos da NC.

6. Links

Site da APICER - http://www.apicer.pt/apicer/
Portal da Cerâmica - http://www.ceramica.pt/
Cluster Habitat Sustentável: http://www.centrohabitat.net/pt

Para conhecer mais projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC, consulte o menu "Áreas/Incentivos às Empresas/SIAC/Projetos que Apostamos".

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico. 

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação

Projeto “DiMarkets”:

11.03.2014
  • Compete , Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Uma Aposta na Diversificação de Mercados e na Consolidação de uma Imagem de Prestígio Internacional.

Projeto DiMarkets
Projeto DiMarkets

1. Síntese

O projeto “DiMarkets” visou reforçar a intervenção do Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling junto da Indústria de Moldes e Ferramentas Especiais, potenciando a este Sector conhecimento para uma abordagem mais eficaz e eficiente a novos mercados e na identificação de novas oportunidades de negócio que permitam uma redução consolidada do peso dos seus mercados tradicionais.

Esta iniciativa pretendeu também reforçar a campanha de imagem da Marca “Engineering & Tooling from Portugal” em novos mercados e junto de áreas e sectores industriais de elevada complexidade e maior valor acrescentado, assim como a consolidação da rede de interacção do Sector no mercado externo, quer junto de organizações similares, quer junto de entidades dinamizadoras de iniciativas inovadoras e agregadoras de cariz internacional (ex: ISTMA; ManuFuture ou a European Tooling Platform).

O “DiMarkets” integrou o domínio de intervenção, “Informação e Representação de PME”, visando contribuir, de forma sustentada, para a disseminação de conhecimento orientado para o mercado, para as suas opções tecnológicas e tendências de evolução a todos os actores que integram e interagem no Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling. 

Objetivos

As iniciativas tiveram como principais objetivos:

  • Produzir, analisar e difundir informação que permita apoiar a preparação das empresas na abordagem a novos mercados geográficos;
  • Analisar, produzir e difundir informação, sob a forma de estudos, que permita apoiar as empresas na diversificação da sua actividade para novos sectores industriais;
  • Dinamizar a participação dos agentes empresariais e institucionais na criação de uma rede de partilha e transferência de Conhecimento;
  • Recolher, tratar e difundir informação referente à Indústria de Engineering & Tooling, a nível nacional e internacional;
  • Desenvolver atividades que dinamizem e reforcem a visibilidade e importância do Sector a nível internacional, nomeadamente na Confederação Europeia e Mundial da Indústria do Tooling, ISTMA, mas também junto da Comissão Europeia.

Mérito do Projeto

No âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva consagrada para o Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling, o projeto “DiMarkets”, surgiu como complemento da intervenção efectuada no âmbito do Projeto Conjunto de Promoção Internacional “Engineering & Tooling from Portugal”, dinamizado pela CEFAMOL, e do Projeto “BtM – Branding to Market”, promovido pela Associação Pool-net, potenciando a intervenção efectuada na abordagem a novos mercados e a identificação de novas oportunidades de negócio.

Este projeto estimulou a produção de conhecimento de nível tecnológico e, principalmente, de mercado, com uma natureza coletiva, abrangente e não discriminatória, possibilitando a todos os agentes do tecido empresarial acesso e apropriação da informação gerada.

Com o plano de ações preconizado pretendeu-se identificar potenciais clientes, mercados e/ou sectores industriais nos quais a Indústria de Engineering & Tooling possa gerar riqueza, suprindo deste modo algumas das falhas de mercado diagnosticadas no Plano Estratégico para a Indústria de Moldes e Ferramentas Especiais e aumentando consideravelmente a sua competitividade internacional.

Pretende-se que este Sector explore novas oportunidades focalizando a sua intervenção em três “mercados estratégicos”:

  • Sectores de elevada incorporação tecnológica que mantenham as suas operações nos mercados tradicionais da nossa Indústria (ex: indústria automóvel);
  • Os mercados emergentes com altas taxas de crescimento, as quais representam novas oportunidades de desenvolvimento e diversificação;
  • Novas áreas industriais com alto potencial de crescimento, tecnologicamente evoluídas e inovadoras (ex: indústria médica, aeronáutica, energia e ambiente).

2. Enquadramento no COMPETE

O projeto “DiMarkets” foi promovido pela CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes em cooperação com a Associação Pool-net – Portuguese Tooling Network, entidade gestora e coordenadora do Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling, tendo sido desenvolvido no período entre 01 de fevereiro de 2009 e 31 de janeiro de 2011.

O “DiMarkets” contou com o apoio do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas), sendo que o investimento elegível é de 205 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 202 mil euros.

De acordo com Manuel Oliveira, Secretário Geral da CEFAMOL, o apoio do COMPETE “foi fundamental para o desenvolvimento e consolidação de uma estratégia de conhecimento e diversificação de mercados de atuação (geográficos e setoriais) da Indústria de Moldes e Ferramentas Especiais e a sua disseminação perante o Sector. O apoio dado a este projeto permitiu ainda reforçar o posicionamento internacional da Indústria e das suas entidades representativas, nomeadamente junto de alguns dos seus stakeholders, como é o caso da ISTMA, da European Tooling Paltform, da Iniciativa Manufuture ou mesmo da Comissão Europeia e suas Direções Gerais”.

3. Resultados Atingidos

Ao nível da concretização dos objetivos propostos em candidatura para o projeto “DiMarkets”, salientamos os seguintes resultados:

1 - Produzir, analisar e difundir informação que permita apoiar a preparação das empresas na abordagem a novos mercados geográficos:

As Fichas de Mercados e os Seminários realizados sobre mercados não tradicionais para o Cluster de Engineering & Tooling, permitiram aos agentes empresariais do Sector recolher informação e discutir formas de intervenção que apoiem as suas decisões e orientações estratégicas de abordagem e diversificação de mercados a nível geográfico.

2 - Analisar, produzir e difundir informação que permita apoiar as empresas na diversificação da sua actividade para novos sectores industriais:

A grande dependência da Indústria Automóvel registada no Cluster de Engineering & Tooling, obriga o Sector a repensar o seu posicionamento no mercado e a identificar oportunidades para diversificar a sua área de intervenção. Partindo das competências, conhecimentos e experiência existentes, e de acordo com as orientações estratégicas definidas para este Pólo de Competitividade, é fundamental identificar novas áreas industriais onde tais atributos possam ser aplicados, aumentando o reconhecimento e valor acrescentado da oferta nacional.
Os estudos realizados no âmbito do Projeto “DiMarkets” sobre novas áreas industriais (aeronáutica, energia e ambiente, saúde e automóvel) e as tecnologias a utilizar para responder aos desafios das mesmas vão ao encontro deste objetivo, dando às empresas bases para melhor definirem a sua estratégia e posicionamento no mercado internacional. 

3 - Dinamizar a participação dos agentes empresariais e institucionais na criação de uma rede de partilha e transferência de Conhecimento:

A criação do Repositório Digital de informação, onde todos os outputs do Projeto foram colocados e acessíveis a todos os membros do Pólo, mas também a entidades externas a este, permitiram dinamizar a partilha e transferência de conhecimento no seio da Indústria e junto dos seus stakeholders. Por outro lado, também os vários seminários realizados ao longo do Projeto permitiram que os participantes obtivessem informação e conhecimento sobre diferentes temas, nomeadamente ligados a novos mercados, quer geográficos, quer sectoriais, mas também pudessem partilhar informação com outros participantes das sessões, para além dos oradores convidados e dos promotores desta iniciativa.

4 - Recolher, tratar e difundir informação referente à Indústria de Engineering & Tooling, a nível nacional e internacional:

A informação recolhida, tratada e difundida ao longo do projeto “DiMarkets” através dos diversos estudos e trabalhos desenvolvidos, permitiu traçar um perfil mais consistente sobre o actual posicionamento competitivo do Sector, perceber as suas tendências de desenvolvimento e criar ferramentas que permitam às empresas realizar exercícios de benchmarking para avaliar e comparar o seu actual posicionamento face aos seus congéneres nacionais ou internacionais.

5 - Desenvolver actividades que dinamizem e reforcem a visibilidade e importância do nosso sector a nível internacional, nomeadamente na Confederação Europeia e Mundial da Indústria do Tooling (ISTMA).

As ações contempladas no projeto “DiMarkets” permitiram consolidar o papel e o reconhecimento da Indústria Portuguesa de Engineering & Tooling e das entidades suas representantes, permitindo o estabelecimento de redes e ações de colaboração com entidades congéneres internacionais e o aprofundamento do relacionamento com stakeholders internacionais da indústria, onde se destaca a Comissão Europeia e as suas Direcções Gerais ou a Plataforma ManuFuture.

Destaca-se, nesta vertente, a Presidência Portuguesa da ISTMA World – Confederação Mundial da Indústria de Tooling, assumida pela CEFAMOL, também o Secretariado desta Confederação cumulativamente com o da Associação Europeia do Sector – ISTMA Europe e ainda a Presidência da European Tooling Plataform – sub-plataforma da Iniciativa ManuFuture através de representantes nacionais.

Em consonância com os pontos acima citados, o projeto “DiMarkets” apresentou uma abordagem inovadora na sua intervenção e em conformidade com os objectivos propostos, nomeadamente ao nível de:

  • Criação de um Sistema de Vigilância de Mercados e Tecnológica referente à Indústria de Engineering & Tooling, a nível nacional e internacional;
  • Promoção da diversificação de mercados geográficos e sectoriais junto do tecido empresarial que compõem o Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling;
  • Dinamização da participação dos agentes empresariais e institucionais na criação de uma rede de partilha e transferência de informação e conhecimento através dos Fóruns de Discussão e do Repositório Digital.

4. Avaliação e Disseminação de Resultados

Conforme definido em candidatura, também as atividades realizadas, nomeadamente aquelas em que intervieram representantes das empresas do Sector, e onde se destacam os vários seminários promovidos, foram avaliadas pelos participantes, o que permitiu auscultar opiniões e recolher sugestões que possibilitam a realização de ações de melhoria e a orientação de novas ações para as expectativas dos participantes.

Dos inquéritos de avaliação efetuados nas diversas ações de disseminação realizadas, e conforme se pode constatar nos indicadores apresentados, constatámos que na maioria das sessões os participantes apreciaram a informação disponibilizada e a partilha de conhecimentos e experiências desenvolvida. Estas ações contribuíram ainda para a discussão e validação dos produtos desenvolvidos, fomentando a reflexão e a recolha de sugestões para novas iniciativas.

De referir que todos os produtos e serviços gerados no âmbito deste projeto foram amplamente publicitados, demonstrados e disseminados pelo tecido empresarial, não havendo lugar à apropriação ou criação de vantagens para uma empresa ou grupo restrito de empresas.

As atividades de disseminação de informação e conhecimento tiveram como principal objetivo reforçar e facilitar o aumento de competitividade internacional das PME que compõem o Sector de Engineering & Tooling, assim como reforçar a sua notoriedade e reconhecimento no mercado, no entanto, as mesmas foram abertas a agentes empresariais ligados a outras áreas profissionais e de negócio. Desta forma, as ações realizadas têm um reflexo positivo na capacidade de intervenção do Cluster de Engineering & Tooling Portuguesa que, certamente, se repercutirá na economia nacional, devido ao efeito multiplicador que o Sector possui.

Os resultados deste projeto poderão ser utilizados e usufruídos por outros destinatários e não apenas as PME e outras entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional que integram o Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling, contribuindo desta forma para difundir novas práticas e soluções inovadoras no tecido económico nacional. Também as ferramentas criadas para partilha e transferência de conhecimento poderão dinamizar a participação de agentes empresariais e institucionais ligados a diferentes áreas ou sectores nacionais.

Em síntese, e em termos de relevância dos resultados alcançados no âmbito do projeto, relevamos o facto de os mesmos permitem apoiar as empresas na sua definição estratégica de actuação no mercado internacional. Salienta-se o contributo dado para reduzir a dependência actualmente existente dos mercados da Europa Ocidental (Alemanha, Espanha, França), em termos geográficos, ou da Indústria Automóvel, em termos sectoriais.

5. Conclusão

A análise estratégica e prospetiva do Cluster de Engineering & Tooling que tem vindo a ser efetuada, e para que muito contribuiu o projeto “DiMarkets”, abriu novos cenários de desenvolvimento através dos estudos realizados, que apresentam mercados onde esta Indústria pode consolidar um crescimento sustentado, destacando-se ainda as discussões realizadas no âmbito das tecnologias disponíveis e necessárias para fazer face aos desafios mencionados.

De referir que o tecido empresarial que compõe este Cluster contempla essencialmente PME e microempresas, normalmente sem muita disponibilidade ou apetência para a pesquisa de informação e para o seu tratamento, pelo que a disponibilização dos bens públicos desenvolvidos no âmbito do projeto, assegurará a interação entre os utilizadores e potenciais utilizadores dos estudos com os autores e os promotores do Projeto, garantindo assim a sustentabilidade dos produtos lançados. Acresce ainda o facto de que, existindo informação que melhore ou actualize os trabalhos desenvolvidos, esta será incluída, passando a fazer parte integrante do mesmo, tornando os documentos vivos e dinâmicos.

Por fim, salientamos a intervenção realizada no âmbito deste Pólo de Competitividade e Tecnologia, com o objetivo de melhorar o posicionamento das empresas, mantendo a sua vocação exportadora, melhorando a performance das empresas em geral e contribuindo a nível nacional, para a melhoria da balança tecnológica, das exportações e da competitividade do nosso País.

6. Links

www.cefamol.pt
www.toolingportugal.com
http://repositório.toolingportugal.com

Para conhecer mais projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas), consulte o menu "Áreas/Acções Colectivas/Os projectos em que apostamos".
 
Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Agrocluster Ribatejo

28.01.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

Conheça o projeto apoiado pelo COMPETE que visa o reforço da competitividade das empresas suas associadas a nível nacional e internacional, o fomento da inovação e da cooperação e a notoriedade de um setor e de uma região, pela afirmação das suas empresas e do próprio Cluster.

Projeto “Gestão e dinamização do Cluster Agro-Industrial do Ribatejo”

Enquadramento no COMPETE

Submetido pela ANIMAFORUM – Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria, o projeto contou com o apoio do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas). O investimento elegível é de cerca de 750 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 562 mil euros.

Segundo Carlos Lopes de Sousa, Presidente da Direção, “temos que realçar todo o apoio prestado pelo COMPETE, quer ao nível técnico, quer financeiro, enquanto entidade responsável pelo processo de acompanhamento das EEC e na qual está inserida o AgroCluster. O apoio do COMPETE foi fundamental para que o desenvolvimento dos projetos submetidos e desenvolvidos pela Animaforum, com especial destaque para o de Gestão e Dinamização do Cluster Agro-industrial do Ribatejo, o qual permitiu a criação de uma cultura de cooperação entre todos os atores envolvidos e afirmação e reconhecimento, nacional e internacional do Agrocluster. Sem este apoio nunca teria sido possível implementar esta iniciativa da forma que o fizemos nem nos timings que se vieram a verificar”.

Síntese

Constituído em 2009, no seguimento de uma candidatura apresentada ao QREN, no âmbito do programa COMPETE, tendo por fundadores trinta associados e diretamente ligado ao setor agroindustrial, o Cluster Agro-Industrial do Ribatejo (AGROCLUSTER) constitui uma das 19 Estratégias de Eficiência Coletiva, formalmente reconhecidas pelo Governo Português.

É uma associação de empresas e entidades do setor agroindustrial, sem fins lucrativos, que pugna pelo desenvolvimento do setor, pela promoção da competitividade e tem como potenciais associados: empresas; entidades do SCTN (Sistema Científico e Tecnológico Nacional); Instituições de Ensino Superior; associações empresariais e entidades públicas.

Âmbito

O projeto “Gestão e dinamização do Cluster Agro-Industrial do Ribatejo” (Agrocluster) constituiu o projeto base para a implementação e dinamização do Agrocluster Ribatejo no seu período inicial de atividade (2009 – 2013).

Visou promover a colaboração e cooperação entre empresas e entidades relacionadas com o setor agroindustrial, encorajando a reestruturação competitiva do setor. Dessa forma pretendeu-se assegurar uma ampla participação das entidades diretamente relacionadas com o setor nos circuitos comerciais, nacionais e internacionais e, assim, conseguir a valorização do potencial da agroindústria da Região e a criação de condições de base para um sector e uma Região inovadora, bem como para o fomento das exportações e da internacionalização.

Nessa linha, a estratégia de arranque do AgroCluster, tendo em vista a sua consolidação, centrou-se em quatro grandes eixos de fileira:

1. Frutos, hortícolas e grandes culturas: Arroz, milho, sumos de frutos, congelados, concentrados, entre outros.

2. Gorduras vegetais e condimentos: Azeites, vinagres, molhos, entre outros.

3. Carnes e alimentação animal: Carne fresca, enchidos, presunto, rações, subprodutos, entre outros.

4. Serviços de apoio à agroindústria: Desenvolvimento de I&D, máquinas e equipamentos, laboratórios, entre outros.

Objetivos

Sendo a agroindústria um dos mais avançados setores da economia Portuguesa, com bens de consumo de elevada qualidade, a ambição do Cluster Agro-Industrial do Ribatejo passa pelo reconhecimento, a nível nacional e internacional, dessa qualidade e diversidade de produtos.

Assim, como grandes objetivos e razão primeira da sua constituição, o Cluster Agro-Industrial do Ribatejo – AgroCluster visa o reforço da competitividade das empresas suas associadas a nível nacional e internacional, o fomento da inovação e da cooperação e a notoriedade de um setor e de uma região, pela afirmação das suas empresas e do próprio Cluster.

Eixos estratégicos

Na senda destes objetivos, o Cluster AgroIndustrial do Ribatejo articulou o desenvolvimento das suas atividades em função de cinco grandes eixos estratégicos:

I - Promover a colaboração e cooperação entre as empresas do setor, incluindo quem se encontra a montante e a jusante dos processos diretos de produção/transformação;

II – Fomentar a Inovação, a I&D empresarial e o desenvolvimento de produtos inovadores;

III – Aproximar as empresas associadas das instituições de ensino superior e I&D, visando o gradual aumento dos seus conhecimentos, nomeadamente tecnológicos, e a sua qualificação;

IV – Apoiar as empresas associadas nos seus processos de internacionalização;

V – Promover a afirmação do AgroCluster, a nível nacional e internacional.

Atividades

Tendo em vista os objetivos definidos, eis as atividades desenvolvidas, de forma organizada e coordenada e executadas numa sequência lógica como garante da sua plena eficiência:

  • Disseminar e estimular as práticas e cultura do trabalho em rede e o fomento da coesão;
  • Investir na formação dos empresários e seus colaboradores, no sentido de se obter mudança de mentalidades no que respeita à cooperação; alargamento da base de associados; expansão da área de intervenção do Cluster, nomeadamente ao Alentejo e ao Oeste duas regiões com grandes zonas de regadio;
  • Internacionalização da agroindústria da região;
  • Elaborar estudos e apoiar o desenvolvimento de projetos junto das empresas do setor;
  • Identificação e desenvolvimento de projetos âncora e complementares por parte das empresas, capazes de potenciar a capacidade das mesmas, e apoio à sua implementação;

É na prossecução destes objetivos que, na prática, obrigam ao desenvolvimento de atividades onde a articulação e cooperação entre os diversos agentes é indispensável, que a importância da ação do Cluster mais e melhor se revela, enquanto entidade promotora e facilitadora dessa nova abordagem organizacional e de negócio, combatendo a tão arreigada cultura de individualização e quase secretismo que tanto marca a atividade empresarial.

Principais Resultados

Dentro dos eixos estratégicos atrás mencionados e que norteiam toda a atividade do Agrocluster, destacamos como principais atividades desenvolvidas, as seguintes:

- Afirmação, nacional e internacional, e a consolidação do Cluster, quer ao nível da sua estrutura e organização interna, quer ao nível do conhecimento e relacionamento com os seus associados e demais Clusters nacionais e estrangeiros, o que permitiu a integração de diversas redes internacionais de clusters e a realização em Santarém de um Encontro Internacional de Clusters do setor agroalimentar, em Junho de 2012. Esta estratégia permitiu, por exemplo, que o AgroCluster do Ribatejo integrasse a NATUREEF, rede internacional na área da eficiência em recursos naturais constituída no âmbito de uma candidatura internacional à European Strategic Cluster Partnership (ESCP). Esta participação vem reforçar o papel de relevo que o Agrocluster vem desempenhando a nível internacional, quer na ligação com entidades congéneres, quer no apoio às suas empresas, bem como vem reforçar a importância que a área da eficiência em recursos naturais representa para este cluster agroindustrial;

- Dinamização de ações de promoção integrada do setor e da Região no exterior, dando a conhecer e evidenciando as suas competências e potencialidade, os seus produtos e as suas marcas, tornando-a conhecida e reconhecida, com o objetivo de facilitar, quer o aumento de exportações, quer a atração de Investimento Direto Estrangeiro (IDE). Esta intervenção passou sobretudo por ações de promoção nos media, presença em eventos internacionais de relevo (Feiras Internacionais como a Alimentária (Espanha), SIAL (França) e ANUGA (Alemanha), entre outras) e organização na Região, de eventos de âmbito internacional alargado;

- Apoio ao aumento das exportações e à internacionalização das empresas do setor, promovendo a realização de ações específicas, como missões empresariais a países estrangeiros e receção de importadores ao Ribatejo, com o intuito de divulgar os produtos e serviços desta região. Só em 2013, e devido ao sucesso que este tipo de iniciativa tem tido, o AgroCluster organizou a receção de mais de 12 importadores estrangeiros à região do Ribatejo, proporcionando a concretização de diversos negócios;

- Reforço da qualificação, quer dos recursos humanos, em especial ao nível de quadros intermédios especializados, quer dos empresários, nomeadamente em competências ao nível da gestão e da inovação, promovendo a mudança de mentalidade no que respeita à introdução de inovações;

- Promoção da aproximação entre empresas e conhecimento (ensino superior, centro tecnológicos, …), de modo a incrementar a inovação e a transferência de tecnologia, fazendo com que a I&D realizada seja direcionada para as necessidades das empresas e para oportunidades de mercado.

O trabalho desenvolvido pelo AgroCluster, tem levado a que seja reconhecida externamente a sua competência e conhecimento do setor agroindustrial, o que proporcionou o desenvolvimento de uma estratégia de alargamento do território de influência ao Oeste e Alentejo, enquanto zonas com grandes áreas de regadio e grandes semelhanças com o Ribatejo, zona de intervenção original do AgroCluster.

Como corolário do trabalho desenvolvido pelo AgroCluster, no decurso do ano de 2011, deu-se o reconhecimento da excelência na Gestão do Cluster através da atribuição do Selo de Bronze pela “European Cluster Managers’ Club”, iniciativa criada pela Comissão Europeia para a promoção da gestão de excelência nos Clusters, mediante uma avaliação de benchmarking efetuada a vários Clusters europeus.

Ponto de situação

O apoio ao projeto encontra-se terminado, mas o AgroCluster Ribatejo continua a desenvolver atividades que vão ao encontro das necessidades dos seus associados.

O AgroCluster do Ribatejo tem-se esforçado por colocar em prática as suas linhas de ação, nomeadamente o apoio à internacionalização das empresas do setor agroindustrial, realizada através da visita de importadores estrangeiros à região do Ribatejo, organização de missões internacionais de negócio a mercados chave, participação em feiras internacionais de referência, fomento da inovação e do desenvolvimento de novos produtos e processos (mais de 80 projetos de inovação e qualificação desenvolvidos pelas empresas associadas nos últimos dois anos com um investimento de 120 milhões de euros, grande parte deles apresentados a mecanismos de financiamento, como o QREN e o PRODER), promoção da realização de negócios (identificação de mais de 80 oportunidades de negócio entre empresas associadas) e ainda a presença ativa em redes internacionais (realização, em 2012, em Santarém, da 2.ª edição do Plant InterCluster Meeting (PIC)).

O trabalho desenvolvido permitiu aumentar o número inicial de associados, tendo o AgroCluster Ribatejo atingido os 105 associados, os quais representam um volume de faturação superior a 1.800M€, cerca de 9 mil postos de trabalho e mais de 40% das exportações da região.

Conseguir 105 associados para o AgroCluster Ribatejo em 4 anos de atividade é um objetivo cumprido que reflete a pertinência da criação deste cluster e um fator que impulsiona a sua continuidade. É também resultado da tenacidade do trabalho da equipa técnica e o reconhecimento do contributo que o Agrocluster aportou na competitividade e desenvolvimento de um dos setores mais importantes da região do Ribatejo, com condições naturais únicas e um forte potencial de crescimento e inovação”, segundo Carlos Lopes de Sousa, Presidente do AgroCluster Ribatejo.

A par deste, explica ainda, “está uma constante preocupação com os interesses das empresas agroindustriais e um trabalho de campo que vai ao encontro das suas pretensões. Só com um serviço de qualidade e uma proximidade real às empresas se conseguem atingir padrões de desempenho deste tipo”, concluiu Carlos Lopes de Sousa, acrescentando ainda que estes 105 associados se tratam de “sócios ativos, ou seja, com efetiva relação com o Agrocluster”.

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio às Acções Colectivas, consulte o menu "Áreas/Os Projetos que Apostamos".

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Comunicação e Imagem

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Será a Colômbia um país de oportunidades de negócios para as PME portuguesas?

06.01.2014
  • Compete
  • Acções Colectivas

O projeto PROINTER - Promoção da Internacionalização Portugal Colômbia - dinamizado pela Câmara de Comercio e Industria Luso Colombiana (CCILC) e apoiado pelo programa COMPETE vem dar resposta a esta questão.

Projeto PROINTER
Projeto PROINTER

Logotipo Prointer

1. Síntese

O projeto PROINTER é um projeto inovador pela sua abordagem, metodologia e ferramentas destinadas a:

  • Potenciar o conhecimento de mercados em setores específicos, quanto a condições legais para a exportação para a Colômbia,
  • Identificar os fatores diferenciadores para o consumidor no mercado alvo, metodologias eficazes de abordagem de cada mercado,
  • Identificar potenciais parceiros ou facilitadores para os negócios.

Terá ainda como missão promover a visibilidade das empresas e produtos portugueses e a sua valorização no mercado colombiano permitindo uma maior eficácia do processo de internacionalização das empresas.

Ao nível da metodologia inovadora o projeto será alicerçado numa plataforma virtual acessível a partir de vários equipamentos com destaque para os PC e smartphones com linguagem ios e android. A rede disponível para o mundo, suportada na plataforma, como canal de suporte da comunidade empresarial envolvida, permitirá criar uma maior aproximação entre empresas, potenciando parcerias e criando visibilidade aos produtos e empresas. Trata-se de uma Rede “Peer-to-Peer” Colaborativa. Esta rede tem por objetivo providenciar funcionalidades de comunicação entre as entidades e servir como base para ligação das restantes componentes (ex.: Knowledge Exchange, montra virtual, balcão de atendimento, rede comunicação de pessoas e entidades).

Todos os produtos a criar no âmbito do projeto terão formatos e suportes muito operacionais privilegiando sempre formatos digitais ou de fácil operação (formatos de bolso, pens, disponível para download, entre outros).

As atividades a desenvolver no âmbito do PROINTER PC são suportadas preferencialmente em instrumentos digitais e encontram-se organizadas de forma a potenciar o esforço de investimentos para a prossecução do objetivo final - Incrementar as exportações portuguesas para a Colômbia.
Neste momento já se encontram em curso um conjunto de iniciativas, como seminários de divulgação evidenciando as oportunidades e potencialidades do mercado colombiano.

Paralelamente serão desenvolvidos um conjunto de estudos setoriais e de boas práticas de internacionalização para o mercado Colombiano, orientados para a operacionalidade e funcionalidade que procuram dar resposta aos principais problemas com que se deparam as empresas quando se pretendem internacionalizar para a Colômbia. De acordo com as solicitações já apresentadas junto da CCILC (Câmara de Comércio e Industrial Luso Colombiana) pelos seus associados, as necessidades declaradas pelas entidades oficiais colombianas nas suas comunicações de cariz económico e ainda as forças e potencialidades dos sectores com elevado potencial em Portugal, foram identificados cinco setores que serão estudados com profundidade em que resultarão em guias e planos-tipo facilitando os processos de internacionalização das PME para a Colômbia.

2. Enquadramento no COMPETE

O projeto "PROINTER" da CCILC – Câmara de Comércio e Industrial Luso Colombiana foi apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Ações Coletivas.

O investimento elegível é de 630 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 504 mil euros.

A Diretora Executiva da CCILC, Rosario Marques, refere que “é imprescindível o apoio dado pelo COMPETE, no âmbito do SIAC, pela forma como tem sido possível a realização de um conjunto de atividades que proporcionam a promoção das PME Portuguesas na Colômbia. Este apoio do COMPETE é estruturante na medida em que é complementar a outras atividade promocionais que se esperam vir a proporcionar muitos negócios entre Portugal e a Colômbia, sendo a CCILC um veiculo facilitador proporcionando o conhecimento do mercado local e de uma boa rede de contactos, constituindo uma mais valia para as PME Portuguesas em diferentes sectores de atividade, como sejam Turismo, TIC, Arquitetura, Metalomecânica, entre outras".

3. Descrição do projeto PROINTER - Promoção da Internacionalização Portugal Colômbia

3.1 Âmbito

A meta do projeto PROINTER PC - Promoção da internacionalização Portugal Colômbia é incrementar as exportações portuguesas para a Colômbia e contribuir para o aumento do investimento direto colombiano em Portugal.

3.2 Eixos de Intervenção

Para atingir esta meta definiram-se cinco eixos de intervenção:

1. Promover a visibilidade internacional do Câmara de Comércio Luso-Colombiana e a atratividade junto de empresas, empresários e investidores portugueses e colombianos, fortalecendo as parcerias institucionais internacionais e em especial com entidades dos dois países.

2. Criar condições para uma melhor penetração das empresas portuguesas no mercado colombiano, fornecendo informação geoestratégica e informação macroeconómica e sectorial que permita identificar oportunidades de negócio, assim como as localizações mais atrativas para as diversas tipologias de investimento ou parcerias.

3. Construir uma infraestrutura tecnológica que se apresente como instrumento facilitador ao serviço das empresas no seu processo de internacionalização, contribuindo para a eficiência do processo de internacionalização.

4. Potenciar o Investimento Direto Estrangeiro em Portugal por empresários colombianos em novas empresas ou para reforço do capital das empresas portuguesas existentes.

5. Promover medidas ativas de reforço e consolidação do financiamento das atividades da CCILC.

3.3 Atividades

As atividades a desenvolver no âmbito do PROINTER PC são suportadas, preferencialmente, em instrumentos digitais e encontram-se organizadas de forma a potenciar o esforço de investimentos para a prossecução do objetivo final - Incrementar as exportações portuguesas para a Colômbia e o Investimento direto colombiano em Portugal.

Numa 1.ª fase são desenvolvidas um conjunto de iniciativas de divulgação do projeto de internacionalização e das oportunidades e potencialidades do mercado colombiano.
Incluem-se aqui atividades como seminários, workshops, presença de entidades e empresários colombianos em encontros de empresários em Portugal press releases para a comunicação social e outras atividades de divulgação. Estas atividades são transversais a todo o projeto e decorrem até ao seu término, potenciando a universalidade do acesso à informação e contribuindo para a melhoria contínua das atividades em curso e ainda para a disseminação de resultados e de boas páticas identificadas ao longo do projeto. Estas iniciativas concorrem para o empowerment dos empresários portugueses em matéria de internacionalização para a Colômbia e para o aumento da eficácia do processo de internacionalização.

Paralelamente elaboram-se estudos setoriais e de boas práticas de internacionalização para o mercado colombiano, orientados para a operacionalidade e funcionalidade que procuram dar resposta aos principais problemas com que se deparam as empresas quando se pretendem internacionalizar para a Colômbia. De acordo com as solicitações apresentadas junto da CCILC pelos seus associados, as necessidades declaradas pelas entidades oficiais colombianas e ainda as forças e potencialidades dos setores com elevado potencial em Portugal, foram identificados cinco setores para dar início a este trabalho de criação de cadernos (estudos, guias, planos-tipo) de apoio à internacionalização para a Colômbia. Pretende-se que estes estudos contenham a informação suficiente e necessária para que, nestes setores, as empresas possam elaborar as suas estratégias de marketing e desenhar os seus planos de ação para a internacionalização.

3.4 Acessibilidade e interação

Neste projeto privilegia-se a acessibilidade, a universalidade e possibilidade de interação entre os agentes pelo que a grande aposta do mesmo é a construção da plataforma CCILC-PROINTER PC, uma plataforma multisuporte (PC, smartphones IOS e android), com acesso disponível e que permitirá criar um conjunto de funcionalidades que incluem desde uma rede profissional de empresas, rede de comunicação “peer to peer”, knowledge exchange, divulgação de oportunidades de negócio (ex. concursos públicos na Colômbia) mostras virtuais de produtos e serviços com recurso a imagens e vídeos, balcão virtual e que se propõe aproximar parceiros comerciais com interesse na internacionalização, facilitar as comunicações e incrementar o conhecimento das empresas, produtos e mercados nos dois países.
Todos os produtos a criar no âmbito do projeto terão formatos e suportes muito operacionais privilegiando sempre formatos digitais ou de fácil operação (formatos de bolso, pens, disponível para download).

As atividades contarão ainda com o apoio permanente de um conjunto de profissionais com formação superior e qualificação para apoiar os empresários no seu processo de internacionalização, respondendo a questões concretas, apoiando na identificação de facilitadores dos processos e/ou parceiros de negócio.

4. Como se caracteriza o mercado Colombiano? Será uma oportunidade para as PME Portuguesas?

O crescimento da economia colombiana e da segurança interna, o capital humano disponível e o aumento dos projetos de desenvolvimento de infraestruturas públicas, a estabilidade política e os tratados de livre comércio, nomeadamente com os EUA, transformaram a Colômbia num mercado atrativo para a internacionalização das empresas portuguesas. De facto, a Colômbia é uma das economias emergentes mais estáveis e promissoras da América Latina e pode ser ainda, pela sua posição estratégica, uma porta de entrada no continente americano.

O Tratado de Livre Comércio (TLC) entre a Colômbia e a União Europeia (UE) foi aprovado pelo Parlamento Europeu a 11 de Dezembro de 2012 sendo que, atualmente, a UE é o segundo maior parceiro comercial da Colômbia. Este tratado, e as possibilidades que abriu às exportações portuguesas constitui uma grande oportunidade para a internacionalização das empresas portuguesas.

A Colômbia construiu nos últimos anos uma classe média promissora que permitiu impulsionar os setores do pequeno comércio, indústria, comunicações, construção, transportes e turismo. Conta com um população bastante jovem registando cerca de 40% de população abaixo dos 20 anos e 80% abaixo dos 50 anos o que permite sustentar um crescimento regular da economia. Na Colômbia existem mais de dez milhões de pessoas com rendimentos anuais superiores a 21.000 US dólares por ano e um PIB per capita de 9.920US dólares, o que torna o mercado apetecível para as exportações portuguesas.

Ao nível económico a Colômbia assume-se como a quarta maior economia da América Latina, e uma das 30 mais fortes no planeta, cresceu 5,9% em 2011 e, segundo as previsões do FMI para 2012 e 2013, um crescimento previsto de 4,5% do PIB e a manutenção da inflação em 3,1%.
 As exportações, importações e investimento estrangeiro têm subido nos últimos anos na Colômbia. A inflação e o desemprego vão descendo, as taxas cambiais seguem estáveis e a dívida pública é reduzida contando a Colômbia com boas avaliações por parte das agências de rating internacionais. O salário mínimo ronda os 258 dólares mensais.

As exportações de Portugal para a Colômbia são incipientes: a Colômbia é apenas o nosso 57º cliente em 2012 mas revelam uma evolução bastante positiva passando de 6.5 para 18,6 milhões de euros de 2006 para 2011 representando um aumento de 187%. Já em 2012 os últimos dados disponíveis revelam esta tendência de subida registando- se, em Novembro, (dados do INE de Janeiro a Novembro) uma subida de 59% face ao período homólogo de 2011 (de 16,5 para 26,2 milhões de euros). Em termos de peso relativo as Exportações portuguesas para a Colômbia representam 0,2% do total das exportações para países fora da EU havendo ainda uma grande margem para crescimento.

Os motores do desenvolvimento colombiano são os minérios, as infraestruturas, a agricultura, a inovação e a construção (há um défice de 500 mil casas na Colômbia). Segundo um estudo da Espírito Santo Research efetuado em 2012, as melhores oportunidades para os empresários Portugueses para exportação para a Colômbia são veículos automóveis, torneiras e válvulas para canalização, caldeiras e reservatórios, conservas de peixe, açucares de cana ou de beterraba, assentos, fruta, máquinas e aparelhos para a selecionar, separar peneirar e amassar metais, tubos e perfis ocos, ladrilhos e lajes para pavimentação e calçado. Face aos elevados níveis de alfabetização e ao crescimento da classe média outros setores apresentam potencial de crescimento como é o caso dos setores das tecnologias de informação, turístico, da saúde, engenharias (ligado à construção de infraestruturas) e agropecuário.

Por outro lado Portugal tem investido na qualidade dos seus produtos ao longo dos últimos anos sendo a produção orientada para o mercado internacional. De entre os setores que em Portugal apresentam maior dinamismo e valor acrescentado situam-se: o azeite, o vinho, os frutos e vegetais, a fileira florestal (cortiça, papel e mobiliário), os minérios, o petróleo e o gás, as energias renováveis, a produção automóvel e as suas componentes, o calçado, os moldes, a aeronáutica, a biotecnologia e o turismo.

Paralelamente Portugal dispõe de condições geográficas favoráveis à exportação para países da África e América dispondo de portos e de infraestruturas logísticas e rodoviárias de qualidade e de um potencial de inovação de produtos e modelos de gestão internacionalmente reconhecidos, fator de oportunidade para os investidores Colombianos em Portugal. A proximidade de línguas entre o português e o castelhano é ainda outro fator facilitador dos contatos internacionais entre os dois países.

Outras razões para investir na internacionalização na Colômbia são a fiscalidade favorável, o mercado aberto, a tradição industrial e a qualificação da mão-de-obra.

A Colômbia é um país muito grande, em que 80 por cento da população vive nas cidades. O maior dinamismo está em Bogotá, em segundo lugar Medellin, uma cidade industrial, depois Barranquilla, na costa caribenha, de onde se pode exportar para os Estados Unidos, e Cali, na costa do Pacífico, que permite as exportações para o Perú, Equador, Argentina e Chile.

5. A missão e objetivos da CCILC

A criação da Câmara de Comércio e Industrial Luso Colombiana (CCILC) vem dar resposta à necessidade sentida por um grupo cada vez mais numeroso de empresários de ambos os lados do Atlântico, numa altura em que é visível a intensificação das relações económicas, comerciais, turísticas e culturais entre estes dois países da comunidade Ibero-Americana e ainda incipiente o conhecimento mútuo sobre as especificidades das economias de cada uma deles.

Da mesma forma, Portugal está cada vez mais vocacionado para a internacionalização da sua economia, apresentando produtos e serviços competitivos e uma atitude proactiva de procura de novos mercados apresentando-se ainda como uma porta de entrada privilegiada para os mercados europeus e africanos. Encontram-se pois reunidas condições para o desenvolvimento de parcerias estratégicas entre ambos países.

A CCILC tem como principal missão estabelecer uma rede de contactos entre Portugal e a Colômbia e uma rede de informação sobre os sectores mais relevantes do mercado colombiano, com o objetivo de facilitar a identificação de potenciais parceiros de negócio e possibilitar a troca de experiências e relações económicas, comerciais, industriais e turísticas e ainda promover a amizade entre os dois países.

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação          

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

APTECE lança "Portugal Exclusivo - Comida com histórias"

19.11.2013
  • Acções Colectivas

Investimento de meio milhão de euros para impulsionar a economia e cultura gastronómica.

Logo APTECE
Logo APTECE

Projeto "Portugal Exclusivo - Comida com histórias"

Síntese

Abrangente e inovador, o plano de atividades da APTECE - Associação Portuguesa de Turismo de Culinária e Economia tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de produtos e experiências de turismo de culinária únicos e de qualidade, levando inclusivamente ao aumento da exportação de produtos tradicionais portugueses.

Enquadramento no COMPETE

O projeto "Portugal Exclusivo" da APTECE foi apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Ações Coletivas e teve um investimento elegível de 511 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 409 mil euros.

O presidente da APTECE, José Borralho refere que “é de louvar o apoio dado pelo COMPETE, no âmbito do SIAC, em particular aos técnicos que tiveram a visão e a capacidade de perceber o projecto e a forma como ele é importante para o desenvolvimento do turismo a nivel regional. Tratando-se de uma associação jovem esse é um motivo ainda maior de orgulho. Este apoio do COMPETE é importante sobretudo porque também motivará a APTECE para novos desafios, entre os quais já se encontra um trabalho exaustivo que estamos a desenvolver junto do World Food Travel Association para posicionar Portugal como um destino gastronómico de interesse.”

Descrição

Entre as atividades previstas para o projeto "Portugal Exclusivo - Comida com histórias" destacam-se:

  • Estudos sobre a valorização da gastronomia portuguesa,
  • Ações de proteção dos alimentos em "vias de extinção”, em torno da gastronomia regional portuguesa,
  • Aplicações para smartphones com roteiros,
  • Atividades e ofertas de produtos artesanais locais,
  • Publicação de um livro sobre a comida portuguesa com histórias,
  • Sessões de formação para profissionais do turismo,
  • Um roadshow junto de 19 cidades europeias para promoção das regiões portuguesas, gastronomia local e dos produtos que a constituem, entre muitas outras.

Não se trata de "mais um projeto de turismo", como refere o presidente da APTECE, José Borralho. Pelo contrário, esta associação aposta na cooperação e complementaridade entre os vários agentes do turismo e a indústria local, criando uma plataforma de desenvolvimento que pretende promover as várias regiões de Portugal não apenas como um destino turístico, mas tudo aquilo que faz parte dele: a história, cultura, tradição, gentes, produtos, empresas e muito mais.

"Portugal é dos poucos países no mundo, em que numa distância de 30 km encontramos realidades gastronómicas diferentes, produtos diferente, tradições diferente e histórias magníficas em torno da comida e dos produtos. E isso deve ser um elemento de diferenciação da promoção turística, sobretudo quando cada vez mais o turista procura experiência e autenticidade", acrescenta José Borralho.

Para isso, o projeto "Portugal Exclusivo" vai reforçar o conceito de riqueza e qualidade de Portugal, através da nossa gastronomia tradicional, típica das diferentes regiões e também das suas micro, pequenas e médias empresas com produtos únicos da nossa cultura. Entre os mercados prioritários estão:

  • Espanha,
  • França,
  • Alemanha,
  • Reino Unido,
  • Itália,
  • Holanda,
  • e os Países Escandinavos.

Através do plano de atividades que implicará um investimento superior a 500 mil euros, dos quais 80 por cento são provenientes do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas do programa COMPETE, pretende-se proteger e em alguns casos recuperar o património gastronómico português.
O projeto pretende impulsionar a economia nacional através da criação de sinergias entre diferentes setores estratégicos como a gastronomia, o turismo e a agricultura.

Assente no Turismo Gastronómico, a APTECE pretende ligar, de forma dinâmica e inovadora, "comida e viagens, através de histórias muitas das quais nem os próprios portugueses conhecem, permitindo a criação de produtos experienciais únicos, que contem as histórias, que revelem segredos e deem a conhecer a nossa herança culinária e gastronomia, tão rica, tão saudável, tão única e sobretudo ajudem os agentes locais a saber tirar partido delas. Trata-se de valorizar e promover ingredientes, alimentos e tradições gastronómicas de cada uma das regiões portuguesas, contribuindo para uma prática de regional", adianta José Borralho.

A associação APTECE é representante em Portugal da World Food Travel Association (anterior International Culinary Tourism Association), com mais de 16.000 membros em todo o mundo

Por: Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

COMPETE apoia projeto "BenchMark A+E"

29.10.2013
  • Compete
  • Acções Colectivas

Destina-se a potenciar a capacidade competitiva das empresas, principalmente as PME, mediante um conjunto integrado de ações coletivas que pretendem sensibilizar os empresários para as vantagens competitivas que a adoção das melhores práticas de gestão ambiental e de gestão energética podem representar promovendo o desenvolvimento sustentável.

Projecto  “BenchMark A+E”
Projecto “BenchMark A+E”

Síntese

O Projeto “BenchMark A+E” promovido pela AEP – Associação Empresarial de Portugal destinou-se a potenciar a capacidade competitiva das empresas, principalmente as PME, mediante um conjunto integrado de ações coletivas que pretenderam sensibilizar os empresários para as vantagens que a adoção das melhores práticas de gestão ambiental e gestão energética, identificadas por processos de BenchMarking Ambiental e Energético, podem representar, promovendo o desenvolvimento sustentável.

Enquadramento no COMPETE

O projeto da AEP - Associação Empresarial de Portugal insere-se no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Ações Coletivas e teve um investimento elegível de 328 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 229 mil euros.

Objetivos

A competitividade e o desenvolvimento sustentável devem caminhar juntos e o Projeto  "BenchMark A+E" pretendeu ser uma ferramenta de promoção para uma nova cidadania empresarial, baseada no principio da sustentabilidade. Com esse objetivo estratégico, foram desenvolvidas ações que permitiram identificar, reconhecer e compartilhar com o tecido empresarial português, principalmente as PME, soluções e práticas inovadoras das empresas, frente a questões ambientais e de eficiência energética.

Resultados

A AEP ao implementar o Projeto "BenchMark A+E", continuou a assumir um papel de agente de mudança, indutor junto do Mundo Empresarial, de novos modelos organizacionais comprometidos com a Gestão Responsável e Desenvolvimento Sustentável e está certa de ter conseguido obter os resultados a que se propôs, ou seja, contribuir para o aumento da competitividade das empresas e a difusão de boas práticas, atuando em fatores não produtivos mas diferenciadores, tais como Energia e Ambiente, permitindo o crescimento económico sustentado, numa conjuntura de forte competitividade e de globalização.

Foram também editadas as seguintes publicações:

  • Manuais de Produção + Limpa para quatro setores industriais:
  1. Metalomecânica
  2. Tratamento de Superfícies de Metais
  3. Têxtil
  4. Cerâmica

Estes documentos, com especificidades e aplicação nos distintos setores da Indústria, constituem uma preciosa fonte de informação e orientação para técnicos, empresários e todos os interessados na implementação de medidas ecologicamente corretas nas unidades fabris, usufruindo da consequente economia de matérias-primas, água e energia.

A AEP – Associação Empresarial de Portugal acredita que estes Manuais de Produção + Limpa irão produzir uma visão crítica, junto do tecido empresarial nacional, que permita  identificar oportunidades de melhoria nos processos produtivos, bem como potenciar um aumento do conhecimento técnico, podendo assim, disseminar e promover o desenvolvimento de novas tecnologias com vista ao sucesso do desenvolvimento sustentável.

  • Manual de Gestão Ambiental em Obras de Construção Civil

A atividade da Construção Civil é reconhecida como uma das mais importantes para o desenvolvimento e sustentabilidade económica e social. Por outro lado, comporta-se como grande produtora de impactes ambientais negativos, seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela produção de resíduos.

Este manual pretende ser uma ferramenta de apoio às empresas do setor na resposta ao desafio do crescimento sustentável.

A AEP – Associação Empresarial de Portugal está convicta que se trata de uma leitura importante para o exercício de uma das mais significativas ações de responsabilidade social do setor da Construção Civil, ou seja, a defesa do meio ambiente e da qualidade de vida.

  • Livro com a apresentação dos casos selecionados como sendo as Práticas de Excelência em Gestão Ambiental e Gestão Energética.
            

Com esta publicação a AEP – Associação Empresarial de Portugal pretendeu dar a conhecer casos de Boas Práticas Ambientais e Energéticas, partilhando a experiência de algumas organizações nesta matéria, encorajando, deste modo outras empresas a seguirem esses exemplos, contribuindo assim para níveis mais elevados da sua produtividade e competitividade. 


Cátia Silva Pinto | Núcleo de Imagem e Comunicação

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Projeto Less is More | Mais competitividade com menos recursos energéticos

26.02.2013
  • Acções Colectivas

Empresas que investem na eficiência energética podem economizar recursos, ganhar competitividade e mitigar a pressão sobre a oferta de energia, conseguindo ainda liberar recursos financeiros para aplicar em outras unidades de negócio, sem perda de qualidade ou de segurança no abastecimento e com ganhos sociais e ambientais consideráveis.

 Cartaz do projeto Less is More       

Numa época em que os recursos energéticos são cada vez mais escassos em todo o mundo, os conhecimentos especializados sobre processos, tecnologias e serviços de eficiência energética podem também ser convertidos numa nova atividade de exportação.

Foi com base nestes pressupostos que a ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários lançou o projeto "Less is More", apostando em ações de sensibilização, informação e apoio.

 

   

Enquadramento no COMPETE

Promovido pela ANJE, com o apoio do COMPETE - Programa Operacional Fatores de Competitividade, no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas, o projeto Less is More visa sensibilizar a comunidade empresarial para a importância da melhoria dos índices de eficiência energética e de sustentabilidade ambiental. Melhoria essa que se traduz, por um lado, na diminuição do consumo, do desperdício e dos custos inerentes à energia (“less”) e, por outro, no aumento da competitividade e da eficiência dos processos empresariais (“more”). 

O projeto envolveu um investimento elegível de 654 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 439 mil euros.

Ficha Resumo

Designação do Projecto:
Less is More
Domínio de Intervenção:
Energia e Sustentabilidade Ambiental
Área(s) de Intervenção:
  • Eficiência e diversificação energéticas
  • Ambiente e desenvolvimento sustentável
Área(s) de Projecto:
  • Sensibilização para a adopção de práticas empresariais visando a eficiência energética
  • Promoção da eficiência energética nas empresas/edifícios/transportes
  • Promoção da utilização de energias renováveis
  • Sensibilização para a adopção de práticas empresarias visando a sustentabilidade ambiental

Objectivos

  • Sensibilizar as empresas e a sociedade em geral para a adoção de boas práticas ao nível da eficiência energética, enquanto caminho de sustentabilidade e contributo para o equilíbrio ambiental;
  • Fomentar a aposta na utilização dos recursos naturais para produzir energia alternativa, nomeadamente vento, sol, ondas e chuva;
  • Incentivar o aparecimento de novas "empresas mais eficientes", capazes de alcançar altos índices de competitividade económica, assumindo-se simultaneamente como agentes indutores de mudança para o desenvolvimento sustentável;
  • Promover a adoção e a valorização de práticas de responsabilidade social nas PME;
  • Incentivar os consumidores para a aquisição de produtos mais ecológicos;
  • Educar para a utilização dos recursos energéticos disponíveis de maneira mais responsável;
  • Sensibilizar para os problemas do ambiente e fomentar a consciência ecológica, contribuindo para a formação de empresários mais responsáveis;
  • Reconhecer a sustentabilidade como estratégia de sobrevivência para a espécie humana;
  • Contribuir para a compreensão e aplicação gradual da política dos 3R´s - Reduzir, Reciclar, Reutilizar;
  • Contribuir para a obtenção de uma sociedade mais equilibrada, mais humana e mais sustentável através da participação ativa na construção de um melhor ambiente físico e social;
  • Difundir novas ferramentas de apoio às empresas, contribuindo para maiores índices de eficiência energética das suas atividades empresariais;
  • Difundir e disseminar boas práticas em matéria de eficiência e diversidade energéticas;
  • Promover novas fontes de energias renováveis;
  • Dar a conhecer o potencial emergente da fileira das energias renováveis;
  • Incentivar o investimento nas energias renováveis e na eficiência energética;
  • Aproximar o sistema científico e o tecido empresarial;
  • Incentivar o aparecimento de novas tecnologias.

Ações

- Melhor Energia

Sob o tema “Mais Eficiência Maior Competitividade para as Empresas e para Portugal” esta ação inclui Encontros Empresariais de Eficiência Energética e uma Conferência Internacional de Sensibilização. O objetivo é proporcionar aos jovens empresários nacionais uma visão crítica sobre a temática da eficiência energética.

- Road Map

Ação de apoio à poupança energética em contexto empresarial, sustentada por uma equipa de consultores especializados, que trabalham em conjunto com as empresas na construção de planos de eficiência e reduções de custo. Intitulado Less is More Work Group, o grupo de trabalho constituído para este efeito tem como principal objetivo determinar onde empresas têm maiores consumos de energia, identificando o potencial de redução dos consumos e custos associados, caracterizando consumos energéticos, traçando objetivos e criando planos detalhados de melhoria, que possam ser implementados nas empresas visadas. 

- Fórum Empresarial das Energias Renováveis

Sob o tema “O Potencial Empresarial do Setor Energético em Portugal”, este fórum inclui um colóquio sobre energias renováveis, palestras sobre a optimização dos recursos energéticos, bem como apresentações de estudos, tecnologias ou serviços. O ciclo de palestras terá como fator diferenciador o facto de as mesmas decorrerem em simultâneo em várias regiões do País (Norte, Centro e Alentejo). O fórum terá ainda como motivo de interesse a organização de uma mostra sobre novas tecnologias, associadas a inovadores métodos de aproveitamento ou produção de energia.

- Concurso Nacional de PME Ecológicas

Promovido em 12 PME das regiões Norte, Centro e Alentejo, este concurso pretende envolver os empresários em torno da temática ecológica, contribuindo assim para uma sociedade mais equilibrada, mais humana e mais sustentável, através da participação ativa dos seus agentes em prol de um melhor ambiente físico e social.

Resultados

Os impactos esperados com o Projecto Less Is More são ao nível da melhoria das boas práticas num quadro da Eficiência Energética e da Sustentabilidade Ambiental. Com a implementação do Plano de Acção - que incide na sensibilização e esclarecimentos – pode dar-se um forte contributo aos empresários na adoção de princípios que permitem um desenvolvimento empresarial mais sustentável, integrando nas empresas preocupações económicas, ambientais e sociais.

Pretende-se contribuir também para a mudança do paradigma do sector energético e para a sua sustentabilidade, mas para isso, é necessário encetar mudanças comportamentais que passam desde a maneira como se produz a energia, pela própria distribuição e pelo consumo final. Se se conseguir instigar este clima de mudança, estar-se-ia a preconizar uma maior utilização de fontes energéticas renováveis e a diminuir o uso de combustíveis fósseis na matriz energética a nível nacional.

O projeto fomenta a utilização dos recursos naturais como o vento, o sol, as ondas, a chuva, a floresta para produzir energia alternativa, assim como difunde os princípios basilares de uma cultura da eficiência energética nas actividades empresariais.

O Projecto Less Is More poderá dar um forte contributo ao aparecimento de empresas mais responsáveis, que lutam pela competitividade económica e que se assumem, simultaneamente como agentes indutores da mudança para o desenvolvimento mais sustentável, e para um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis em matéria de energia.

O Projecto Less Is More através da forte componente de incentivo permitirá também impelir os empresários a reduzir os impactes no meio ambiente, através do incentivo à produção, aquisição de produtos ecológicos e para a melhoria ao nível de práticas empresariais.

Neste sentido, o projecto assume como objectivo central a contribuição para a promoção de níveis de crescimento económico que assegurem a retoma sustentada da trajectória de convergência real da economia portuguesa com a União Europeia, baseada na competitividade do país e das suas regiões, das empresas e dos territórios, e na promoção de uma economia baseada no conhecimento e na inovação, por via do estímulo ao desenvolvimento científico, tecnológico e do fomento ao empreendedorismo.

Este é um projecto que promove o diálogo e o espírito de iniciativa sobre as inúmeras oportunidades que o universo ambiente encerra. Só através da criação de uma plataforma de diálogo e partilha será possível criar um ambiente de interacção e interlocução, estruturado e orientado para o resultado, com decisores políticos, gestores, empresários, líderes empresariais, investigadores, docentes, e alunos a participarem activamente nas diversas actividades.

O projecto contribuirá para a implementação de medidas concretas nas empresas e demonstrará as melhorias nas políticas e condutas, na prossecução de práticas ambientais, que contrariamente ao que pensam muitos empresários, não são gastadoras de recursos, como resultam em ganhos financeiros, contribuindo adicionalmente para uma melhor imagem da empresa, designadamente a nível internacional, onde estas práticas são cada vez mais valorizadas.

Neste projecto, o investimento ao nível dos factores críticos da competitividade recaiu sobre três vectores:

  1. Eficiência e Diversificação Energética
  2. Ambiente
  3. Desenvolvimento Sustentável

O Investimento nestas áreas é um forte contributo para alcançar os objectivos preconizados pelo QREN de construir para uma economia baseada no conhecimento e na Inovação.

Não é feita qualquer descriminação relativamente às empresas, sendo de facto mais vocacionado para as PME e start ups, que são aquelas onde por via da sua insipiência ou por falta de meios, a informação não lhes chegou adequadamente às suas estruturas e órgãos de gestão.

Road Map leva eficiência energética às PME

26.02.2013
  • Acções Colectivas

Nos próximos meses, a ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários promove uma ação de apoio à poupança energética em contexto empresarial, sustentada por uma equipa que trabalhará com as empresas na construção de planos de eficiência e reduções de custos.

Integrado no projeto Less is More - apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Fatores de Competitividade – este Road Map será inteiramente gratuito para as PME beneficiárias, que poderão por estes dias manifestar o respetivo interesse de participação junto da ANJE. 

Intitulado Less is More Work Group, o grupo de trabalho constituído para este efeito tem como principal objetivo determinar onde as empresas têm maiores consumos de energia, identificando o potencial de redução dos consumos e custos associados, caracterizando consumos energéticos, traçando objetivos e criando planos detalhados de melhoria, que possam ser implementados nas empresas visadas.

De resto, os planos elaborados pelo Less is More Work Group possibilitam ainda às empresas que estas obtenham benefícios económicos, com impacto direto no desempenho das suas iniciativas empresariais. O Road Map assume-se, deste modo, como uma ação essencialmente prática e com implicações diretas na atividade empresarial. Sublinhe-se ainda que o grupo de trabalho é constituído por profissionais com credenciais na área da eficiência energética, que têm como principal missão executar tarefas de estudo, diagnóstico e implementação de programas de melhoria. 

O projeto Less is More visa sensibilizar a comunidade empresarial para a importância da melhoria dos índices de eficiência energética e de sustentabilidade ambiental. Melhoria essa que se traduz, por um lado, na diminuição do consumo, do desperdício e dos custos inerentes à energia (“less”) e, por outro, no aumento da competitividade e da eficiência dos processos empresariais (“more”). 

Os empresários interessados em receber o apoio do Less is More Work Group, ou obter informações adicionais sobre esta iniciativa, devem contactar a ANJE através do e-mail lessismore@anje.pt ou do telefone 220 108 000. 

Sabia que o COMPETE apoia projetos no âmbito do Empreendedorismo Social?

22.01.2013
  • Acções Colectivas

Um dos projetos é o MIES | Mapa da Inovação e Empreendedorismo Social de Portugal.

 

empreendedorismo social
empreendedorismo social

Um dos projetos é o MIES | Mapa da Inovação e Empreendedorismo Social de Portugal, apoiado no âmbito das Ações Coletivas.

O objetivo deste projeto é muito claro: contribuir para o crescimento e competitividade de um novo mercado de inovação e empreendedorismo social nacional.

Projeto | Ficha Resumo

Promotores:                    
  • IES - Centro de Formação e Investigação em Empreendedorismo Social
  • IPAV – Instituto Padre António Vieira 
Domínio de intervenção:
  • Inovação
  • Empreendedorismo 
Áreas de intervenção: 
  • Empreendedorismo e Espírito Empresarial
  • Promoção do empreendedorismo em públicos-alvo específicos
Público-alvo: 
 
  • Iniciativas de inovação e empreendedorismo social 
Objetivo Estratégico:
  • Contribuir para o crescimento e competitividade de um novo mercado de Inovação e Empreendedorismo Social nacional, promovendo Portugal como país pioneiro na UE no reconhecimento, estudo, divulgação e disseminação de modelos de negócio inovadores, sustentáveis, replicáveis e de forte impacto social, económico e ambiental
 Objetivos Operacionais:
 
  • Identificar e reconhecer iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social em Portugal
  • Contribuir para o aumento da competitividade de iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social em Portugal
  • Posicionar estrategicamente Portugal como líder da disseminação e divulgação de boas práticas e casos de sucesso nacionais
Regiões Abrangidas:
  • NUTS II do Norte, Centro e Alentejo

 

O projeto | Mapa da Inovação e Empreendedorismo Social de Portugal (MIES)

Apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Fatores de Competitividade no âmbito das Ações Coletivas, este projeto envolveu um investimento elegível de 535 mil euros correspondendo a um incentivo FEDER de 375 mil euros.

O desenvolvimento do projeto não seria possível sem o co-financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação EDP.  Promovido pelo IES e pelo IPAV, o MIES tem como parceiro público o IAPMEI. A nível internacional contou com os parceiros SIX (Social Innovation Exchange) e a EUCLIDE.

O objetivo é muito claro: contribuir para o crescimento e competitividade de um novo mercado de inovação e empreendedorismo social nacional.

Este projeto visa contribuir para o crescimento e competitividade de um novo mercado de inovação e empreendedorismo social nacional, promovendo Portugal como país pioneiro na União Europeia no reconhecimento, estudo, divulgação e disseminação de modelos de negócio inovadores, sustentáveis, replicáveis e de forte impacto social, económico e ambiental.

Trata-se de um projeto de pesquisa, através do mapeamento de iniciativas inovadoras e de criação de conhecimento, usando uma metodologia de proximidade com as comunidades locais, e focando a análise nos fatores de competitividade dos modelos de negócio inovadores identificados, e de divulgação e disseminação internacional de casos de sucesso e boas práticas nacionais, apostando na comunicação e partilha do conhecimento gerado, através de ferramentas online, produção de vídeos e livro e organização de eventos nacionais e internacionais.

É no cruzamento entre os vários setores da sociedade (público, privado e sociedade civil) que se encontram muitas das soluções inovadoras e sustentáveis que contribuem para o crescimento e desenvolvimento económico e social e, por isto, apostamos na criação de indicadores de competitividade, avaliação e retorno do investimento no setor, para que as principais mais-valias possam ser alavancadas pelas principais competências do setor privado. Pretende-se contribuir para o desenvolvimento de um novo mercado, onde novas oportunidades de investimento e a criação de valor financeiro, económico e social são complementares, promovendo ações e mecanismos de troca de experiências, competências e ferramentas de uma forma pioneira a nível europeu.

Assim o projeto MIES abrange todas as iniciativas que se enquadram na definição de inovação e empreendedorismo social, isto é, iniciativas que resolvem problemas sociais/ambientais negligenciados com elevado potencial de transformação positiva na sociedade, desafiando a visão tradicional e utilizando modelos de negócio inovadores com potencial de crescerem e/ou se replicarem noutro local geográfico.

- Metodologia ES+

O IES identifica Iniciativas de Inovação e Elevado Potencial de Empreendedorismo Social através da metodologia ES+. Esta metodologia foi criada por investigadores do IES em parceria com professores do INSEAD, ISCTE, da Universidade Católica do Porto e de um doutorando da Universidade de Lancaster.

É uma metodologia reconhecida internacionalmente pelos painéis de boas práticas da Rede Académica Europeia de Economia Social (EMES) e da Comissão Europeia, e que pretende identificar de forma participada e com elevado rigor, projetos de Inovação e Empreendedorismo Social de elevado potencial de impacto.

A metodologia foi já implementada em 3 regiões do país: em Cascais, em Vila Real e no Porto; bem como numa rede nacional específica: no Programa Escolhas.
Para o mapeamento de iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social do MIES, será implementada a metodologia de pesquisa de terreno - ES+ - desenvolvida pelo IES em 2008. 

O objetivo desta metodologia é identificar e mapear modelos de negócio social e ambientalmente transformadores e com potencial de crescimento, de forma próxima às comunidades locais promovendo a sua participação ao longo de toda a pesquisa, permitindo também levantar as necessidades e potencialidades do setor social em geral e a divulgação e partilha de acesso a boas práticas a nível regional e local.

A linha de orientação base do ES+ é o estímulo ao desenvolvimento do Empreendedorismo Social sendo o primeiro passo para a capacitação e formação de agentes de transformação local.

O Universo de estudo é, por isso, constituído por:

  • Iniciativas de Organizações Privadas Lucrativas;
  • Iniciativas de Organizações Privadas Não Lucrativas (Fundações; Instituições de desenvolvimento local; Misericórdias; Organizações Não Governamentais para o desenvolvimento e para o ambiente; Associações; IPSS; Cooperativas de Solidariedade Social e de Habitação e Construção);
  • Iniciativas informais da sociedade civil, incluindo iniciativas individuais;
  • Iniciativas públicas e municipais;
  • Outras Iniciativas (Outras cooperativas; Museus).

Serão considerados todos os projetos que estejam em curso (excluindo todos aqueles que estejam em fase de projeto ou não passem de meras intenções) nas regiões de âmbito da pesquisa.

Um dos objetivos do processo de seleção é encontrar e identificar não só as iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social consideradas de topo como também todas aquelas que têm um enorme potencial de o serem. Assim, será possível prestar um futuro apoio ao desenvolvimento das suas valências socialmente empreendedoras.

A metodologia da pesquisa ES+ está estruturada em fases concretas de acordo com determinados objetivos:

- Fase I | Contactos e Entrevistas Presenciais a Observadores Privilegiados: consideram-se Observadores Privilegiados todos aqueles que, pela sua experiência profissional ou pessoal, tenham contacto com iniciativas que promovam transformação social no âmbito geográfico do projeto.

Os objetivos específicos desta fase são a identificação de iniciativas de inovação e empreendedorismo social com potencial de enquadramento nos critérios de pesquisa e a identificação de Observadores Privilegiados pelos próprios participantes da pesquisa.

- Fase II | Telefonemas de Despiste aos Líderes das Iniciativas Identificadas: o objetivo específico é recolher informação detalhada sobre as iniciativas identificadas na Fase I, em relação aos critérios da pesquisa, de forma a ser possível obter mais informação para o processo de pré-seleção para a fase III.

- Fase III | Inquérito Profundo aos Líderes das Iniciativas Selecionadas: é objetivo específico desta fase, conhecer os empreendedores responsáveis pelas iniciativas selecionadas, recolhendo presencialmente informação detalhada sobre os métodos e metodologias de trabalho, recursos disponíveis e principais necessidades sentidas por parte das Iniciativas.

- Atividades do MIES

Assentam em três grandes pilares:

  1. Identificação e Reconhecimento;
  2. Análise de Competitividade;
  3. Disseminação e Divulgação

O trabalho desenvolvido tem de ser potenciado com ações de disseminação e comunicação, fundamentais para a sustentabilidade do projeto e para a própria dinâmica do mercado. Serão desenvolvidas ferramentas tecnológicas inovadoras de suporte a todas as atividades de mapeamento, registo e análise de indicadores e resultados; serão desenvolvidos meios de comunicação e divulgação apelativos e interativos; e serão promovidos eventos nacionais e internacionais que mobilizem os vários intervenientes deste mercado e promovam a criação de redes, parcerias, networking e massa crítica em torno deste projeto e, em especial, dos seus principais agentes económicos e sociais - os líderes/organizações das iniciativas de inovação e empreendedorismo social selecionadas.

Para atingir os objetivos serão desenvolvidas um conjunto de atividades.

  1. Pré-Execução, onde são identificados os Observadores Privilegiados a contactar, de forma a conseguir representatividade máxima a nível territorial e setorial. Para todas as fases existem técnicas específicas de pesquisa (Guião de Entrevistas e Questionários). Desenvolvimento e aplicação-piloto de ferramenta para "Análise de Competitividade" de I.E.S.
  2. Mapeamento de iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social (I.E.S.) nas regiões NUTS II do Norte, Centro e Alentejo, com a aplicação da metodologia de pesquisa ES+, desenvolvida pelo IES com uma Seleção Final das Iniciativas pelo Conselho Académico Consultivo da Pesquisa (Fase IV).
    Permite recolher dados quantitativos e qualitativos no que toca a indicadores de competitividade no mercado.
  3. Conceção, desenvolvimento e manutenção de Base de dados de Inovação e Empreendedorismo Social em Portugal Continental.
  4. Desenvolvimento e implementação de um sítio web e Mapa Interativo online.
  5. Produção de vídeos institucionais das iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social em Portugal.
  6. Compilação e produção de livro "Mapa da Inovação e Empreendedorismo Social em Portugal".
  7. Tradução para inglês dos principais materiais, nomeadamente os conteúdos do Livro e do Site.
  8. Organização de Eventos Nacionais e Internacionais e Divulgação Internacional.
  9. Gestão de Projeto.

Resultados e Impacto

Com o projeto "Mapa de Inovação e Empreendedorismo Social" pretende-se reconhecer e dinamizar o mercado da inovação e empreendedorismo social em Portugal, desenvolvendo e implementando atividades de forma envolvida e participada a vários níveis (local, nacional e europeu) e entre vários os setores (social, privado, público, civil, universitário).

Num primeiro momento, atua-se a nível local, contactando cerca de 4000 iniciativas que têm potencial de inovação e empreendedorismo social, depois de entrevistar à volta de 800 pessoas, numa base de proximidade com as comunidades locais e os intervenientes dos vários setores. O resultado quantitativo deste processo é o mapeamento, reconhecimento e divulgação de boas práticas de cerca de 160 iniciativas com elevado potencial de transformação social e ambiental em Portugal.

- Análise de Competitividade

Enquadrada neste mapeamento, está a análise e avaliação destas iniciativas, sendo desenvolvida uma ferramenta pioneira e inovadora de "Análise de Competitividade", com padrões internacionais e o cunho académico e de prestígio do INSEAD Business School for the World. Esta ferramenta será, depois de testada e validada no terreno, pública e permitirá às próprias iniciativas avaliarem o seu potencial de mercado, através da criação de métricas e indicadores que facilitarão o seu entendimento com o setor privado e potenciais investidores trazendo uma nova linguagem no posicionamento a nível de mercado e esfera pública.

- Relatório

Toda a informação recolhida no terreno será compilada num relatório final de projeto onde, após uma análise das principais características, pontos fortes, necessidades e competitividade das iniciativas, será dada a conhecer a realidade do mercado da inovação e empreendedorismo social em Portugal. Este relatório tem também como objetivo apontar recomendações estratégicas e operacionais para o desenvolvimento deste setor, tais como oportunidades de investimento; de parcerias intra e inter-setoriais; de investigação e de criação de produtos e serviços, fornecendo dados concretos para os vários atores do cenário social, económico, público e académico em Portugal atuarem de forma concertada e em prol do bem comum.

É fundamental o suporte tecnológico de todo o processo, com a criação de uma base de dados relacional, de acesso a todos os intervenientes e iniciativas selecionadas. Esta ferramenta, também inovadora e pioneira, vai permitir, por um lado, a agregação de conhecimento de forma centralizada e facilmente atualizável e, por outro, a divulgação e disseminação das iniciativas e suas boas práticas. É fulcral que as iniciativas identificadas se apropriem desta ferramenta que será excelente mecanismo de comunicação com todos os stakeholders e também ferramenta que permitirá avaliar a sua evolução ao longo do tempo.

Este projeto tem um enorme impacto junto dos vários agentes públicos, políticos, académicos, privados, sociais, mediáticos, nacionais e internacionais, pois será um exemplo piloto do mapeamento e reconhecimento de iniciativas de inovação e empreendedorismo social (que por si só reforça a motivação e auto-estima dos líderes das iniciativas), da geração de conhecimento alicerçada no terreno e conhecimento académico, da criação de rede e envolvimento de stakeholders num mercado específico em prol do bem comum, da eficaz divulgação e disseminação de boas práticas e partilha de experiências e da contribuição para o reforço e competitividade do mercado da inovação e empreendedorismo social. 

Desenvolvendo estas atividades, e envolvendo desde logo todos os stakeholders chave na implementação deste projeto, estaremos a contribuir para o aumento da competitividade e efetividade dos agentes do mercado de Inovação e Empreendedorismo Social em Portugal.

Divulgação

Um fator chave neste projeto é a divulgação de todo o trabalho desenvolvido desde a fase inicial até à fase final de forma a envolver constantemente os principais stakeholders, de forma contínua e participativa.

Com o desenvolvimento destes mecanismos e ferramentas de disseminação e divulgação, conseguiremos promover o projeto e o setor da inovação e empreendedorismo social junto de diversos públicos considerados elementos chave na dinamização deste setor de acordo com as suas competências e valências:

  • Atores do setor social em geral: terão acesso a informação e ferramentas de avaliação únicas, boas práticas e casos de sucesso;
  • Setor privado e público: terão acesso às melhores práticas, terão conhecimento das verdadeiras necessidades e oportunidades de investimento e de avaliação do retorno desse investimento;
  • Academia: terá acesso a conhecimento gerado no terreno, oportunidades de investigação e áreas leccionadas e construção de estudos de caso reais, dados de análise e diagnóstico;
  • Setor governamental: terá acesso a metodologias, produtos e serviços inovadores a serem aproveitados enquanto políticas públicas;
  • Media: terá acesso a histórias de sucesso e casos inspiradores e ao acompanhamento de um setor que promove a interligação entre os vários setores da sociedade;
  • Sociedade civil: terá acesso a oportunidades de emprego, histórias inspiradoras e "role models" que valorizam o seu potencial enquanto cidadãos e agentes que podem ser inovadores e produtivos.

O trabalho a ser desenvolvido pela área de comunicação do projeto e a qualidade das iniciativas selecionadas e conteúdos gerados é fundamental para que este projeto tenha impacto a vários níveis no setor da inovação e empreendedorismo social em Portugal, nomeadamente o aumento:

  • do volume de financiamento angariado e respetivas fontes;
  • do volume de venda de serviços/produtos;
  • do número de beneficiários/clientes;
  • de Recursos Humanos/Voluntários;
  • de presença mediática;
  • de participação em eventos externos
  • de contribuições académicas.

Saiba mais sobre o IES

O IES, associação sem fins lucrativos, é um Centro de referência de Investigação e Formação para o Empreendedorismo Social (ES), catalisador de boas práticas, partilhadas em redes locais e globais e alicerçadas na língua e cultura Lusófona.

Tem como missão trabalhar com organizações e indivíduos de forma a identificar, apoiar, formar, promover e ligar iniciativas de alto potencial, inspirando e capacitando para um Mundo melhor. 

O IES coordena este projeto sendo responsável pela aplicação da metodologia ES+ com o objetivo principal de identificar e reconhecer iniciativas inovadoras, que resolvem problemas sociais, com elevado potencial de transformação social e crescimento (replicabilidade/escalabilidade), bem como pela implementação de uma ferramenta de análise de competitividade que promova a criação de um Mercado social eficaz e eficiente através da melhoria da competitividade das empresas e organizações sociais.

Ao reconhecer iniciativas com elevado potencial de ES, está-se a identificar um mercado, analisando as suas principais características e necessidades, o que permite conceber e implementar estratégias de desenvolvimento local e nacional, com aposta na transferência de competências e ferramentas de gestão, na partilha de casos, experiências e metodologias de intervenção entre os vários empreendedores sociais com vista a criar réplicas de casos de sucesso e, também, na criação de redes intra e intersetoriais que dinamizam todo o mercado da inovação e empreendedorismo social.
O IES trabalha em mais três frentes para além da identificação e mapeamento de ES+:

-Investigação e Desenvolvimento: investiga as melhores práticas e cria ferramentas de gestão, monitorização e avaliação de resultados e impacto e estudos de caso;

-Educação: forma os atuais e futuros líderes do setor da inovação e empreendedorismo social e faz o acompanhamento personalizado na definição estratégica de planos de conceção, implementação, crescimento e avaliação das iniciativas detetadas;

-Divulgação e Acompanhamento: organiza e promove o Congresso do Empreendedorismo Social e facilita relações entre Empreendedores Sociais e entre estes com Universidades, Investidores, Parceiros Públicos e Media.

De acordo com os Estatutos da Associação, o IES tem como objeto a promoção e desenvolvimento do empreendedorismo social, nomeadamente através da realização das seguintes atividades:

- Ciência e investigação;
- Educação e formação;
- Planeamento estratégico e investimento;
- Marketing e promoção;
- Empreendedorismo;
- Apoio ao desenvolvimento de empresas embrionárias.

Por: Cátia Silva Pinto

Projeto EFINERG aponta caminhos de sustentabilidade e eficiência às PME

15.01.2013
  • Acções Colectivas

Está na altura de as PME industriais portuguesas repensarem a relação que mantêm com a energia enquanto variável de competitividade. Esta é, em linhas gerais, a recomendação mais premente que fica deste projeto.

1. Enquadramento

Promovido pela AEP e pelo IAPMEI e apoiado pelo COMPETE (Programa Operacional Fatores de Competitividade) no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas (SIAC), o projeto EFINERG envolveu um investimento elegível de 866 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 665 mil euros.

O projeto visou promover a melhoria da eficiência energética nas PME procurando a melhoria da competitividade dos sectores em estudo, bem como contribuir para a implementação do Plano Nacional para a Eficiência Energética (PNAEE).

2. O projeto

- Âmbito

O projeto EFINERG visou, através de novas abordagens integradas:

  • Apoiar a concretização dos objetivos fixados no PNAEE e alertar as empresas para a eventualidade de virem a ser abrangidas pelo SGCIE (Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia), através de uma contribuição significativa do segmento representado pelas PME;
  • Proporcionar às PME um enquadramento coerente e integrado no QREN, orientado especificamente para a eficiência e diversificação energéticas, através da identificação de cenários de apoio à implementação de projetos de investimento convergentes com as oportunidades de melhoria detetadas;
  • Criar condições favoráveis ao alavancamento do desempenho energético nas empresas com consumos anuais significativos, especialmente aquelas que apresentam consumos equivalentes localizados entre 250 e os 500 TEP (toneladas equivalentes de petróleo), atuando em sectores em que o fator energia assume um peso significativo na sua capacidade competitiva;
  • Estruturar um plano que facilite a implementação do PNAEE junto das PME, constituindo-se como estratégia coletiva.

- Objetivos

Estratégicos:

  • Contribuir para que sejam atingidos os objetivos fixados no PNAEE;
  • Reduzir a Intensidade Energética e Carbónica das atividades empresariais;
  • Aumentar a sustentabilidade e a competitividade do tecido empresarial, especificamente das PME.

Operacionais:

  • Promover um enquadramento mais favorável à atividade das PME no domínio da utilização da energia;
  • Definir e propor a implementação de estratégias sectoriais de eficiência energética;
  • Reforçar a capacitação das empresas para a implementação de diretivas e de regulamentos relativos à energia, sua produção e utilização;
  • Induzir a adoção de melhores práticas de eficiência energética e a eventual realização de projetos de I&DT, tendo em vista ganhos de competitividade;
  • Identificar as formas e meios de comunicação que possam maximizar o sucesso na difusão da mensagem da Eficiência Energética, nomeadamente da estratégia a propor para as PME;
  • Disseminar e partilhar resultados, de modo a gerar um movimento prolongado de atuação nesta temática, por um lado, e a apropriação dos resultados alcançados no projeto por um número alargado de interessados, por outro.

- Ficha Resumo

Designação do Projeto:   EFINERG     
Domínio de Intervenção: Energia, Ambiente e Responsabilidade Social
Área(s) de Intervenção: Eficiência e Diversificação Energéticas
Área(s) de Projeto: Sensibilização para a Eficiência Energética

- Atividades

  1. Caracterização Energética dos Sectores em Estudo e Casos de sucesso
  2. Benchmarking Internacional
  3. Visão Prospetiva
  4. Estudo da Eficiência Energética nos Sectores e Relatório do estudo
  5. Criação de um “Fórum para a Eficiência Energética nas PME”
  6. Edição da Estratégia de Implementação de Medidas de Eficiência Energética em PME


1. Caracterização Energética dos Sectores em Estudo e Casos de sucesso

Foi realizada uma caracterização dos sectores em análise (Têxtil e Vestuário, Metalomecânica, Madeira, Mobiliário e Cortiça, Vidro e Cerâmica e Agro-Alimentar), muito focalizada na energia e na eficiência energética, num enquadramento específico para PME. Foram identificados os aspetos que são transversais a todos os sectores e que permitam a identificação de sinergias entre os mesmos. Foram realizados cinco estudos sectoriais. Para cada setor foram identificados casos de sucesso que resultaram da recolha de informação realizada no âmbito das visitas diagnóstico às empresas.

2. Benchmarking Internacional

Esta atividade identificou boas práticas empresariais, casos de sucesso setoriais e políticas públicas ao nível internacional, procurando uma comparação com as práticas ao nível nacional.
Procurou-se identificar casos de sucesso, não só ao nível empresarial, mas também, e principalmente, na implementação de estratégias de eficiência, com a necessária influência sobre os hábitos e atitudes dos empresários e outros stakeholders face a este fator de competitividade.

3. Visão Prospetiva

O projeto pretendeu obter um grande envolvimento com os principais atores de cada região. Nesse sentido, o levantamento efetuado foi completado por uma visão prospetiva sobre as principais tendências de desenvolvimento das regiões e do país e a forma como cada ator interpreta “A energia como vetor estratégico nas PME em 2020”.

4. Estudo da Eficiência Energética nos sectores e Relatório do estudo

Esta atividade compreendeu três fases distintas:

1. Definição do inquérito
Tendo em consideração os setores a estudar e a informação a recolher foi estruturado um inquérito e efetuada a respetiva validação.

2. Realização do Inquérito (Diagnóstico Flash)
Foram realizados os inquéritos a 125 empresas, tendo a seleção das empresas onde foram aplicados os diagnósticos flash sido feita atendendo a critérios que atendem aos seus consumos, ao sector de atividade e à localização das unidades industriais, sendo:
• Consumo anual superior a 250 tep, mas não excedendo 500 tep (toneladas equivalentes de petróleo) limite a partir do qual se encontram já abrangidas pelo SGCIE);
• Integrar um dos seguintes sectores:
o Têxtil e Vestuário;
o Metalomecânica;
o Madeira, mobiliário e cortiça;
o Vidro e cerâmica;
o Agro-alimentar.
• Estarem situadas nas Regiões Norte, Centro ou Alentejo.
Foram identificadas empresas com consumos superiores a 500 tep e inferiores a 250 tep, que foi devidamente avaliada a sua inclusão no estudo, tendo em conta as características do setor e a sua importância para a amostra.

3. Relatório do Estudo
Atendendo à dimensão da amostra, torna-se necessário efetuar uma síntese da informação obtida, tendo-se optado pela realização de sínteses sectoriais, a partir das quais se procurará uma generalização para o universo global das PME.

4. Criação de um “Fórum para a Eficiência Energética nas PME

Foi criado de um “Fórum para a eficiência energética nas PME” baseado numa comunidade formada por instituições de referência, relacionadas com as empresas e com a energia, que suportam a sua dinâmica competitiva no conhecimento e no saber, tendo sido possível juntar o meio académico e o meio empresarial. É possível aceder ao fórum através do site do projeto.

5. Edição da Estratégia de implementação de medidas de eficiência energética em PME

Na fase final do projeto foi preparado um documento de síntese, que reúne toda a informação recolhida e produzida. Com base neste documento, foi elaborada uma proposta de estratégia de implementação de medidas de melhoria da eficiência energética nas PME, estratégia esta que foi submetida para discussão pública enquadrada em sessões setoriais de apresentação e discussão de resultados.

3. Resultados e Impacto

Apesar de Portugal estar na liderança europeia no que à legislação na área da energia diz respeito, os resultados concretos da implementação de medidas de eficiência energética, nomeadamente da aplicação do PNAEE (Plano Nacional para a Eficiência Energética), estão ainda longe dos objetivos fixados.

Um dos efeitos coletivos de maior impacto é o de as instituições envolvidas na temática da energia, nomeadamente o Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia, passarem a ter no Fórum um interlocutor credível e privilegiado no interface com as empresas.

As Acções Colectivas, implicando processos de cooperação e partilha de interesses, obrigam a mudanças substanciais na organização e na partilha de recursos das entidades envolvidas, pelo que uma vez desenvolvidos e provada a sua eficácia, são auto sustentados pelos resultados que se obtêm, originando na maior parte dos casos, um aprofundamento da cooperação, da partilha e da integração, criando valiosas sinergias.

O projeto teve impactos positivos, em termos económicos e coletivos, uma vez que conseguiu:

  • Alterar a atitude efetiva dos empresários relativamente à energia e à eficiência energética e que contribuiu para a implementação de medidas concretas que resultem numa melhor eficiência energética e consequentemente para a redução da fatura de energia das empresas;
  • Melhorar a adesão das empresas aos instrumentos disponibilizados pelo Governo para implementação nas empresas de ações relacionadas com a energia, a eficiência energética.

4. Parcerias

Este projeto contou com o apoio de entidades como:

  • ENERGYIN - Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia
  • ADENE - Agência para a Energia
  • RECET - Rede de Centros Tecnológicos de Portugal
  • CTCV - Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro
  • CATIM - Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica
  • CITEVE - Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal
  • LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia

Por: Cátia Silva Pinto

Conheça o projeto INTER-MARES

26.11.2012
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Visa contribuir para a consecução dos objetivos da Estratégia de Eficiência Coletiva do Cluster do Mar, nomeadamente no reforço da cooperação entre empresas e centros de I&D e à promoção da internacionalização em diferentes domínios da Economia do Mar.

1. Enquadramento e objetivos

A Oceano XXI apresentou, no âmbito do aviso de abertura n.º 02/SIAC/2011, uma candidatura com a designação “Inter-Mares” que se insere na estratégia de internacionalização do Cluster delineada para os anos de 2012 e 2013.

O projeto visa contribuir para a consecução dos objetivos da Estratégia de Eficiência Coletiva - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar - nomeadamente no que se refere ao reforço da cooperação entre empresas e centros de I&D e à promoção da internacionalização em diferentes domínios da economia do Mar.

O projeto é convergente com a programação de atividades do Cluster para 2012 e contribuiu para reforçar a dimensão de internacionalização da 2ª edição do Fórum do Mar, realizada em maio de 2012.

Promovido pela Oceano XXI e apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto InterMares envolveum investimento elegível de 227 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de159 mil euros, para os anos de 2012 e 2013.

A presente candidatura, tem como promotor a Associação Oceano XXI, entidade gestora do Cluster do Conhecimento e Economia do Mar, e enquadra-se no Aviso n.º 02/SIAC/2011, no âmbito da área de projecto referente à afirmação da imagem de Portugal e promoção internacional de regiões, sectores, Clusters e pólos de competitividade e tecnologia, integrada no domínio de intervenção de Internacionalização e Outros Factores de Competitividade para as PME.

O projecto  integra-se na Estratégia de Plano de Acção do Cluster do Conhecimento e Economia do Mar, na linha prioritária 5 - Promoção da internacionalização das actividades, empresas e instituições da Economia do Mar.

- Objetivos estratégicos

Os objectivos estratégicos do projeto são os que se apresentam de seguida:

  • Reforçar o potencial de negócio e a capacidade exportadora das empresas ligadas à Economia do Mar, nomeadamente no sector das indústrias navais, da transformação do pescado, do turismo e dos serviços;
  • Promover o potencial de negócio que as actividades emergentes de base tecnológica apresentam do ponto de vista da exportação de novos produtos e da prestação de serviços avançados ao exterior em domínios como as tecnologias marinhas e a biotecnologia;
  • Contribuir para a atracção de iniciativa e de investimento externo dirigido à modernização das indústrias tradicionais e ao desenvolvimento de novos projectos empresariais em actividades emergentes; 
  • Reforçar a cooperação internacional das empresas e instituições ligadas à Economia do Mar.

- Objetivos operacionais

No âmbito dos objectivos estratégicos são objectivos operacionais do projeto os seguintes:

  • Identificar, seleccionar e caracterizar um conjunto relevante de parceiros comerciais internacionais com intervenção nos diferentes domínios da economia do Mar, sua organização em base de dados e disponibilização junto das empresas e centros de I&D nacionais;
  • Promover missões de contacto entre agentes económicos nacionais e internacionais em diferentes domínios da economia do Mar no âmbito da realização da 2ª edição do Fórum do Mar;
  • Assegurar a participação do Cluster em Feiras Internacionais de referência na área do Mar;
  • Reforçar o networking e construir relações de partenariado internacional entre o Cluster e outros clusters marítimos com vista ao aproveitamento de oportunidades de cooperação e de negócio entre parceiros;
  • Promover a visibilidade de Portugal e do Mar junto de media internacionais especializados nos domínios do conhecimento e da economia do mar.

 

2. Ficha Resumo

 

Designação do Projecto:  INTER-MARES 
Promotor:  OCEANO XXI - Associação para o Conhecimento e Economia do Mar 
Domínio de Intervenção: Internacionalização e Outros Factores de Competitividade para as PME
Área(s) de Intervenção:

Promoção, divulgação e imagem de regiões e sectores

Área(s) de Projecto: • Afirmação da imagem de Portugal
• Promoção internacional de regiões, sectores, clusters e pólos de competitividade e tecnologia


3. Actividades

O projeto integra um conjunto de actividades coerentes e convergentes com o corpo de objectivos apresentado, nomeadamente as seguintes:

i) Integração em Redes e Parcerias Internacionais do Cluster através da realização de momentos de trabalho com outros clusters marítimos europeus para explorar oportunidades de cooperação

ii) Acompanhamento por parte de órgãos de Comunicação Social das principais actividades realizadas pelo projeto de forma a assegurar a sua difusão junto d epúblicos alvo e do público em geral

iii) Participação em feiras internacionais de forma a promover produtos nacionais e a capacidade tecnológica dos centros nacionais na área da economia do Mar (Salón Maritima – Paris 2012; Ocean Business – Southampton 2013)

iv) Materiais promocionais e campanha de comunicação

v) Conferências internacionais sobre a Internacionalização da economia do mar que contribuam para o melhor conhecimento de mercados alvo dos produtos nacionais e formas de internacionalização

vi) Missão de Compradores Internacionais - Organização da vinda a Portugal de compradores internacionais oriundos de diferentes países cujos mercados apresentam potencial interesse de negócio para as empresas nacionais e para os centros de I&D que desenvolvem produtos e serviços nas áreas da economia do Mar. Estas missões prevêem a realização de reuniões e visitas comerciais, de acordo com um programa previamente organizado, e visam potenciar oportunidades concretas de negócio e ou de cooperação entre empresas nacionais e estrangeiras.

Atendendo á importância da actividade Missão de Compradores Internacionais apresenta-se seguidamente com maior detalhe o conteúdo desta actividade.

Para apoio à realização das missões será disponibilizado aos compradores internacionais um perfil das empresas e centros de I&D a contactar e a visitar, tornando mais eficaz os contactos profissionais e o desenrolar do networking.

O programa das missões organiza-se em três subcomponentes principais:

  1. Bolsa de Contactos 
  2. Sales Pitch
  3. Visitas organizadas a empresas e centros de I&D

Para a Bolsa de Contacto, é feito o match-making entre oferta portuguesa em diferentes domínios da economia do Mar e a procura internacional. Com base nessa análise cada comprador internacional terá à partida um conjunto de encontros de negócio one-to-one pré-agendados para cada dia de trabalho.

O Sales Pitch consiste em 3 ciclos, de duas horas, de apresentações de 10 minutos de empresas portuguesas sobre os seus produtos aos convidados internacionais.

As visitas organizadas a empresas e centros de I&D têm como objectivo o conhecimento mais aprofundado por parte dos convidados internacionais de alguns dos activos estratégicos, centros de conhecimento e projectos empresariais de maior potencial de internacionalização. Estes encontros decorrerão in loco nas instalações de cada organização portuguesa.

A preparação do programa de  missões de compradores internacionais segue o processo e faseamento que seguidamente se descreve:

1) Realização de sessões de trabalho com empresas e centros de I&D portugueses;

2) Recolha de informação sobre as empresas/instituições e os serviços que oferecem;

3) Definição do perfil dos potenciais parceiros prioritários e outras entidades estrangeiras  a contactar;

4) Identificação e selecção de compradoresestrangeiros e outras entidades que constituam potenciais parceiros e sistematização da informação sobre os decisores-chave em cada empresa/instituição e os contactos directos dos mesmos (incluindo email);

5) Elaboração e envio de convite para deslocação a Portugal às entidades pré-seleccionadas;

6) Apresentação de informação às empresas  nos mercados-alvo sobre o Programa da Missão e os contactos propostos;

7) Contacto telefónico de follow-up e de avaliação do interesse;

8) Elaboração um perfil corporativo completo dos 40 compradores internacionais que se deslocam a Portugal;

9) Preparação de programa individualizado de visita a Portugal para os interessados;

10) Acompanhamento da visita dos convidados durante a estadia em Portugal.


4. Resultados esperados

Os resultados esperados no final do projeto são os seguintes:

  • Reforço da inserção internacional das empresas e de centros de I&D nacionais a operar na área do Mar nos mercados internacionais;
  • Promoção dos respectivos produtos e serviços oferecidos a nível internacional;
  • Reforço da imagem e da posição internacional de Portugal em domínios da economia do Mar, aumentando a sua capacidade de atracção de novas iniciativas e investimentos neste domínio e o acesso a novos mercados;
  • Inserção do Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar em redes internacionais de clusters marítimos contribuindo dessa forma para o melhor posicionamento das empresas e dos centros de I&D nacionais nos mercados globais dos diferentes sectores da economia do Mar.

Estes resultados são convergentes com os indicadores de resultado propostos, nomeadamente em matéria de atracção de compradores internacionais, de promoção de encontros e de contactos comerciais, de realização de workshops envolvendo empresas e centros de I&D nacionais e estrangeiras, da participação de empresas e centros de I&D em Feiras Internacionais e, ainda, do reforço da visibilidade externa do País na área do Mar.

Os resultados enunciados estão na origem de um conjunto de impactos esperados em matéria de aumento do volume de negócios e das exportações de empresas nacionais na área do Mar, quer de sectores tradicionais quer de sectores emergentes, do alargamento e diversificação de mercados, da valorização internacional do conhecimento que o País possui em alguns domínios da economia do Mar, nomeadamente, das tecnologias marinhas ou com aplicação ao meio marinho, da participação de empresas e centros de I&D nacionais em redes de cooperação internacional.

5. Execução física

As actividades relativas à “Conferência sobre Internacionalização da Economia do Mar” e “Encontros de Negócio Internacionais” foram desenvolvidas no âmbito do Fórum do Mar, que se realizou em Maio de 2012.

Os números seguintes ilustram os primeiros resultados alcançados pelo projeto “Inter-Mares”:

a) Programa de Conferências e Workshop

Foram realizadas três Conferências e um Workshop que abordaram a temática do Mar em diferentes perspetivas – tecnológica, cooperação, internacionalização, segurança marítima - que no seu conjunto mobilizaram cerca de 500 participantes, ao longo de dois dias de trabalho, de acordo com as especificações seguintes:

Conferência    Organização      N.º de Inscrições    
Conferência sobre Internacionalização da Economia do Mar  Ocaeno XXI  120
Energias Renováveis Offshore   Projeto OTEO (PArceiros: INEGI, WaveEc, Oceano XXI, EnergyIn)  180
Conferência Internacional do Projeto KIMERAA (Transferência de Conhecimento para melhorar a Economia Marinha em Regiões do Espaço Atlântico) Projeto KIMERAA   100
 Workshop  Organização  N.º de Inscrições
Tecnologias para Apoio à Busca e Salvamento em Ambiente Marítimo INESC TEC 60


b) Encontros de Negócio Internacionais

Os Encontros de Negócio mobilizaram 37 representantes  de empresas, associações empresariais, clusters marítimos e de centros de I&D estrangeiros, sobretudo europeus , oriundos de mercados identificados como relevantes por parte das empresas do setor.

Estes visitantes realizaram cerca de 170 encontros de negócio com empresas e instituições de I&D nacionais, dos quais 70 foram pré-agendados e os restantes resultaram espontaneamente da dinâmica de animação do Fórum.

Os setores que verificaram maior nº de encontros foram as energias offshore, as tecnologias marinhas e os sistemas de informação e comunicação e a segurança marítima.

A análise dos resultados dos inquéritos por questionário lançados pela OceanoXXI/Market Access dirigidos respetivamente a expositores e visitantes internacionais, permitiu complementar a análise quantitativa com o seguinte conjunto de conclusões:

i) A boa composição do grupo de estrangeiros convidado, nomeadamente quanto à relevânciadas empresas representadas, à diversidade de setores e ao genuíno interesse em estabelecer contactos com congéneres nacionais;

ii) Realização de bons contactos com os expositores nacionais;

iii)Identificação de oportunidades de negócio junto dos Expositores nacionais;

iV) O elevado número de reuniões previamente agendadas e sobretudo a capacidade de organização de outros contactos e reuniões no local;

v) O lay out da Exposição sobretudo, o “lounge” central que criou um ambiente de negócios informal, muito apreciado;

- A boa associação entre as conferências e a Exposição/Feira;

- A visita guiada de apresentação inicial da Exposição/Feira;

- A presença do Senhor Presidente da República que conferiu prestígio, credibilidade e visibilidade ao evento.

- Reduzido período de preparação das visitas internacionais;

- Número de expositores por setor limitado e ausência de alguns “players” relevantes nalguns setores;

- Âmbito demasiado abrangente de setores representados;-Algumas dificuldades de contacto com alguns Expositores nacionais por insuficiência de interlocução e problemas de idioma.

O próximo programa de visitas de compradores internacionais terá lugar no âmbito da 3ª edição do Fórum do Mar a realizar entre 29 e 31 de Maio de 2013.


Por: Cátia Silva Pinto

Conheça o projeto INTER-MARES

26.11.2012
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

Visa contribuir para a consecução dos objetivos da Estratégia de Eficiência Coletiva do Cluster do Mar, nomeadamente no reforço da cooperação entre empresas e centros de I&D e à promoção da internacionalização em diferentes domínios da Economia do Mar.

1. Enquadramento e objetivos

A Oceano XXI apresentou, no âmbito do aviso de abertura n.º 02/SIAC/2011, uma candidatura com a designação “Inter-Mares” que se insere na estratégia de internacionalização do Cluster delineada para os anos de 2012 e 2013.

O projeto visa contribuir para a consecução dos objetivos da Estratégia de Eficiência Coletiva - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar - nomeadamente no que se refere ao reforço da cooperação entre empresas e centros de I&D e à promoção da internacionalização em diferentes domínios da economia do Mar.

O projeto é convergente com a programação de atividades do Cluster para 2012 e contribuiu para reforçar a dimensão de internacionalização da 2ª edição do Fórum do Mar, realizada em maio de 2012.

Promovido pela Oceano XXI e apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC), o projeto InterMares envolveum investimento elegível de 227 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de159 mil euros, para os anos de 2012 e 2013.

A presente candidatura, tem como promotor a Associação Oceano XXI, entidade gestora do Cluster do Conhecimento e Economia do Mar, e enquadra-se no Aviso n.º 02/SIAC/2011, no âmbito da área de projecto referente à afirmação da imagem de Portugal e promoção internacional de regiões, sectores, Clusters e pólos de competitividade e tecnologia, integrada no domínio de intervenção de Internacionalização e Outros Factores de Competitividade para as PME.

O projecto  integra-se na Estratégia de Plano de Acção do Cluster do Conhecimento e Economia do Mar, na linha prioritária 5 - Promoção da internacionalização das actividades, empresas e instituições da Economia do Mar.

- Objetivos estratégicos

Os objectivos estratégicos do projeto são os que se apresentam de seguida:

  • Reforçar o potencial de negócio e a capacidade exportadora das empresas ligadas à Economia do Mar, nomeadamente no sector das indústrias navais, da transformação do pescado, do turismo e dos serviços;
  • Promover o potencial de negócio que as actividades emergentes de base tecnológica apresentam do ponto de vista da exportação de novos produtos e da prestação de serviços avançados ao exterior em domínios como as tecnologias marinhas e a biotecnologia;
  • Contribuir para a atracção de iniciativa e de investimento externo dirigido à modernização das indústrias tradicionais e ao desenvolvimento de novos projectos empresariais em actividades emergentes; 
  • Reforçar a cooperação internacional das empresas e instituições ligadas à Economia do Mar.

- Objetivos operacionais

No âmbito dos objectivos estratégicos são objectivos operacionais do projeto os seguintes:

  • Identificar, seleccionar e caracterizar um conjunto relevante de parceiros comerciais internacionais com intervenção nos diferentes domínios da economia do Mar, sua organização em base de dados e disponibilização junto das empresas e centros de I&D nacionais;
  • Promover missões de contacto entre agentes económicos nacionais e internacionais em diferentes domínios da economia do Mar no âmbito da realização da 2ª edição do Fórum do Mar;
  • Assegurar a participação do Cluster em Feiras Internacionais de referência na área do Mar;
  • Reforçar o networking e construir relações de partenariado internacional entre o Cluster e outros clusters marítimos com vista ao aproveitamento de oportunidades de cooperação e de negócio entre parceiros;
  • Promover a visibilidade de Portugal e do Mar junto de media internacionais especializados nos domínios do conhecimento e da economia do mar.

 

2. Ficha Resumo

 

Designação do Projecto:  INTER-MARES 
Promotor:  OCEANO XXI - Associação para o Conhecimento e Economia do Mar 
Domínio de Intervenção: Internacionalização e Outros Factores de Competitividade para as PME
Área(s) de Intervenção:

Promoção, divulgação e imagem de regiões e sectores

Área(s) de Projecto: • Afirmação da imagem de Portugal
• Promoção internacional de regiões, sectores, clusters e pólos de competitividade e tecnologia


3. Actividades

O projeto integra um conjunto de actividades coerentes e convergentes com o corpo de objectivos apresentado, nomeadamente as seguintes:

i) Integração em Redes e Parcerias Internacionais do Cluster através da realização de momentos de trabalho com outros clusters marítimos europeus para explorar oportunidades de cooperação

ii) Acompanhamento por parte de órgãos de Comunicação Social das principais actividades realizadas pelo projeto de forma a assegurar a sua difusão junto d epúblicos alvo e do público em geral

iii) Participação em feiras internacionais de forma a promover produtos nacionais e a capacidade tecnológica dos centros nacionais na área da economia do Mar (Salón Maritima – Paris 2012; Ocean Business – Southampton 2013)

iv) Materiais promocionais e campanha de comunicação

v) Conferências internacionais sobre a Internacionalização da economia do mar que contribuam para o melhor conhecimento de mercados alvo dos produtos nacionais e formas de internacionalização

vi) Missão de Compradores Internacionais - Organização da vinda a Portugal de compradores internacionais oriundos de diferentes países cujos mercados apresentam potencial interesse de negócio para as empresas nacionais e para os centros de I&D que desenvolvem produtos e serviços nas áreas da economia do Mar. Estas missões prevêem a realização de reuniões e visitas comerciais, de acordo com um programa previamente organizado, e visam potenciar oportunidades concretas de negócio e ou de cooperação entre empresas nacionais e estrangeiras.

Atendendo á importância da actividade Missão de Compradores Internacionais apresenta-se seguidamente com maior detalhe o conteúdo desta actividade.

Para apoio à realização das missões será disponibilizado aos compradores internacionais um perfil das empresas e centros de I&D a contactar e a visitar, tornando mais eficaz os contactos profissionais e o desenrolar do networking.

O programa das missões organiza-se em três subcomponentes principais:

  1. Bolsa de Contactos 
  2. Sales Pitch
  3. Visitas organizadas a empresas e centros de I&D

Para a Bolsa de Contacto, é feito o match-making entre oferta portuguesa em diferentes domínios da economia do Mar e a procura internacional. Com base nessa análise cada comprador internacional terá à partida um conjunto de encontros de negócio one-to-one pré-agendados para cada dia de trabalho.

O Sales Pitch consiste em 3 ciclos, de duas horas, de apresentações de 10 minutos de empresas portuguesas sobre os seus produtos aos convidados internacionais.

As visitas organizadas a empresas e centros de I&D têm como objectivo o conhecimento mais aprofundado por parte dos convidados internacionais de alguns dos activos estratégicos, centros de conhecimento e projectos empresariais de maior potencial de internacionalização. Estes encontros decorrerão in loco nas instalações de cada organização portuguesa.

A preparação do programa de  missões de compradores internacionais segue o processo e faseamento que seguidamente se descreve:

1) Realização de sessões de trabalho com empresas e centros de I&D portugueses;

2) Recolha de informação sobre as empresas/instituições e os serviços que oferecem;

3) Definição do perfil dos potenciais parceiros prioritários e outras entidades estrangeiras  a contactar;

4) Identificação e selecção de compradoresestrangeiros e outras entidades que constituam potenciais parceiros e sistematização da informação sobre os decisores-chave em cada empresa/instituição e os contactos directos dos mesmos (incluindo email);

5) Elaboração e envio de convite para deslocação a Portugal às entidades pré-seleccionadas;

6) Apresentação de informação às empresas  nos mercados-alvo sobre o Programa da Missão e os contactos propostos;

7) Contacto telefónico de follow-up e de avaliação do interesse;

8) Elaboração um perfil corporativo completo dos 40 compradores internacionais que se deslocam a Portugal;

9) Preparação de programa individualizado de visita a Portugal para os interessados;

10) Acompanhamento da visita dos convidados durante a estadia em Portugal.


4. Resultados esperados

Os resultados esperados no final do projeto são os seguintes:

  • Reforço da inserção internacional das empresas e de centros de I&D nacionais a operar na área do Mar nos mercados internacionais;
  • Promoção dos respectivos produtos e serviços oferecidos a nível internacional;
  • Reforço da imagem e da posição internacional de Portugal em domínios da economia do Mar, aumentando a sua capacidade de atracção de novas iniciativas e investimentos neste domínio e o acesso a novos mercados;
  • Inserção do Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar em redes internacionais de clusters marítimos contribuindo dessa forma para o melhor posicionamento das empresas e dos centros de I&D nacionais nos mercados globais dos diferentes sectores da economia do Mar.

Estes resultados são convergentes com os indicadores de resultado propostos, nomeadamente em matéria de atracção de compradores internacionais, de promoção de encontros e de contactos comerciais, de realização de workshops envolvendo empresas e centros de I&D nacionais e estrangeiras, da participação de empresas e centros de I&D em Feiras Internacionais e, ainda, do reforço da visibilidade externa do País na área do Mar.

Os resultados enunciados estão na origem de um conjunto de impactos esperados em matéria de aumento do volume de negócios e das exportações de empresas nacionais na área do Mar, quer de sectores tradicionais quer de sectores emergentes, do alargamento e diversificação de mercados, da valorização internacional do conhecimento que o País possui em alguns domínios da economia do Mar, nomeadamente, das tecnologias marinhas ou com aplicação ao meio marinho, da participação de empresas e centros de I&D nacionais em redes de cooperação internacional.

5. Execução física

As actividades relativas à “Conferência sobre Internacionalização da Economia do Mar” e “Encontros de Negócio Internacionais” foram desenvolvidas no âmbito do Fórum do Mar, que se realizou em Maio de 2012.

Os números seguintes ilustram os primeiros resultados alcançados pelo projeto “Inter-Mares”:

a) Programa de Conferências e Workshop

Foram realizadas três Conferências e um Workshop que abordaram a temática do Mar em diferentes perspetivas – tecnológica, cooperação, internacionalização, segurança marítima - que no seu conjunto mobilizaram cerca de 500 participantes, ao longo de dois dias de trabalho, de acordo com as especificações seguintes:

Conferência    Organização      N.º de Inscrições    
Conferência sobre Internacionalização da Economia do Mar  Ocaeno XXI  120
Energias Renováveis Offshore   Projeto OTEO (PArceiros: INEGI, WaveEc, Oceano XXI, EnergyIn)  180
Conferência Internacional do Projeto KIMERAA (Transferência de Conhecimento para melhorar a Economia Marinha em Regiões do Espaço Atlântico) Projeto KIMERAA   100
 Workshop  Organização  N.º de Inscrições
Tecnologias para Apoio à Busca e Salvamento em Ambiente Marítimo INESC TEC 60


b) Encontros de Negócio Internacionais

Os Encontros de Negócio mobilizaram 37 representantes  de empresas, associações empresariais, clusters marítimos e de centros de I&D estrangeiros, sobretudo europeus , oriundos de mercados identificados como relevantes por parte das empresas do setor.

Estes visitantes realizaram cerca de 170 encontros de negócio com empresas e instituições de I&D nacionais, dos quais 70 foram pré-agendados e os restantes resultaram espontaneamente da dinâmica de animação do Fórum.

Os setores que verificaram maior nº de encontros foram as energias offshore, as tecnologias marinhas e os sistemas de informação e comunicação e a segurança marítima.

A análise dos resultados dos inquéritos por questionário lançados pela OceanoXXI/Market Access dirigidos respetivamente a expositores e visitantes internacionais, permitiu complementar a análise quantitativa com o seguinte conjunto de conclusões:

i) A boa composição do grupo de estrangeiros convidado, nomeadamente quanto à relevânciadas empresas representadas, à diversidade de setores e ao genuíno interesse em estabelecer contactos com congéneres nacionais;

ii) Realização de bons contactos com os expositores nacionais;

iii)Identificação de oportunidades de negócio junto dos Expositores nacionais;

iV) O elevado número de reuniões previamente agendadas e sobretudo a capacidade de organização de outros contactos e reuniões no local;

v) O lay out da Exposição sobretudo, o “lounge” central que criou um ambiente de negócios informal, muito apreciado;

- A boa associação entre as conferências e a Exposição/Feira;

- A visita guiada de apresentação inicial da Exposição/Feira;

- A presença do Senhor Presidente da República que conferiu prestígio, credibilidade e visibilidade ao evento.

- Reduzido período de preparação das visitas internacionais;

- Número de expositores por setor limitado e ausência de alguns “players” relevantes nalguns setores;

- Âmbito demasiado abrangente de setores representados;-Algumas dificuldades de contacto com alguns Expositores nacionais por insuficiência de interlocução e problemas de idioma.

O próximo programa de visitas de compradores internacionais terá lugar no âmbito da 3ª edição do Fórum do Mar a realizar entre 29 e 31 de Maio de 2013.


Por: Cátia Silva Pinto

Até 8 de Novembro Arrisca, Inova e Empreende!!

02.11.2012
  • Acções Colectivas

A  2ª Edição do Concurso de Ideias de Negócio em TI promovido pela ANETIE direcciona-se a jovens universitários do norte e centro do país e a pessoas coletivas recentemente constituídas e sem atividade significativa. O objetivo é fomentar a iniciativa empresarial, premiando as ideias mais inovadoras e com maior impacto na economia e competitividade.

ANETIE

Integrado no âmbito do Programa Empreendedorismo Tecnológico, o Concurso ANETIE de Ideias TI Potencialmente Empreendedoras, tem a decorrer, até 8 de novembro, a sua segunda fase de candidaturas. O concurso tem como missão fomentar iniciativas empresariais entre os jovens. O público universitário é o principal target desta missão de deteção de ideias e talentos, mas o concurso não se resume apenas aos estudantes estando aberto a pessoas coletivas constituídas, sem atividade significativa.

Avaliar, apoiar e acompanhar boas ideias de negócio e premiar as ideias mais inovadoras e diferenciadoras, são as grandes metas deste concurso promovido pela Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Eletrónica (ANETIE). A missão da associação é potenciar a criação em território nacional de atividade empreendedora de base tecnológica com potencial de internacionalização.

Prémio
Irão ser premiadas 5 iniciativas inovadoras e diferenciadoras. Os candidatos vencedores beneficiarão de um conjunto de atividades de acompanhamento especializado:

  • Coaching Start-up
  • Plano de Negócios
  • Coaching Implementação do Negócio
  • Suporte e acompanhamento na captação de investimento

Estão ainda previstos encontros de networking com empresários, workshops e oficinas de empreendedorismo, onde serão abordadas temáticas essenciais à atividade empresarial, como a liderança, as relações comerciais, a contabilidade, fiscalidade, finanças, plano de negócios, plano de marketing e outras variáveis essenciais a quem procura criar um negócio próprio.

O Programa Empreendedorismo Tecnológico, no qual se integra o concurso de ideias, é apoiado pelo Sistema de Apoio a Ações Coletivas do COMPETE - Programa Operacional Fatores de Competitividade.

Projeto InTur inova no turismo rural

22.10.2012
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

O desafio é este: criar uma plataforma inovadora na forma como se organizam e realizam negócios e na forma como se promove e divulga a oferta turística de uma região e de um sector, com efeitos positivos sobre a competitividade.

Enquadramento

A Privetur - Associação Portuguesa de Turismo no Espaço Rural, foi constituída em 1988 para apoiar todas as atividades nos mais diversos setores envolventes ao turismo praticado em espaços rurais.

Ao nível internacional a Privetur está na origem da criação da Eurogites – Federação Europeia de Turismo Rural participando nos órgãos diretivos da mesma. Esta ligação permite-lhe ter uma voz ativa no setor e estabelecer parcerias com diversas associações internacionais, gerando efeitos positivos na dimensão internacional da oferta portuguesa.

A Privetur considera que nas últimas três décadas de implementação do Turismo Rural, em Portugal, têm ficado aquém do desejável e do potencial identificado em território nacional.
Então, existe espaço e potencial de crescimento com benefícios para os players do setor e para a economia regional.

Tomada esta consciência, e com o conhecimento que esta associação tem no terreno, submeteu, em 2010, uma candidatura ao SIAC (Sistema de Apoio a Ações Coletivas).

O projecto denomina-se InTur | Inovação em Turismo Rural, incide na inovação tecnológica, organizacional e de marketing de forma a introduzir melhorias ao nível da organização e gestão da empresa e estimular a sua presença no mercado internacional.

Apoio do COMPETE

Apoiado pelo COMPETE no âmbito do SIAC (Sistema de Apoio às Acções Colectivas), o projecto envolve um investimento total de 229 mil euros correspondendo a um incentivo FEDER de 150 mil euros.

Além disso, tem enquadramento na estratégia de eficiência coletiva, nomeadamente no PCT Turismo 2015.

O projeto

1. Ficha Resumo

Designação: InTuR - Inovação em Turismo Rural
Promotor: Privetur – Associação Portuguesa de Turismo no Espaço Rural
Sistema de Apoio: Acções Colectivas
Domínio de Intervenção: Inovação e Empreendedorismo
Área(s) de Intervenção: Inovação tecnológica, organizacional e de marketing
Área(s) de Projeto: Novas práticas de difusão de inovação tecnológica, organizacional e marketing junto das PME
NUTS abrangidas: II do Norte, Centro e Alentejo.

2. Âmbito

O projeto InTur | Inovação em Turismo Rural é promovido pela Privetur e pretende:

  • Desenvolver o potencial do turismo rural nas regiões elegíveis.
  • Melhorar a competitividade das empresas do setor, no mercado internacional.
  • Fomentar o estabelecimento de parcerias/negócios entre as PME das regiões elegíveis (B2B).
  • Fomentar o efeito de alavancagem que as atividades turísticas têm sobre outros setores de atividades e no desenvolvimento económico e social das regiões.

3. Objectivos

  • Disponibilizar aos turistas/visitantes uma oferta turística integrada e estruturada do turismo em espaço rural em interação com outras ofertas turísticas (ex.: sol e praia).
  • Apoiar a competitividade das empresas no mercado internacional, através de um trabalho em parceria e integração em redes internacionais.
  • Apoiar a implementação dos produtos estratégicos identificados no PENT (Plano Estratégico Nacional de Turismo) - ao nível de desenvolvimento e estruturação – nomeadamente, Turismo de Natureza, Gastronomia e Vinhos, Touring Cultural e Paisagístico, Turismo de Bem-Estar, Turismo Náutico e Golfe.

4. Actividades

  • Criação de uma plataforma tecnológica integrada de comunicação e promoção.
  • Divulgação e disseminação de resultados.

4.1 Plataforma

De forma a atingir os objetivos traçados está a ser desenvolvida uma plataforma tecnológica, integrada e inovadora, que vai actuar como:

  • meio de comunicação, trabalho e promoção de negócios entre os parceiros do projeto.
  • portal promocional do turismo rural nas regiões elegíveis.

No seu conjunto, a plataforma será uma ferramenta inovadora na forma como se organizam e realizam negócios no setor. Será também uma ferramenta inovadora na forma com promove e divulga a oferta turística de cada região envolvida, com efeitos positivos sobre a competitividade do setor e das regiões.

Do ponto de vista do promotor de turismo rural, assim como para os promotores de atividades complementares à atividade, a plataforma é útil na medida em que permite a articulação das múltiplas ofertas de turismo rural.

Pretende-se que a plataforma promova a criação de produtos turísticos inovadores baseados na colaboração entre promotores. Esta estratégia permitirá também atribuir uma escala operacionalizável para alguns produtos turísticos específicos.

Na perspetiva b2c (business to consumer), o consumidor terá uma ferramenta prática que disponibiliza a oferta de turismo rural associada a ofertas de turismo de natureza, turismo cultural, enoturismo, turismo gastronómico, turismo ativo, de bem-estar, entre outros.

Pretende-se que a plataforma diversifique o perfil tradicional do turista rural, tornando clara para o utilizador as muitas potencialidades do turismo rural atual, que absorve as muitas valências do território e das culturas locais e é desenvolvido por um universo extremamente heterogéneo de promotores, alguns ligados à terra e às tradições e outros que chegam agora ao campo e trazem novas propostas para usufruir dos espaços rurais e naturais.

São variáveis desta plataforma:

  • a localização geográfica,
  • o perfil do alojamento,
  • as tipologias da oferta turística,
  • a ligação a recursos turísticos de especial interesse para o turismo rural, entre outros.

De referir que apesar da especificidade da plataforma não serão descurados aspectos fundamentais como a intuitividade, atractividade, facilidade de navegação, em harmonia com um design simples, inteligível e moderno.

4.2 Divulgação

A vertente promocional permitirá responder às mais recentes tendências do turismo mundial: o aumento de viagens independentes, a sofisticação dos consumidores, as viagens à “la carte” e a crescente utilização da internet (procura e troca de informação entre os visitantes do portal, viagens virtuais, download informação, criação diário viagem, entre outros).

Prevê-se uma ligação a portais de grande visibilidade; a participação nas redes sociais e a promoção da visibilidade do portal nos motores de busca.

A estratégia B2C da plataforma promocional é essencial para aumentar o número de turistas que se deslocam à região, o aumento do seu consumo turístico e, consequentemente, o aumento no volume de negócios das PME regionais.

Os seminários previstos serão divulgados com antecedência junto dos mercados preferenciais que se pretendem atingir, utilizando para além de cartazes e flyers, o envio de newsletters e publicitação na plataforma.


5. Ponto de situação

Neste momento, o bom desenrolar dos indicadores estão a ser conduzidos de acordo com os timings previstos. Atualmente estima-se que o projeto esteja desenvolvido a cerca de 70 % da sua forma global. Os indicadores apresentados em candidatura revelam os resultados operacionais, na última fileira de trabalho.

O projeto encontra-se na fase de implementação da plataforma, organização de produtos turísticos, produção de conteúdos, entre outras tarefas de BackOffice, necessárias ao encaminhamento da plataforma para a sua máxima operacionalidade front-office.
Pelo conhecimento do setor e das diferentes realidades, o promotor terá um papel essencial na identificação e resolução de constrangimentos, bem como na adequação do projeto às diferentes regiões.

6. Resultados

Seguem-se alguns resultados esperados do projeto:

                      Indicadores                                 Resultado Esperado        
Entidades não empresariais envolvidas na plataforma  50                                                
Plataformas tecnológicas e sítios criados  2
Empresas que integram a plataforma no final projeto  450
Base de dados desenvolvidas  4
Novas ferramentas marketing para PME  3
Boas práticas implementadas ao nível da organização tecnológica e organizacional  3
Participação em redes internacionais  3
Artigos para publicação em media especializados produzidos  3
Acréscimo das referências ao TER em Portugal nas revistas da especialidade  25%
Acréscimo de hóspedes nacionais em unidades TER alojados na região de intervenção da plataforma  20%
Acréscimo de hóspedes internacionais em unidades TER alojados na região de intervenção da plataforma  20%
Acréscimo nas vendas das PME, realizadas através da plataforma  15%
Volume transações entre parceiros da plataforma no final do projeto  250.000€

Os resultados do projecto poderão ser aferidos pelo número de parceiros aderentes e pelas trocas comerciais que se estabelecerão entre si (B2B). A adesão de empresas relevantes nas regiões elegíveis permitirá estabelecer uma rede de “early adopters” que funcionarão como indutores da adesão de outras empresas.

A adesão de um elevado número de PME à plataforma é crucial pelo efeito de arrastamento que poderá trazer ao sector, quer no volume de negócios quer na economia de escala gerada, com efeitos positivos na diminuição de custos de contexto, dos custos em compras e nas receitas resultantes.

No que respeita aos resultados esperados na economia das regiões, pretende-se uma maior competitividade das PME do sector, agindo sobre o marketing dos produtos. O aumento da notoriedade do sector/empresas no estrangeiro, a capacitação dos empresários, os benefícios da integração em redes estrangeiras são factores dificilmente mensuráveis mas que, em última analise, se podem expressar no aumento das vendas previsto para as empresas aderentes ou no prolongamento das estadias médias nas regiões, dois dos indicadores do projecto.

Por: Cátia Silva Pinto

Já ouviu falar do Sustentar 2.0? Trata-se de um projeto que promove a sustentabilidade no seio empresarial

28.08.2012
  • Acções Colectivas

Dirigido às empresas e instituições que demonstram interesse na eficiência energética, no ambiente e na responsabilidade social, o projeto pretende criar e divulgar duas plataformas informáticas de georreferenciação nas áreas da energia e do ambiente.

Enquadramento  
 
Trata-se de um projecto apoiado pelo COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) no âmbito do Sistema de Apoio às Acções Colectivas, com um investimento elegível de 513 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) de 359 mil euros.

Projeto SUSTENTAR 2.0

A eficiência e diversificação energéticas, o ambiente e a responsabilidade social são hoje fatores de sustentabilidade empresarial.

Neste contexto surge o projeto Sustentar 2.0 - “As PME e o desafio da eficiência energética, do ambiente e da responsabilidade social”. Promovido pela AIMinho, o Sustentar 2.0 visa promover a sensibilização e a cooperação interempresarial para a eficiência e diversificação energética e ambiental nas empresas, promovendo a sustentabilidade nas vertentes – eficiência energética, ambiente e responsabilidade social.

Assim, o foco do projeto está nos fundamentos do desenvolvimento sustentável das empresas, motivando novas práticas e mais responsáveis, mas também a criação de novas oportunidades. Proporcionar o intercâmbio de ideias e de experiências e propor alternativas e ações concretas, ao nível da eficiência energética, do ambiente e da responsabilidade social, são outras das finalidades do Sustentar 2.0.

O projeto SUSTENTAR 2.0 divide-se em três áreas de intervenção:

  1. Eficiência e diversificação energética
  2. Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
  3. Promoção da Responsabilidade Social
 
 

Objetivos

O SUSTENTAR 2.0 rege-se por um conjunto de objetivos específicos, os quais sustentam as três áreas de intervenção do projeto:

1. Eficiência e diversificação energética:

  • Sensibilizar as empresas para a implementação de novas práticas relativas à eficiência e diversificação energética;
  • Promover a utilização eficiente dos recursos energéticos disponíveis nas empresas, através da cooperação interempresarial e da adoção de medidas e práticas conjuntas;
  • Fornecer informação e ferramentas práticas às empresas que facilitem o cumprimento dos objetivos em termos de energia;
  • Potenciar a maximização dos recursos energéticos alternativos endógenos a cada região;
  • Reduzir os impactes ambientais negativos associados à atividade das empresas;
  • Reforçar a posição competitiva das empresas.

2. Ambiente e Desenvolvimento Sustentável:

  • Promover o ambiente como fator de sustentabilidade e competitividade das empresas;
  • Sensibilizar as empresas para boas práticas ambientais;
  • Aportar ferramentas práticas às empresas no seu trajeto para a sustentabilidade ambiental;
  • Promover a cooperação interempresarial e o aproveitamento de sinergias ambientais entre empresas;
  • Divulgar diferentes realidades e boas práticas de gestão ambiental das empresas;
  • Contribuir para o desenvolvimento das competências internas das empresas ao nível da gestão ambiental;
  • Reforçar a posição competitiva das empresas.

3. Promoção da Responsabilidade Social:

  • Promover a responsabilidade social como fator de sustentabilidade e competitividade das empresas;
  • Sensibilizar as empresas para as boas práticas sociais e para a implementação de Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social;
  •  Aportar ferramentas práticas às empresas no seu trajeto para a implementação de Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social;
  • Promover o cumprimento dos requisitos da SA 8000 junto das empresas, aportando-lhes conhecimentos e competências adequadas para a implementação de práticas promotoras da igualdade de oportunidades e da responsabilidade social;
  • Reforçar a posição competitiva das empresas.

Atividades

Serão promovidas atividades nas diferentes áreas de intervenção, com o objetivo de sensibilizar as empresas para as respetivas temáticas.

Atividade 1: SUSTENTAR a Cooperação Energética Interempresarial

Ao nível da eficiência e diversificação energética, o nome da atividade é “Sustentar a Cooperação Energética Interempresarial” e tem como objetivo promover a sensibilização e a cooperação interempresarial para a eficiência e diversificação energética nas empresas.

O resultado final desta atividade é o desenvolvimento de uma plataforma informática de georreferenciação na área da energia (Plataforma de Gestão Energética Interempresarial).
A plataforma terá por base a identificação e estudo de 12 parques empresariais (seis na região norte e seis no centro).

A plataforma será composta, pelos seguintes conteúdos:

- Apresentação geral das regiões;
- Apresentação geral dos parques;
- Apresentação de mapas de energia;
- Rede Social Energética Interempresas.


Atividade 2: SUSTENTAR a Cooperação Ambiental Interempresarial

A atividade SUSTENTAR a Cooperação Ambiental Interempresarial tem como objetivo sensibilizar as empresas para a adoção de novas práticas ambientais.

Tal como na primeira atividade, também aqui será desenvolvida uma plataforma informática, desta vez de georreferenciação ambiental – Plataforma de Gestão Ambiental Interempresarial.
Esta plataforma terá por base a identificação e estudo de 12 parques empresariais (seis na região Norte e seis na região Centro).

A plataforma será composta, pelos seguintes conteúdos:

- Apresentação geral das regiões;
- Apresentação geral dos parques;
- Apresentação de mapas de energia;
- Rede Social Ambiental Interempresas.


Atividade 3: SUSTENTAR os Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social

Por fim, a terceira atividade – “Sustentar os Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social”, tem como finalidade sensibilizar e promover a implementação de Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social utilizando como referencial a norma SA 8000.

Para o efeito, será criada uma ferramenta de diagnóstico, implementação e gestão empresarial das práticas de responsabilidade social, com particular enfoque nas que se relacionam com a igualdade de oportunidades. A utilização da ferramenta permitirá às empresas medir o grau de implementação dos requisitos da norma SA 8000, bem como prepará-las para a implementação de Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social e para uma posterior certificação.

Ferramentas

No âmbito deste projeto serão criadas duas plataformas informáticas online de georreferenciação nas áreas da energia e do ambiente e uma ferramenta de apoio aos Sistemas de Gestão de Responsabilidade Social.

- Plataformas de Gestão Energética e Ambiental Interempresarial

Com um caráter totalmente inovador, estas duas plataformas promovem uma nova e diferenciada abordagem das empresas relativamente à gestão energética e ambiental das suas atividades, assentes na cooperação e colaboração interempresarial.

As Plataformas de Gestão Energética e Ambiental Interempresarial terão por base o estudo a 12 parques empresariais das regiões Norte e Centro, podendo no futuro ser alargado o seu âmbito geográfico e empresarial. As duas ferramentas terão como promotores e utilizadores as instituições e empresas, no sentido de criar duas Eco Business Zones. Estas Eco-Business Zones baseiam-se no conceito de que as empresas ou grupos de empresas localizadas em parques empresariais podem estabelecer relações de sinergia a todos os níveis, nomeadamente ambiental e energético, tornando-se mais eficientes e eficazes e, consequentemente, mais rentáveis e competitivas.


- Ferramenta Sistemas de Gestão Responsabilidade Social

A Ferramenta Sistemas de Gestão Responsabilidade Social é um instrumento que permite às empresas efetuar o diagnóstico, a implementação e a gestão empresarial das práticas de responsabilidade social, com particular enfoque para as que se relacionam com a igualdade de oportunidades. Esta ferramenta tem em conta a norma mais utilizada a este nível, a SA 8000.

A ferramenta assume duas vertentes fundamentais. Por um lado, permite o diagnóstico de situação com a emissão do respetivo relatório e, por outro, o apoio à implementação e gestão de Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social.

A utilização desta ferramenta permitirá às empresas medir o grau de implementação dos requisitos da norma SA 8000, tendo em vista uma gestão socialmente responsável, assim como vem sustentar a implementação e gestão da mesma norma, utilizando um guia de boas práticas com exemplos demonstrativos.

Resultados

• Webinquérito

A AIMinho está a realizar um webinquérito que permitirá caracterizar os parques empresariais. O objetivo é recolher informação sobre as empresas e respetivos parques empresariais, ao nível ambiental e energético.

A informação reunida por este inquérito vai servir de base à criação de uma plataforma online intitulada “EcoPark – Plataforma de Eficiência Energética e Ambiental”, que irá promover a sensibilização e a cooperação interempresarial para a eficiência e diversificação energética e ambiental, através de georreferenciação nas áreas da energia e do ambiente. Esta plataforma potenciará, assim, a competitividade das regiões Norte e Centro, nomeadamente dos parques empresariais e das empresas.

O inquérito visa três áreas fundamentais:

  • a organização (identificação da empresa);
  • a informação energética (dados energéticos da empresa);
  • e a informação ambiental (aspetos relacionados com o ambiente).


• Fórum de Acompanhamento

A AIMinho constituiu o Fórum de Acompanhamento do projeto Sustentar 2.0 – As PME e o Desafio da Eficiência Energética, do Ambiente e da Responsabilidade Social. Este Fórum reúne atores políticos, empresariais e académicos do norte e centro do país, que irão trabalhar em conjunto para potenciar a competitividade empresarial destas regiões.

As entidades reuniram para melhor conhecer o projeto e dar o seu contributo para tornar a estratégia de intervenção do Sustentar ainda mais eficaz.

O Fórum de Acompanhamento do Projeto deverá constituir-se como um órgão de divulgação e promoção da economia sustentável baseada nesta plataforma, através da participação na aproximação e envolvimento das empresas afetas à sua região e áreas de intervenção. Estas ações resultarão em melhorias ao nível da produtividade, e em última análise, à criação de “empregos verdes”, aportando-lhes competitividade e fatores diferenciadores.

• Colaboração no desenvolvimento de conteúdos

Ao abrigo da atividade de Gestão da Responsabilidade Social do projeto SUSTENTAR 2.0, foram convidadas várias entidades nacionais para colaborarem no desenvolvimento de conteúdos de suporte à implementação de Sistemas de Gestão de Responsabilidade Social. Para além de abranger entidades portuguesas, o projeto contará ainda com a participação de empresas internacionais, provenientes de países como a Espanha, Reino Unido, Brasil, México, Costa Rica e Colômbia.

Síntese

A implementação deste projecto constitui um importante contributo para o desenvolvimento sustentável das regiões de intervenção (Norte e Centro), na medida em que o seu principal objectivo é de o de sensibilizar as empresas para a introdução e adopção de novas e inovadoras práticas de diversificação e eficiência energéticas, gestão ambiental e responsabilidade social.

Trata-se de um projecto ambicioso e de grande dimensão, não só no seu âmbito geográfico, uma vez que envolve levantamentos georreferenciados e a caracterização de 12 parques empresariais, atendendo aos seus principais sectores, como também nos objectivos e metas a atingir e nos actores envolvidos, nomeadamente, empresas, municípios, associações empresariais.

Estamos, assim, perante um projecto ambicioso e com várias configurações de natureza inovadora.
A inovação é assegurada, antes de mais, pelo facto de ser um projecto que abarca três áreas de intervenção, possibilitando assim às empresas e entidades das regiões de abrangência do projecto a identificação das problemáticas existentes e as medidas que permitem solucionar ou melhorar a sua actual situação face à energia, ambiente e responsabilidade social. Aborda, assim, o desenvolvimento sustentável como um todo.
No que diz respeito às actividades, estas imbuem-se de um carácter inovador na medida em que procuram disponibilizar às empresas um conjunto de ferramentas de fácil e prática utilização e que sustentarão o seu desenvolvimento sustentável.

As duas primeiras actividades, traduzindo-se no desenvolvimento de plataformas informáticas de georreferenciação com vista à cooperação empresarial em matéria de energia e ambiente, trazem um diferenciado e totalmente novo conceito ao mundo empresarial e a estas temáticas.

A terceira actividade é inovadora porquanto sensibiliza e promove a temática da responsabilidade social nas empresas através da disponibilização de uma ferramenta prática e facilitadora da adopção de novas práticas. O objectivo desta actividade é o de criar uma ferramenta que seja intuitiva e fácil de utilizar por qualquer empresa, possibilitando assim a sua utilização massiva.

Por outro lado, todo o projecto assenta nos sistemas de informação e nas novas tecnologias, o que lhe confere actualidade de recursos e meios e inovação ao nível das ferramentas e metodologias utilizadas.

Ficha Resumo

Âmbito 

Promover a sensibilização e a cooperação interempresarial para a eficiência e diversificação energética e ambiental nas empresas, promovendo a sustentabilidade nas vertentes – eficiência energética, ambiente e responsabilidade social.

Destinatários

Empresas e público em geral, a trabalhar ou interessados pela área da eficiência e diversificação energética, ambiente e desenvolvimento sustentável e promoção da responsabilidade social.

Objetivos

 - Promover a sensibilização e a cooperação interempresarial para a eficiência e diversificação energética e ambiental nas empresas;

- Promover o ambiente como fator de sustentabilidade e competitividade das empresas;

- Sensibilizar as empresas para as boas práticas sociais e para a implementação de Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social;

- Proporcionar o intercâmbio de ideias e de experiências e propor alternativas e ações concretas, ao nível da eficiência energética, do ambiente e da responsabilidade social.

Área geográfica

Norte e Centro do país (NUT II), não obstante a participação gratuita de empresas e entidades de outras regiões que manifestem interesse em participar no projeto.

 Parques Envolvidos

Da região Norte: o Parque Industrial de Celeirós (Braga), o Parque Industrial de Adaúfe (Braga), o Parque Industrial de Neiva (Viana do Castelo), a Zona Industrial de Gemieira (Ponte de Lima), o Parque Industrial do Socorro (Fafe), e o Parque Industrial de São João de Ponte (Guimarães).

Da região Centro: o Parque Empresarial do Camponês (Ansião), o Parque Industrial Manuel da Mota (Pombal), a Zona Industrial da Formiga (Pombal), a Zona Industrial Cova das Faiais (Leiria), a Zona Industrial Casal do Lebre (Marinha Grande), a Zona Industrial da Marinha Grande (Marinha Grande).

 Contactos

Av. Dr. Francisco Pires Gonçalves, 45 – Ap. 99
4711-954 Braga
Telf. 253 202 500
Fax. 253 276 601
E-mail: sustentar2.0@aiminho.pt
Horário de funcionamento: 09h00 às 12h30 - 14h00 às 18h00

Portugal: Innovating Energy Solutions | Missão Empresarial ao Brasil

16.07.2012
  • SIAC

Posicionar Portugal e as empresas portuguesas como fornecedores para o mercado da energia brasileiro foi o mote principal da participação da ADENE/ EnergyIN na feira Enersolar + Brasil 2012.

O mercado brasileiro tem vindo a registar um crescimento notável, motivo esse que justificou a missão ao Brasil promovida pela ADENE – Agência Portuguesa para a Energia e pelo EnergyIN – Pólo de Competitividade e Tecnologia de Energia no âmbito do projeto “Portugal: Innovating Energy Solutions” apoiado pelo COMPETE (link para a noticia anterior).

A Ecochoice, Ecopower, Ikaros Hemera, Intermoney, Inteli, ISQ, Qbeiras, Smartwatt, Solar Plus, NetPlan e Solar Project são algumas das empresas que fizeram parte da comitiva portuguesa que participou na ENERSOLAR+ BRASIL, a primeira feira internacional no Brasil dedicada à indústria fotovoltaica, térmica e de energia solar (CSP), e que contou com a presença de países como a Alemanha, Espanha, China e Suíça.

A Missão Empresarial ao Brasil teve, no dia 11 de Julho como um dos pontos altos, o “Encontro Brasil-Portugal: Energia, Oportunidades e Desafios”, que reuniu várias entidades de relevo portuguesas e brasileiras no Consulado de Portugal em São Paulo.

Esta missão de empresários esteve num stand conjunto ADENE/EnergyIN durante a 1ª edição da feira Enersolar+ Brasil 2012, feira internacional de energias renováveis de 11 a 13 de Julho de 2012.

10º Concurso Prémios Inovação Design da Fileira do Calçado 2012 | Candidaturas Abertas

13.07.2012
  • SIAC

O CTCP - Centro Tecnológico do Calçado de Portugal pretende distinguir e promover o design e a inovação nas empresas do setor.

Gapi

GAPI | CTCP
O GAPI-CTCP- Gabinete de Apoio à propriedade Industrial é uma estrutura do CTCP vocacionada para a promoção da propriedade industrial nas empresas da fileira do calçado com o objetivo de reforçar a sua competitividade através da inovação e diferenciação.

O GAPI-CTCP surgiu de uma parceria encabeçada pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) ao qual se juntaram Centros Tecnológicos de outros sectores Industriais, algumas Associações, Universidades e Instituições Tecnológicas para quem este tema é relevante, envolvendo um total de 18 parceiros.

Este projeto tem como iniciativa primeira promover e sensibilizar os vários sectores para a importância da utilização da PI no dia a dia das empresas, bem como, formar os técnicos de cada Instituição afectos a estes GAPI s, dotando-os dos conhecimentos básicos essenciais em matéria de PI.

O CTCP no âmbito do seu GAPI tem como missão a Recolha, classificação e difusão de informação sobre a Propriedade Industrial com relevância para a fileira do calçado, através de brochuras, artigos em revistas, web site, etc

O projeto GAPI-CTCP promove e assegura actividades como:

  • Assistência Técnica à instrução de processos de Pedidos de Registo (modelos, marcas, patentes) e acompanhamento pós-registo para manutenção dos direitos adquiridos;
  • Vigilância e difusão seletiva da inovação e de registos relevantes para o sector;
  • e Acções de Sensibilização sobre Propriedade Industrial (Seminários, worshops, etc)

Concurso | Prémios Inovação Design da Fileira do Calçado 2012
O CTCP no âmbito do seu GAPI (Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial) e em colaboração com o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), irá realizar a 10ª edição dos Prémios Inovação Fileira do Calçado 2012.

À semelhança do que tem vindo a acontecer em edições anteriores, o CTCP pretende distinguir e promover o design e a inovação nas empresas do setor.

Os Prémios Inovação Design da Fileira do Calçado inserem-se no projeto GAPI, no âmbito do sistema de apoio a ações coletivas SIAC, uma iniciativa QREN do financiamento UE/FEDER através do COMPETE - Programa Operacional Fatores Competitividade.

Podem candidatar---se todas as empresas que participem na Feira Internacional de Calçado GDS, em Dusseldorf, que decorrerá de 5 a 7 de Setembro, com stand próprio e coleções próprias.
As candidaturas devem ser apresentadas até às 17:00 do dia 3 de Setembro e poderão ser entregues nas sedes da APICCAPS ou do CTCP.

Os prémios serão atribuídos nas seguintes 6 categorias:

  •  “Calçado Inovador - Segmento Homem”;
  •  “Calçado Inovador - Segmento Senhora”;
  •  “Calçado Inovador - Segmento Criança” ;
  •  “Prémio Revelação";
  •  "Coleção Prestígio";
  • "Prémio Jovem Talento".

As empresas podem candidatar-se a mais do que uma Categoria. No entanto, numa mesma edição, não poderá ser atribuído mais do que um Prémio a cada empresa.

COOPETIR | Cooperação para a Competitividade Empresarial

02.07.2012
  • Acções Colectivas

Promover ao estatuto da centralidade económica e social um espaço geográfico do interior norte e centro de Portugal, identificado e coincidente com os distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Douro Sul, por proximidade com o distrito de Vila Real.

As Associações Empresariais de Vila Real, Guarda, Castelo Branco e Bragança, a saber, NERVIR, NERGA, NERCAB e NERBA apresentaram ao COMPETE no âmbito das Acções Colectivas o projeto COOPETIR - Cooperação para a Competitividade Empresarial que contou com um investimento de elegível no valor de 1.600 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 1.113 mil euros.

Logo Associações

O objetivo mestre do projeto é a promoção ao estatuto da centralidade económica e social um espaço geográfico do interior norte e centro de Portugal, identificado e coincidente com os distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e, por proximidade com o distrito de Vila Real, alguns concelhos do Douro Sul.

Estes espaços geográficos correspondem à área de influência das Associações Empresariais envolvidas no projeto cujas atividades desenvolvidas passaram por dinamizar dispositivos facilitadores do crescimento económico da região abrangida e da sua exposição internacional a novos mercados.

Por força da necessidade da promoção desta Região, que reúne características de identidade próprias, foi também objetivo deste projeto promover os sectores de atividade económica mais relevantes, a saber, a agro-indústria, a indústria extrativa, o turismo e o termalismo e a energia.

Nestes setores integram-se empresas de reduzida dimensão, sem escala e, de modo geral, sem as competências necessárias para enfrentar os grandes desafios, com as quais importa proceder a várias intervenções que as capacitem para agirem de forma bem sucedida.

Publicações

Com vista a concretizar os objetivos traçados foram programadas e desenvolvidas diversas atividades estruturadas em torno das seguintes temáticas:

Observatório empresarial – pretendeu-se dar um contributo para a observação e vigilância prospetiva e estratégica sobre as empresas e sobre a economia regional. Os estudos elaborados e os dados resultantes foram e são um excelente instrumento de gestão pois permitirá às empresas a tomada mais consciente das suas decisões estratégicas. Contribuirão de igual forma para sustentar a definição das estratégias de intervenção das Associações participantes.

Dinamização de Redes de Cooperação – mais um instrumento disponibilizado às empresas, e que lhe vai permitir estabelecer novas formas de organização potenciadoras de ganhos efetivos, em particular pelo aumento da competitividade e da capacidade de internacionalização.

Promoção Inter-Regional – A promoção das potencialidades da região, seja ao nível do sector do turismo, seja na produção de bens alimentares de reconhecida qualidade, possibilitaram um reforço do seu reconhecimento junto de um conjunto de mercados e de potenciais clientes que em muito facilitarão estratégias de internacionalização paralelas que as empresas venham a encetar. Para além da edição de um conjunto de meios de promoção globais, foi assegurada a presença do projeto junto de mercados como o da Sérvia e da Itália, para além da realização de missões inversas com a presença de representantes de 11 países.

Informação e apoio às empresas – O objetivo central foi o de disponibilizar às empresas, aos empresários e aos gestores, novos e mais eficazes meios de acesso à informação e ao apoio técnico especializado. Neste âmbito a ação passou pela edição de uma revista informativa, pela produção e envio generalizado de newsletters informativas, pela realização de um vasto conjunto de seminários e workshops e por consultoria especializada em diversas áreas temáticas.

Todas as informações e pormenores do projeto disponíveis em http://www.coopetir.biz/

A sigla PAE diz-lhe algo?

08.06.2012
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

É natural que (ainda) não pois trata-se do "Projeto Alvos Estratégicos", recentemente lançado pelo INOVA-RIA e pelo TICE cujo propósito é promover redes e outras formas de cooperação entre empresas.

O lançamento foi concretizado, no passado dia 6 de junho, através da realização do primeiro workshop no Aveiro Business Center. Este evento pretendeu promover o projeto junto das empresas do sector das TICE e das empresas de consultoria e assistência técnica de gestão, bem como conhecer a opinião destas sobre os eixos de desenvolvimento do projeto.

Enquadrado nos objetivos da política nacional de “afirmação da imagem de Portugal e promoção internacional de regiões, sectores, clusters e polos de competitividade e tecnologia”, o PAE apresenta dois eixos de desenvolvimento fulcrais:

  • Promoção e criação de redes e outras formas de cooperação entre empresas;
  • Internacionalização e outros fatores de competitividade para as PME.

Apoio do COMPETE

Promovido pela INOVA-RIA (Associação de Inovação para uma rede de empresas em Aveiro) e pelo TICE.PT (Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação e Comunicação Electrónica) o Projeto Alvos Estratégicos (PAE) foi financiado pelo COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito do Sistema de Apoio às Ações Coletivas (SIAC). O investimento elegível envolvido é cerca de 600 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 420 mil euros.

Enquadramento

O PAE surgiu com o objetivo de aproveitar oportunidades reveladas no estudo (2011, Augusto Mateus & Associados) realizado em empresas do setor das TICE em Portugal. O estudo aponta pontos positivos destacando a boa infra-estrutura de rede do país, os elevados níveis de acessibilidade e conectabilidade, a presença de relevante investimento em I&D e um alto índice IDE (Integrated Development Environment) que representa um ambiente propício para o desenvolvimento da indústria do software.

Para além disso, globalmente foi detetado o reconhecimento da importância do setor das TICE para o desenvolvimento de um país ou região, devido ao fato das empresas deste setor atuarem como um dos principais vetores de indução de valor à maioria das outras áreas de atividade económica.

No entanto, ainda há muito por fazer. As fraquezas detetadas pelo estudo demonstram que Portugal ainda não é normalmente associado como um país de elevada intensidade tecnológica pelos mercados internacionais. O tecido empresarial das TICE em Portugal é considerado muito fragmentado, sendo a maioria PME.

Consequentemente falta escala nas empresas representativas do setor para competirem a nível global, existindo um deficit na agregação de ofertas que poderiam ser propostas por clusters ou associações sectoriais. Ainda devido ao fato da maior parte das TICE no país serem PME, os fundadores, normalmente engenheiros, revelam menos apetência para as áreas da gestão, comercialização, marketing e finanças.

Descrição do projeto

O PAE surge para promover redes e outras formas de cooperação entre empresas e tem objetivos muito bem definidos.

- Objetivos estratégicos:

• Promover a competição entre empresas do setor;
• Desenvolver a ligação entre estas empresas com empresas de consultoria, para fortalecer a componente de gestão;
• Criar uma rede de empresas tecnológicas e de gestão que cooperem tendo como principal referência as necessidades eoportunidades dos sectores / clusters relevantes da economia;
• Reforçar a ligação do sector TICE com os sectores / clusters relevantes da Economia;
• Incrementar a internacionalização do sector das Tecnologias de Informação e Conhecimento Electrónica (TICE).

- Objetivos Operacionais:

• Promover a competição entre empresas do sector TICE
• Sensibilizar as empresas tecnológicas para a importância da competição, considerando a sua reduzida escala e os benefícios nomeadamente de sinergias;
• Identificar as competências e produtos/serviços das diferentes empresas, visando promover o conhecimento mútuo e pontes para o relacionamento;
• Relevar as mais-valias potencialmente geradas com o estabelecer da competição estruturada entre as empresas
• Desenvolver a ligação e cooperação entre empresas do sector TICE (tecnológicas) com empresas de consultoria e assistência técnica de gestão, visando reforçar as competências de gestão das tecnológicas
• Identificar as lacunas ou áreas a melhorar no domínio da gestão das empresas tecnológicas;
• Identificar e relevar os ganhos potenciais com a atuação concertada entre empresas tecnológicas e de gestão;
• Estabelecer o âmbito potencial da cooperação entre as empresas e as áreas concretas de atuação complementar, desde o diagnóstico de necessidades do mercado até à implementação das soluções produzidas;
• Criar uma rede de empresas tecnológicas e de gestão que cooperem tendo como principal referência as necessidades e oportunidades dos sectores / clusters relevantes da economia
• Desenvolver benchmark considerando redes de empresas tecnológicas e casos de sucesso de outros sectores;
• Promover o conhecimento específico das empresas potencialmente participantes na rede;
• Orientar, desde o primeiro momento, as empresas potencialmente participantes na rede para uma atuação baseada nas necessidades do mercado (Voz do Cliente);
• Estruturar a rede através da criação de equipas compostas por empresas tecnológicas e de gestão;
• Desenvolvimento de uma plataforma tecnológica que permita sistematizar as competências e produtos / serviços das diferentes empresas da rede e outras relevantes para a missão da rede;
• Ensaiar o trabalho conjunto das empresas tecnológicas e de gestão, nomeadamente através da plataforma tecnológica;
• Reforçar a ligação do sector TICE com os sectores / clusters relevantes da Economia;
• Definir quais os sectores/clusters relevantes da economia, considerando a sua atratividade e potencialidade;
• Clarificar os alvos estratégicos para focalização da atuação das empresas da rede;
• Identificar as necessidades e oportunidades de Sistemas de Informação e Conhecimento desses sectores;
• Desenvolver sessões de trabalho com os sectores / clusters (nomeadamente com os Pólos de Competitividade), visando reforçar o alinhamento entre a Voz do Processo (TICE) com a Voz do Cliente (clusters selecionados).
• Incrementar a internacionalização do sector das Tecnologias de Informação e Conhecimento Electrónica (TICE)
• Selecionar as soluções tecnológicas mais capazes (na óptica da Voz do Cliente);
• Selecionar os mercados internacionais a atingir, considerando as necessidades desses mercados e o seu potencial, bem como as soluções disponíveis e alinhadas com esses mercados;
• Desenvolver as ações de promoção e ligação aos sectores dos mercados selecionados;
• Divulgar os resultados numa perspectiva de atrair outras empresas para uma abordagem similar

Um fator chave de sucesso do projeto é o seu aspeto multidisciplinar, na medida em que tem atividades planeadas a atuar em diversasáreas da gestão organizacional, desde o diagnósticoe levantamento das competências das empresas aderentes;designdas soluções e a respetiva implementação, até ao plano de comunicação. São dois anos de projeto, as expectativas são as melhores e existe a convicção na proficuidade dos resultados do PAE.

O projeto pode ser considerado não só um consistente alicerce de fortalecimento das empresas TICE (Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica), mas também um passo de grande importância no desenvolvimento, reconhecimento e avanço do setor das TICE de Portugal, nos mercados internacionais.

Procuram-se ideias tecnológicas inovadoras e com potencial de internacionalização

08.06.2012
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

E os promotores das cinco melhores ideias do concurso lançado pela ANETIE (Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Eletrónica) terão acompanhamento especializado para sua concretização.

Palavra "idea" em teclas de computador
Palavra "idea" em teclas de computador

Num contexto de crise todos os incentivos ao empreendedorismo são bem-vindos pois é natural que perante as atuais dificuldades os potenciais empreendedores tenham uma maior perceção do risco e essa perceção os possa inibir de avançar com os seus projetos.

Assim, o Programa Empreendedorismo Tecnológico tem como objetivo principal fomentar e apoiar a atividade empreendedora, nomeadamente a que se traduz na criação de empresas de base tecnológica e com potencial de internacionalização. Desta forma, até 30 de Junho, a Associação procura ideias tecnológicas inovadoras e com potencial de internacionalização.

Enquadramento no COMPETE

Este programa é apoiado pelo Sistema de Apoio a Ações Coletivas/Empreendedorismo Setor TICE do COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade, cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

O investimento elegível envolvido é de 143.190 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 95.527 mil euros.

Prazos

Entre 15 de Maio e 30 de Junho, a ANETIE convida os jovens universitários de instituições do ensino superior do Norte e Centro do país, bem como pessoas coletivas recentemente constituídas e sem atividade significativa a participar no Concurso de Ideias TI Potencialmente Empreendedoras.

Objetivos

Este tipo de competição funciona como bom exercício de formulação e planeamento de negócios, servindo por vezes para encontrar negócios que o mercado necessita mas que por qualquer razão não tinham ainda sido materializados.

A intenção é fomentar o empreendedorismo disponibilizando informação e formação essenciais para o arranque de um projeto empresarial. Além disso, pretende-se avaliar, apoiar e acompanhar boas ideias de negócio e, por fim, premiar as mais inovadoras e diferenciadoras.

Destinatários

Pessoas singulares com mais de 18 anos (ou grupos), e a pessoas coletivas constituídas há menos de 1 ano, que pretendam desenvolver ideias inovadoras que não estejam em fase de exploração comercial.

Jovens universitários de instituições do ensino superior do Norte e Centro do país. Os interessados, podem efetuar a sua candidatura à presente iniciativa através de preenchimento de um formulário colocado no site da ANETIE. A avaliação das candidaturas será realizada por um Painel de avaliadores, formado por elementos selecionados com experiência relevante na área.

Ideias Vencedoras

As cinco melhores ideias vão beneficiar de um conjunto de atividades de acompanhamento especializado, bem como de acesso facilitado a informação para o desenvolvimento dos seus projetos no mercado. Os incentivos passam por promoção de encontros com empresários, workshops e oficinas de empreendedorismo, onde são abordadas temáticas como liderança, relações comerciais, contabilidade, fiscalidade, finanças, plano de negócios, plano de marketing, entre outros.

As ideias empreendedoras submetidas a concurso devem obedecer a alguns requisitos, tais como proporcionar o desenvolvimento de produtos e serviços de base tecnológica, estar orientados para reais necessidades de mercado nas áreas temáticas de intervenção, e incorporar uma inovação tecnológica claramente definida ou uma tecnologia que, embora já existindo, possa ter um campo de aplicação diferente do atual. Os concorrentes deverão ainda demonstrar a intenção e a capacidade para implementar o projeto apresentado, bem como demonstrar indicadores de sustentabilidade económico-financeira do projeto e atestar a originalidade da sua ideia.

Prémios

Os promotores das cinco melhores ideias beneficiarão de um conjunto de atividades de acompanhamento especializado.Com o acesso facilitado a um conjunto de informações será mais segura a implementação da ideia no mercado.

Sustentadas em planos de negócio devidamente estruturados, as ideias, serão apresentadas junto de futuros investidores, nomeadamente sociedades de capital de risco e business angels.

Como participar?

Para participar na iniciativa da ANETIE, os interessados deverão preencher um impresso de candidatura obtido por download no endereço www.anetie.pt

Campanha Europeia “More Forests, Better Future” para promover os produtos papeleiros portugueses

06.06.2012
  • SIAC

Esta campanha internacional comunica claramente a contribuição dos Produtos Papeleiros Portugueses para o desenvolvimento da Floresta Nacional e visa igualmente desmistificar alguns dos principais mitos existentes sobre o papel.

Esta campanha internacional, lançada pela CELPA, comunica claramente a contribuição dos Produtos Papeleiros Portugueses para o desenvolvimento da Floresta Nacional e visa igualmente desmistificar alguns dos principais mitos existentes sobre o papel.

A CELPA lança internacionalmente, com a assinatura “Paper from Portugal”, a campanha “More Forests, Better Future” que pretende evidenciar a qualidade e a responsabilidade ambiental dos produtos papeleiros, assim como comunicar o seu peso e importância nas exportações europeias contribuindo para o reforço da competitividade de Portugal e dos seus produtos nos mercados internacionais.

CELPA

A CELPA é a Associação da Indústria Papeleira e resultou da fusão, efectuada em 1993, entre a ACEL (Associação das Empresas Produtoras de Pasta de Celulose) e a FAPEL (Associação Portuguesa de Fabricantes de Papel e cartão).

Atualmente, a CELPA tem 10 empresas associadas e representa os maiores produtores de pasta para papel, papel e cartão a operar em Portugal. As empresas associadas da CELPA representam 100% da produção nacional de pastas para papel e cerca de 90% da produção nacional de papel e cartão, transformam cerca de 6 milhões de m3 de madeira por ano e gerem cerca de 200.000 hectares de floresta.

A CELPA é uma associação sem fins lucrativos que tem como finalidade assegurar junto de entidades e organismos, nacionais e internacionais, públicos e privados, a representação dos interesses coletivos da atividade industrial da pasta, papel e cartão e suas atividades afins.

A CELPA também tem como objetivos:

  • Estimular a investigação científica técnica e tecnológica;
  • Cooperar com os organismos públicos, com as associações representativas da produção, corte e industrialização do produto florestal e com outras entidades interessadas, tendo em vista a preservação e o desenvolvimento da floresta nacional enquanto recurso sustentável;
  • Desenvolver e incentivar o relacionamento com as associações estrangeiras, congéneres e com os organismos internacionais relevantes para o desenvolvimento do sector representado;
  • Incrementar a formação profissional, técnica e tecnológica, designadamente através da criação de centros privativos;
  • Promover e executar quaisquer outras ações ou iniciativas em defesa do sector representado.


Campanha “More Forests, Better Future”

Logo | Paper From Portugal

Esta Campanha que arrancou em Dezembro de 2011, comunica claramente a contribuição dos Produtos Papeleiros Portugueses para o desenvolvimento da Floresta Nacional e por consequência, da floresta Europeia.

É uma iniciativa que visa igualmente desmistificar alguns dos principais mitos existentes sobre o papel, como por exemplo:

  • que o papel contribui para a desflorestação;
  • que todo o papel deverá ser fabricado somente com recurso a fibra reciclada ou que apenas o papel 100% reciclado é ambientalmente responsável;
  • que a comunicação eletrónica é ambientalmente mais vantajosa que a comunicação em papel;
  • que a embalagem em papel ou cartão é menos eficaz;
  • que não há soluções inovadoras e mais sustentáveis nos produtos papeleiros portugueses, etc.

Outro objetivo não menos importante é a promoção dos produtos de papel e cartão fabricados em Portugal, e por consequência na Europa, como produtos verdadeiramente renováveis e sustentáveis.

Esta iniciativa da CELPA desenvolveu-se ao abrigo de um projeto de incentivos do COMPETE - Programa Operacional de Factores de Competitividade- no âmbito das SIAC envolvendo um investimento de elegível no valor de 630 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 441 mil euros.

O desempenho económico positivo que a Indústria Papeleira tem vindo a alcançar tem sido acompanhado por uma preocupação crescente com o ambiente. A necessidade de incorporar as questões ambientais na gestão corrente das empresas tem vindo a ser refletida de várias formas, tais como a utilização das melhores tecnologias disponíveis aplicadas em algumas instalações e a adoção de práticas voluntárias que minimizam os impactes do sector. Este crescimento foi acompanhado por constantes investimentos ambientais, que se refletem no facto de 100% dos produtos papeleiros terem certificação de qualidade nos processos e nos laboratórios, sendo 80% desses produtos certificado ambientalmente.

Com a assinatura "Paper from Portugal", a campanha pretende captar a atenção através
de frases chamativas que surpreendam, pela força das suas afirmações e pela objetividade dos
fatos apresentados. Para esse efeito. foram desenvolvidos vários suportes e ações de
comunicação tais como um vídeo, presença em feiras internacionais, um folheto,
entre outros.

A componente digital será um fator determinante na eficiência desta campanha, sendo o
Website www.paperfromportugal.com prova disso assim como o filme que sensibiliza para o fato das empresas portuguesas produzirem papel de forma sustentada, contribuindo para criar mais florestas e um futuro melhor.

Visando os mercados internacionais,concretamente, a Alemanha, França, Reino Unido, Bélgica, Holanda e Espanha, a campanha decorrerá de 13 de Dezembro de 2011 até ao primeiro trimestre de 2013.

Curiosamente o filme da Campanha “More Forests, Better Future” intitulado Paper From Portugal - The True Story (EN) está a concurso no Cannes Video Contest 2012, esperemos seja premiado!!!

O projecto Pense Indústria é desenvolvido em Portugal e considerado uma boa prática na Europa

02.06.2012
  • Acções Colectivas

Criado e organizado pela RECET – Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, é o principal projecto desenvolvido em Portugal na mobilização dos jovens para uma sensibilização e formação nas áreas da engenharia, tecnologia e inovação.

O Pense Indústria tem em vista a mobilização dos jovens para uma formação nas áreas da engenharia, da tecnologia e da inovação. Ao identificar um enorme "gap" entre o conhecimento adquirido pelos jovens relativamente a sectores fundamentais da economia e indústria, e os "skills" necessários para um mercado de trabalho competitivo, torna-se vital que algumas entidades mostrem e entusiasmem os jovens para as actividades de base industrial, sendo que estas continuarão a ser o garante de um futuro mais competitivo e adequado às necessidades do mercado de trabalho.

Um país sem indústria é um país sem futuro e se não sensibilizamos já os jovens para as actividades de base industrial, para o empreendedorismo, para a criatividade e inovação e para a necessidade de trabalho em rede, dificilmente se conseguirá um país competitivo e capaz de enfrentar o futuro.

Através de uma abordagem criativa e cativante, que alia o espírito inventor à competitividade, este projecto permite associar a indústria a uma imagem positiva e a um futuro profissional atractivo, modificando assim a percepção dos jovens portugueses sobre o trabalho na área da Indústria, de forma a poder reverter o seu afastamento deste tipo de actividades.

É por estas razões que o projecto Pense Indústria se enquadra perfeitamente no espírito do SIAC - Sistema de Apoio às Acções Colectivas. Apoiado no âmbito do QREN pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, o projecto envolve um investimento de 1.731.510 mil euros correspondendo a 1.212.057 mil euros de incentivo FEDER.

O Pense Indústria envolve anualmente cerca de 20.000 jovens, para além de professores e pais, que resultam na mobilização de mais de 300 escolas de todo o país.


Objectivos

A dinâmica de desenvolvimento e os resultados já obtidos e expectáveis do projecto, levam a concluir que é investindo neste tipo de abordagem que se começa a construir um país com jovens atentos, determinados e criativos, capazes de encabeçar a dinâmica da (r)evolução económica do país. O Projecto Pense Indústria tem feito o seu eco no meio empresarial, regional e autárquico que, desde cedo, abraçaram esta iniciativa, dando todo o seu apoio à dinamização e desenvolvimento do projecto.

O Projecto “Pense Indústria e Tecnologia” tem como objectivo a sensibilização/formação dos jovens para a indústria onde têm a oportunidade de um contacto sobre a actividade industrial, profissões, técnicas e tecnologias associadas e dotar os jovens de instrumentos de análise que possibilitem uma opção consciente em termos de percursos formativos e na área da Indústria.

Metodologia

Motivar os jovens através:

  • Contacto com a realidade industrial;
  • Utilização de meios informáticos como ferramenta de trabalho;
  • Estímulo de apetência para a tomada de decisões coerentes;
  • Desenvolvimento do sentido de responsabilidade e raciocínio lógico;
  • Desenvolvimento do espírito de trabalho em grupo;
  • Aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos na escola, nas tecnologias industriais;
  • Divulgação de conhecimentos gerais sobre a indústria, no sentido de desenvolver apetências para escolha de uma profissão ligada ao sector.

Púbico-Alvo

O Projecto Pense Indústria e Tecnologia destina-se a estudantes do 7º, 8º, 9º anos de escolaridade, das Escolas Básicas e Secundárias da região.

Actividades

A actividade Lab PI é composta por sessões teóricas e práticas. As sessões teóricas baseiam-se em trabalhos de grupo que consistem na realização de Jogos Didácticos, Vídeos sobre a Indústria, utilização de Tecnologias de Informação (Internet e Correio Electrónico) e Visitas de Estudo a empresas de diversos sectores industriais.

As actividades desenvolvidas pretendem informar sobre:

  • conteúdos e práticas da indústria;
  • Noções de trabalho em equipa;
  • os sectores industriais de actividade, as profissões industriais e a organização industrial;
  • os factores determinantes para a qualidade, eficiência energética na indústria e para preservação ambiental;
  • a execução de trabalhos concretos nos equipamentos “Pense Indústria”;
  • as opções formativas existentes, em função de um futuro percurso profissional;
  • os factores determinantes para a preservação ambiental na indústria e na sua envolvente;
  • higiene e segurança no trabalho.

Promotor

Com uma equipa técnica qualificada e com um "know-how" já testado em diferentes ocasiões, a RECET -Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal apresenta-se como "promotor-líder", garantindo a coordenação das diferentes intervenções dos restantes co-promotores, designadamente:

  • CATIM (Porto e Lisboa),
  • CITEVE (Famalicão e Covilhã),
  • CTCV (Coimbra),
  • CENTIMFE (Marinha Grande),
  • CTC (S. João da Madeira e Felgueiras),
  • CTIC (Alcanena)
  • e CEVALOR (Borba).

A RECET tem uma vasta experiência nacional e internacional na gestão da temática abordada por este projecto, tendo como objectivo a promoção e o reforço da cooperação dos seus associados.

Cada vez mais a tendência para a existência de redes colaborativas que sejam eficazes na promoção e difusão do conhecimento e da sua aplicação, validam o conceito da RECET enquanto rede de parceiros.

A RECET, enquanto entidade dinamizadora de redes colaborativas, tem coordenado nos últimos 5 anos mais de 10 projectos de investimento e formação, agregando todos, ou quase todos os Centros Tecnológicos na execução desses projectos. Por outro lado, a presença constante da RECET em redes colaborativas nacionais e internacionais e o constante contacto com a Administração Pública conferem à RECET uma dimensão e experiência fundamentais para a execução deste tipo de projecto.

Resultados

Pretende-se sensibilizar de forma inovadora, prática e coerente, cerca de 40.000 jovens de todo o continente e ilhas para as áreas da tecnologia, da inovação e do empreendedorismo que suportam todas as actividades de base industrial.

Sendo um projecto de efeitos de médio prazo, há no entanto medidas que podem ser analisadas tendo em conta a execução do projecto.

Assim, para além do envolvimento de 250 empresas e de 350 escolas, pretende-se que haja uma mudança efectiva nos jovens e sua envolvente relativamente às percepções sobre a tecnologia, a inovação, o empreendedorismo e deste modo, alterar comportamentos face a estas matérias.

Para além disso, pretende este projecto ser ele próprio uma rede de promoção do empreendedorismo jovem com recurso a ferramentas que despertem não só nos 40.000 jovens identificados o espírito empreendedor e inovador mas também que os motivem para a tecnologia. Para isso muito vai contribuir a identificação de redes de empreendedorismo que baseia os seus propósitos na divulgação e sensibilização da tecnologia e das normais actividades de base industrial que dela beneficiam.

O Pense Indústria continuará a motivar os jovens para carreiras formativas de futuro, com integração laboral mais consentânea com as necessidades do mercado. De facto, estudos europeus afirmam que em 2020 existirá uma procura de trabalho para colaboradores altamente qualificados e com qualificações médias para trabalhar na indústria. Perante esta perspectiva existe a necessidade de actuar já para adaptar os jovens a esta necessidade futura e da qual irão depender.

O Pense Indústria será um contributo para uma mudança de mentalidades, de percepções e um projecto com impacto não só nos diversos jovens mas sobretudo na sua envolvente, também necessitada de uma mudança e uma bandeira portuguesa para contribuir para uma europa mais forte, baseada no conhecimento e na inovação com resultados.

Quando Pensares no Futuro Pensa Indústria

02.06.2012
  • Acções Colectivas

O "Pense Indústria 2020" é uma nova ideia, e uma nova proposta para alicerçar uma Indústria mais competitiva, baseada em pessoas jovens, adequadamente informadas, formadas e motivadas, capazes de empreenderem o desafio do futuro português e europeu, plenamente integrados como cidadãos.

Apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, o projecto envolve um investimento de 1.461.651 mil euros correspondendo a 1.023.156 mil euros de incentivo FEDER. 

1. Contexto

Nos últimos anos, a Indústria Portuguesa tem sido protagonista de um processo acelerado de modernização, fruto de investimento em equipamentos tecnologicamente avançados, melhoria da qualidade dos produtos e das empresas, e renovação gradual da qualificação dos recursos humanos, em especial com o aumento do número de quadros médios e superiores.

No entanto, os resultados em termos de produtividade e competitividade da nossa Indústria são travados pela falta de mão-de-obra qualificada para a indústria, factor estruturante que impede a aceleração do processo inovador na indústria nacional.

A RECET – Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, considera que este Projecto ajuda, a médio e longo prazo, a colmatar as dificuldades hoje sentidas na mobilização dos jovens para profissões industriais ao mesmo tempo que influencia todo o processo de formação a jusante, cativando jovens para optarem por uma formação superior na área da engenharia.

2. O Projecto

- Descrição

O "Pense Indústria 2020" é uma nova ideia, e uma nova proposta para alicerçar uma Indústria mais competitiva, baseada em pessoas jovens, adequadamente informadas, formadas e motivadas, enfim capazes de empreenderem o desafio do futuro português e europeu, plenamente integrados como cidadãos.

Assim, para além daquilo que já hoje é, o “Pense Indústria 2020” deverá evoluir para uma cadeia de projectos, orientada para a mobilização dos Jovens, dos seus educadores e das organizações empresariais, e apoiada na valorização do conhecimento científico, técnico e tecnológico, fornecendo novas ferramentas - processos e meios formativos - para o desenvolvimento da Formação e Qualificação Tecnológica, imprescindível para a melhoria da qualidade dos activos para a Indústria Portuguesa.

O projecto “Pense Indústria 2020” constitui-se como um projecto de sensibilização, destinado a familiarizar os jovens com materiais, equipamentos, e normas de trabalho relacionadas com um leque de profissões com vista a facilitar a escolha de uma área profissional ou tipo de profissão, ou “modalidade que visa a sensibilização, informação, orientação e a preparação dos formandos para a escolha de uma profissão ou projecto de formação”.

- Objectivos

O CITEVE já tem em marcha o projecto Pense Indústria 2020 e o objectivo, até Dezembro de 2012, é conseguir envolver 8 000 jovens.

O projecto “Pense Indústria 2020” constitui-se como um projecto de sensibilização, destinado a familiarizar os jovens com materiais, equipamentos, e normas de trabalho relacionadas com um leque de profissões com vista a facilitar a escolha de uma área profissional ou tipo de profissão, ou “modalidade que visa a sensibilização, informação, orientação e a preparação dos formandos para a escolha de uma profissão ou projecto de formação”.

- Promotores

Promovido pela RECET – Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, o Pense Indústria 2020 tem como parceiros, para além do CITEVE, o CENTINFE, CATIM, CTIC, CTVC, CTCP e CEVALOR.

- Acções

A nova fase do projecto, que agora arranca e que se prolonga por dois anos, prevê que as sessões de sensibilização podem ter lugar nas instalações do CITEVE, como acontecia, mas também nas instalações das próprias escolas aderentes.

É por isso que o CITEVE, pretendendo ser um motor difusor de conhecimento, alarga as suas intervenções a escolas dos distritos de Bragança, Castelo Branco, Guarda, Viana de Castelo, Vila Real e Viseu, para além do de Braga.

O projecto valoriza as componentes de demonstração de processos e tecnologias industriais em laboratório, complementadas com situações de contacto directo com a organização do trabalho e as actividades produtivas em empresas industriais.

  • Palestras de Sensibilização

O Pense Indústria 2020 é uma forma de incrementar nos jovens um espírito crítico e criativo através das mais diversas técnicas, nas quais está sempre presente o conceito de “mostrar como se faz” para depois se poder “fazer”.

Esta actividade tem como principal objectivo fomentar nos jovens, do 2º ciclo, 3º ciclo e Secundário o gosto pela Indústria. A interacção com os jovens é feita através de sessões de sensibilização onde eles podem experimentar algumas tecnologias e falar sobre a actividade industrial, as profissões técnicas e as tecnologias inerentes. 

A sessão decorre explorando uma variedade de temas sobre a Indústria como: Higiene e Segurança no Trabalho, Robótica, Ambiente e Energia, Modelação 3D, Empreendedorismo, Tecnologias Inovadoras aplicadas em Portugal e algumas mais.

Para algumas destas tecnologias são levados equipamentos para os alunos experimentarem tais como: uma máquina de moldar por pressão ou uma experiência com células de energia ou até um Robô Lego MindStorm programado por alunos.

Para uma equipa do Pense Indústria se deslocar a uma escola é necessário um número mínimo de 20 alunos. A participação no projecto é completamente gratuita.

Mas o enfoque das sessões de sensibilização vai sobretudo para duas actividades que têm tido muito sucesso junto dos jovens: o “Isto é uma Ideia” e o ”F1 in Schools”.

  • “Isto é uma Ideia”

O concurso “Isto é uma Ideia”, desenvolvido em parceria com o INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial, dinamiza a descoberta de jovens empreendedores com ideias inovadoras.

Neste concurso, jovens estudantes, com idades até aos 17 anos, foram desafiados a criar produtos inovadores e baseados nas novas tecnologias. O objectivo da iniciativa foi incentivar os jovens a desenvolverem ideias, sensibilizando-os para os direitos de autor, o direito intelectual e o combate à pirataria e à contrafacção.

Promovido pela RECET em parceria com os Centros Tecnológicos, o concurso  premeia a criatividade dos jovens lançando-lhes o desafio de criar um produto novo e comercializável, simulando todas as fases do ciclo industrial, utilizando as novas tecnologias e os conhecimentos adquiridos nas sessões. 

Este concurso tem também uma componente nacional, já que a equipa vencedora dentro de cada centro irá competir numa grande final em Lisboa com os restantes vencedores dos outros centros.

Em 2011 o projecto "PlaySafe" foi o vencedor da final do concurso "Pense Indústria - Isto é uma ideia", promovido pela Rede de Centros Tecnológicos de Portugal (RECET), com o apoio Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

O “PlaySafe” é um sistema que monitoriza a posição de uma criança dentro de um determinado perímetro. Este sistema é composto por uma manta têxtil com um sensor de distância e uma pulseira electrónica, que é colocada na criança, e que emite alertas para um receptor através de comunicações sem fios, que avisa os pais através de vibração ou sistema de cores.

Ao proporcionar um maior controlo da localização das crianças, o “PlaySafe” poderá diminuir a ocorrência de acidentes infantis, permitindo uma maior segurança sem barreiras físicas.

Em 2008 o CITEVE também venceu o concurso nacional com o projecto “CORPOTEC”, uma capa para cadeiras que alerta para a má postura do utilizador. 

  • “F1 in Schools”

A actividade “F1 in Schools”, que responde às condições estabelecidas no desafio mundial com o mesmo nome, consiste no desenvolvimento, por parte dos alunos e com recurso a software 3D, de carros de Fórmula 1 em miniatura, levando em conta conceitos como a aerodinâmica e o design. O passo seguinte é a criação da equipa, da estratégia de Marketing e toda a sua identidade visual. 

Seguindo as regras de trabalho internacionais, os grupos constituídos por um máximo de 6 alunos necessitam de planificar e desenvolver um carro de formula 1 miniatura em balsa. O trabalho divide-se em várias fases:

  • Criação da identidade da equipa
  • Design e Aerodinâmica
  • Modelação 3D
  • Maquinagem
  • Pintura
  • Construção do portefólio
  • Corrida

Cada escola terá direito a uma versão educacional do software de modelação tridimensional (Solidworks) para os alunos modelarem o carro. 

O desafio tecnológico F1 nas escolas existe devido à crise vocacional nas áreas de engenharia nas escolas de todo o mundo. O CAD/CAM, CNC e sistemas virtuais são ferramentas comuns nas indústrias de manufactura, sendo por isso importante para os Engenheiros e Designers do futuro começarem a interagir com elas. Os jovens ao usar CAD/CAM, CNC e software de Realidade Virtual são capazes de conceber, testar, analisar e fabricar as suas próprias criações usando a última tecnologia. 

O F1 nas Escolas permite aos estudantes experimentar os últimos desenvolvimentos na tecnologia de fabrico, nomeadamente:

  1. CAD (Computer Aided Design) encoraja os jovens a pensar, explorar e visualizar as suas ideias em três dimensões, usando funcionalidades como modelação complexas de curvas e representação de superficies, assim como representações ortográficas mais tradicionais.
  2. CAM (Computer Aided Manufacturing), para criar um ambiente onde os modelos CAD podem ser desenvolvidos e direccionados a processos automáticos de fabrico.
  3. CFD (Computational Fluid Dynamics), permitem que modelos virtuais de carros possam ser analisados, nas questões da eficiência aerodinâmica, e então modificados para melhorar a performance.
  4. VR (Virtual Reality), permitem processos e maquinações complexas, possam ser praticadas em tempo real e total segurança. Permitem que a maquinação CNC possa ser experimentada, mesmo que não existam máquinas.
  5. Sistemas de Video Conferência permitem os jovens resolver problemas ao vivo com profissionais, partilhem e desenvolvam trabalho on-line.
  6. Máquinas de CNC (Computer Numerically Controlled), permitem que processos de desenho CAD, possam ser manufacturados com grande grau de precisão e acabamento.

Através desta experiência directa com a tecnologia e processos necessários para completar este projecto, é esperado que mais estudantes sejam encorajados a explorar e prosseguir uma carreira no Design, Engenharia e Indústrias de fabrico.

- Resultados

A nível nacional, a iniciativa pretende chegar a 40000 alunos e a mais de 300 escolas. Recorde-se que este projecto visa transmitir aos jovens dos ensinos básico e secundário uma nova imagem da indústria, associando-a a valores positivos e a um futuro profissional atractivo, através duma abordagem criativa que trata os temas relacionados com a indústria e com as profissões a ela ligadas de forma inovadora.

Desenvolver o Carbon Footprint Labelling para os produtos de base Florestal

21.05.2012
  • Pólos e Clusters
  • Acções Colectivas

A AIFF com este projecto irá disponibilizar à Indústria de base florestal e aos principais mercados consumidores informação relevante e quantificada sobre a pegada de carbono dos produtos de base florestal.

Fileira Florestal

Nunca como hoje se falou tanto em desenvolvimento sustentável e em responsabilidade empresarial. De entre as várias matérias que a temática contempla, a delapidação de recursos naturais escassos e as alterações climáticas têm merecido especial destaque, mobilizando empresas e a sociedade para a reflexão de novos modelos que a todos mobilize ativamente para a construção de um mundo melhor.

Atualmente, clientes e consumidores exigem, mais do que nunca, que as empresas informem sobre os impactos dos produtos fornecidos, de forma rigorosa e transparente e tendo por base standards internacionalmente reconhecidos.

A gestão sustentável da floresta tem um impacto positivo a nível da fixação de carbono contribuindo para mitigar as emissões de gases com efeito de estufa, origem das alterações climáticas. A fixação de carbono decorre do processo de fotossíntese, que está na base do crescimento das plantas e que transforma o CO2 atmosférico em O2 e em matéria orgânica, celulose.

Este processo fixa CO2 e por isso a floresta é considerada um importante sumidouro de carbono. O carbono fixado pelas plantas é armazenado na madeira/cortiça e nos produtos produzidos pela Indústria e aí se mantém durante todo o tempo de vida útil do produto. Além disso, quando os produtos de madeira são reutilizados ou reciclados, o armazenamento de carbono é estendido durante outra vida útil, evitando emissões de CO2 para a atmosfera, só se libertando quando o produto for incinerado ou por decomposição orgânica.

Pegada de carbono
As pegadas dão pistas de onde viemos e para onde vamos. As pegadas reais oferecem detalhes sobre o tamanho, peso e velocidade, ao passo que as pegadas de carbono medem a quantidade de dióxido de carbono (CO2) que nós produzimos nas nossas vidas diárias.

O balanço global das atividades associadas ao ciclo de vida de um determinado produto, medido em unidades de dióxido de carbono emitidas, constitui o que geralmente é chamado ‘carbon footprint’ (pegada de carbono).

Projeto ‘Desenvolver o Carbon Footprint Labelling para os produtos de base Florestal’
A Associação para a Competitividade da Indústria Da Fileira Florestal (AIFF) é a promotora do Projeto Âncora: ‘Desenvolver o Carbon Footprint Labelling para os produtos de base Florestal’, apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE o projecto envolve um investimento de 189 mil de euros, correspondendo a 111 mil de euros de incentivo FEDER.

Criar um processo e um sistema de certificação independente que permita a etiquetagem credível e reconhecida da “pegada de carbono” dos produtos permitirá a comparação entre produtos, ou famílias de produtos, por parte do consumidor. Pretende-se desenvolver, não só a análise da pegada dos produtos da Fileira Florestal, mas, mais do que isso, uma metodologia de avaliação, que permita comparar resultados e sensibilizar os mercados e a opinião pública para as vantagens da avaliação e certificação da pegada de carbono dos produtos, publicitando o “carbon footprint label”.

Em linha com os desafios mundiais e acompanhando a tendência dos principais consumidores, uma análise de ciclo de vida focalizada no parâmetro ‘gases de efeito de estufa’, permitirá às Indústrias de base florestal que compõem o Pólo:

• conhecer a sua própria posição em termos da pegada do carbono;
• desenvolver o carbon footprint labelling dos seus produtos e assim reforçar as suas vantagens competitivas face a materiais alternativos;
•  desenvolver para os produtos pilotos a respetiva declaração ambiental de produto, de acordo com as exigentes normas europeias deste sector.

Através do desenvolvimento do projeto, a AIFF pretende fornecer à Indústria de base florestal e aos principais mercados consumidores informação relevante e quantificada sobre a pegada de carbono dos produtos de base florestal, bem como transmitir através de uma ficha de produto normalizada a informação de declaração ambiental.

As Indústrias de base florestal são de extrema importância na gestão responsável do carbono na medida que:

• Fornecem produtos que armazenam carbono, , e que são altamente recicláveis.
• Requerem quantidades de energia ao longo do seu ciclo de vida mais baixas do que a maioria dos produtos alternativos não florestais.
• Utilizam de forma sustentável e eficiente os recursos florestais e representam um incentivo para investir numa gestão florestal ativa.
• Satisfazem a maioria das suas necessidades energéticas com combustíveis de biomassa, neutros em carbono.

Impacto do projeto
Com a implementação deste projeto pretende-se obter maior informação técnica e credível e sensibilizar os consumidores para as questões ambientais e para as vantagens da utilização dos produtos de base florestal.

Reforçar a competitividade dos produtos de base florestal em geral, através da divulgação do seu potencial efetivo no combate às alterações climáticas. E reforçar a notoriedade dos produtos e das empresas nomeadamente nos sectores da Construção (com destaque para a Construção Sustentável), Carpintaria, Embalagem, Mobiliário, Pasta e Papel e Cortiça.

O projeto será inicialmente promovido junto dos associados da AIFF, mas pretende-se que se estenda a todas as indústrias da fileria florestal. Considera-se que serão alvo deste projeto um total de 3541 empresas, das quais 2479 são PMEs.  As PMEs constituirão um foco particular de atenção nas atividades de disseminação, pretendendo-se captar1239 empresas que passem a contemplar nas suas estratégias de comercialização e comunicação esta avaliação.

Os resultados decorrentes do presente projeto irão ser sistematizados, discutidos e divulgados interna e externamente. É objetivo deste projeto fazer chegar a um vasto público informação rigorosa sobre as vantagens dos produtos derivados de madeira/cortiça.

Será desenvolvida e definida uma campanha de comunicação para dinamizar e disseminar junto da sociedade e de públicos-alvo específicos os resultados obtidos e a abordagem seguida.

Saiba mais sobre o projecto "BtM - Branding to Market"

21.05.2012
  • Acções Colectivas

Apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, o projecto envolve um investimento de 628.496 mil euros correspondendo a 439.947 mil euros de incentivo FEDER, é promovido pela Associação Pool-Net - Portuguese Network.

Enquadramento

Apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, o projecto envolve um investimento de 628.496 mil euros correspondendo a 439.947 mil euros de incentivo FEDER, é promovido pela Associação Pool-Net - Portuguese Network. 

O BtM – Branding to Market é o resultado de uma candidatura ao SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas), em concreto ao Aviso para Apresentação de Candidaturas n.º03/SIAC/2009, correspondendo à tipologia de projecto “Actividades de promoção, divulgação e imagens internacionais dos sectores, regiões e actividades com relevância para a economia nacional”.

Este projecto integra-se no domínio de intervenção “Outros factores de competitividade para as PME”, no âmbito do SIAC, inserida na área de intervenção “Promoção, divulgação e imagem de regiões e sectores” e na área de projecto “Promoção de regiões, sectores, clusters e pólos de competitividade e tecnologia”.


O Projecto

- Descrição

O projecto BtM – Branding to Market visa a promoção e consolidação da marca “Engineering and Tooling from Portugal”, enquanto marca colectiva, distintiva e diferenciadora da Indústria de Engineering & Tooling a nível nacional e internacional, fomentando a competitividade e reforço do seu posicionamento em mercados internacionais.

A marca

Engineering & Tooling from Portugal: A Marca do Cluster

A Marca está orientada para a promoção da Indústria Portuguesa de “Engineering & Tooling”, a nível nacional e internacional, através da sua regulamentação enquanto marca colectiva de associação, registo e valorização no espaço nacional e em mercados internacionais.

Os Principais Atributos associados à Marca relacionam-se com elementos distintivos que caracterizam a Comunidade Industrial, Científica e Tecnológica, representada no Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling, nomeadamente: Know-How, Inovação e Tecnologia, Qualidade e Fiabilidade, Networking, Competitividade e Responsabilidade Social. 

Este projecto está suportado no âmbito da Estratégia de Eficiência Colectiva consagrada no Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling.

O Pólo encontra-se estruturado em torno de três projectos âncora.

O âmbito de cada projecto pode ser descrito da seguinte forma:

  • Tooling Edge – Produção Sustentável de Elevado Desempenho: tem como objectivo principal desenvolver conhecimento científico e tecnológico, metodologias de trabalho e de organização inovadoras e adaptadas ao sector;
  • ETF – Empresa Tooling do Futuro: visa desenvolver metodologias de apoio ao desenvolvimento das empresas da indústria, nomeadamente a identificação e apropriação dos requisitos que permitam às empresas alargar a sua base competitiva;
  • BtM – Branding to Market: visa a promoção e consolidação da marca “Engineering and Tooling from Portugal”, enquanto marca colectiva, distintiva e diferenciadora da Indústria de Engineering & Tooling a nível nacional e internacional, fomentando a competitividade e reforço do seu posicionamento em mercados internacionais.

Em consonância com este desenvolvimento estratégico, o Projecto GES_TOOLING de coordenação e animação do PCT Engineering & Tooling, assume ainda a formalização das actividades de Registo da Marca “Engineering & Tooling from Portugal” permitindo desta forma a criação das condições de diferenciação para a promoção e afirmação da Marca, nos mercados internacionais.

No mesmo sentido, o projecto BtM – Branding To Market, funciona como efeito de alavanca e apresenta um alinhamento absoluto com os projectos complementares Engineering & Tooling from Portugal que preconiza a intervenção promocional desta Indústria através da identificação de novas oportunidades de negócio, e com o Projecto DiMARKETS que acompanha as tendências de evolução de novos mercados, geográficos e sectoriais (Market Intelligence).

Assim, este projecto, BtM – Branding to Market, assume vital importância para esta EEC, preconizando acções específicas que contribuem para a afirmação e o reconhecimento internacional da Marca “Engineering & Tooling from Portugal”, bem como, por potenciar a capacidade de atractividade de novas competências e de investimento estratégico (Conhecimento e Tecnologias), no seio desta Indústria.

- Objectivos

Esta iniciativa pretende desenvolver um conjunto de actividades, que apresentam os seguintes objectivos:

  • A consolidação da notoriedade nacional e internacional da Indústria de “Engineering & Tooling” nacional;
  • Diferenciação e valorização da oferta nacional junto dos seus principais clientes e concorrentes internacionais;
  • Apoiar a competitividade, o marketing e a promoção internacional das empresas e do Sector;
  • Aumentar as vendas e exportações nacionais;
  • Promover a entrada do Sector "Engineering & Tooling" em novas áreas ou nichos de mercado;
  • Apoiar a sustentabilidade dos membros do Pólo e do Sector.

Todos os bens públicos gerados ao longo deste projecto serão amplamente publicitados, demonstrados e disseminados a todos os actores que integram e interagem com o Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling.

- Saiba mais sobre o Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling

A Indústria de Engineering & Tooling é, actualmente, uma indústria-chave de Portugal no panorama internacional.

Primeiramente, importa distinguir diferentes tipos de empresas a actuar no Sector:

  • Empresas de engenharia, concepção e comercialização (tipicamente de pequena ou média dimensão);
  • Empresas de maquinação (geralmente de pequena dimensão);
  • Empresas integradas, com engenharia, concepção e produção (tipicamente de média ou grande dimensão).

Tendo por base as tipologias de empresa acima apresentadas, o objectivo geral deste Pólo passa por fazer desta indústria uma das cinco melhores a nível internacional. Para atingir tal desígnio, a missão do Pólo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling passa essencialmente por:

  • Desenvolver e produzir moldes de modo a optimizar as funcionalidades dos produtos e respectivos processos de fabrico dos seus clientes;
  • Integrar o molde numa cadeia alargada de serviços de engenharia de alto conteúdo tecnológico;
  • Desenvolver e produzir ferramentas especiais e peças maquinadas de alta precisão.

O seu plano estratégico assenta em quatro vertentes fundamentais que visam reforçar o posicionamento competitivo das empresas do sector. São eles:

  • Elevada especialização;
  • Aposta em mercados nicho ou produtos em fases iniciais do ciclo de vida (menor competição);
  • Enfoque em produtos de elevada complexidade;
  • Aposta em áreas com elevadas barreiras à entrada pela dimensão (micro ou macro) ou pela complexidade da maquinação.

Competitividade Responsável

14.05.2012
  • Acções Colectivas

Potenciar as sinergias existentes entre empresas industriais e instituições das fileiras têxtil, vestuário e calçado, contribuindo para a sua sustentabilidade e competitividade à escala global.

Competitividade Responsável

Na Semana da Competitividade Responsável (CR), de 28 de Maio a 3 de Junho, divulgam–se os resultados do projecto Competitividade Responsável (CR), promovendo simultaneamente o debate e a partilha de experiências e conhecimento em torno das cinco áreas temáticas abrangidas pelo projeto.

Um projecto estruturante no âmbito do Pólo da Moda, procura estimular a cooperação entre entidades que atuam e têm fortes competências nos sectores de actividade da fileira moda, disponibilizar às empresas do sector um conjunto de instrumentos que potenciem a sua competitividade.

Apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, o projecto envolve um investimento de 2.4 milhões de euros, correspondendo a 1.5 milhões de euros de incentivo FEDER, é promovido pelo Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP) em parceria com Centro Tecnológico das Industrias Têxtil e Vestuário de Portugal (CITEVE), a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção (ANIVEC/APIV) e a Associação Nacional dos Jovens Empresários.

O projecto tem por objectivos gerais : aumentar a competitividade da Indústria da Moda de valor acrescentado no mercado global; consolidar e manter o ritmo de crescimento de certos segmentos da Indústria da Moda Portuguesa; contribuir para o lançamento de novos produtos de elevado valor acrescentado pelas empresas de modo a entrarem em novos mercados e consolidarem a posição nos actuais; consolidar e dinamizar as relações/parcerias inter-empresas e empresas e entidades do sistema científico e tecnológico; contribuir para o lançamento de novos serviços pelas entidades do sistema científico e tecnológico dirigidos e adequados às entidades industriais.

Para concretizar estes objectivos identificaram-se áreas prioritárias de intervenção nas empresas do sector da moda: Responsabilidade Social, Desenvolvimento Sustentável, Eficiência Energética, Certificação de Empresas e Produtos Ferramentas para a Produtividade.

Nestas áreas são desenvolvidos e às empresas do sector da moda um conjunto de ferramentas, guias, estudos, soluções que contribuam claramente para a competitividade responsável. É também objeto do projeto criar condições para que no futuro as empresas continuem a ter um acesso simplificado e célere à informação e à integração na sua atividade dos instrumentos disponibilizados.

Para a operacionalização das atividades e ações definidas serão colocadas em prática pelas entidades envolvidas, um conjunto de valências técnicas e humanas, e físicas,  que garantem o alcance das metas e objetivos propostos com sucesso.

Sendo a indústria da moda nacional e europeia são alvo de grandes transformações a nível produtivo e de modelos de negócio, assim como de uma feroz concorrência, de um vasto conjunto de segmentos de mercado e de uma exigente e diferenciada paleta de consumidores bastantes fugazes e sazonais e em alteração constante. Este projeto responde a este desafio dando-lhes mecanismos e ferramentas que permitirão às empresas e entidades do sector atuar de modo competitivo responsável e sustentável no conjunto de áreas de intervenção e as quais deverão no final conduzir à obtenção de resultados positivos.

Lançamento da marca “Vinhos do Tejo”

14.05.2012
  • Acções Colectivas

Promovido pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, o projecto tem como objectivo central lançar a marca/região "Vinhos do Tejo" no mercado nacional e internacional.

 

Com um montante de investimento superior a 220 mil euros, o projecto de lançamento da marca "Vinhos do Tejo" no mercado nacional e internacional, tem como objectivo introduzir e afirmar a nova marca "Vinhos do Tejo".

Esta servirá de chapéu para os vinhos de todos os produtores da região e estimulará a sua presença no mercado nacional e internacional.

Este Projecto foi financiado pelo QREN, no âmbito do Sistemas de Apoio a Acções Colectivas do COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade), através do Sistema de Apoio às Acções Colectivas no montante de 227 523 mil euros, dos quais 150.266 mil euros são provenientes do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).

Promovido pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, este projecto tem como objectivo central lançar a marca/região " Vinhos do Tejo" no mercado nacional e internacional.

Trata-se da criação dum património colectivo e intangível: a marca regional, que contribuirá para melhorar a competitividade de um conjunto alargado de agentes económicos (na sua grande maioria micro e pequenas empresas). O seu impacto abrange potencialmente a totalidade dos 2400 produtores de vinhos da região, na medida em que todos eles irão beneficiar com uma melhor valorização da marca-região.

Este projecto dirige-se ao mercado nacional e, sobretudo ao mercado internacional. A extrema competitividade e pulverização do negócio dos vinhos, quer no mercado nacional quer no mercado internacional, e em especial com a entrada dos novos países produtores (Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Chile, Argentina, entre outros), implica a necessidade de encontrar estratégias sinérgicas que permitam dotar as PME de instrumentos de marketing e em especial duma marca/região que as projecte em termos de notoriedade e imagem.

Campanha de Lançamento

- Objectivos

O Objectivo central é o de lançar a nova marca região " Vinhos do Tejo" no mercado nacional e internacional no contexto da transição do Vinho Regional Ribatejano para Vinho Regional Tejo. A marca regional, contribuirá para melhorar a competitividade de um conjunto alargado de agentes económicos (2400 produtores de vinhos da região) dotando-os de instrumentos de marketing que as projectem em termos de notoriedade e imagem.

- Metas

1. Duplicar o volume das certificações em 5 anos;

2. Duplicar o volume de exportações dos vinhos certificados da região;


3. Criar uma marca/região com notoriedade e imagem positiva (diferenciadora e relevante).

- Públicos-Alvo

  • Profissionais do sector/opinion makers, do mercado nacional e internacional, designadamente, jornalistas, profissionais da distribuição, profissionais da restauração
  • Consumidores em geral.

- Eixos de Intervenção

  • Definir e validar uma estratégia de comunicação para a marca/região "Vinhos do Tejo".
  • Produzir materiais/suportes para actividade promocional em eventos nacionais e internacionais: site, Stand-ups; folhetos bilingues, Filme de apresentação ( bilingue);
  • Assegurar a presença da marca/região na comunicação social nacional: publicidade na imprensa especializada nacional, press release, eventos para jornalistas.
  • Assegurar a presença da marca/região na comunicação social internacional: press release internacional, publi-reportagem em imprensa especializada.
  • Divulgar e Promover a marca / região na restauração- no contexto local e nacional.
  • Seminários para profissionais da restauração, concurso " Iguarias e Vinhos do Tejo" dirigido à restauração local.

Exportação

Em 2011, o desempenho global ao nível das exportações de vinhos do Tejo para o mercado internacional (União Europeia e países terceiros) ultrapassou os 6,6 milhões de garrafas, consubstanciando um aumento de 74% face ao desempenho do ano anterior.

As expedições para a União Europeia aumentaram mais de 125%, para os cerca de 3,5 milhões de garrafas, enquanto que para os países terceiros foram exportadas mais de 3,2 milhões de garrafas, equivalentes a um aumento na ordem dos 38%.

Entre os países da União Europeia, que importaram em 2011 um total de 3,49 milhões de garrafas de vinhos do Tejo, os mercados mais activos foram o sueco e o inglês, que registaram crescimentos de 494% e 81%, respectivamente, tornando-se no segundo e terceiro mercados a nível global que mais vinhos do Tejo consumiram.

Fora do perímetro da União Europeia, Angola surge como o maior “cliente” mundial de vinhos da região, tendo em 2011 adquirido mais 60% de garrafas do que em 2010, tendo ultrapassado os 2 milhões de garrafas importadas.

Destaque ainda para a China, que é já o quarto mercado internacional que mais vinhos do Tejo consome, ao ultrapassar em 2011 o meio milhão de garrafas adquiridas, mais 20% do que no ano anterior.

Produção e Certificação

Enquanto entidade certificadora, a CVR Tejo autenticou, em 2011, mais de 3,4 milhões de garrafas do que em 2010, ultrapassando os 15,5 milhões de selos fornecidos, o que se traduziu num aumento da taxa de certificação na ordem dos 28%.

Prémios

Nos concursos nacionais e internacionais de 2011, os vinhos do Tejo arrecadaram 74 medalhas, 13 das quais de ouro, conquistadas em competições como o Concurso Nacional de Vinhos, Vinalies Internationales, Berliner Wein Trophy e Concours Mondial de Bruxelles.

Ainda no último ano, a revista americana Wine Enthusiast – uma das mais prestigiadas publicações mundiais na área de vinhos – elegeu o vinho do Tejo ‘Ikon Chardonnay / Trincadeira das Pratas Branco 2008’, produzido pela Fiúza & Bright, o 6º melhor do mundo e o melhor entre os vinhos portugueses no ano 2011, no âmbito do ranking dos 100 vinhos que considerou os mais “especiais” do ano, ou seja, néctares que, apesar de não serem de consumo corrente, deveriam ser bebidos com mais frequência.

Refira-se que, entre os seis vinhos portugueses presentes neste ranking, está ainda um outro vinho produzido na região do Tejo – o ‘Padre Pedro Reserva Tinto 2007’, da Casa Cadaval.

De destacar também que a mesma publicação escolheu os vinhos do Tejo ‘Azul Portugal Tinto 2008’ e ‘Marquesa de Cadaval Tinto 2007’ para figurar no top 100 dos néctares que considerou serem as “melhores compras” e “melhores vinhos de guarda” de 2011, respectivamente.

Além destas distinções, o júri da Wine Enthusiast classificou mais 15 vinhos do Tejo com 90 ou mais pontos.

Em matéria de prémios e reconhecimento, recorde-se também 2010, um ano marcante para os vinhos do Tejo.

No Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados daquele ano, o tinto ‘Quinta da Lapa Reserva 2008’, produzido na Azambuja, pela Agrovia, conquistou o prémio IVV (Instituto da Vinha e do Vinho), galardão que distingue o melhor vinho português, isto é, aquele que entre todos os presentes na competição obtém a mais alta pontuação.

No ‘International Wine Challenge 2010’, o mais mediático concurso de vinhos a nível mundial, o ‘Tributo Tinto 2008’, vinho produzido por Rui Reguinga Enologia, esteve em destaque, ao integrar o restrito lote de 52 vinhos tintos que receberam o ‘Trophy’, galardão de nível mais elevado atribuído pelo concurso londrino.

Curiosidades sobre a Região Vitivinícola do Tejo

O rio Tejo marca a região, na qual existem 3 zonas vitivinícolas distintas:

  • Bairro, situado na margem direita do rio, apresenta dois tipos de solos: argilocalcários, em ondulados irregulares onde domina a vinha e a oliveira; e solos de xisto numa pequena área a norte de Tomar.
  • Charneca, localizada na margem esquerda do Rio Tejo, com solos arenosos e medianamente férteis. Se por um lado apresenta rendimentos abaixo da média da Região, por outro lado induz a um afinamento, quer de vinhos brancos quer de vinhos tintos.
  • Lezíria, com as suas extensas planícies, adjacente ao Rio Tejo, sujeita a inundações periódicas as quais são responsáveis pela maior fertilidade dos solos de aluvião.

Na região do Tejo existem actualmente cerca de 19 mil hectares plantados de vinha (representam cerca de 8% do total nacional), que produzem anualmente, no total, cerca de 500 mil hectolitros de vinho (representam cerca de 8% do total nacional). Destes, são certificados cerca de 120 mil hectolitros, dos quais 90% são vinho regional e 10% são vinhos com Denominação de Origem
Controlada (DOC).

Da produção dos vinhos da região do Tejo (DOC e Regional) 43% destinam-se à exportação (União Europeia e países terceiros).

Healthy`n Portugal | Reforçar o posicionamento de Portugal como destino de excelência no segmento Turismo de Saúde

03.05.2012
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

No próximo dia 8 de Maio realiza-se a sessão de lançamento do projecto Healthy’n , dinamizado pela AEP – Associação Empresarial de Portugal em estreita colaboração com o Health Cluster Portugal.

A AEP e o Health Cluster Portugal, desenharam o projeto Healthy’n Portugal – “Expansão do Mercado dos Cuidados Médicos e Turismo de Saúde em Portugal”, numa colaboração entre dois sectores da economia, o turismo e a saúde.

Desenvolver e operacionalizar uma parceria para o turismo de saúde em Portugal é o objectivo deste projecto a concretizar em dois anos apoiado pelo COMPETE no âmbito das Acções Colectivas.

Envolvendo um investimento elegível de 889 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 622 mil euros, este projecto quer tornar Portugal mais competitivo no segmento do turismo de saúde, apostando numa numa plataforma colaborativa que articula e orienta estrategicamente a respectiva cadeia de valor.

 O turismo de saúde compreende as deslocações de pessoas entre diferentes localidades cujo objectivo seja a procura de tratamento médico ou de recuperação da saúde, utilizando-se de forma parcial ou completa da infra-estrutura turística. Associa duas dimensões da economia: a saúde e o turismo.

Actualmente é um dos segmentos turísticos com maior taxa de crescimento e uma multiplicidade de factores convergem para que este crescimento se mantenha, nomeadamente o envelhecimento demográfico, a sensibilização para a procura de bem-estar e para a prevenção da doença, a oferta de cuidados de saúde com qualidade e assente em tecnologias de ponta por países em desenvolvimento, permitindo a acesso a cuidados de saúde de qualidade em locais com climas mais favoráveis, grande parte das vezes complementando com uma série de actividades de lazer, desporto, termas, paisagens e ambientes mais tranquilos.

Portugal apresenta vários factores diferenciadores que estabelecem uma posição preferencial no desenvolvimento do sector do Turismo de Saúde. Do lado da saúde, Portugal possui unidades de prestação de cuidados de saúde com padrões de qualidade e desempenho que se equivalem às melhores referências internacionais, dispostas numa rede nacional bem articulada onde operam os sectores público, privado e social, que o coloca no 12º lugar no ranking mundial da qualidade de saúde; detém uma reputação e reconhecimento internacional no domínio da capacidade de I&D nas áreas da saúde e das ciências da vida; no domínio de técnicas médicas diferenciadas, tais como transplantes, intervenções ao coração, oftalmologia, odontologia, estética, tem elevado reconhecimento internacional. Associam-se como cuidados complementares às intervenções de saúde, a existência de uma grande diversidade de estâncias termais com fins terapêuticos e um crescente aumento da oferta de SPAS e centros Wellness.

Na componente turismo está em curso um Programa de acção de Enfoque Temático no Turismo de Saúde e Bem-estar, e que aponta orientações estratégicas e tipologia de ações prioritárias para o sector, valorizando a oferta da região, devidamente enquadrada nos planos de desenvolvimento nacionais; existe uma oferta hoteleira de elevada qualidade com Spas & wellness com marcas mundialmente reconhecidas (mais de 50% dos hotéis de 5* possuem Spas).
O clima temperado de Portugal, a gastronomia equilibrada e rica e uma oferta cultural rica, são factores diferenciadores para os turistas.

É neste contexto que o projecto Healthy’n se enquadra procurando criar as condições para que o segmento do turismo de saúde nacional cresça de forma sustentada e capitalize as sinergias do mesmo, o que envolve, nomeadamente diagnosticar o sector do Turismo de Saúde global, com o intuito de identificar estratégias seguidas, segmentos alvo, perfil de consumidores, metodologias e boas práticas que permitam uma reflexão estratégica e a definição de um posicionamento para Portugal no mercado global; definir o modelo organizativo e de marketing mais adequado ao funcionamento da rede; promover a cooperação e a actuação em parceria dos operadores especializados com o Health Cluster Portugal, que se posicionam na cadeia de valor do Turismo de Saúde, visando a formação de uma rede colaborativa, capaz de competir no mercado internacional com sucesso.

ÁguaGlobal | Internacionalização do Sector Português da Água

16.04.2012
  • Acções Colectivas
  • Acções Colectivas

Desenvolver uma estratégia coletiva que permita a internacionalização das empresas portuguesas com atividade económica no sector da água.

No próximo dia 19 de Abril, em Leça da Palmeira, será publicamente apresentado o projeto "A Internacionalização do Sector Português da Água" que visa desenvolver uma estratégia coletiva que permita a internacionalização das empresas portuguesas com atividade económica no sector da água (projeto, captação, distribuição, tratamento, estações elevatórias, tubagens, etc).

Apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade através das Ações Coletivas o projeto apresentou de investimento 947 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 663 mil euros.

Este projecto desenvolve-se em paralelo com um conjunto de outras  iniciativas de promoção cujo objetivo é a criar o interesse, das empresas, por uma plataforma agregadora dos agentes profissionais, públicos e privados, interessados em potenciar a nível global a experiência e conhecimento nacionais no planeamento, aproveitamento e gestão dos recursos hídricos.

A par das empresas estão a ser mobilizados para o projeto universidades e centros de investigação, a administração pública e organizações representativas da sociedade civil, a começar pelas associações técnicas e profissionais ligadas a este universo de interesses.

Portugal tem um conjunto diversificado e maduro de instituições públicas e privadas dedicadas à água. Algumas gozam já de um reconhecimento e prestígio junto dos mercados globais. Outras têm potencial para os alcançarem no futuro.

Apesar de cada sociedade ter as suas próprias especificidades, o modelo português para a gestão da água adquiriu já um considerável grau de maturidade, podendo proporcionar uma base de reflexão para outros países. Portugal apresenta inúmeras capacidades para partilhar com outros países, uma vez que o sector português da água conheceu um desenvolvimento extraordinário nos últimos anos, aos quais estão associados importantes investimentos em infra-estruturas. A experiência adquirida e consolidada naquilo a que se designa o "modelo português da água", deve ser divulgada de forma continuada, coerente e persistente, o que se verifica ser essencial para afirmar uma marca "Portugal" nas relações internacionais.

As análises da evolução do sector da água no mundo e das suas tendências futuras, realizadas recentemente pelas mais reputadas instituições e consultoras internacionais do sector refletem um alargado consenso sobre o elevado potencial que o sector da água tem a nível internacional identificando as áreas de intervenção prioritárias, como por exemplo o planeamento e gestão de recursos hídricos, os serviços de abastecimento de água e de saneamento, os empreendimentos hidráulicos e a gestão e o ordenamento e proteção das zonas costeiras.

Em todas estas áreas o tecido empresarial português tem acumulado um património valioso de competências e de experiências relevantes.

É neste contexto que a AEP - Associação Empresarial de Portugal em parceria com a PPA - Parceria Portuguesa para a Água se propõem desenvolver o Projeto "Internacionalização do Sector Português da Água", projetando o know-how português, ajudando a identificar oportunidades e contribuindo para a criação do que poderemos chamar marca "Portugal" no domínio da água.

O projeto está orientado para todo o tecido empresarial (sobretudo o constituído pelas PME devido à sua maior fragilidade), todavia sem excluir o envolvimento de empresas de maior dimensão nas regiões alvo sem qualquer factor discriminatório, embora a prioridade seja dada aos sectores com maior impacto nas economias das regiões. Como mercados-alvo foram selecionados alguns dos que apresentam maior potencial para a internacionalização do sector português da água.

Os resultados a obter do desenvolvimento do projeto visam definir uma estratégia de melhoria da competitividade, que será vertida em Guias de Boas Práticas que funcionará como suporte facilitador de processo de disseminação e de desenvolvimento. Serão dirigidos a todas as empresas de sectores da água, o que lhe confere um carácter completamente transversal e coletivo.

A definição de uma estratégia realista e eficaz para a internacionalização recomenda que sejam identificadas as áreas geográficas e regiões prioritárias, tendo presente, por um lado as características do sector da água nacional e os seus fatores de competitividade e por outro lado, o potencial de crescimento dos respetivos mercados nas áreas em que o tecido empresarial português possua competências distintivas e mais-valias procuradas nesses mercados.

A estratégia geográfica de internacionalização está focalizada num "triângulo virtuoso" África e América Latina, com uma expansão para o leste europeu e economias emergentes. Sendo apresentados os seguintes mercados-alvo:

» Os países africanos de expressão portuguesa - ANGOLA E MOÇAMBIQUE
» Os países latino-americanos - BRASIL
» Os países do Magrebe - MARROCOS e ARGÉLIA
» Os países de leste europeu - SÉRVIA, CROÁCIA e POLÓNIA

As análises da evolução do sector da água no mundo e das suas tendências futuras refletem um alargado consenso sobre o enorme potencial internacional do sector da água e sobre as principais áreas de intervenção na próxima década.

Em resumo, Portugal apresenta inúmeras capacidades para partilhar toda a sua recente experiência nestes domínios como forma de apoio à internacionalização nacional do sector da água e, simultaneamente, como contributo para um desenvolvimento global e sustentável da gestão da água.

BUE | Balcão Único Empresarial

26.03.2012
  • Acções Colectivas

Um projecto inovador que envolveu a criação de uma plataforma que reune todos os serviços necessários para o negócio nos sectores de Hotelaria e Restauração.

BUR

 

A necessidade sentida pelos empresários do sector da Hotelaria e da Restauração, que interagem com uma multiplicidade de agentes, de responderem de forma mas eficaz e eficiente às dinâmicas do sector resultaram na apresentação do projecto do BUE - Balcão Único Empresarial.


A AHRESP®- Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal -  avançou. em 2008 com a criação do  BUE, tendo cumprido globalmente com os objectivos definidos, ou seja, hoje a plataforma tecnológica do BUE é uma realidade, está totalmente montada, encontrando-se a AHRESP® neste momento a implementar toda a estratégia de funcionamento da mesma junto de outras regiões .


Um projecto apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, envolvendo um investimento elegível de 727 mil euros, correspondendo a 509 mil euros de incentivo FEDER, que terminou em 2010 com um taxa de execução de 93% e que actualmente se encontra numa segunda fase, a qual envolve um investimento elegível de 1.252 mil euros e um incentivo FEDER de 877 mil euros.

O projecto concretizou-se  na criação de uma plataforma disponível em espaços físicos espalhados pelo país ou através da disponibilização online de um conjunto de funcionalidades que permite um acesso 24 horas, 7 dias por semana.
Em cada um dos seus balcões ou através de pedido efectuados on-line, o BUE® prepara, dirige e acompanha as pretensões dos empresários dirigidas às seguintes tipologias de serviços:
Serviços Públicos: formalidades administrativas aplicáveis às diversas fases do ciclo de vida do estabelecimento (registos comerciais, propriedade industrial, licenciamentos, início de actividade, alteração de estatutos, etc.)


Serviços AHRESP: os que actualmente já são prestados pela AHRESP aos seus associados, mas agora com o BUE a servir de optimização na gestão dos mesmos (agendamento on-line, acompanhamento do processo, histórico das consultas, serviço mais profissionalizado)
Serviços Prestados por Parceiros Privados: é disponibilizado aos clientes do BUE uma bolsa de fornecedores identificados como prioritários para o nosso sector e que serão alojados no BUE. As condições a oferecer aos clientes do BUE são previamente negociadas com a AHRESP Serviços, garantindo condições vantajosas de mercado e produtos e serviços de qualidade.

Esta flexibilidade organizacional permitir-lhe ser uma plataforma da Inovação e do Desenvolvimento das empresas do Turismo, e de outros sectores da economia portuguesa
Neste sentido, a criação do BUE constituiu um passo em frente na modernização e agilização das estruturas associativas, criando as condições necessárias para corresponder às expectativas das empresas, garantindo uma resposta eficaz no acompanhamento dos seus processos, contribuindo para a desejável inovação empresarial, e assumindo, de uma forma competente e consequente o papel aglutinador de competências perante as diversas instâncias político-governamentais.

A evolução do BUE pretende destacar igualmente a possibilidade das PME que operam em Portugal tirarem maior partido do mercado europeu. A sua penetração nas redes europeias organizadas, onde se integram também empresas de outra dimensão, especialistas em investigação e as universidades, será igualmente equacionada, visando a procura de parceiros de negócios.
O impulso à criação de uma rede de restaurantes portugueses no estrangeiro, os quais actuem como embaixadores da gastronomia nacional (produto considerado estratégico pelo Plano Estratégico Nacional do Turismo), constitui igualmente um projecto que a AHRESP® identifica como prioritário, podendo a integração do BUE nas redes europeias facilitar amplamente este processo.

Constituída a plataforma o novo projecto da AHRESP é uma iniciativa que se destaca pelo seu carácter inovador e ambicioso. Na primeira destas perspectivas, o projecto baseia-se em pressupostos não replicáveis, atendendo a que fora do âmbito da esfera pública, a AHRESP é a única entidade que possui já em funcionamento um Balcão Único Empresarial (BUE), pretendendo com a presente candidatura potenciar a estrutura já existente, aditando-lhe um conjunto significativo de novas valências, as quais contribuirão indiscutivelmente para potenciar as medidas de simplificação administrativa no domínio dos actos ligados às actividades das empresas.

Ao integrar na sua plataforma um leque muito vasto de serviços, assentes numa boa relação qualidade/preço, o BUE irá possibilitar aos empresários a opção pelos fornecimentos que considerem mais adequados às suas necessidades de momento, abrangendo os processos de licenciamento, os projectos de arquitectura, os estudos de viabilidade económico-financeira, as candidaturas a financiamentos, o aconselhamento jurídico, a formação profissional, a certificação de qualidade, o apoio na contabilidade, a gestão da carteira de seguros, a consultadoria ambiental e energética, as soluções na área das tecnologias de informação e comunicação, a higiene e segurança alimentar, a medicina no trabalho e as facilidades decorrentes da instalação de um broker de central de compras.

Além da possibilidade que o empresário disporá de controlar a aquisição de serviços concretos através de uma estrutura concreta e com ?rosto? (BUE), terá igualmente a possibilidade de usufruir de acompanhamento personalizado ao nível de algumas prestações, nomeadamente a que envolve o Serviço de Apoio à Gestão. Com efeito, no caso deste produto, o âmbito do apoio a facultar pode implicar a disponibilização de um técnico especializado para acompanhar as acções a desenvolver dentro da própria empresa ou para proporcionar a assessoria adequada nos contactos com terceiros.


Através deste projecto a AHRESP pretende agir para melhorar a capacidade de gestão das empresas, bem como, de uma forma indirecta, no reforço das exportações, na criação de postos de trabalho, no desenvolvimento de novos produtos, na implementação de sistemas de qualidade e de eficiência energética en a consolidação da aposta nas tecnologias de informação e comunicação criação de um sistema de Customer Relationship Management (CRM), devidamente adaptado à variante de Gestão de Relacionamento com o Cliente BUE, de modo a permitir o controlo da satisfação do utente com o sistema e a permanente monitorização das suas necessidades.
O CRM irá funcionar como uma ferramenta que automatiza as funções de contacto com o utente, agregando um sistema informatizado adequado. Trata-se de uma abordagem que coloca o cliente no centro do desenho dos processos a desenvolver, pelo que deve ser concebido para perceber e antecipar as necessidades dos utilizadores actuais e potenciais, de forma a procurar supri-las da melhor forma. No fundo, será um sistema integrado de gestão do BUE com foco nos seus utentes, constituído por um conjunto de procedimentos/processos organizados e integrados num modelo de gestão.
Em termos tecnológicos a plataforma BUE pretende introduzir a componente de voz permitindo deste modo ampliar e disseminar a utilização do sistema.
Alargar as redes e parcerias a outras tipologias de agentes permitirá tornar o BUE um verdadeiro ponto de contacto único onde as ideias podem concretizar-se.

FabLabs já chegaram a Portugal

05.03.2012
  • Acções Colectivas

Tratam-se de laboratórios digitais onde qualquer pessoa pode materializar as suas ideias construindo um objeto ou inventado novos conceitos.

Valentina Kofi tem oito anos, vive no Gana e em apenas 48 horas construiu, sozinha, o protótipo de um alarme electrónico que, em caso de emergência, vai permitir alertar as casas na sua aldeia através de uma comunicação wireless.

Este é apenas um dos muitos casos de sucesso dos Fab Labs, laboratórios digitais de prototipagem rápida, onde qualquer pessoa pode materializar as suas ideias construindo um objeto ou inventado novos conceitos.  

 

O projeto

Dinamizado pela Associação Portuguesa de Laboratórios de Fabricação Digital (APLFD), o projeto FabLab foi financiado pelo QREN, no âmbito do COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade através do Sistema de Apoio às Acções Colectivas e envolve um total de investimento elegível de 82 mil euros, , correspondendo a um incentivo FEDER de 58 mil euros.

A APLFD funcionará como estrutura de suporte e dinamização dos vários laboratórios existentes em Portugal, além de tecnicamente equipados, contarão com pessoal especializado e responsável pela gestão e suporte técnico local.

Eixos de actuação:

  • Informação e comunicação

    Realização de Roadshow pelas várias localidades do país promovendo o envolvimento tanto das entidades promotoras individuais ou em colaboração, como a sociedade no geral, realizando eventos orientados para públicos específicos (escolas, professores, desempregados, empresários, entre outros).
  • Apoio aos promotores

    Sistematização de informação com vista à definição do projeto, nas suas dimensões organizacionais, tecnológicas e socioeconómica, contribuindo ativamente para sustentabilidade a curto e longo prazo de cada Fab Lab e da rede como um todo.
  • Internacionalização da Rede

    Representação da rede de Fab Labs Portugal junto das organizações internacionais promovendo o seu conhecimento e a troca de experiencias entre Laboratórios.
  • Serviços Especializados

    Apoio aos promotores na organização de projetos de instalação de Fab Lab, nas várias dimensões desde Infraestrutura tecnológica, espaço, recursos humanos, dinâmicas de gestão, dinâmicas de mobilização da sociedade até mesmo elaboração do plano de negócios.

A associação (Associação Portuguesa de Laboratórios de Fabricação Digital) tem como objecto social a dinamização da rede de Fab Lab em Portugal e no mundo e o aconselhamento científico e técnico aos promotores e utilizadores de cada espaço.

A Associação actua a dois níveis:

  • Criatividade: atraindo para a rede conhecimento, personalidades e eventos promotores da criatividade e cidadania participativa; e
  • Inovação: proporcionando mecanismos de análise e viabilização de negócio com base nas invenções geradas no seio de cada Fab Labs. 

 

FabLab

1. O que é?

"Fablab" é a abreviatura de “Fabrication Laboratory”. O conceito surgiu no Center for Bits and Atoms (CBA) do Massachussets Institute of Technology (MIT) há alguns anos, através de um grupo de investigação de um professor chamado Neil Gershenfeld, que lecionava uma disciplina designada por “How to do (almost) anything”, algo semelhante a “como construir quase qualquer coisa'. A ideia é que as pessoas tivessem capacidade de construir qualquer coisa que tivessem idealizado.  

 

 

Qualquer pessoa pode ir até um destes laboratórios e à sua disposição terá impressoras a 3D ou máquinas de corte a laser que permitem, por exemplo, fazer uma cadeira. A arquitectura e a construção também podem beneficiar com as invenções dos Fab Labs, por exemplo, com uma impressora especial que permite levantar as paredes duma casa de forma simples e totalmente automatizada. Por outro lado os Fab Labs ajudam a reciclar utensílios domésticos como uma escova de dentes que, com um pouco de imaginação e perícia, se pode transformar num brinquedo tecnológico.   

2. Que equipamentos são disponibilizados?

Atualmente estes laboratórios incluem máquinas controladas por computador com uma resolução espacial da ordem micrométrica, e eletrónica com uma resolução temporal na ordem dos microssegundos. Esta capacidade de desenhar e inovar a este nível de resolução, dá novos graus de liberdade às iniciativas/projetos dos utilizadores dos Fablabs. 

Um FabLab é composto tipicamente por um conjunto de ferramentas de prototipagem rápida, como fresadoras de pequeno e grande porte, máquinas de corte a laser e de corte de vinil, dispondo ainda, computadores e respetivas ferramentas de programação informática suportadas por software open source e por freeware CAD e CAM. Pode ainda orientar-se para outras vertentes com bancadas de electrónica, máquinas de costura, prensas, entre outros. 

3. Que tipo de coisas se podem fazer? 

Quase tudo! Dentro dos Fab Labs a liberdade é total e a imaginação dita as regras pois dispositivos de comunicação, transdutores, maquetes, estruturas artísticas - tudo isto está ao alcance de todos os que vierem ao Fablab!

 

Destacam-se alguns dos projetos mais elaborados que têm vindo a ser desenvolvidos:

  • turbinas eólicas;
  • redes wireless;
  • antenas de longo alcance;
  • uma casa exclusivamente alimentada a energia solar.

O FabLab é um conceito pensado para o fomento, numa comunidade, de uma educação técnica informal, cliente a cliente, proporcionando assim o ambiente ideal para a invenção.
Os projetos são normalmente concebidos em 2D (no computador) e podem depois ser materializados em 3D (nas máquinas), visando uma aprendizagem assente no “Learn by Doing”.

Por exemplo, tem curiosidade em saber como se constrói um jogo de xadrez? É simples, ou pelo menos parece. Saiba detalhes no site da FabLabEDP.  

 

 


4. Quais as regras de funcionamento? 

 

As pessoas são responsáveis por:  

 

  • Segurança: saber trabalhar sem colocar em risco pessoas ou equipamentos;
  • Limpeza: deixar o laboratório mais limpo do que estava;
  • Operações: cooperar com operações de manutenção e de reparação, reportando qualquer necessidade detetada a nível de ferramentas, consumíveis, e incidentes;
  • Confidencialidade: os projectos e processos desenvolvidos nos Fablabs deverão ser disponibilizados à comunidade acautelando-se, sempre que desejado, a proteção da sua propriedade intelectual;
  • Negócio: podem ser criadas atividades comerciais a partir do Fablab mas não devem conflituar com o livre acesso deste. Essas atividades devem crescer para além do Fablab e é expectável que os inventores e rede de Fablabs que contribuíram para o seu sucesso beneficiem com isso.  

Realidade Internacional e Nacional

Há já dezenas de laboratórios digitais espalhados pelo mundo, desde o centro dos Estados Unidos até à Índia rural, passando pelo norte da Europa ou pela África do Sul.
O exemplo já mencionado da menina do Gana que criou sozinha o protótipo de um alarme eletrónico que, numa emergência, permite alertar as casas na sua aldeia, é o resultado final do trabalho desenvolvido nestes laboratórios que funcionam como uma rede internacional. 

 

A realidade em Portugal assume uma dimensão um pouco diferente.  

 

 

Portugal recebeu em 2011 o seu primeiro laboratório digital de prototipagem: o FabLabEDP. Aliás, o FabLabCoimbra e o FabLabEDP são os dois primeiros FabLabs a funcionar em Portugal, em articulação com a Associação Portuguesa de Laboratórios de Fabricação Digital.

Enquanto o FabLabEDP está associado à temática da Inovação, Ciência e Tecnologia, o FabLabCoimbra privilegia as áreas da inovação, saúde e tecnologia. 

 

FabLab EDP    

 

O FabLab EDP é o primeiro laboratório digital em Portugal. Em fevereiro de 2011, a EDP inaugurou o FabLab - um laboratório digital de prototipagem rápida onde qualquer pessoa poderá materializar as suas ideias/projetos.

Neste laboratório, pode recriar-se fisicamente uma ideia ou um projeto, inicialmente abstrato, desenhando, desenvolvendo, fabricando e testando soluções inovadoras, através de ferramentas como máquinas de corte a laser, corte de vinil, fresas de pequeno e grande porte, e impressora 3D, disponibilizadas para o efeito. Os projetos são assim concebidos em 2D e depois materializados em 3D, assegurando uma aprendizagem assente no Learn by Doing. 

 

No FabLab podem dar largas à sua imaginação os colaboradores EDP, a comunidade científica, inventores, estudantes, PME e comunidade em geral, oferecendo a possibilidade de transformar as suas ideias em produtos concretos. Uma equipa técnica irá estar sempre presente na sala para tirar dúvidas aos “criadores” dos projetos. 

Para mais informação consulte o site em: http://www.fablabedp.edp.pt/pt

 

FabLabCoimbra

Conforme referido, este é o segundo FabLab a surgir em Portugal.

A NOVOTECNA apresenta o FABLAB Coimbra, um laboratório digital de prototipagem onde qualquer pessoa poderá materializar as suas ideias/projetos.

 

A NOVOTECNA – Associação para o Desenvolvimento Tecnológico é uma Associação sem fins lucrativos, constituída em 1989 pela maioria das Associações Empresariais da Região Centro, e tendo por objeto ações de investigação e inovação tecnológica, bem como ações de formação, de cuja prossecução resulta agora, diretamente, esta iniciativa. 

 

Integrado numa rede colaborativa global, orientada para os mesmos objetivos de inovação e sustentabilidade, pretende-se a nível regional facilitar a concretização de processos criativos, em especial de base tecnológica, promovendo o empreendedorismo.

No FabLab poderão dar largas à sua imaginação os associados da Novotecna, a comunidade científica, inventores, estudantes, PME e comunidade em geral. Está prevista a disponibilização de uma equipa técnica de apoio aos “criadores” de projetos.  

 

O laboratório, onde também poderão ser patenteados os projetos, está dotado com equipamentos que representam um investimento da ordem dos 100 mil euros.  

Conheça o site em: http://www.novotecna.pt/fablab/

 


FabLabCoimbra e FabLabEDP assinam protocolo
  

 

Ambos celebraram um protocolo com o intuito de reforçar a cooperação entre as duas instituições através da realização de iniciativas comuns aos objetivos de ambas as entidades e comprometem-se a organizar, promover e realizar atividades que potenciem o espírito empreendedor no desenvolvimento de aplicações inovadoras.

Entre ambos, assumem:  

 

  • Disponibilizar os apoios necessários, através de meios técnicos, humanos e Know-how com vista à concretização dos vários projetos;
  • Promover a articulação das duas entidades com a comunidade tecnológica, de forma a favorecer a produção de efeitos de sinergia globalmente vantajosos para o desenvolvimento de atividades facilitadoras do empreendedorismo e da criatividade;
  • Organizar e colaborar nos workshops temáticos sobre inovação, criatividade e desenvolvimento tecnológico.

FabLab | O essencial do que precisa de saber

  • Missão: os Fablabs pertencem a uma rede global de laboratórios locais, oferecendo as condições ideais para fomentar o espírito de inovação e criatividade, ao disponibilizar o acesso a ferramentas para fabricação digital.
  • Acesso: o Fablab pode ser utilizado para criar praticamente qualquer coisa (desde que não haja intenção de ferir alguém); cada um deve aprender fazendo por si, partilhando o mesmo espaço com outros projetos e outros utilizadores.
  • Aprendizagem: o processo de aprendizagem no Fablab baseia-se na realização de projetos e na troca de experiências; neste contexto de partilha cada um deve contribuir com documentação e tutoriais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Projecto “Innovation Network”

05.03.2012
  • Acções Colectivas

Visa fomentar e facilitar o estabelecimento de planos de cooperação em rede entre organizações, com vista à realização de projetos ou atividades de IDI, como meio estratégico de alavancar a geração, aplicação e valorização do conhecimento nas empresas nacionais.

Financiamento

Com um montante de investimento superior a 327 mil euros, o projeto Innovation Network foi financiado pelo QREN, no âmbito do COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade através das Acções Colectivas no montante de 150 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) de 226 mil euros.

Neste sentido, o presente projeto enquadra-se no Aviso para Apresentação de Candidaturas n.º 01/SIAC/2010, na medida em que se trata de uma intervenção no domínio dos outros fatores de competitividade para as PME, orientada para a promoção das redes de cooperação entre estas empresas.

Objetivos

O projeto Innovation Network tem por objetivo a conceção de uma plataforma de informação baseada na Internet, através da qual diferentes organizações tenham a possibilidade de identificar rapidamente outras organizações com as quais possam ter interesse em explorar formas de cooperação, no âmbito de projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI).

A plataforma consistirá num espaço destinado a colocar em contacto empresas que operam em Portugal, organismos estatais, centros tecnológicos, instituições de ensino superior e outras entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN). O objetivo é o de potenciar o investimento nacional em atividades de IDI, através da promoção de formas de cooperação entre estas entidades.

Pretende-se fomentar a criação de redes de cooperação interorganizações no âmbito da realização de projetos de IDI, promovendo, desta forma, a partilha e a complementaridade de ideias, competências, conhecimentos e tecnologias, com vista ao aumento da eficiência dos ciclos de inovação e, bem assim, da probabilidade de obtenção de resultados positivos em termos de criação ou melhoria significativa de produtos/serviços, processos e métodos organizacionais e de marketing.

O projeto "Innovation Network" prevê o desenvolvimento de uma plataforma baseada na Internet, cuja arquitetura suportará um sistema de informação que integre e module dados relativos à multiplicidade de atores do Sistema Nacional de Inovação, dando a conhecer algumas das necessidades ao nível dos projetos de IDI que estes atores possam ter em carteira, designadamente em matéria de competências, ideias, conhecimentos, tecnologia e capacidade de desenvolvimento técnico, de tal modo que a partir desta informação seja possível identificar complementaridades entre diferentes organizações e iniciativas de IDI e, a partir daí, aproveitar oportunidades de estabelecimento de relações entre empresas, organismos estatais, centros tecnológicos, instituições de ensino superior e outras entidades do SCTN, interligando sectores, domínios de I&D e cadeias de valor com vista à geração de elementos de inovação. Trata-se pois de estimular uma nova cultura, atitude e prática de inovação em Portugal, a qual se consubstancia no facto de as organizações inovarem através da formação, entre si, de redes de cooperação.

Atividades

Tendo em vista a materialização e operacionalização da plataforma de cooperação, o projeto prevê quatro atividades.

1. Concurso "Inovação em Rede"

Traduz-se na preparação e lançamento de um conjunto de concurso de âmbito nacional, dirige-se às principais escolas de gestão portuguesas, para a realização de um estudo sobre os resultados decorrentes de uma prática sistemática de atividades de IDI nas organizações e para a apresentação de ideias sobre requisitos e processos de gestão/ informação que uma rede de aglutinação dos vários atores do Sistema Nacional de Inovação deverá materializar. 

Esta atividade "Concurso Inovação em Rede" implica a realização das seguintes ações:
i) preparação do regulamento e do caderno de encargos do concurso, dirigido às escolas de gestão das principais universidades portuguesas, com vista à sugestão e apresentação de ideias sobre:
- Procedimentos de estudo para definição do perfil das empresas que poderão integrar a "Innovation Network", sendo utilizado como universo de análise o conjunto das empresas da Rede PME Inovação COTEC;
- Os critérios-chave de entrada na "Innovation Network";
- Os processos de estabelecimento de ligações entre organizações, incluindo a identificação das variáveis de base para caracterização de cada organização e a informação mínima necessária para que se formem estas ligações;
- As funcionalidades passíveis de estimularem a propensão para a cooperação interorganizações no âmbito de projetos de IDI.

ii) Lançamento do concurso: divulgação do concurso num jornal nacional de grande circulação e nos sites de Internet da COTEC e de algumas instituições do SCTN.

iii) Seleção da melhor proposta: análise das propostas apresentadas pelas universidades, de forma a selecionar a que apresente o grupo de ideias que, por um lado, permita caracterizar eficazmente as empresas da Rede PME Inovação COTEC e, por outro lado, deixe antever melhores indícios de vir a potenciar processos colaborativos interorganizações, indutores de maior eficiência nos ciclos de inovação empresarial, tornando mais eficazes a transformação de conhecimento quer em propriedade industrial, quer na criação de empreendimentos tecnológicos.


2. Estudo de caracterização da "Innovation Network"

Depois de selecionada uma escola de gestão, esta procederá, sob coordenação e gestão da COTEC  à realização de um estudo de definição do perfil das empresas que devem integrar a "Innovation Network", de tal modo que se assegure uma envolvente transacional adequada à geração de relações sustentáveis de cooperação no âmbito da IDI.

Para o efeito, o referido estudo partirá de uma amostra constituída pelas empresas da Rede PME Inovação COTEC, efetuando a respetiva caracterização económico-social e financeira, no sentido de procurar estabelecer correlações entre as atividades de IDI e os resultados operacionais e financeiros obtidos pelas empresas, incluindo a aferição do impacto de iniciativas de cooperação inter-organizacional.

Em consonância com as análises efetuadas ao nível do perfil das empresas que poderão integrar a Innovation Network, estudar-se-á, também, o modelo de funcionamento desta rede, com o desenvolvimento de ideias para processos que, por um lado, induzam a criação de redes e ambientes cooperativos inter-organizacionais no campo da IDI e, por outro, agilizem os processos de arranque de planos de cooperação.

3. Desenvolvimento técnico e tecnológico

Esta atividade consiste na definição das opções tecnológicas de suporte à implementação e operacionalização da "Innovation Network" contemplando a conceção, especificação, desenvolvimento e experimentação de automatismos e valências informáticas que permitam colocar em prática o modelo de funcionamento da rede em apreço. 

4. Divulgação e disseminação

Assim que a "Innovation Network" oferecer condições técnicas de utilização, será levada a cabo a presente actividade, com o objectivo de dar a conhecer à generalidade dos agentes do Sistema Nacional de Inovação, nomeadamente às empresas, o modelo de funcionamento da rede de cooperação inter-organizações entretanto concebida, no sentido de mobilizar os agentes em causa para a sua integração na "Innovation Network" e respectiva utilização como instrumento estratégico para a competitividade.

Resultados e impacto

Os resultados esperados com a implementação do projeto consubstanciam-se num aumento na integração de empresas na rede de cooperação interorganizações equacionada. Paralelamente, regista-se a expectativa de que, no seio deste universo composto por empresas e outras organizações do Sistema Nacional de Inovação, venham a integrar a "Innovation Network", estabelecendo-se diversas parcerias com vista à realização de projetos de IDI.

Por outro lado, espera-se que a cultura de cooperação destas empresas desencadeie, a longo prazo, um efeito contágio por toda a sua envolvente transacional, já que a realização de atividades de IDI implica o envolvimento não apenas da própria empresa e dos parceiros envolvidos em rede, mas também de fornecedores de tecnologia, consultores e clientes - estes últimos, designadamente, para a realização de testes das soluções desenvolvidas.

Em face do exposto, e em termos globais, o impacto do projeto traduz-se, pois, na potenciação da inovação em Portugal, a partir de uma nova atitude e prática de inovação - a inovação com recurso à formação de redes de cooperação interorganizações.

Importância da colaboração em rede

De facto, a colaboração em rede, entre organizações, é determinante para aumentar a intensidade do esforço nacional em IDI. O conhecimento necessário à inovação é gerado não apenas através de processos intra-organizacionais, mas também através de dinâmicas de organização coletiva inter-indústria e/ou intra-indústria e de inter-relações Estado-indústria.

É hoje generalizadamente reconhecido que o conhecimento pode ser encontrado fora das fronteiras de uma organização individualmente considerada, havendo retorno económico a partir do estabelecimento de redes inter-organizacionais ao nível da geração e distribuição de conhecimento. A análise de oportunidades de IDI deve, assim, ultrapassar as fronteiras de cada organização.
As atividades de uma empresa inovadora em parte dependem da variedade e da estrutura das suas ligações a fontes de informação, conhecimento, tecnologias, práticas, recursos humanos e financeiros. Cada relação liga a empresa inovadora a outros atores do sistema de inovação: laboratórios estatais, universidades, departamentos políticos, reguladores, concorrentes, fornecedores e clientes.
Os inquéritos sobre a inovação demonstram a prevalência e a importância dos diferentes tipos de ligações.

Em face do exposto, e como forma de aumentar a IDI em Portugal, importa que as empresas, os organismos estatais, os centros tecnológicos, as instituições de ensino superior e outras entidades do SCTN adotem processos colaborativos para a geração e distribuição de conhecimento. Esta ideia é reforçada por um estudo recente realizado no âmbito do Lisbon Internet and Networks International Research Programme (LINI), e no qual se concluiu que, no mundo empresarial português, as contribuições colaborativas externas não têm muito peso na criação de elementos de inovação.

A par do baixo nível de cooperação interorganizações, outros fatores explicam o insuficiente desempenho nacional em termos de capacidade empresarial para a prossecução de atividades de IDI, designadamente que o sistema produtivo português se baseia fundamentalmente em PME pouco propensas a inovar, em resultado de uma cultura de inovação insuficientemente difundida e enraizada entre os empresários, bem como o facto de a sociedade portuguesa ainda não está suficientemente sensibilizada para a necessidade da inovação como instrumento de competitividade das empresas.

A Rede PME Inovação COTEC consiste numa iniciativa criada para o desenvolvimento de competências das PME, que tem como objetivos fundamentais:

  • A promoção do reconhecimento público das PME que, pela sua atitude e atividade inovadoras, constituam exemplos de criação de valor para o País;
  • O estabelecimento de bases de cooperação em rede entre os associados da COTEC e as PME da Rede, bem como entre as próprias empresas da Rede;
  • O apoio específico em fases de crescimento, nomeadamente no atracão de investimento relevante e no suporte à sua internacionalização.

Sobre a COTEC

A COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação (doravante designada por "COTEC") é uma pessoa coletiva sem fins lucrativos, com personalidade jurídica, constituída por tempo indeterminado.

A COTEC tem por objeto dinamizar a relação entre quaisquer entidades intervenientes no Sistema Nacional de Inovação, priorizar políticas de inovação, estimular e sensibilizar as empresas para o investimento em IDI, bem como praticar todos os atos acessórios ao prosseguimento deste objeto associativo e que sejam legalmente possíveis.

Com vista à prossecução do seu objeto, a COTEC poderá integrar outros organismos com finalidade semelhante, bem como participar no capital de sociedades comerciais, em agrupamentos complementares de empresas e em agrupamentos europeus de interesse económico.

Para a concretização do mencionado objeto associativo, as competências e atribuições da COTEC são as seguintes:

a) Colaborar com as entidades públicas competentes na definição e implementação de uma estratégia de investimento em inovação em Portugal;

b) Promover a reflexão sobre as determinantes dos processos de inovação no desenvolvimento económico;

c) Elaborar diagnósticos sobre o estado e a dinâmica da inovação no tecido empresarial nacional;

d) Estimular e sensibilizar as empresas para o investimento em IDI;

e) Promover e incentivar a ligação entre os centros de saber do tecido empresarial, nomeadamente no que respeita à qualificação relevante dos recursos humanos nas empresas;

f) Liderar a dinamização da relação entre as empresas e as instituições públicas e privadas intervenientes no Sistema Nacional de Inovação;

g) Promover a articulação com outras instituições internacionais que prossigam com os mesmos objetivos;

h) Promover e organizar cursos, conferências, estudos e projetos de investigação no âmbito do seu objeto associativo.

Em face do exposto, conclui-se que a tipologia e os objetivos do projeto "Innovation Network" estão em plena conformidade com o objeto e as competências da COTEC, mais precisamente, no que respeita às seguintes atribuições:

- Estimular as empresas para o investimento em IDI (alínea d)): a cooperação interorganizações reforça a capacidade individual para realização de projetos de IDI, por via da partilha de ideias, competências, conhecimento e tecnologia, potenciando, deste modo, a realização de projetos de IDI que, de outro modo, não seriam levados por diante;

- Promover a ligação entre os centros de saber do tecido empresarial (alínea e)): a cooperação interorganizações gera ambientes colaborativos ao nível da transferência de competências e conhecimento entre as empresas;

- Dinamizar a relação entre as empresas e as instituições públicas e privadas intervenientes no Sistema Nacional de Inovação

GAPI 2.0 | Um projeto que ambiciona aumentar o número de empreendedores e estimular o pensamento inovador

24.02.2012
  • Acções Colectivas , Compete

Se acha que o espírito empreendedor não lhe corre no sangue ou que tem uma boa ideia mas não passa do papel, não desanime. Os Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial têm um conjunto de ferramentas que lhe serão úteis.

Com início em Abril de 2009, o GAPI 2.0 decorreu até Dezembro de 2011, tendo sido apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade  no âmbito das Acções Colectivas. Envolve um investimento de €2.590.996,83, correspondendo a um incentivo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) de €1.813.697,79.

GAPI - O que são?

Os GAPI - Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial - são pequenas estruturas vocacionadas para a prestação de informações e dinamização de ações de promoção da propriedade industrial, visando o reforço da competitividade das empresas portuguesas através do estímulo e proteção da diferença. Com recurso às mais modernas tecnologias de informação e de comunicação, reforçar-se-á a ligação em rede dos Gabinetes ao INPI, potenciando o acesso a diferentes fontes de informação nacionais e internacionais, nos domínios da Propriedade Industrial e da Inovação.

Missão

Promover a valorização do conhecimento gerado por empresas, empreendedores e instituições do ensino superior e do sistema científico, através do fomento do empreendedorismo de base tecnológica e da promoção e apoio na utilização do Sistema de Propriedade Industrial junto dos referidos agentes económicos.

Com a instalação destes GAPI pretende-se que as empresas e outras entidades possam beneficiar de apoio de forma profissional e descentralizada sobre esta matéria.

O apoio a prestar poderá ser materializado, por exemplo, nas seguintes ações:

  • Esclarecimentos sobre as regras que presidem às diversas modalidades de Propriedade Industrial, ao nível de requisitos técnicos, das exigências administrativas, dos custos;
  • Informação sobre o estado jurídico dos direitos de Propriedade Industrial;
  • Sensibilização/ informação sobre Propriedade Industrial no âmbito dos sectores/áreas de atuação.

Público-alvo

  • Empresas com modelos de negócio baseados no conhecimento e inovação;
  • Start-ups de base tecnológica;
  • Empreendedores;
  • Instituições do ensino superior e do sistema científico.

Objetivos

1.Empreendedorismo e espírito empresarial

#1 Promover uma cultura de empreendedorismo entre jovens e mulheres, implementando ideias de negócio inovadoras e com potencial económico.

#2 Fomentar a criação de novas empresas de base tecnológica em sectores com maior valor acrescentado e de uso intensivo de conhecimento.

#3 Inserção de potenciais empreendedores em redes de apoio ao empreendedorismo, com vista ao apoio, financiamento e alargamento do mercado desses projetos.

2.Inovação tecnológica, organizacional e de marketing

#4 Apoiar as empresas nacionais no desenvolvimento sistemático e sustentado das suas atividades de inovação e identificar fatores críticos para o processo de inovação e acelerar a criação de valor.

3.Propriedade industrial

#5 Sensibilização dos agentes económicos para os fatores críticos de uma competitividade baseada na economia do conhecimento, em particular do uso de instrumentos associados à Propriedade Industrial (PI).

#6 Promoção da PI junto das empresas enquanto mecanismo de reforço da inovação e de vantagem competitiva.

Atividades

  • Promoção de empreendedorismo em públicos-alvo específicos (feminino e jovem)
  • Programas de criação de empresas em sectores com maior valor acrescentado 
  • Identificação e divulgação de redes de suporte ao empreendedorismo
  • Campanhas de sensibilização para a certificação de I&DI
  • Redes de estrutura de apoio de Propriedade Industrial 
  • Promoção e difusão da propriedade industrial junto das empresas

Parceria

Promotor: Instituto Pedro Nunes - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia

Parceiros: TecMinho – Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento da Universidade do Minho, Universidade de Aveiro, Universidade da Beira Interior, Universidade de Coimbra, Universidade de Évora, Universidade do Porto e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Gapi 2.0 | O projeto global

A criação de uma rede de Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial (GAPI) insere-se num projeto mais amplo de Valorização e Promoção do Sistema da Propriedade Industrial, que tem vindo a ser desenvolvido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

Este projeto enquadra-se numa abordagem consciente de que um contexto cultural e educacional que promova o empreendedorismo pode aumentar o número de potenciais empreendedores, estimulando o pensamento inovador e a solução de problemas.

Nesta medida, o Instituto Pedro Nunes, em articulação estreita com diversas Universidades e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) desenvolveram o projeto GAPI 2.0.

Este projeto pretende promover a competitividade da economia portuguesa pela via da valorização do conhecimento gerado por empresas, empreendedores e instituições do ensino superior e do sistema científico, bem como fomentar o empreendedorismo de base tecnológica e promover a utilização do sistema de propriedade industrial junto dos referidos agentes económicos.

Com efeito, uma adequada gestão do conhecimento numa dada organização, seja uma empresa, uma universidade ou uma instituição de I&D não deverá descurar o caminho complexo que uma dada linha de investigação percorre desde a “ideia luminosa” até um produto ou processo implementado no mercado.
Este caminho contempla vários procedimentos, ações e momentos que podem ocorrer, a todo o tempo e repetir-se ao longo do mesmo caminho.
O Sistema GAPI 2.0 visa, assim, em primeira linha, identificá-los e apresentar ao “gestor do conhecimento” a melhor forma de os usar, maximizando as hipóteses de sucesso na valorização dos seus ativos intelectuais.

- Na primeira etapa — Invenção — observam-se alguns aspetos essenciais à gestão dos passos preliminares de um processo inovador, desde logo pela influência que podem ter no futuro dos resultados gerados.

- Na segunda etapa — Proteção — elencam-se fatores críticos do sucesso da fase de tutela jurídica dos resultados alcançados, iniciando-se aqui também ações visando a certeza quanto à titularidade desses resultados e ao seu potencial económico.

- Na última etapa — Mercado — apresentam-se tarefas e ações de manutenção e tutela dos direitos constituídos, sendo esta a fase que se deseja que todos os processos inovadores alcancem, ou seja, a introdução no mercado e a geração de proveitos.

O Manual da Propriedade Industrial visa justamente discorrer sobre estas ações e procedimentos, dissecando-os em pormenor e inserindo-os sistematicamente nas três citadas fases.

Criado ao abrigo de uma iniciativa pública do INPI, o projeto GAPI deu origem ao surgimento de mais 20 Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial sedeados em Universidades, Centros de I&D e Centros Tecnológicos.

Portuguese Fashion News | Associação virtuosa entre a inovação tecnológica, o design e a criatividade

13.02.2012
  • Acções Colectivas

Um projecto que envolve a organização de um conjunto de acções com o objectivo de promover a melhoria da competitividade da indústria da Moda, particularmente a que incorpora têxteis técnicos e inteligentes, conjugando-os com um design actual de modo a caírem na categoria de produtos de Moda.

O projecto denominado Portuguese Fashion News 2010-2011, inclui uma grande variedade de acões, todas elas orientadas para a melhoria da economia nacional, por via do aumento das exportações das empresas da área da Moda, através da subida na escala de valor, por incorporação de inovação, tecnologia, qualidade e design/Moda. 

Resultante de uma parceria entre a Associação Selectiva Moda, a ANIVEC/APIV e o CENIT, o projecto apresentava por missão última melhorar a competitividade das empresas intervenientes na área da Moda nacional e foi considerado enquadrado nas Ações Coletivas, envolvendo um investimento elegível de 3.5 milhões de euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 2.5 milhões de euros.

Transformar um sector considerado de tradicional, num sector inovador com grande incorporação de tecnologia não é fácil, e exige grande esforço na abordagem das soluções.

Este projecto procurou fazê-lo atuando a dois níveis: a inovação que ocorre no desenvolvimento de matérias, produtos ou soluções e que estão na base da grande maioria dos eventos propostos, e novas formas de abordar a comunicação e a divulgação, quer como meio para apresentação dos resultados da inovação e para partilha de experiências, quer utilizando ferramentas inovadoras nos Fóruns de divulgação, no Espaço Netíssimo ou no Roteiro da Moda.

Os resultados mais tangíveis do projecto consistem em maior informação na indústria sobre os últimos desenvolvimentos científico-tecnológicos, sobre as novas tecnologias e processos, os novos materiais e produtos, as novas aplicações. Mas também, o conhecimento aprofundado sobre segmentos de mercado, particularmente no Universo da Criança, na área Náutica, na área da Segurança e da Protecção Individual.

A ação Roteiro da Moda pretendeu facilitar a interpretação da informação disponível às empresas com menos recursos humanos qualificados ou que têm maior dificuldade a incorporar avanços tecnológicos nos seus produtos.

A realização do concurso de Novos Criadores permitiu a apresentação de novos valores e de novos trabalhos de relevo.

Na componente da Children's Fashion from Portugal procurou-se potenciar uma marca nacional que identifica claramente todas as outras que direccionam os seus produtos e/ou serviços, em parte ou na sua globalidade, para o público infantil. Para uma correcta definição estratégica da marca, foi elaborado um estudo/plano de marketing próprio, que se quer facilmente actualizável e moldável às constantes alterações do mercado mundial.

Relativamente à componente Porto Fashion Show 2010 pretendeu-se aumentar a notoriedade externa da Moda portuguesa, através de uma operação de imagem, que visa uma formatação com o máximo de transversalidade e complementaridade e dar continuidade e fomentar o interesse na participação manifestado por algumas das mais conceituadas escolas de design de Moda europeias, dando a conhecer a capacidade e as potencialidades de Portugal em termos de Moda.

O modelo de apresentação das inovações deve ser igualmente inovador, pelo que a acção de Inovação & Desfile, teve grande adesão dos participantes, tal como o Fashion Tech, que tenta associar tecnologia e têxteis técnicos e inteligentes a produtos de Moda.

. As entidades promotoras do projecto:

A Associação Selectiva Moda foi constituída em 1992, como Associação sem fins lucrativos, resultante de um acordo de parceria entre a APIM -  Associação Portuguesa das Indústrias de Malhas e de Confecção e a Federmaille. É formada actualmente pela ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e pela ANIL - Associação Nacional indústria de Lanifícios.

O principal objectivo desta Associação foi, desde o início, o de valorizar a fileira têxtil portuguesa num contexto internacional.

A Associação Selectiva Moda actualmente agrega à sua volta as mais importantes Associações dos segmentos da fileira têxtil: - a ATP, Associação Têxtil e Vestuário de Portugal resultante da fusão entre a APIM e a APT; - a ANIL, Associação Nacional da Indústria de Lanifícios; o Citeve - Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e Vestuário de Portugal e - a APPICAPS, com quem já fez algumas experiências no passado, ao nível do Salão Modtíssimo, e com quem partilhou algumas das acções internacionais.

A Associação Selectiva Moda é a única entidade exclusivamente vocacionada para a internacionalização da ITV, e cumpre a sua missão através da dinamização, qualificação e organização de acções colectivas da ITV.

As principais actividades da ASM estão relacionadas com a promoção, realização de eventos para a divulgação da Moda Portuguesa, dos sectores Têxtil e Vestuário dos quais se destaca o Salão Modtissimo.

As entidades promotoras têm uma actividade complementar e coordenada na área da Moda e na dinamização da indústria nacional. Foram concertadas as diversas componentes da sua actuação neste domínio, pelo que o resultado obtido da respectiva integração, usando a via da co-promoção, seria a mais indicada e a que optimizaria a gestão dos recursos e o prosseguimento dos resultados das acções.

Acresce que as entidades em causa têm, concertado a sua actuação e validado os seus planos de intervenção, em plataformas diversas de reunião do ITV, mais recentemente institucionalizadas no Pólo de Competitividade das Indústrias da Moda. A este nível, as entidades que agora se apresentam ao SIAC nesta modalidade têm desenvolvido um trabalho de racionalização e articulação das suas intervenções que também contribuiu para a opção da apresentação do projecto em co-promoção.

Registe-se ainda o facto de as 3 instituições já terem realizado intervenções complementares noutras ocasiões, tendo neste domínio uma prática e uma vivência feitas, com desenvolvimento de trabalhos em parceria e em equipa, desenvolvido com o mesmo propósito de identificarem e amplificarem o conjunto de resultados que se propõem atingir.

Portugal Fashion | Afirmação internacional de Portugal como criador e produtor de excelência na Moda

10.02.2012
  • Acções Colectivas

O Portugal Fashion é hoje mais que um acontecimento de moda. O Portugal Fashion concebe toda a sua estratégia sob o desígnio de potenciar a imagem externa de Portugal, associando o País aos conceitos de moda, modernidade, inovação,irreverência, design, empreendedorismo e cultura.

Miguel Vieira Spring Summer 2012 from Portugal Fashion on Vimeo.

A Moda é um elemento fulcral na vida económica e social contemporânea, pelo menos nos países desenvolvidos. A nível pessoal, o acompanhamento, ou a rejeição, das tendências de Moda desempenha um papel fundamental na construção da identidade social do indivíduo e na determinação dos seus padrões de consumo.

O mundo da Moda exala glamour mas a indústria fashion respira economia. É neste contexto que o projecto Portugal Fashion tem sido uma aposta concretizada no seu enquadramento nas Ações Coletivas do COMPETE.

O Portugal Fashion é um projeto da responsabilidade da ANJE, desenvolvido em parceria com a ATP e que conta com o apoio do QREN, no âmbito do Programa Compete – Programa Operacional Factores de Competitividade e para o período de 2008 a 2014, envolve um total de investimento elegível de 35 milhões de euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 13 milhões de euros.

O projecto teve a sua primeira edição em  1995, tornando-se desde logo um dos eventos de moda mais dinâmicos e prestigiados do panorama ibérico. Em 16 anos, o Portugal Fashion tornou-se um dos maiores eventos de moda ibéricos e promoveu as criações portuguesas nas mais consagradas passerelles do mundo, assumindo-se assim como uma referência de cosmopolitismo, criatividade e sofisticação estética do nosso país face ao exterior.

O Portugal Fashion tem cumprido o seu objetivo principal de promover, nacional e internacionalmente, a Fileira da Moda portuguesa, a internacionalizada da economia portuguesa, constituída por 17.000 empresas e 200 mil postos de trabalho e que coloca no exterior 75% da sua produção com um valor global de 5.000 milhões de euros.
Mas há toda uma dinâmica envolvendo o Portugal Fashion que transcende as baias da promoção de moda tout court, para se instalar no campo da cultura contemporânea enquanto organizadora de estilos de vida, padrões de comportamento e movimentos sociais.

Graças à sua experiência na organização de eventos de moda e no desenvolvimento de estratégias de promoção da fileira a nível internacional, o Portugal Fashion promoveu um relacionamento mais próximo e profícuo entre o tecido industrial e os criadores. Estes últimos, que representam a vertente mais criativa da fileira, passaram a beneficiar do respaldo de uma indústria capaz de fazer chegar as coleções de atelier ao mercado, a preços competitivos e com qualidade de produção, capacidade de distribuição e estratégias de marketing. Por seu turno, o tecido industrial ganhou competitividade com o design moderno, diferenciador e fashionable aportado pelos criadores de moda.

O projeto Portugal Fashion tem criado nas empresas a consciência da necessidade de evoluir para a criação de marcas próprias, pela incorporação de design e de qualidade nos seus produtos. Inclusivamente, tem demonstrado a vantagem dessa estratégia através da dinamização de parcerias entre jovens criadores e indústrias, numa relação simbiótica tal como aconteceu no passado com as parcerias promovidas pelo Programa Aliança.

No quadro deste diálogo entre indústria e designers, o Portugal Fashion assume-se primordialmente como promotor das colecções de criadores e marcas nacionais junto de um target muito específico: imprensa especializada e generalista, profissionais de moda, agentes de compras, investidores, opinion makers e outros players do mercado.

O principal propósito é afirmar internacionalmente Portugal como produtor e criador de moda, através do reforço de capacidades e competências nacionais ao nível de factores como o design, a inovação, a criatividade e a competitividade empresarial.

O Portugal Fashion actua com reconhecido sentido estratégico em matéria de indústria exportadora, através de um plano de marketing que acrescenta valor. Tudo isto se traduz, por exemplo, na introdução de design qualificado na indústria e na criação de ligações operativas com resposta ao longo da cadeia de valor. Aqui se reconhece a capacidade do Portugal Fashion de estrategicamente valorizar os vários sectores do sistema, de maneira a que este seja mais coeso e mais forte na sua oferta.

Neste contexto, personalizando os exemplos com base na evolução dos criadores nacionais apoiados e promovidos pelo Portugal Fashion, será de destacar o sucesso de Felipe Oliveira Baptista, com negócios em diversos mercados mundiais. O trabalho do criador português, que participa na Semana de Prêt-à-Porter de Paris com suporte do PF (e é um dos principais nomes da edição nacional do certame), ganhou expressão global e o corolário de toda essa notoriedade foi a sua nomeação para diretor criativo da conceituada marca de vestuário Lacoste.
Referência também à expansão da marca Ana Salazar para o Brasil, mercado onde o trabalho desenvolvido pela criadora beneficiou da projeção inerente aos desfiles organizados pelo Portugal Fashion na São Paulo Fashion Week. Fátima Lopes, que recentemente abriu uma loja em Luanda e que tem desenvolvido relações comerciais interessantes com o mercado turco, é um outro exemplo incontornável dos resultados de todo o esforço promocional levado a cabo pelo Portugal Fashion, quer em Portugal, quer em Paris, cidade que transporta a criadora para o palco mediático internacional. Aliás, Fátima Lopes teve já honras de abertura da Semana de Prêt-à-Porter de Paris, feito ao alcance de um restrito grupo de criadores.

Referira-se ainda o caso do criador Júlio Torcato, que tem também vindo a desenvolver estreitas relações com a indústria têxtil, e que se encontra atualmente em negócios com o mercado angolano. Outro exemplo a destacar, entre muitos outros, assenta na parceria recente de Miguel Vieira com a empresa Crispim & Abreu.

A vertente internacional do Portugal Fashion é uma das grandes linhas de acção do projecto uma vez que, devido à exiguidade do nosso mercado interno, a moda portuguesa só pode crescer expandindo as suas actividades para o exterior e comercializando aí as suas propostas.

Por isso, nos últimos anos, o Portugal Fashion tem desenvolvido um trabalho de continuidade com criadores e marcas que apresentam, à partida, não apenas colecções de qualidade, mas também capacidade de produção, distribuição e comercialização para o mercado externo.

As passerelles internacionais onde o Portugal Fashion marca presença assídua (como Paris e São Paulo) constituem-se como montras para o mundo da imagem de Portugal. Centros nevrálgicos também de negócios para os quais confluem todos os profissionais da comunicação social, opinion makers e agentes de compras que importam no mercado da moda. Players agora habituados, e graças ao trabalho desenvolvido nos últimos anos pelo Portugal Fashion, a colocar a moda portuguesa na primeira divisão mundial do cluster da moda.

A aposta em jovens criadores é outro dos pilares estratégicos do Portugal Fashion. O projeto da ANJE procura funcionar como alavanca de talentos emergentes, de forma a renovar o panorama da moda nacional, a facilitar a integração de novos designers no mercado de trabalho e a preencher lacunas que empresas do sector revelam ao nível do design. Para tanto, o Programa Aliança foi concebido, em 2005, precisamente com o propósito de dar aos jovens criadores a oportunidade de apresentarem as suas coleções ao grande público e de estabelecerem parcerias com a indústria.

Mais recentemente, o Portugal Fashion integrou no seu programa de desfiles o Espaço BLOOM. Afastando-se do conceito tradicional de passerelle, o Espaço BLOOM é dedicado exclusivamente a novos criadores e possibilita-lhes a realização de performances de moda num ambiente informal, urbano e multiartístico. O Espaço BLOOM foi, portanto, idealizado com o propósito de dar visibilidade ao trabalho de jovens saídos das escolas de moda e que revelam potencial (proporcionando-lhes um primeiro contacto com o público, agentes e media), bem como de consolidar os resultados do esforço promocional que tem sido feito em criadores emergentes e já com participações anteriores no Portugal Fashion.

Ao lançar novas promessas, o Portugal Fashion está também a dinamizar todo o circuito da moda nacional. Mais criadores no mercado significam valor acrescentado para a produção industrial e um volume maior de atividades na Fileira da Moda (desfiles, showrooms, feiras, castings…), com tudo o que isso implica em termos de meios humanos (manequins, cabeleireiros, aderecistas, maquilhadores, técnicos de som e luz, fotógrafos…) e materiais.

O Estudo de Avaliação do Impacto do Portugal Fashion permitiu concluir que a iniciativa do Portugal Fashion cumpre muitos dos objectivos necessários, para ultrapassar a situação actual da área da Moda em Portugal. Os seus vários eventos contribuem para a criação da imagem de um País, relacionada com moda e criadores de moda e não só de um país com competências produtivas para as principais marcas internacionais.

O Portugal Fashion ajudou a moda portuguesa não só a tornar-se uma actividade pluridisciplinar mas também a ganhar grande repercussão pública, como comprova o forte impacte mediático dos eventos nesta área. Os desfiles de moda organizados, tanto nas edições nacionais do evento como nas grandes passerelles internacionais, concitam o interesse dos meios de comunicação social especializados e generalistas, quer portugueses, quer estrangeiros.

O último estudo de impacte financeiro de uma só edição do Portugal Fashion contabiliza um total de 600 notícias, que se traduzem em 3.686.744 euros. Destaque ainda para o elevado índice de favorabilidade das notícias: 4.2 numa escala de 1 a 5.

Acresce que os media portugueses apoiam, por princípio, os objetivos do Portugal Fashion, na tentativa de aproximar Indústria e Criadores e na tentativa de lançar novos talentos, dando oportunidades aos mais novos e, ainda, na internacionalização da moda portuguesa.

A nível nacional, o Portugal apresenta duas edições anuais: na primeira, em Março, são reveladas as coleções Outono/Inverno, enquanto na segunda, em Outubro, sobem à passerelle as coleções Primavera/Verão. Esta organização temporal permite ao Portugal Fashion acompanhar o circuito da moda internacional, o que confere ao evento uma maior capacidade e abrangência promocionais. A próxima edição será já entre 21 e 24 de Março.

No plano internacional, o Portugal Fashion estará, nos próximos dias 28 e 29 de Fevereiro na Semana de Prêt-à-Porter de Paris, participação que se repetirá em Outubro.

Na sequência da estratégia seguida pelo Portugal Fashion desde o primeiro evento, que marcou o início da sua internacionalização, em São Paulo, em Novembro de 1999, os eventos de moda programados para o biénio 2012/2014 contemplam, a par dos habituais desfiles nacionais, a consolidação efectiva da moda portuguesa nos principais mercados internacionais, nomeadamente em PARIS. No entanto, e por se tratar de um dos mais importantes centros difusores da Moda ao nível mundial (as melhores marcas, os costureiros e os criadores mais prestigiados continuam a fazer a apresentação das suas colecções nas passerelles parisienses), os efeitos das acções a realizar não se circunscrevem a este mercado.

A itinerância que se pretende imprimir às campanhas de promoção da moda portuguesa no biénio 2012-14 tem como objectivo ultrapassar a situação actual do sector do vestuário em Portugal. Os seus vários eventos contribuem, pois, para a criação da imagem de um País com moda e criadores de moda e não só de um país com competências produtivas para as principais marcas internacionais. A notoriedade conseguida pelos desfiles realizados nos principais palcos da moda é um dos caminhos para o incremento da nossa imagem a nível internacional e mesmo nacional.

Calçado com um dos melhores registos de sempre

09.02.2012
  • Acções Colectivas

As exportações da indústria portuguesa de calçado cresceram, em 2011, 16% para 1.555 milhões de euros.

Portuguese Shoes
Portuguese Shoes

Trata-se de um dos melhores desempenhos de sempre do sector. De Janeiro a Dezembro, o sector colocou no exterior 95% da sua produção (o equivalente a mais 75 milhões de pares) e chegou mesmo a mais de 130 países nos 5 continentes.

O calçado português reforçou, ainda em 2011, o seu estatuto como produto que mais positivamente contribui para a balança comercial portuguesa, com um saldo positivo superior a mil milhões de euros no final do ano. Em 2011, as exportações cresceram o triplo das importações (mais 5,7% para 541 milhões de euros).

O sucesso que calça sapatos portugueses | Campanha de Imagem e Internacionalização 2012

04.01.2012
  • Acções Colectivas

Num contexto de crise generalizada, o sector do calçado tem-se destacado pela diferença, pelos números de crescimento e pelo renome alcançado. Em 2012 a Apiccaps e os agentes do sector vão continuar a agitar os mercados internacionais com uma investida promocional.

O sector reforçará, com o apoio do Programa COMPETE, a aposta no processo de internacionalização, investindo 11 milhões de euros numa mega-ofensiva promocional em mais de 30 países, que se traduzirá em dezenas de acções de imagem e na presença nos principais fóruns da especialidade.

O sucesso da indústria do calçado nacional destaca-se num cenário de crise, mas é o resultado de um trabalho estruturado dos vários agentes do sector, com realce para o papel da APICCAPS na definição de planos estratégicos que congregam todos os interesses dos diferentes intervenientes e catalizam esforços no colectivo.

O COMPETE associa-se a este trabalho apoiando o esforço concertado da campanha de Imagem e das acções de internacionalização, num total de 10.465.018 € de investimento elegível ao qual corresponde 5.621.412 € de incentivo FEDER.

Os números falam por si, de Janeiro a Junho de 2011, Portugal exportou calçado para mais de 130 países, gerando receitas no total de 717 milhões de euros. O calçado nacional constitui o produto que mais favoravelmente contribui para a balança comercial portuguesa, esperando-se no final de 2011 um saldo superior a 900 milhões de euros.

Portugal ocupa hoje a 11ª posição na tabela dos quinze maiores exportadores mundiais, encabeçada pela China.

Para estes resultados as variáveis convergentes são múltiplas, mas é indiscutível que a existência de uma campanha estruturada em torno da marca “Portuguese Shoes” e a presença dos actores do sector nos certames e acções promocionais em feiras internacionais.

O projecto de promoção 2011-2012, inserido no âmbito das Acções Colectivas, pretender reforçar significativamente o prestígio e a reputação do calçado português com a consequente melhoria da capacidade negocial nas empresas, o que terá impacto ao nível dos resultados de exploração.

Alicerçada no logótipo «Portuguese Shoes: Design by the Future», este projecto de promoção da imagem do calçado português tem sido fundamental na medida em que tem contribuído para melhorar substancialmente a percepção que os clientes internacionais têm do calçado português.

Acresce que esta campanha complementa e enriquece extraordinariamente outros projectos de internacionalização promovidos pela APICCAPS.

Com efeito, a credibilização da indústria portuguesa nos mais exigentes mercados internacionais só é compatível com uma forte e coerente campanha de comunicação.

O projecto é composto por um conjunto de actividades, estreitamente articuladas, que visam os seguintes objectivos: Assegurar um novo reposicionamento estratégico de Portugal; Melhorar a imagem de marca da indústria portuguesa em geral e do calçado em particular; Alavancar o crescimento e desenvolvimento das empresas do sector; Colocar o calçado português na agenda mediática internacional.      

O ano de 2011 trouxe os sapatos nacionais e os nomes dos criadores para a ribalta e a campanha potenciou este momento: Luís Onofre, Miguel Vieira, Helsar, Fly London, Goldmud, Atelier do Calçado, são algumas das marcas que enchem páginas de revistas de moda. As marcas portuguesas são reconhecidas pelo seu carácter inovador. Em Dusseldorf (GDS). Seis marcas portuguesas, 4 delas pela primeira vez, foram distinguidas na Alemanha, pelo seu carácter inovador. 

As colecções de socas de madeira e tamancos serranos da marca Xuz foram um dos destaques, conquistando o galardão “Marca Revelação”. A Xuz foi lançada há três anos por Carmo Alvim e Rita Melo com o objectivo de  “retornar às origens” e refazer os socos que se usavam no passado. A

Também a marca portuguesa Profession Bottier foi, pela primeira vez, galardoada em Dusseldorf, na categoria “Colecção prestígio”. A marca de Santa Maria da Feira apostou numa linha de calçado de homem de luxo e conquistou, por exemplo, a atenção de alguns “notáveis” como Nicolas Sarkozy e Michael Bubblé. Para Ruben Avelar, “o trabalho diário, de pormenor, com grandes preocupações ao nível da selecção dos materiais e de adaptação dos modelos em função de cada cliente fazem da Profession Bottier uma marca muito inovadora”. Aliar a qualidade, um bom serviço e um design actual aos processos artesanais, que  permitam apresentar um produto de excelência é, igualmente, um factor determinante. Nas categorias design foram distinguidas Cohibas, Cubanas e Telyoh, respectivamente nos segmentos homem, senhora e criança.

Em 2011, a publicação dos editoriais de moda na revista Vogue e a publicação Portuguese Shoes, o trabalho continuado com os jornalistas presentes nos certames contribuiu para este espaço mediático. Consolidar a posição relativa do calçado português atendendo ao segmento de mercado onde se posiciona é o desafio da campanha de 2012, alicerçada em diferentes suportes, contemplando a publicação de editoriais de moda, a realização de conferências de imprensa em mercados de relevo para a indústria portuguesa de calçado (Alemanha, França, Espanha e Itália), o envio de um mailling a mais de 10.000 clientes da indústria portuguesa de calçado e a publicação de newsletter electrónicas.


Campanha 2012

“Ser transportado pelos sapatos, levado nas suas asas. Usarmos sonhos nos pés é começarmos a transformar os nossos sonhos em realidade “ Roger Vivier


Em estreita sintonia com a campanha de Promoção de Imagem, o COMPETE, apoia através do Sistema de Incentivos à Qualificação (Projectos Conjuntos ) , um conjunto estruturado de 63 acções de promoção externa envolvendo 140 empresas e 30 mercados.

As feiras e exposições profissionais realizadas no exterior continuam a configurar-se como as grandes manifestações comerciais do sector e a oportunidade, por excelência, de encontro entre procura e oferta. Em mais nenhuma circunstância uma empresa pode contactar com um tão elevado número de profissionais em diversas áreas decisivas - não só com clientes (primeiro e grande objectivo) mas também com fornecedores de matérias-primas, componentes, equipamentos e tecnologias e serviços diversos (nomeadamente moda e estilismo), nos quais a empresa tem que ter um desempenho competitivo pois constituem igualmente áreas críticas para a formação do preço e para a diferenciação do produto.

O sector investirá no reforço da presença em feiras e exposições de plataforma mundial (como são os casos das feiras MICAM e Riva del Garda, ambas em Itália, e GDS, na Alemanha), em feiras de forte expressão regional (Modacalzado, em Espanha, CIFF e CPH Vison, ambas na Escandinávia) e de nicho (Bread & Butter, na Alemanha, Who's Next, Mess Around, Midec, Premiere Classe, Italmoda e Fashion Week, em França - cada uma delas visando públicos distintos e segmentos de mercado diferenciados – The Brandery, em Espanha, Pure, Moda Footwear e London Fashion Week, no Reino Unido).

Ainda que a indústria portuguesa de calçado exporte mais de 95% da sua produção, para 132 países, nos cinco continentes, estrategicamente o sector definiu que deve abordar um conjunto de novos mercados onde se prevê um potencial de crescimento futuro muito intersectai. Por esse motivo, em 2012, a indústria de calçado vai reforçar, por um lado, a aposta em certames profissionais de nicho (luxo, moda jovem, áreas técnicas da saúde e medicina), e, por outro, em novos mercados. Estão previstas, assim, várias acções em países como a China, os EUA, Japão ou Rússia.  

De entre as referidas novas acções destaca-se a presença nas feiras ILM em Offenbach (Alemanha), Grogá (Irlanda) e Aymod (Turquia). Destacam-se ainda como inovadoras duas missões a realizar à Malásia, Singapura e Indonésia e à África do Sul, no sentido de prospeccionar, conhecer e explorar estes novos mercados com potencial para os exportadores portugueses de calçado. Estas acções têm também como objectivo avaliar a dinâmica das feiras nestes países para que se possa equacionar a participação nas mesmas num futuro próximo.

Calçado português mais “jovem” em Hot New Talents

30.12.2011
  • Acções Colectivas

COMPETE apoia lançamento de publicação cujo objectivo é criar condições para uma entrada dos finalistas do CFPIC no mercado de trabalho.

 

Chegou ao mercado a publicação Hot New Talents, que pretende apresentar e premiar a excelência do trabalho dos jovens finalistas do curso de modelação e estilismo do CFPIC (Centro de Formação Profissional da Indústria de Calçado). Trata-se de um projecto da APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes Artigos de pele e Seus Sucedâneos) e do CFPIC, que conta com o apoio do Programa Compete. O objectivo da publicação é criar condições para uma rápida entrada dos finalistas do CFPIC no mercado de trabalho.
 

Os conteúdos da Hot New Talents foram elaborados por profissionais portugueses na área da moda, tendo ficado a fotografia a cargo de Frederico Martins, o styling de Fernando Bastos Pereira, os cabelos de Rui Rocha e a maquilhagem de Patrícia Lima. Margarida, da Best Models, foi a manequim. A publicação contempla as propostas de alguns talentos portugueses na área do calçado como Armando Pinto, Carla Amaral, Cátia Costa, Maria João Dias e Sara Alves, aliando-as à criatividade de jovens designers do sector de vestuário como Fernando Lopes, Hugo Veiga e Luciana Teixeira.
 

A Hot New Talents insere-se na campanha de imagem do calçado português em curso e será distribuída em mais de 30 países, com o intuito de apresentar um sector jovem, moderno, evoluído e voltado para o futuro.

A Sustentabilidade na Construção

14.11.2011
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

A procura de sustentabilidade na actividade construtiva envolve a economia, a sociedade e o ambiente. É neste contexto que a Plataforma para a Construção Sustentável promove o seminário “Estratégias de Crescimento e Internacionalização no Cluster Habitat Sustentável” no dia 16 de Novembro, no Porto.

Este evento insere-se num ciclo de seminários promovidos no âmbito do projeto âncora Centro de Competências para a Sustentabilidade do Habitat.

A Plataforma para a Construção Sustentável é a entidade gestora do Cluster Habitat Sustentável em Portugal, reconhecido desde 2009 no âmbito das Estratégias de Eficiência Coletiva (POFC/QREN). O cluster associa as atividades das indústrias da construção e da reabilitação urbana sustentável, envolvendo todas as fileiras que contribuem para a construção do nosso habitat. Adota o tema da sustentabilidade como mote para a inovação e reforço da competitividade, agregando em rede empresas de diferentes sectores, entidades do sistema cientifico-tecnológico, municípios e outros agentes.

A construção, abrangendo quer o acto de construir quer o ambiente construído, possui uma importância económica e social da maior relevância. Paralelamente, a pressão humana e os impactes ambientais das actividades construtivas e do ambiente construído existem a integração do conceito de sustentabilidade na construção. Este conceito é definido por Charles Kibert como a “criação e gestão responsável de um ambiente construído saudável, tendo em consideração os princípios ecológicos e a utilização eficiente dos recursos”.


É nesta perspectiva que actua o cluster Habitat Sustentável através da promoção de iniciativas e projectos de inovação e desenvolvimento, envolvendo em rede instituições do tecido científico e tecnológico, autarquias, associações sectoriais e a comunidade empresarial do cluster Habitat na afirmação duma especialização na área da Construção Sustentável, a contribuição para a valorização empresarial e social do conhecimento como elemento dinamizador de inovação no referido domínio, a promoção de acções de divulgação e demonstração na área da construção sustentável e das melhores práticas no uso da mesma, bem como a disponibilização de serviços no âmbito da sustentabilidade da construção.


O objectivo central para este Cluster é desenvolver uma dinâmica concertada que procure, através da inovação, da qualificação e da modernização das empresas, o reforço da sua competitividade, mobilizando para o efeito um conjunto de actores-chave, focados em áreas específicas e críticas para o desenvolvimento do Cluster. Uma questão transversal a todo o conjunto de actividades  prende-se com a sustentabilidade do ambiente construído. Entende-se que este tema é um factor crucial de promoção da inovação e competitividade no Cluster Habitat Sustentável, pelo reforço de competitividade das empresas condicionada também por um grau de exigência maior nesta área, trazida pela integração destes conceitos nos agentes de desenvolvimento do territário (as autarquias).

Este projecto é um dos 3 projectos âncora do cluster Habitat Sustentável e que complementa, como suporte para os processos de inovação com base na sustentabilidade, os outros dois projectos âncora do cluster um na área das tecnologias de construção sustentável e o outro na área dos materiais de construção sustentáveis, integrando os conceitos de sustentabilidade e reforçando a qualificação do cluster.

Pretende este projecto âncora desenvolver actividades que visam reforçar os factores de competitividade, inovação e internacionalização do Cluster Habitat Sustentável que, simultaneamente, acrescentem valor, reforcem o sector e contribuam decisivamente para a formalização de um Centro de Competências em Sustentabilidade do Habitat.

Os objectivos principais são:

  • Desenvolver um conjunto de competências em sustentabilidade do ambiente construído no cluster Habitat.
  • Mobilizar e intervir nas empresas e autarquias em termos da integração dos conceitos da sustentabilidade na construção e no planeamento urbano.
  • Recolher e disponibilizar informação estruturada com referência às boas práticas internacionais para a construção sustentável.
  • Promover a integração nas empresas de recursos qualificados para o tema para a exploração de um novo posicionamento no mercado nacional e externo.


As sinergias geradas pela criação e dinamização deste cluster permitem o estabelecimento de um ambiente propiciador de troca de conhecimentos e experiências, onde ganham consistência as questões ligadas à melhoria de competitividade, à criação de novos produtos, processos, negócios, oportunidades, internacionalização, e ao favorecimento de parcerias, numa lógica de complementaridade e proximidade.

DAPHabitat - Desenvolvimento do sistema nacional de declarações ambientais de produtos para o habitat

11.11.2011
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

Aprovado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, o projecto DAPHabitat visa desenvolver, com visibilidade nacional e internacional, um sistema de verificação e registo de declarações ambientais de produtos.

O desenvolvimento de um programa de registo nacional de DAP, associado a uma rede internacional afim, terá implicações numa maior capacidade de afirmação das empresas no espaço internacional, eliminando eventuais barreiras à exportação e contribuindo para um melhor desempenho ambiental dos produtos para o Habitat.

Aprovado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, com um investimento elegível de 114.134€ correspondendo a um incentivo FEDER de 79.893€,  o projecto DAPHabitat visa desenvolver, com visibilidade nacional e internacional, um sistema de verificação e registo de declarações ambientais de produtos – DAP, específico para produtos do habitat com base em critérios objetivos e independentes, que permitam a realização e disponibilização de RCP (regras para a categoria de produto) que fundamentem a elaboração de DAP devidamente validadas numa base de dados de acesso público. Para tal reúne, para além do promotor líder – a Associação Plataforma para a Construção Sustentável - 6 associações empresariais de grande representatividade sectorial, a saber, APICER, APCMC, ANIPB, ANIET, APCOR e CMM.

O Projeto integra:

  • O estudo do enquadramento normativo e a programas de registo europeu;
  • O desenvolvimento e adaptação das Regras de Categoria de Produtos (RCP);
  • O desenvolvimento do modelo de registo nacional das DAP no domínio do Habitat e Acções de disseminação e sensibilização.

Para o desenvolvimento de qualquer sistema credível de registo de DAP há primeiro que desenvolver ao nível sectorial o conjunto de RCP que servirão de base à construção de diversas DAP. Sem isto será impossível ter um sistema desenvolvido de acordo com as normas internacionais e aquelas em desenvolvimento, neste momento, na Europa.

Neste contexto o desenvolvimento de um programa de registo voluntário para o desenvolvimento e utilização de declarações ambientais Tipo III, com base num conjunto de regras operacionais, torna-se fundamental para a competitividade destes materiais para o habitat e assume-se, assim, como uma questão de natureza transversal a vários sectores que potenciará a competitividade destes materiais e que urge criar para os produtos nacionais.

Este projecto inclui a criação de programa de registo das DAP, no qual serão desenvolvidos um conjunto de RCP - regras para a categoria de produto, de forma a poder potenciar o desenvolvimento de DAP - declarações ambientais de produto. Este programa permitirá o registo das DAP validadas. O registo de uma DAP validada permitirá evidenciar, para as partes interessadas que determinado produto ou material de uma empresa, quais os impactes ambientais desse produto ou material ao longo do seu ciclo de vida, traduzindo com elevada transparência uma sensibilidade para as questões ambientais e de sustentabilidade.

A nível nacional não existe qualquer tipo de programa de registo de DAP, pelo que os produtos nacionais não têm a possibilidade de apresentarem DAP do tipo III (devidamente verificadas), enquanto, no espaço Europeu e internacional, existem já uma série de programas de registo. Assim os produtos nacionais poderão estar em forte desvantagem competitiva, principalmente quando exportam e lhes é exigido tal ferramenta de demonstração de impactes do seu produto.

De mencionar que em Portugal existem membros, que participam nomeadamente no presente projecto, e que estão a acompanhar os desenvolvimento do CEN/TC350 e da CT150 (ISO14020, ISO14025). Existem ainda ligação estratégica a um operador europeu de programa de registo de DAP (IBU Institut Bauen und Umwelt), que poderá potenciar um adequado desenvolvimento do presente projecto cujo objectivo principal é criar o Programa de Registo Nacional para produtos da fileira do Habitat.

Este projecto integra 3 factores de competitividade (Inovação, Ambiente e Internacionalização) uma vez que induz actividades inovadoras em produtos para o habitat, contribui para a melhoria do desempenho ambiental dos produtos e do ambiente construído e ainda contribui para a eliminação de barreiras competitivas internacionais que podem decorrer do facto dos produtos em exportação sem DAP poderem ser prejudicados em países com este sistema desenvolvido. Portugal tem de rapidamente estabelecer o seu sistema de registo dada a evolução expectável no quadro europeu de obrigatoriedade destas DAP para os produtos do Habitat e outros.

Com o projecto pretende-se:

a) Criar, desenvolver e gerir um programa de registo de declarações ambientais de produtos (DAP) do tipo III para produtos envolvidos na construção do habitat com base em critérios objectivos e independentes;

b) Coordenar e desenvolver as RCP (regras para a categoria de produtos) para a fileira do habitat

c) Estimular o desenvolvimento de produtos com um perfil ambiental mais sustentável para o cluster Habitat, estimulando a melhoria contínua do seu desempenho ambiental.

d) Dotar as empresas produtoras de materiais, projectistas, construtores civis e outros de uma ferramenta para a selecção e fabrico de materiais de construção mais sustentáveis.

e) Dotar as entidades públicas e privadas de uma ferramenta de decisão nas compras "Ecológicas".

f) Dotar as empresas de maior capacidade competitiva num ambiente de exportação.

O projeto foi apresentado publicamente durante o Seminário “Construção Sustentável – Oportunidades e Desafios na Internacionalização”, promovido pela Plataforma no âmbito da Concreta 2011, que se realizou no passado dia 20 de Outubro.

Nano@Construção | A nanotecnologia aplicada ao serviço da eficiência energética e das necessidades e oportunidades na construção sustentável

11.11.2011
  • Acções Colectivas , Pólos e Clusters

As nanotecnologias irão proporcionar um menor uso de matérias-primas e energia para a realização dos mesmos processos e produtos já conhecidos.

O projecto visa apoiar o sector da construção perante a conjuntura actual, fomentando soluções mais competitivas, colocando à disposição os últimos avanços tecnológicos e toda a informação que possa tornar mais competitivas as PME deste sector na área de eficiência e diversificação energética.

Prevê-se que as nanotecnologias irão proporcionar um menor uso de matérias-primas e energia para a realização dos mesmos processos e produtos já conhecidos.

Nano@Construção é um projecto resultante de uma parceria em co-promoção entre o CeNTI - Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes e o Centro Habitat - Plataforma para a Construção Sustentável, apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, envolvendo um investimento total de 173.673,60 € correspondendo a um incentivo FEDER de 121.571,52 €.

No sector da construção os avanços da nanociência e nanotecnologia seguem duas linhas principais.

• Por um lado, e aqui em menor escala, através da melhoria das propriedades e características dos materiais já existentes como o aço, concreto ou cimento.

• Em segundo lugar, com a investigação e obtenção de novos materiais que superem e substituam, com vantagens acrescidas, os materiais convencionais.

É nesta última direcção que avança a principal grande corrente da nanociência e da nanotecnologia que se propõe, num vasto campo de acção, levar a cabo a modificação e profundas melhorias para ruas, estradas, edifícios, praças, túneis e pontes dos nossos países.

Este projecto direccionado para o sector da construção pretende mobilizar capacidades e competências científicas e tecnológicas, com elevado conteúdo tecnológico e de inovação e com impacto significativo a nível sectorial, regional, cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou da consolidação das cadeias de valor e introdução de novas competências em áreas estratégicas de conhecimento, visando uma efectiva transferência do conhecimento e valorização dos resultados de I&DT junto das empresas em que a parceria entre a Associação Plataforma para a Construção Sustentável, vocacionada para o sector em questão, e o CeNTITVC - Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes se considera de elevada importância.
Por outro lado, a parceria com a Plataforma para a Construção Sustentável facilitará o contacto com a maioria das PME do sector - através dos seus associados - com o objectivo de aproveitar as suas capacidades de mobilização, procurando-se assim que o impacto do projecto seja o maior e mais eficaz possível.

Nesta candidatura o CeNTITVC - Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes apresenta um projecto de investimento em actividades na área de intervenção da Energia, Ambiente e Responsabilidade Social, visando a melhoria dos factores de competitividade do sector da construção do nosso país no que se refere à sensibilização para a eficiência energética, redução de custos e preservação do meio ambiente.


Nanotecnologia & Nanociência

A nanotecnologia, interdisciplinar e de concepção unificadora, com o seu carácter fundamental de investigação e manipulação da matéria à escala molecular e atómica, vai penetrando e estendendo-se aos mais diversos âmbitos.

É considerada disruptiva, portadora de enormes potencialidades e capaz de produzir profundas transformações e mudanças nas nossas sociedades. Ainda representando um fenómeno emergente, com predomínio da nanociência sobre a chegada e consolidação de aplicações, muitos vêem nela um dos principais eixos de uma nova revolução industrial. Pode dizer-se que no sector da construção, a nanotecnologia arrancou mais tarde, de uma forma mais dispersa e com menor força investigadora que noutras áreas como a electrónica, a medicina, o sector aeroespacial, entre outros. No entanto, neste sector a nanociência começa a avançar e estão presentes produtos já comercializados.

É muito importante que a nanotecnologia se desenvolva com força no âmbito da construção, tanto pelo seu grande peso quantitativo como pela influência e efeito de arrasto modernizador que exercerá noutras áreas e empresas relacionadas.

As nanotecnologias e os nanomateriais abrem novas perspectivas funcionais para alguns materiais usados na construção, tanto na fileira "Casa" como na dos "Materiais de Construção" integrados no Cluster do Habitat.

Nos sectores industriais da esfera do Cluster Habitat, o desenvolvimento de nanotecnologias e de nanomateriais e o correspondente desenvolvimento de processos de fabrico com vista à sua integração em materiais permitirá desenvolver aplicações até agora inexistentes.
Alguns exemplos da introdução de nanomateriais em materiais e produtos do Habitat centram-se nas seguintes aplicações:

- Superfícies produtoras de energia eléctrica a partir da energia solar

- Materiais de construção

- Redução da temperatura de processamento do material e consequente economia de energia na produção;

- Auto-limpeza das superfícies através de efeitos foto-catalíticos para produtos da "casa"
Propriedades de eliminação de poluentes em tintas, cimento e outros;

- Propriedades anti-bactericidas nas superfícies de produtos de revestimentos;

- Propriedades de anti-aderência nas superfícies para produtos da "construção" e da "casa".

A introdução de novos produtos no mercado com maior valor acrescentado permitirá o reposicionamento da indústria nacional no segmento do Habitat, quer se trate do mercado nacional ou da exportação. E estes são alguns casos relevantes que foram identificados em alguns dos micro-clusters que compõem o Cluster Habitat.

A título de exemplo, os produtos de isolamento já existentes no mercado (nacional e internacional) têm características muito diversificadas dependendo do tipo de material usado, da espessura final das estruturas e da forma ou local de aplicação. Frequentemente, destinam-se a aplicação no interior das paredes, sob várias camadas de outros materiais e estruturas, o que os torna mais interessantes para construção nova. Pelo contrário, em trabalhos de reabilitação de edifícios, a facilidade de aplicação assume uma importância crucial, uma vez que tem implicações directas em termos da decisão de realização dos mesmos bem como dos seus custos.

Neste sentido, e por um lado, é necessário dar a conhecer, por exemplo estruturas isolantes (térmica e acusticamente) de aplicação directa na superfície das paredes, no interior dos edifícios, e cuja espessura seja suficientemente baixa para permitir fácil manuseamento (transporte, corte, dobragem, etc.). Por outro lado, é necessário conhecer com mais exactidão as necessidades dos utilizadores e que, porventura, necessitarão de produtos integrados que, numa só solução tecnológica, darão resposta, por exemplo, às necessidades de isolamento identificadas e apresentarão funcionalidades diversas, tais como elevada permeabilidade ao vapor de água, resistência ao fogo, facilidade de manutenção e limpeza e dessa

As nanotecnologias e os nanomateriais abrem novas perspectivas funcionais para alguns materiais usados na construção. Nos sectores industriais da esfera do Cluster Habitat, o desenvolvimento de nanotecnologias e de nanomateriais e o correspondente desenvolvimento de processos de fabrico com vista à sua integração em materiais permitirá desenvolver aplicações até agora inexistentes.

Alguns exemplos da introdução de nanomateriais em materiais e produtos do Habitat centram-se nas seguintes aplicações:

- Superfícies produtoras de energia eléctrica a partir da energia solar

- Materiais de construção

- Redução da temperatura de processamento do material e consequente economia de energia na produção;

- Auto-limpeza das superfícies através de efeitos foto-catalíticos para produtos da "casa";

- Propriedades de eliminação de poluentes em tintas, cimento e outros;

- Propriedades anti-bactericidas nas superfícies de produtos de revestimentos;

- Propriedades de anti-aderência nas superfícies para produtos da "construção" e da "casa".

A introdução de novos produtos no mercado com maior valor acrescentado permitirá o reposicionamento da indústria nacional no segmento do Habitat, quer se trate do mercado nacional ou da exportação. E estes são alguns casos relevantes que foram identificados em alguns dos micro-clusters que compõem o cluster Habitat.

Os produtos de isolamento já existentes no mercado (nacional e internacional) têm características muito diversificadas dependendo do tipo de material usado, da espessura final das estruturas e da forma ou local de aplicação. Frequentemente, destinam-se a aplicação no interior das paredes, sob várias camadas de outros materiais e estruturas, o que os torna mais interessantes para construção nova. Pelo contrário, em trabalhos de reabilitação de edifícios, a facilidade de aplicação assume uma importância crucial, uma vez que tem implicações directas em termos da decisão de realização dos mesmos bem como dos seus custos.

Neste sentido, e por um lado, é necessário dar a conhecer, por exemplo estruturas isolantes (térmica e acusticamente) de aplicação directa na superfície das paredes, no interior dos edifícios, e cuja espessura seja suficientemente baixa para permitir fácil manuseamento (transporte, corte, dobragem, etc.). Por outro lado, é necessário conhecer com mais exactidão as necessidades dos utilizadores e que, porventura, necessitarão de produtos integrados que, numa só solução tecnológica, darão resposta, por exemplo, às necessidades de isolamento identificadas e apresentarão funcionalidades diversas, tais como elevada permeabilidade ao vapor de água, resistência ao fogo, facilidade de manutenção e limpeza.


Resultados e impacto

Os resultados que se esperam obter com o projecto, tanto durante a sua implementação como a posteriori, serão os seguintes:

  • Aumentar e facilitar a assimilação das inovações tecnológicas por parte das PME.
    Partindo do axioma de que todas as PME devem inovar em algum momento, tentaremos apresentar a inovação como algo mais do que o gasto em I+D. A inovação é um esforço sistemático que precisa de processos e ferramentas adequadas para o seu desenvolvimento e que é onde o projecto nano@construção (A nanotecnologia aplicada ao serviço da eficiência energética e das necessidades e oportunidades na construção sustentável) pretende incidir.
  • Integrar as tecnologias de informação e colocá-las ao serviço da aplicação das nanotecnologias na construção tratando-se de assimilar as mudanças aceleradas que se verificam na sociedade e que portanto influenciam o desenvolvimento económico.
    Com a adopção destas soluções consegue-se aumentar a produtividade a curto e longo prazo e obter-se-ão vantagens competitivas para o negócio.
  • Criação de redes de transferência de conhecimento.
    Nas últimas décadas, o conhecimento transformou-se no motor principal da mudança das sociedades e economias. Assim, surgem novas configurações nas quais não só participam científicos e académicos, mas também aqueles que mediante a aplicação procuram soluções para problemas específicos. Ainda, a internacionalização da ciência, potenciada pela aplicação a grande escala das tecnologias da comunicação e da informação, constituem um quadro geral no qual nasceram e no qual se deverão desenvolver as redes de conhecimento. As redes de conhecimento são as configurações onde se conjugam muitas das características mencionadas: nelas, actores de diversas procedências relacionam-se com a finalidade de abordar problemas concretos e propor soluções, pondo em jogo as suas capacidades e procurando por este meio complementá-las.
  • Redução da incerteza e o risco da comercialização e da inovação de produtos desajustados às necessidades do mercado.
    Para os objectivos do projecto é de extrema importância ter acesso a informação sobre o mercado, seus problemas e necessidades, mensurabilizadas por ordem de prioridades, dando desta forma origem á Inovação Sistemática no Valor, que seguramente dará origem a produtos inovadores de sucesso, no contexto de materiais para a eficiência energética.
  • Criação de uma tabela de múltipla entrada que estabelece a ordem de prioridades de problemas e necessidades a resolver para cada segmento de mercado.
    Avaliação comparativa de necessidades.
  • Identificação de necessidades de mercado pertinentes de elevado valor.
    Darão origem aos produtos inovadores correspondentes (fuzzy-front-end innovation).
  • Aumento em 30% do número de ideias de valor acrescentado.
    Darão origem a novos produtos/serviços de sucesso.
  • Melhoria da inovação no valor de produtos de sucesso no mercado.
  • Ajudar a propiciar uma mudança nos tecidos produtivos; dita influência que deve ser canalizada a partir das realidades económicas existentes.
    Deverá levar-nos a aplicar os diversos instrumentos conducentes ao aumento do investimento em I+D+i que servirão para aumentar a competitividade das nossas empresas. Trata-se basicamente de agir no sentido de criar um tecido produtivo próprio.

Estudo“Compromisso de pagamento no prazo acordado: uma cultura de pagamentos atempados” | Projecto AconteSer

07.11.2011
  • Acções Colectivas

Para a concretização de um dos compromissos fundamentais do projecto AconteSer,a cultura dos pagamentos atempados, foi realizado o estudo Compromisso de pagamento no prazo acordado.

Estudo | Pagamentos Pontuais
Estudo | Pagamentos Pontuais

O projecto AconteSer pretende actuar ao nível da responsabilidade social, através da resolução de problemas que afectam o crescimento e o bom desenvolvimento das empresas, bem como a vida social dos colaboradores destas, numa reavaliação do padrão de sucesso.

A mudança dos padrões de consumo dos clientes, o acentuar da agressividade do mercado e a incapacidade crescente de gerir a tesouraria, consequência directa da diminuição do volume de negócios, dos sucessivos atrasos nos pagamentos e da dificuldade de acesso ao crédito bancário, “obrigou” muitas empresas a assumirem a “sobrevivência” como objectivo estratégico.

Uma das preocupações centrais do projecto é a correcção das práticas de gestão de tesouraria baseadas nos atrasos sistemáticos de pagamentos com consequências na capacidade de competitividade das empresas.

Foi neste contexto que neste projecto foi desenvolvido um estudo pioneiro sobre a temática no sentido em que quantifica as perdas para a economia decorrentes da cultura enraizada de pagar tarde e a más horas e estima igualmente os potenciais ganhos caso os prazos fossem cumpridos atempadamente.

O Estudo revela que o atraso no pagamento de facturas a fornecedores destrói anualmente catorze mil postos de trabalho. Por ano, Portugal perde cerca de seiscentos milhões de Euros, equivalentes a 0,4 por cento do Produto Interno Bruto, já que cerca de 48 mil milhões de Euros circulam com atraso entre as empresas. No acumulado dos últimos cinco anos, este incumprimento retirou 2,8 mil milhões de Valor Acrescentado Bruto (VAB) e liquidou 13,3 mil milhões de Euros da actividade económica portuguesa.

Em contrapartida se as empresas cumprirem o prazo de pagamento de 60 dias, a economia poderia originar mais 120 mil postos de trabalho; o VAB seria impulsionado em 4,8 mil milhões de euros (3,1% do PIB) e os ganhos na produção nacional atingiria os 22 mil milhões de euros.

O Empreendedorismo, a Inovação e a Propriedade Industrial convergem no projecto GAPI 2.0

21.10.2011
  • Acções Colectivas

Porque não chega ter uma boa ideia para que ela se transforme num negócio com sucesso o projecto GAPI 2.0 desenvolve um conjunto estruturado de ferramentas que promovem o empreendedorismo.

No passado dia 20 de Outubro, o Instituto Pedro Nunes, a Universidade do Minho, a Universidade de Aveiro, a Universidade da Beira Interior, a Universidade de Coimbra, a Universidade de Évora, a Universidade do Porto e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em colaboração com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, apresentaram os resultados do projecto GAPI 2.0, com destaque para a IPédia, um guia de Propriedade Intelectual para empresas, investigadores e empreendedores.

Este projecto apoiado pelo COMPETE, no âmbito das Acções Colectivas, envolve um investimento de €2.590.996,83, correspondendo a um incentivo FEDER de €1.813.697,79.

O debate em torno da criação de condições para a promoção de empresas inovadoras e do papel das universidades é extenso, bem como a discussão em torno da questão se os empreendedores nascem assim ou podem ser de alguma forma formados. Este projecto enquadra-se numa abordagem consciente de que um contexto cultural e educional que promova o empreendedorismo pode aumentar o número de potenciais empreendedores, estimulando o pensamento inovador e a solução de problemas.

Neste contexto o Instituto Pedro Nunes, em articulação estreita com as Universidades acima referidas e o INPI desenvolvem o projecto GAPI 2.0, cuja missão é promover a competitividade da economia portuguesa pela incorporação e valorização do conhecimento gerado por empresas, empreendedores e instituições do ensino superior e do sistema científico, através do fomento do empreendedorismo de base tecnológica e da promoção e apoio na utilização do Sistema de Propriedade Industrial (PI) junto dos referidos agentes económicos.

Desde 2002, o IPN dinamiza um GAPI - Gabinete de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial, que tem por missão promover a valorização do conhecimento através da utilização do Sistema da Propriedade Industrial (PI). O GAPI foi criado ao abrigo de uma iniciativa pública do INPI -Instituto Nacional de Propriedade Industrial, que deu igualmente origem ao surgimento de mais 22 GAPI sedeados em Universidades, Centros de I&D e Centros Tecnológicos.

Na área do empreendedorismo, o IPN tem mais de doze anos de experiência no apoio a criação de empresas de base tecnológica, através da sua Incubadora.

Em actividade desde 1996, a IPN Incubadora já apoiou a criação e o desenvolvimento de mais de 100 empresas de base tecnológica, com resultados nacionais e internacionalmente reconhecidos, tais como a Critical Software, a Crioestaminal, a CWJ-Componentes Electrónicos, a Wit-Software, a Netvita ou a Active Space Technologies.

A IPN Incubadora foi considerada a 2ª melhor incubadora em 2008 no concurso mundial “Best Science Based Incubator”, provenientes de 23 países diferentes, pelos seu excelentes resultados, dos quais se destaca o modelo de negócio autosustentado com forte retorno do investimento público; a taxa de sobrevivência das empresas incubadas superior a 80%; o volume de negócios agregado, destas empresas, em 2007, superior a 40 milhões de euros e a criação de mais de 900 postos de trabalho directos, altamente qualificados, desde o inicio da sua actividade.

O projecto envolve objectivos estratégicos e operacionais a três níveis:

1.Empreendedorismo e espírito empresarial

1.1 Promover uma cultura de empreendedorismo entre jovens e mulheres capaz de encorajar a adopção de comportamentos favoráveis à iniciativa e transposição de ideias/projectos para a prática, implementando (preferencialmente) ideias de negócio inovadoras e de elevado potencial económico.

1.2 Criar novas empresas de base tecnológica e científica em sectores com maior valor acrescentado e de uso intensivo de conhecimento.

1.3 Dinamizar projectos empreendedores através de redes de empreendedorismo, com vista ao apoio, financiamento e alargamento de mercado desses projectos.


2.Inovação tecnológica, organizacional e de marketing

Apoiar as empresas nacionais no desenvolvimento sistemático e sustentado das suas actividades de inovação e identificar factores críticos para o processo de inovação e acelerar a criação de valor.

3.Propriedade Industrial

3.1 Sensibilizar os agentes económicos e do SCTN para os factores críticos de uma competitividade baseada na economia do conhecimento, em particular no registo de direitos de PI e no uso de instrumentos associados à PI.

3.2 Promover ferramentas de PI junto das empresas enquanto mecanismo de reforço da inovação e de vantagem competitiva perante a sua concorrência.

Para concretizar estes objectivos o projecto envolve várias actividades com resultados mensuráveis, com a convicção de que uma fracção daqueles indivíduos que não nascem naturalmente empreendedores se podem tornar empreendedores e|ou agentes de inovação se os estímulos proporcionados forem positivos.

Saiba mais sobre o projecto em www.gapi2.org

AconteSer | A Competitividade Sustentável exige uma sociedade mais equilibrada

17.10.2011
  • Acções Colectivas

Contribuir para a melhoria da competitividade das empresas nacionais e dotá-las de instrumentos de gestão responsável é o grande objectivo do programa AconteSer.

Logótipo Aconteser
Logótipo Aconteser

Este projecto reúne a ACEGE, a CIP, o IAPMEI e a APIFARMA num projecto apoiado pelo COMPETE no âmbito das Acções Colectivas.

A CIP o IAPMEI a APIFARMA e a Associação Cristã de Empresários e Gestores estão a promover a iniciativa AconteSer | Liderar com Responsabilidade, num projecto aprovado no âmbito das Acções Coletivas do programa COMPETE. Com o objectivo de combater a falta de competitividade das pequenas e médias empresas, através da livre assumpção, por um conjunto alargado de empresas, de boas-práticas que potenciem os resultados da sua actuação e dessa forma possam criar um ciclo virtuoso para a economia portuguesa, este projecto envolve um investimento de € 388.919, correspondendo a um incentivo FEDER de € 272.243.


“Se todos nós fizéssemos as coisas que temos capacidade para fazer, ficaríamos verdadeiramente impressionados connosco mesmos.” Thomas Edison.


O projecto AconteSer pretende actuar ao nível da responsabilidade social, através da resolução de problemas que afectam o crescimento e o bom desenvolvimento das empresas, bem como a vida social dos colaboradores destas, numa reavaliação do padrão de sucesso.

A mudança dos padrões de consumo dos clientes, o acentuar da agressividade do mercado e a incapacidade crescente de gerir a tesouraria, consequência directa da diminuição do volume de negócios, dos sucessivos atrasos nos pagamentos e da dificuldade de acesso ao crédito bancário, “obrigou” muitas empresas a assumirem a “sobrevivência” como objectivo estratégico.

Uma realidade dramática que é preciso inverter, potenciando as pequenas e médias empresa com acções concretas de mudança, envolvendo as lideranças e sinalizando caminhos de solução.

É nas alturas de crise que a acção dos líderes é ainda mais relevante, marcando de forma indelével o desenvolvimento das empresas, dos colaboradores, das famílias e de toda a sociedade onde actuam. Por isso a importância deste projecto que congregando e envolvendo diferentes parceiros, de diferentes áreas de actividade e representando todo o país, permite uma visão alargada que se julga ser útil e capaz de fazer uma nova atitude no mundo empresarial.

Numa perspectiva de afirmação e promoção da função social das empresas, procurando sensibilizar e envolver os líderes empresariais e a comunidade empresarial em geral, prefigura-se essencial no âmbito do AconteSER uma aposta em acções e actividades, que:

  • Potenciem boas práticas num amplo conjunto de empresas e organizações de modo a que estas cumpram a sua função social e crie um ciclo virtuoso para a economia;
  • Promova alterações sustentadas no médio prazo;
  • Promova alterações sustentadas na vida da empresa, na sua competitividade e na qualidade de vida dos colaboradores;
  • Contribuam para a diminuição efectiva dos dias de atraso de pagamento nas transacções entre empresas;
  • Instituam o critério de pagamentos pontuais;
  • Possibilite aos colaboradores das empresas um olhar sobre a sua própria vida, os projectos e objectivos que pretendem atingir no futuro;
  • Implemente uma plataforma de serviços on-line, inexistente em Portugal, inovadora nos seus propósitos e no seu modelo de realização que possibilite o acesso a instrumentos de desenvolvimento pessoal e crie um espaço educativo permanente de desenvolvimento pessoal e profissional ao longo da vida.
Kit_programa Aconteser

O projecto assume três compromissos fundamentais e a um instrumento “físico” de gestão:

  • pagar a horas aos fornecedores,
  • ter em especial atenção o projecto de vida dos colaboradores
  • e promover as condições necessárias para o sempre desejável, mas cada vez mais complexo, equilíbrio entre vida profissional e familiar.

 


Se por um lado a presente crise parece não deixar tempo para pensar em nada que não seja a sobrevivência das empresas, para os promotores do projecto é exactamente neste clima de desespero que estas mais precisam dos seus líderes e, consequentemente, de colocar a tónica nos seus colaboradores. Dai que este “aconteSER” é, na verdade, um “fazer acontecer, através dos colaboradores das empresas no que respeita à competitividade.

O programa, que será oficialmente lançado a nível nacional na semana de 24 a 28 de Outubro, pretende envolver 750 gestores e empresários através da realização de pelo menos 50 seminários, que versarão sobre várias temáticas, em todo o país.

Acções propostas:


1. Boas práticas empresariais

Sem custos e de fácil implementação numa altura de dificuldades acrescidas, materializadas em torno dos cartões “Fazer AconteSer” e de um site de referência com informação sobre a sua implementação.


2. Seminários de acção

Sobre questões fundamentais para a realidade quotidiana das PME procurando fomentar a mudanças em cada empresa e na sua competitividade.

Os primeiros Seminários propostos são:

  • Como receber a horas dos meus clientes
  • Como motivar e desenvolver os colaboradores num momento de crise
  • Como potenciar a ligação da vida profissional e pessoal.

Três temas que afectam profundamente a vida empresarial e que, se trabalhados de forma correcta e complementar podem resultar em ganhos efectivos para os colaboradores, para a empresa e para a sociedade.

Os seminários decorrem durante uma manhã e são dirigidos a líderes empresariais de pequenas e médias empresas, de qualquer sector de actividade.

3. Sessão de encerramento

Sob o tema “Liderar com responsabilidade”, a realizar em Dezembro, na cidade de Braga com data e programa a definir.

4. Rede de informação e contacto

Sobre o programa e as boas-práticas propostas com expressão no site VER – Valores, ética e responsabilidade em www.ver.pt

O Sector da Cortiça em Análise | 2º Congresso Mundial do Sobreiro e da Cortiça

17.10.2011
  • Compete
  • Acções Colectivas

No 2º Congresso Mundial do Sobreiro e da Cortiça analisou-se o ponto de situação do sector e apresentaram-se os resultados da campanha mundial InterCork.

No dia 30 de Setembro realizou-se, na Fundação Champalimaud, o 2º Congresso Mundial do Sobreiro e da Cortiça, onde se analisou o ponto de situação do sector, futuras estratégias de desenvolvimento e se apresentaram os resultados da campanha mundial InterCork.

O referido congresso está inserido no projecto Cork 2010 - Centro de Informação sobre Cortiça – desenvolvido pela Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR) e apoiado pelo COMPETE no âmbito das Acções Colectivas, tendo por objectivo estratégico contribuir para que a APCOR se consolide como o principal centro mundial de informação e representação da cortiça no Mundo, posição semelhante à que detém na produção, transformação e comercialização da cortiça.

O sector da cortiça está especialmente carenciado ao nível da produção e gestão de informação relevante para o seu desenvolvimento económico e estratégico. A APCOR pela sua natureza assume-se como uma entidade especialmente vocacionada para esta missão: promover o conhecimento do sector para permitir opções estratégicas conducentes ao aumento da competitividade do mesmo.

Foi neste contexto que se realizou o 2º Congresso Mundial do Sobreiro e da Cortiça, onde se analisaram estratégias de desenvolvimento e se apresentaram os resultados dos 18 meses da Campanha mundial InterCork, um período marcado pela promoção global da cortiça em 8 mercados e pela atribuição de dois importantes prémios internacionais no mercado norte-americano e francês.

No âmbito da IAC - Internet Advertising Competition (Competição Anual de Publicidade na Internet), a campanha “100% Cortiça”, desenvolvida pela InterCork para o mercado norte-americano, foi galardoada com o prémio de Melhor Campanha Publicitária Integrada na Internet. Promovida pela Web Marketing Association, esta competição é a única no mundo que distingue as campanhas publicitárias na internet e os critérios que ditaram a escolha foram a criatividade, inovação, design, impacto e copywriting.

A InterCork foi ainda a vencedora do Prémio de Publicidade na categoria de plurimedia, no âmbito da campanha “Os Profissionais da Cortiça”, atribuído pela francesa TOPCOM- congresso de comunicação. O júri que atribuiu este galardão foi composto pelos mais ilustres profissionais da comunicação franceses, nomeadamente Marie-Xavière Hocquemiller, Directora de Marketing da Fédération International des Logis, Julien Le Bigot, Director de Marketing do Parc Asterix, e Ségolène Delfine, Directora de Marketing do KFC.

A reconquista do mercado norte-americano, o mais importante do sector vinícola a nível mundial, marca ainda o primeiro ano e meio de actividade da campanha InterCork - Promoção Internacional da Cortiça.

Em curso desde Setembro de 2009 e com um investimento de 21 milhões de euros, a InterCork é um projecto apoiado pelo QREN/Compete, que tem na sua génese a credibilização e valorização da cortiça enquanto matéria-prima de excelência, bem como a sua aplicação prática nos mais diversos sectores como o vitivinícola, da construção e decoração. 

Projecto abrangente e multiplataforma, a campanha InterCork integra acções levadas a cabo no plano das relações públicas, eventos, comunicação, publicidade e redes sociais. Os mercados estratégicos são os Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Itália e Alemanha, no que respeita à promoção da rolha de cortiça, e o Canadá, Alemanha, Rússia, Japão, Bélgica, Holanda, China e Emirados Árabes Unidos e, mais uma vez, os Estados Unidos, na divulgação dos materiais de construção e decoração. 

A InterCork regista até hoje a publicação, a nível mundial, de mais de 7.000 artigos sobre a cortiça e a zona de montado e indústria portuguesa já foi visitada por cerca de 90 jornalistas, líderes de opinião e consumidores internacionais. 

A campanha realizou também cerca de uma centena de eventos em várias cidades de cada um dos países e continua a difundir-se pela web, contando com 11 sítios na internet, mais de 80.000 fãs no facebook - só a página dos EUA Rolhas (100% Cork) conta com 6.6 milhões de interacções desde a sua implementação. O Twitter soma 3.000 seguidores e o no YouTube o número de visualizações é superior a 220.000.

Projecto "Cer Responsável"

04.10.2011
  • Acções Colectivas , SIAC

A Responsabilidade Social como factor crítico de competitividade. É este o mote para o projecto desenvolvido pela APICER e apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE.

Logótipo do Projecto Cer Responsável
Logótipo do Projecto Cer Responsável

A competitividade sustentável depende do forte envolvimento das empresas e a adopção de práticas de sustentabilidade também podem ser um excelente negócio, seja porque a implementação de boas práticas de eficiência permite reduzir custos e mitigar riscos e as acções de responsabilidade social melhoram a produtividade, pois motivam os trabalhadores e aumentam o good-will da empresa.

Neste contexto a APICER (Associação Portuguesa da Indústria de Cerâmica), está a desenvolver o projecto CER Responsável, apoiado no âmbito das Acções Colectivas do COMPETE, envolvendo um investimento de elegível de 194.312,50 € e um incentivo FEDER de 136.018,75€.

O projecto CER Responsável assume uma intensa relevância para o desenvolvimento do sector da cerâmica, considerando o seu peso e tradição na economia do País. Trata-se de um sector que tem apostado fortemente na qualificação das suas empresas e que muito tem investido em processos de inovação, novas tecnologias, empreendedorismo e internacionalização.

A estratégia de internacionalização que tem vindo a ser desenvolvida no sector, com resultados visíveis nos indicadores da balança comercial, obriga as empresas a investirem nos factores de competitividade intangíveis que lhes proporcione uma diferenciação face aos seus concorrentes.
As forças da globalização, a melhoria constante e rápida na tecnologia e as mudanças dramáticas que ocorrem em todo o mundo causaram alguma confusão acerca do que é esperado das empresas. A emergência de uma nova classe de consumidores que segue princípios de ética e de cidadania nas suas opções de consumo exige repensar as estratégias de diferenciação do produto.

O projecto CER-Responsável preconiza para o sector um novo posicionamento no mercado como eco-fornecedor internacional de soluções integradas e multifuncionais, numa actuação focalizada na proximidade ao cliente e antecipando as tendências premissas obrigatórias para a renovação das actividades industriais do Sector, contemplando também a necessidade de se fomentar uma mudança profunda no paradigma de gestão das empresas através da difusão de uma cultura baseada nos princípios da Responsabilidade Social.

A integração dos princípios subjacentes à Responsabilidade Social nomeadamente no que concerne o relacionamento e as preocupações das empresas com os seus stakeholders como colaboradores, clientes, fornecedores, sociedade e comunidade, surge como um importante contributo para o desenvolvimento sustentável do sector, qualificando a sua perfomance social e ambiental e possibilitando às empresas vencer os desafios atrás identificados, com base na transparência nos seus negócios com vista a um aumento da rentabilidade.

O projecto pretende ter resultados e impacto ao nível dos diversos stakeholders:

  • Empresas e PME: impacto significativo nas estratégias de governação das empresas, pela introdução das preocupações associadas ao desenvolvimento sustentável e à coesão social, na missão e nos valores da organização, com vista ao aumento dos níveis de produtividade;
  • Clientes e fornecedores: impacto na transparência dos negócios e na inserção da RSE na cadeia de valor;
  • Colaboradores: impacto nos modelos de organização, relações laborais, igualdade de oportunidades e do género, melhoria das condições de trabalho;
  • Comunidade: impacto na imagem corporativa e notoriedade das empresas, valorizando iniciativas de voluntariado que promovam, no seio da comunidade, a empresa e os produtos a ela associados.

Para alcançar estes objectivos a APICER delineou uma metodologia de trabalho, já no terreno, que envolve o diagnóstico do sector, na identificação de práticas inovadoras de RSE, passando pela pesquisa documental, até ao benchmarking estratégico com vista a estabelecer comparações de práticas e comportamentos com base num referencial de elevado nível de intervenção. Este trabalho envolve a colaboração com entidades externas com experiência no desenvolvimento de projectos de natureza empresarial, integradas em redes nacionais e participantes em fóruns de Responsabilidade Social (veja-se portfolio GRACE).

A criação de um Manual de Comunicação interna e externa de RSE é pioneiro neste sector de actividade e constitui uma importante ferramenta de apoio às empresas na incorporação da responsabilidade social nos seus valores, manifestados pela adopção das orientações nele publicadas.

O acompanhamento e controlo do projecto será baseado numa metodologia de Focus Group da equipa da APICER e consultores externos, complementada pela monitorização periódica dos indicadores e metas ao longo da execução, permitindo reajustamentos com vista à melhoria contínua dos resultados, sem contudo, desviar dos objectivos estratégicos e operacionais consubstanciados no plano de actividades.

Paralelamente o projecto vai ser sujeito a uma avaliação do impacto de resultados nos subsectores intervencionados, entre outros pela adesão das empresas e contributos para o desenvolvimento das actividades, sustentando o processo de divulgação e disseminação de resultados, numa óptica de incorporação e transferibilidade para outros agentes económicos que comungam as mesmas preocupações de desenvolvimento sustentável do País.

Projecto «ECO2» Economia de Baixo Carbono | As vantagens competitivas de planear negócios pensando no Ambiente

27.09.2011
  • Acções Colectivas

É hoje apresentado na AEP, em Leça da Palmeira, o "«ECO2» Economia de Baixo Carbono, um projecto apoiado pelo COMPETE e inserido no âmbito das Acções Colectivas que procura dar resposta a um problema comum do tecido empresarial nacional: o combate às alterações climáticas o que significa reduzir emissões de gases com efeito de estufa.

Promovido pela AEP destina-se a potenciar a capacidade competitiva das empresas, principalmente as PME, mediante um conjunto integrado de acções colectivas que pretendem sensibilizar os empresários para as vantagens competitivas da adopção de um novo modelo económico baseado numa economia de baixo carbono, com o objectivos de alcançar os seguintes resultados:

-Contribuir para que sejam atingidas as metas do Protocolo de Quioto;
-Contribuir para que sejam alcançados os objectivos fixados no Plano Nacional de Alterações Climáticas;
-Aumentar a sustentabilidade e a competitividade do tecido empresarial;
-Promover um enquadramento mais favorável à actividade das PME no domínio da emissão de gases com efeito de estufa;
-Ajudar as empresas a definir trajectórias baseadas num compromisso de pôr freio às mudanças climáticas;
-Induzir a adopção  de melhores práticas para reduzir a emissão de GEE;
- Apoiar as empresas na implementação de acções efectivas de mitigação rumo á economia de baixo carbono;
- Disponibilizar às empresas instrumentos facilitadores - Roteiros, Ferramentas Informáticas e Guias Sectoriais - da inventariação e publicação de GEE;
-Identificar as formas e meios de comunicação que possam maximizar o sucesso da difusão da mensagem "Economia de Baixo Carbono - imperativo nacional, empresarial e ambiental";
-Disseminar e partilhar resultados de modo a gerar um movimento prolongado de actuação nesta temática;
-Permitir às empresas identificarem oportunidades para redução de emissões e dessa forma realizarem projectos passíveis de obtenção de créditos comercializáveis no mercado de carbono.

A sustentabilidade de futuro das intervenções envolvidas neste projecto está suportada na manutenção do Centro de Competências para Sustentabilidade com a missão de prestar apoio às empresas nas áreas da energia, ambiente, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social que se manterá em funções após projecto.

Com um Investimento de €408.256 e um financiamento FEDER de €232.453 Euros o projecto apresenta uma natureza colectiva abrangente e não discriminatória e com um elevado nível de sustentabilidade futura das intervenções.

O Sector Têxtil e do Vestuário – Estratégias Competitivas no Mercado Global

19.09.2011
  • Acções Colectivas , Incentivos às Empresas , Qualificação à PME

No próximo dia 28 de Setembro, na Alfândega do Porto, realiza-se a 13.ª edição do Fórum da Indústria Têxtil, Integrado no projecto Têxtil Moda 2012, sob o tema “Aumentar as exportações|Exportar com Valor|Ganhar o Mundo”.

Integrado no projecto “Têxtil Moda 2012” apoiado no âmbito das Acções Colectivas do programa COMPETE, este Fórum é organizado pela ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal – e pretende abordar a temática da exportação e da internacionalização do sector num contexto de crise, conscientes que a estratégia envolve lógicas de diferenciação de produto e processo.

A ATP é sócia fundadora do Citex, Cenit, APCER e do Citeve com quem colabora activamente. De destacar ainda a participação activa da ATP na criação Pólo de Competitividade Moda em 2008 e do qual a ATP é sócia  fundadora.

Com o projecto em causa a ATP procura mobilizar as empresas do sector, sobretudo as PME, no sentido de reagir ao ambiente de crise que se instalou nos mercados e que teve significativas repercussões na ITV, promovendo acções adequadas ao relançamento das actividades, suportado em informação actualizada. Os dados do comércio internacional sofreram alterações profundas pelo que as perspectivas actuais e futuras são diferentes, e requerem reposicionamentos adequados das empresas e dos produtos.

Informar, motivar e sensibilizar para as mudanças indispensáveis nas atitudes e abordagens dos negócios contribuindo para os rentabilizar, são objectivos transversais a todas as acções da ATP.

Num sector que representa – de acordo com dados publicados pela ATP – 10% das exportações nacionais e é responsável por 19% do emprego da indústria transformadora, acções que mobilizem os actores principais para momentos de reflexão sobre estratégias de amplitude do mercado revelam-se de importância vital.

Este Fórum realiza-se em simultâneo com o Salão Modtissimo, mostra de tecidos e acessórios europeus e confecção portuguesa.

Em total sintonia com a temática central deste Fórum, o COMPETE, através do Sistema de Incentivos Qualificação PME, apoia o projecto “From Portugal 2011”, promovido pela Selectiva Moda - Associação de Promoção de Salões Internacionais de Moda em co-promoção com pela ATP.

A Associação Selectiva Moda é a única entidade associativa exclusivamente vocacionada para a internacionalização da ITV, e cumpre a sua missão através da dinamização, qualificação e organização de acções colectivas da ITV e das indústrias conexas.

As principais actividades da ASM estão relacionadas com a promoção, realização de eventos para a divulgação da Moda Portuguesa, dos sectores Têxtil e Vestuário dos quais se destaca o Salão Modtissimo e um projecto que se iniciou em 2008 denominado Portuguese Fashion News, que inclui diversas acções de divulgação de tendências e das melhores práticas na área da Moda, incluindo têxteis técnicos, inteligentes e funcionais, tecidos, confecção, novas tecnologias de informação e comunicação aplicadas à Moda, etc.

O projecto “From Portugal 2011” tem por objectivo incrementar as exportações nacionais, através da promoção internacional de empresas da área do sector têxtil e de vestuário nacional, dos têxteis técnicos e no geral da Fileira da Moda, incluindo o têxtil-lar e as suas diversas aplicações na Casa e na decoração, dos tecidos, dos fios e da cordoaria e ainda áreas conexas como a cerâmica, a cutelaria, e outros produtos em que o Factor Moda é essencial e que complementam o produto têxtil, como por exemplo, produtos para o banho.

A justificação para esta integração está relacionada com as expectativas criadas pelo mercado e a sua apetência: além de vestuário com uma determinada imagem, o mercado reclama igualmente pela incorporação de inovação e design noutros produtos como roupa de cama, cortinas ou até pelo chamado 'mis en place' incluindo, por exemplo, a porcelana, a cutelaria e a cristalaria com a mesma imagem ou, pelo menos, com algum grau de harmonia ou de integração.

O projecto está estruturado num conjunto de eventos no exterior, com as seguintes componentes:

  • Incidência Moda;
  • Incidência de tecidos, fios e acessórios;
  • Incidência de fileira;
  • Incidência decoração de interiores;
  • Incidência de têxteis técnicos;
  • Incidência de cordoaria e redes;
  • Missões de prospecção;
  • Missões comerciais.

O processo de internacionalização a implementar neste projecto compreende a participação integrada das empresas portuguesas em diversas exposições e acções promocionais e comerciais, nos principais certames internacionais, em mercados como África do Sul, Alemanha, Angola, Argentina, Bélgica, Brasil, Canada, Colômbia, Coreia, China, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Itália, Islândia, Japão, Letónia, Mónaco, Peru, Polónia, República Checa, Roménia, Rússia, Reino Unido, Singapura, Turquia, Tunísia, Ucrânia e Uruguai.

As acções nos mercados externos foram definidas de acordo com a seguinte segmentação:

  1. Mercados onde se realizam certames internacionais reconhecidos como plataformas de negócios e apresentação de novidades;
  2. Mercados onde se realizam feiras de carácter nacional, para penetração nesse mercado e mercados vizinhos;
  3. Mercados emergentes onde se seleccionaram as feiras de maior impacto;
  4. Missões comerciais e de prospecção, quando não existam certames para os produtos a comercializar ou quando é necessário conhecer melhor o mercado.

De Janeiro de 2011 a 22 de Setembro a ASM|ATP esteve presente em mais de 40 certames internacionais, mobilizando mais de 100 empresas:

  • Janeiro: Premiere Vision-New York | Heimtextil – Frankfurt | Tissu Premier -Lille| Maison&Objet -Paris | SIL / INTERFILIERE| Colombiatex - Medellin | Boot |The Brandery |Bubbles.
  • Fevereiro: Munich Fabric Start | Intergift | Ispo- Munique |World AG EXPO-California | Première Vision / Expofil/ Zoom | Milano Única | National Farmer Machinery Show -Kentucky| Curve NY| Styl / Kabo.
  • Março: Premiere Vision Moscovo | Jitac European Textile Fair Tokyo | LA Textile International | Intertextile Beijing Apparel Fabrics  | Motortec.
  • Maio: Hellenic Shoes Fair | Emitex | NOVIAESPAÑA | TECHTEXTIL/Texprocess-Frankurt.
  • Junho: Interior Lifestyle Tokyo | Tissu Premier-LillE| Bubble London.
  • Julho: Bread & Butter Berlin | Mode City / Interfiliere-Lille | Première Vision - New York | Colômbia Moda | Angola Fashion Week.
  • Agosto: Styl/ Kabo| Magic / Mrket/ Project | TexStyle / Next Season / Fast Fashion Poznan.
  • Setembro: Munich Fabric Start| Maison Objet|Intergift|Mood - Bruxelas| Endutex| Milano Unica | Première Vision / Expofil / Zoom.
  • Empresas:  Teviz| Arco Têxteis| Lemar| Troficolor| Albano Morgado| Têxteis Íris| Jotabe| António Almeida Filhos(Home Concept)| Têxteis Evaristo Sampaio| Iora Lingerie| Teamstone| Fernando Valente| Novais&Estela| Fitor| Living Colours| Gulbena| San Martin| Artefita| P&R Têxteis| Cotesi| ERT| Damel| ELio-Kay| Velas Pires Lima| Born to Love| Inarbel| Longratex| Paulo de Oliveira| Lurdes Sampaio| Têxteis Vilarinho| Penteadora| Texwool| Texwaeve| Lemar| Dilina Têxteis| Reinatex| Rio Sul| A.Sampaio| Groché Internacional| Sidónio Malhas| Sicor| Adalberto Estampados| Riopele| TMG Fabrics| Somelos Tecidos| Luís Azevedo Filhos| Tessimax| B4F| Fitecom| LMA| Tearfil| Inarbel| Squarcione| Raith| Fiorima| Orfama| FSConfecções| Custoitex| Vestima| Planitoi/Beppi| MDS | Planishoes| Tintex| Micaela Oliveira| Franclass| Grupal Noivas| Active Space Technologie| Coltec| Cordex| Endutex| Foot by Foot| Gulbena| Safina| Cerfil/Lankhosrt| Crispim Abreu| Filobranca Gouveia e Campos| Oliveira Morais| Squarcione| Raith| Cedite| Joaquim do Vale Pinto| Light Wear| Mundo Têxtil| Ideia 2003| Kbrinka| Amorim Composite| Saberes e Fazeres da Vila(Burel)| Mariana Costa Silva| SimpleForms Design| Longratex| Inarbel| Pé de Roupa| Tetriberica| Nova Figfort| João Manuel Costa Flores| EMAR| Fernado Valente| Gestomex| Empresa Têxtil Nortenha| Orfama| Paula Borges| Júlio Torcato| Pé de Chumbo| Lona| Di Rossi| Diagonal| Katty Xiomara| Ramos & Ramos| Verissimo & Verissimo| A.J.Gonçalves e Polosis.


O sucesso da estratégia dependerá da definição apropriada do alvo (para cada empresa e para o sector) e do comportamento dos mercados, mas os dados são optimistas.

De acordo com dados da ATP, o 1.º semestre de 2011 apresentou um aumento de 13% das exportações têxteis e de vestuário (para um valor exportado de 2.061 milhões €). Em termos de produto, registou-se uma grande dinâmica nas exportações de produtos têxteis: mais 74% de exportações nas matérias-primas de outras fibras têxteis vegetais, mais 35% de exportações nas matérias-primas de algodão, mais 38% de exportações nas fibras sintéticas ou artificiais descontínuas.

COMPETE promove as empresas portuguesas

12.09.2011
  • Acções Colectivas

COMPETE apoia a presença de empresas nacionais na 2.ª edição de 2011 da Maison & Objet.

Decorre de 9 a 13 de Setembro, em Paris a Maison & Object, uma das principais mostras de decoração, que marca as tendências para os profissionais dos sectores confluentes (nomeadamente, mobiliário, iluminação, design de interiores, têxteis lar).

O seu posicionamento de alta gama e a sua oferta única em todos os sectores que abrange, permite a este evento atrair cada vez mais novos expositores e alcançar a lealdade dos expositores frequentes. A Feira Maison & Objet não se apresenta apenas como uma mostra para os novos produtos de cada estação, mas também como uma plataforma de negócios, sendo para muitos expositores as únicas alturas do ano onde se torna possível contactar todos os seus clientes.

A sua relevância no universo decorativo justifica a aposta das empresas nacionais ali presentes (49), e o apoio do COMPETE através de 3 projectos conjuntos e de um projecto individual, no âmbito da Sistema de Incentivos Qualificação PME, garantindo 55% do total das empresas presentes.

São 14 as empresas agregadas ao projecto da APIMA| INTERFURNITURE 2011: A.F.S.C/SERIP; NOVIBELO; CARVING; COLUNEX; PRECIOUS CHOICE; RECUPERADORES PACHINHA; HOMES IN HEAVEN; JLC- J.M. LEITE DE CASTRO; JOÃO ANDRADE E SILVA; MAMBRO FACTORY; MORDOMIAS; PAULO RAMUNNI; POLO JCP; TRASTES E CONTRASTES.

A Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA) surgiu em 1984 e representa Portugal na UEA (Union Europeenne de L' Ameublement). Esta confederação europeia da indústria de mobiliário e presidente da WFO (World Furniture Organization), fornece importantes dados estatísticos sobre o posicionamento actual de cada país neste sector. A sua rede de "networking" permite também aceder a importantes bases de dados actualizadas sobre os principais compradores referenciados em cada país, de acordo com cada estilo de mobiliário, o que contribui de forma efectiva, eficaz e complementar aos serviços que a APIMA coloca ao serviço da indústria.

O projecto INTERFURNITURE 2011, onde se insere a presença na Maison & Object pretende contribuir para o aumento de competitividade das PME e do sector que a APIMA representa, mediante um conjunto estruturado de acções no plano internacional (participação em feiras internacionais e a realização de missões empresariais).

O slogan do INTERFURNITURE (Portugal, a name to remember) é elucidativo daquilo a que se propõe: afirmar Portugal como um país produtor por excelência para que, no momento de tomada de decisão de compra, o Made In/Made By Portugal esteja no topo das preferências. 

A Associação dos Industriais Portugueses de Iluminação (AIPI) é responsável pela mobilização de 8 empresas: CANDIBAMBU; CCASTRO LIGTHING; CUTIPOL; G.MEXIA; MANUEL MARQUES HERDEIROS; IVO CUTELARIAS; LATOARIA PONTE ROL; SILAMPOS.

Constituída 1997, a AIPI definiu a internacionalização das empresas portuguesas do sector, como uma das grandes linhas orientadoras da sua actividade, dado ser esta uma das necessidades prementes do sector em virtude da dependência da grande maioria das empresas do mercado nacional.

A participação na Maison & Object reveste particular importância uma vez que o mercado francês ocupa o 1º lugar no topo do ranking das exportações do sector, com uma quota de 37%, pelo que é estratégia das empresas dar continuidade à sua presença neste certame, com o objectivo de aqui consolidar e aumentar as suas vendas.

São 4 as empresas que aceitaram o convite FROM PORTUGAL da Selectiva Moda - Associação de Promoção de Salões Internacionais de Moda (ASM). Esta entidade foi constituída em 1992, como entidade sem fins lucrativos, resultante de um acordo de parceria entre a APIM - Associação Portuguesa das Indústrias de Malhas e de Confecção e a Federmaille. Depois da fusão entre associações nacionais da área do têxtil, é participada actualmente pela ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e pela ANIL - Associação Nacional indústria de Lanifícios.

O projecto onde se integra esta participação na 2ª edição de 2011 da Maison & Objet, tem por objectivo incrementar as exportações nacionais, através da promoção internacional de empresas da área do sector têxtil e de vestuário nacional, dos têxteis técnicos e no geral da Fileira da Moda, incluindo o têxtil-lar e as suas diversas aplicações na Casa e na decoração, dos tecidos, dos fios e da cordoaria e ainda áreas conexas como a cerâmica, a cutelaria, e outros produtos em que o Factor Moda é essencial e que complementam o produto têxtil, como por exemplo, produtos para o banho.

A presença da Docofil – Sociedade Têxtil, Lda, na Maison & Objet considera a estratégia de internacionalização da empresa. A empresa constituída 1987, dedicando-se desde logo à fabricação de produtos têxteis para o lar.

Tendo definido no seu plano estratégico de evolução como primordial o acesso aos mercados externos numa gama média/alta, todos os investimentos realizados obedecem a esse plano, apostando sempre na aquisição de equipamentos tecnologicamente inovadores que lhe permitam elevada produtividade, flexibilidade e qualidade e a fabricação de artigos que tenham um significativo valor acrescentado, evitando a concorrência com produtos de baixo preço.

O mercado externo (Europa e EUA) representa mais de 90% do volume de vendas da DOCOFIL.

Promoção da Imagem do Calçado Português 2011-2012 | A visibilidade da resposta integrada aos desafios no sector do calçado

26.08.2011

Desde Janeiro de 2009, a APICCAPS tem vindo, com o apoio do Programa Compete, a promover uma campanha de divulgação do calçado português nos mercados externos, para onde se destina, de resto, mais de 95% da produção portuguesa de calçado. 

Enquadrado no âmbito do Plano Estratégico para a Indústria do Calçado 2007/2013, este projecto de promoção da imagem do calçado está articulado com outros projectos promovidos pela APICCAPS, e por outras infra-estruturas de apoio ao sector (designadamente Centro Tecnológico o Calçado de Portugal e Centro de Formação Profissional da Indústria de Calçado) e que incluem as áreas de inovação, numa abordagem sinérgica às ameaças e oportunidades.

Alicerçada no logótipo «Portuguese Shoes: Design by the Future», esta campanha assenta na nova imagem do calçado português, que é inspirada na iconografia típica portuguesa e tem por objectivos:

  • Assegurar um novo reposicionamento estratégico de Portugal;
  • Melhorar a imagem de marca da indústria portuguesa em geral e do calçado em particular;
  • Alavancar o crescimento e desenvolvimento das empresas do sector;
  • Colocar o calçado português na agenda mediática internacional.

Em termos comunicacionais, destacam-se os principais traços caracterizadores da indústria portuguesa do calçado, nomeadamente:

  • É um sector que exporta mais de 90% da produção, tornando-se o mais internacionalizado da economia portuguesa e o que mais positivamente contribui para a balança comercial nacional;
  • Portugal é um dos principais exportadores de calçado a nível mundial;
  • É um sector que possui algumas das empresas tecnologicamente mais avançadas do mundo.

Envolvendo um investimento total de cerca de um milhão de euros com um financiamento de 70% do FEDER (através do COMPETE) esta campanha de comunicação, integra as seguintes acções:

  1. Feiras internacionais – merchandising (produção e a distribuição anual de suportes de comunicação diversos a sensivelmente 12.000 potenciais clientes do sector nos principais fóruns internacionais da especialidade)
  2. Reforço da presença na comunicação social da especialidade (produção, impressão e envio de informação devidamente actualizada (essencialmente estatísticas sobre a actividade do sector a um conjunto de revistas internacionais da especialidade; publireportagens; editoriais de moda)
  3. Marketing directo (Publicação de revista Portuguese Shoes; Produção e publicação de brochura/editorial de moda - Jovens Estilistas)
  4. Relações públicas (Kits de imprensa a líderes de opinião; Produção, publicação e envio de livro prestígio Portuguese shoes);
  5. Reforço da presença no ciberespaço (reformulação integral do site www.portugueseshoes.pt ; produção de filme institucional, para visionamento no website da APICCAPS e no website portugueseshoes, no facebook e no youtube). 

"O empreendedorismo está na moda"

04.08.2011
  • Acções Colectivas , Compete

"O empreendedorismo está na moda" é um projecto com apoio do COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade (taxa de apoio 70%), no âmbito do SIAC- Sistema de Apoio a Acções Colectivas.

"O empreendedorismo está na moda" é um projecto com apoio do COMPETE- Programa Operacional Factores de Competitividade (taxa de apoio 70%), no âmbito do SIAC- Sistema de Apoio a Acções Colectivas promovido pela IMATEC - Intelligence em Tecnologias e Materiais Avançados) em co-promoção com o CITEVE -Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (Líder Do Projecto), o CENTITVC – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnica e Materiais Técnicos Funcionais e Inteligentes e o Centro Tecnológico do Calçado de Portugal.

"O empreendedorismo está na moda"

Este Projecto teve como objectivo desenvolver de forma estruturada um programa de acção, de carácter transversal e orientado à inteligência tecnológica e à indução de actores (ligação a outras estratégias colectivas de âmbito nacional e Europeu), com vista a:

• Geração de intelligence empresarial em áreas de conhecimento/tecnologias consideradas prioritárias para a produção de inovação orientada à fileira moda;

• Induzir a geração de novos projectos empresariais suportados por estratégias de empreendedorismo com base em tecnologia e conhecimento.


• Articulação e concertação entre diferentes estratégias de eficiência colectiva, através de uma maior e mais eficiente articulação e colaboração entre actores de sectores complementares à fileira Moda, com vista à identificação de oportunidades de elevado potencial de exploração em mercados com interesse económico e conteúdo tecnológico.

Assim nasceu o "O empreendedorismo está na moda", um desafio lançado a alunos ou ex-alunos da Universidade do Minho que visa a apresentação propostas de negócio ligadas ao sector da moda: têxtil, vestuário, calçado ou ourivesaria. Em parceria com a spin-off EDIT VALUE Consultoria Empresarial, as oito melhores irão receber apoio técnico especializado, de forma a colocar em prática essas ideias.

Desenvolvimento Sustentável e Protecção do Ambiente

14.07.2011
  • Acções Colectivas , Incentivos às Empresas

O COMPETE actua numa lógica preventiva e proactiva com apoio a medidas orientadas para o desenvolvimento sustentável.

As acções co-financiadas pelos Fundos Estruturais devem respeitar os princípios e objectivos do desenvolvimento sustentável e da protecção e melhoria do ambiente referidos no Tratado, bem como a legislação comunitária em matéria de ambiente (incluindo a obrigatoriedade, num conjunto relevante de situações, da realização de estudos de impacte ambiental), o que face ao défice de actuação das empresas portuguesas neste domínio, constitui uma importante alavanca para a concretização dos objectivos nacionais e comunitários em matéria de desenvolvimento sustentável e de protecção e melhoria do ambiente.

Deste modo, os apoios às empresas ficam subordinados à comprovação do cumprimento de todas as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, nomeadamente nos que se referem à legislação em matéria de ambiente.

Quanto aos grandes projectos apoiados é ainda efectuada uma análise aprofundada em termos de impacte ambiental que incide sobre a sua sustentabilidade ambiental, a eventual necessidade de acções preventivas e a respectiva correcção e o respeito pelo princípio do poluidor-pagador. Esta análise é determinante para a pertinência do apoio aos grandes projectos.

Neste âmbito, a Agência Portuguesa do Ambiente, enquanto entidade nacional responsável, é consultada sobre o cumprimento de todas as regras nacionais e comunitárias, cabendo ao Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território a emissão da Declaração de Impacte Ambiental relativa à Avaliação de Impacte Ambiental de todos os grandes projectos.

Saliente-se ainda que os grandes projectos são igualmente avaliados em termos de efeitos nos sítios da Rede Natura 2000.

Em termos de apoios para o fomento do desenvolvimento sustentável, destacam-se os seguintes instrumentos do COMPETE:

  • Apoios à I&D: está previsto o apoio a projectos nos referidos domínios, quer numa lógica de investimento empresarial (SI I&DT), quer numa lógica de reforço das competências de investigação científica e tecnológica (SAESCTN);
  • Apoios do SI Inovação: está previsto o apoio a projectos empresariais, com introdução de tecnologia inovadora com impacte ao nível da eficiência energética e ambiental. Podem ainda ser financiadas despesas imateriais ligadas à certificação nas áreas ambientais, energéticas e qualidade;
  • Apoios à Qualificação das PME: está previsto o apoio a projectos de:
    • Ambiente - investimentos associados a controlo de emissões, auditorias ambientais, gestão de resíduos, redução de ruído, gestão eficiente de água, introdução de tecnologias eco -eficientes, bem como certificação, no âmbito do SPQ, de sistemas de gestão ambiental, obtenção do rótulo ecológico, Sistema de Eco-Gestão e Auditoria (EMAS), aquisição de equipamento que permita às empresas superar as normas em matéria de ambiente;
    • Qualidade - certificação, no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ), de sistemas de gestão da qualidade, certificação de produtos e serviços com obtenção de marcas bem como a implementação de sistemas de gestão pela qualidade total;
      o Diversificação e eficiência energética - aumento da eficiência energética e diversificação das fontes de energia com base na utilização de recursos renováveis;
    • Responsabilidade social e segurança e saúde no trabalho - investimentos de melhoria das condições de higiene, segurança e saúde no trabalho, bem como na certificação de sistemas de gestão da responsabilidade social, de sistemas de gestão da segurança alimentar, de sistemas de gestão de recursos humanos e de sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho, no âmbito do SPQ;
  • Apoios a acções colectivas: está previsto o apoio a projectos de natureza colectiva (SIAC), que se materializem na disponibilização de bens públicos, visando a obtenção de ganhos sociais e na geração de externalidades indutoras de efeitos de arrastamento na economia, nas áreas da Eficiência e diversificação energética, Ambiente e desenvolvimento sustentável e Promoção da responsabilidade social das empresas.

O Ambiente como tipologia de apoio no âmbito do sistema de Incentivos às PME

No âmbito do SI Qualificação e Internacionalização das PME, foram apoiados até final do ano 185 projectos com um investimento da componente Ambiente na ordem dos 13,6 milhões de euros, representando cerca de 23% dos projectos.

Sectorialmente, destaque-se a aposta das PME inseridas em sectores de baixa ou média-baixa intensidades tecnológicas, em particular nas CAE 16 - Indústrias da madeira e da cortiça e suas  obras, excepto mobiliário; Fabricação de obras de cestaria e de espartaria, CAE 25 - Fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamentos, CAE 13 - Fabricação de têxteis e CAE 49 - Transportes terrestres e transportes por oleodutos ou gasodutos.

O Ambiente e desenvolvimento sustentável nos Sistemas de Incentivos

Utilizando uma visão mais lata do conceito de ambiente, ou seja, onde se incluem igualmente os projectos com intervenção na área da diversificação e eficiência energética, qualidade e responsabilidade social, segurança e saúde no trabalho, conclui-se que foram apoiados 499 projectos no âmbito do SI PME, SI Inovação e SI I&DT, representando cerca de 30% do total de projectos apoiados no âmbito desses Sistemas de Incentivos, com um investimento elegível nestas áreas de 117 milhões de euros.

O Ambiente como área de intervenção dos projectos de Acções Colectivas

No SIAC, foram apoiados 12 projectos com intervenção na área do ambiente com um investimento elegível de 3,8 milhões de euros, totalizando 28 acções colectivas se se incluírem os projectos de eficiência energética e responsabilidade social, com um investimento elegível associado de 11,7 milhões de euros.

FÓRUM DO MAR - 16 a 19 de Junho de 2011

16.06.2011

Organização: Oceano XXI – Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar e Associação Empresarial de Portugal (AEP)
Apoio: FEDER através do SIAC do Programa COMPETE /QREN
Local: Matosinhos

1. O Fórum do Mar foi uma iniciativa conjunta da Oceano XXI e da AEP, organizado nos termos de um protocolo de cooperação assinado entre as partes a 26 de Maio, englobando as componentes Feira, Conferência Internacional, Momento Viver o Cluster, Momento Internacionalização e um conjunto de actividades paralelas nas áreas da náutica de recreio, oficinas para jovens e visitas a navios da Marinha Portuguesa.

2. A Oceano XXI tomou a seu cargo a responsabilidade de organizar as componentes Conferência Internacional, Internacionalização e Viver o Cluster, e a AEP assegurou a organização das componentes Feira e actividades paralelas.

3. As actividades levadas a cabo pela Oceano XXI estão integradas na estratégia de dinamização do Cluster do Mar e contaram com o apoio FEDER através do SIAC – Sistema de Apoio às Acções Colectivas do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.

4. As actividades paralelas foram realizadas com a colaboração de um conjunto de apoios institucionais: APDL, Câmara Municipal de Matosinhos, Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar, Marinha Portuguesa e Intercéltica, Visionarium. O momento de internacionalização contou com o apoio institucional da AICEP.

5. Apesar de se encontrar ainda em curso o processo de avaliação do evento é desde já possível retirar um conjunto de conclusões intercalares sobre cada uma das suas componentes:

5.1. Feira do Mar – Evento pioneiro em Portugal abrangeu um conjunto diversificado de sectores de actividade económica representados por 94 expositores - empresas e associações empresariais, universidades, laboratórios e centros de I&D - provenientes das diferentes regiões do País e da Galiza. A Feira decorreu entre os dias 16 e 19 de Junho, sendo os dias 16 e 17 reservados a profissionais, e os dias 18 e 19 abertos ao público, contabilizando-se 3 200 visitantes. No âmbito da Feira do Mar foi realizada a sessão de encerramento do projecto de cooperação inter-regional do espaço Atlântico – Aux-Navália, organizado pela Associação das Indústrias Navais - e assinados dois protocolos de cooperação, um entre a Marinha Portuguesa e o INESC, outro entre os vários centros de I&D da Universidade do Porto e o Instituto Politécnico do Porto no âmbito da concretização do Pólo do Mar do PCT da UP, projecto âncora do Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar.

5.2. Conferência Internacional – “Valorização Económica e Sustentabilidade dos Recursos Marinhos” – Realizada no dia 17 de Junho, a Conferência teve uma forte adesão – cerca de 350 inscrições - e um boa participação ao longo dos seus três painéis, o primeiro consagrado ao tema “Exploração e Monitorização de Recursos Marinhos”, o segundo ao “Potencial de Valorização Económica dos Recursos Marinhos” e finalmente o terceiro sobre “Governance e Sustentabilidade dos Oceanos”.

No primeiro painel, moderado pelo Prof. João Coimbra, o Prof. Marcel Jaspars da Universidade de Aberdeen evidenciou os grandes desafios que se colocam à biotecnologia marinha na Europa, o Prof. Serrão Santos da Universidade dos Açores e o Prof. Steven Scott da Universidade de Toronto apresentaram os campos hidrotermais ao largo dos Açores e as possibilidades de exploração económica, enquanto o Prof. Vicente Pérez Muñuzuri da MeteoGalicia apresentou uma infra-estrutura transfronteiriça de base de dados de observação oceanográfica, o projecto Raia.

O segundo painel, moderado pelo Dr. Tiago Pitta e Cunha, permitiu apresentar um conjunto diversificado de 9 projectos nas áreas da energia offshore, da pesca e da conservação do pescado, dos portos e transportes marítimos, da robótica submarina e do turismo marítimo.

Finalmente no terceiro painel, moderado pela Profª. Ana Teresa Lehmann, o Dr. Luís-Cuervo Spottorno da DG Mare fez uma abordagem à estratégia marítima Atlântica, o Dr. Miguel Marques da Price Waterhouse Coopers e a Prof.ª Marta Chantal trataram questões relacionadas com a sustentabilidade dos oceanos e a protecção da biodiversidade marinha no contexto do desenvolvimento económico; finalmente o Almirante Silva Ribeiro do Estado Maior da Armada e o Comandante Fonseca Ribeiro da EMAM abordaram, respectivamente, os desafios estratégicos à governança e sustentabilidade do mar português e a estratégia nacional para o Mar. (cfr. Comunicações brevemente disponíveis no site da Oceano XXI).

5.3. Momento de Internacionalização – O momento foi preparado com o apoio de uma empresa especializada e a colaboração da AICEP e consistiu na prévia identificação, seguida de convite a 45 visitantes internacionais com actividade na área da economia do mar para visitarem a Feira e para estabelecimento de um conjunto de contactos com expositores portugueses, conforme a discriminação seguinte:

Tipo de Organizações  Países
Clusters –7
Instituições Governamentais – 2
Associações/Institucionais -2
Tecnologias Marinhas – 8
Serviços Engenharia -3

Portos – 6
Petroleo & Gas – 1
Serviços subaquáticos -2
Energia Oceânica – 4
Pesca e Aquacultura - 4
Distribuição alimentar -2
Universidade – 1

Construção -1
Cruise lines -1
Dragagem –1
Espanha – 9
Reino Unido – 8
Moçambique – 5
Marrocos -3
Cabo Verde – 3
Irlanda – 2
Bélgica -2
Polónia -2
Holanda -2
Angola – 1
Bulgaria – 1
Dinamarca -1
Luxemburgo -1
Argélia -1
Oman -1
Suécia –1
Eslovénia –1
Japão -1

Além de reuniões e de contactos estabelecidos ao longo da Feira por iniciativa dos visitantes ou por solicitação dos expositores, foram organizadas 88 reuniões comerciais previamente marcadas por solicitação dos expositores. De acordo com opiniões de expositores e de visitantes internacionais, recolhidas durante o período da Feira, o momento de internacionalização revelou-se muito útil tendo aberto possibilidades de cooperação e de negócio entre as partes. A iniciativa Fórum do Mar despertou também interesse particular junto de representantes de clusters marítimos europeus que manifestaram interesse em participar em próximas edições com presença directa de empresas associadas. Entre a Oceano XXI e os clusters marítimos que participaram no momento de internacionalização foi acordado o prosseguimento de actividades de cooperação com vista ao desenvolvimento de contactos directos e momentos de trabalho entre os respectivos associados.

5.4. Viver o Cluster – Este momento, teve o apoio de uma empresa especializada e consistiu num programa organizado que incluiu apresentações institucionais, de projectos, de produtos ou de serviços, da responsabilidade dos expositores, com o objectivo de favorecer o interconhecimento e a dinamização de relações de cooperação fundamentais ao fortalecimento do Cluster. Foram realizadas 33 apresentações entre os dias 16 e 18 de Junho, destacando-se as apresentações colectivas organizadas entre vários expositores nomeadamente o momento Moda Mar e o momento Municípios. Numa primeira recolha de opiniões junto dos intervenientes na Feira, apesar do interesse da iniciativa, foi considerado que o programa estava demasiado denso. É um aspecto que será objecto de ponderação e revisão a partir dos elementos de avaliação final do evento.

5.5. Actividades paralelas – As actividades paralelas consistiram num momento da náutica – vela e surf, oficinas do Mar para jovens e ainda visitas aos navios da Marinha Portuguesa – Schultz Xavier e Creoula (no dia 18). Decorreram em espaço da APDL e da praia de Leça. Apesar do interesse que despertou junto dos participantes as actividades paralelas foram prejudicadas pelo facto de no fim-de-semana em causa ocorrerem também as corridas de automóveis do Porto e pelo facto de nalguns momentos o estado do tempo não ter sido muito favorável, o que afastou algum público.

5.6. Marketing e Comunicação – As actividades de marketing e comunicação foram desenvolvidas em conjunto com uma empresa especializada, e consistiu na divulgação do evento em outdoors, revistas da especialidade, jornais e em alguns canais televisivos.

6. Em conclusão geral as opiniões registadas foram muito positivas e estimulantes no sentido da organização da 2ª edição do Fórum do Mar em 2012, com os ajustamentos que entretanto decorrerem dos resultados do processo de avaliação em curso.

Campanha Internacional da Imagem de Portugal

A “Campanha Internacional da Imagem de Portugal” enquadra-se enquanto Projecto-Âncora no Plano de Acção da Estratégia de Eficiência Colectiva “Turismo 2015”, contribuindo para a concretização do eixo 3 de actuação deste Pólo de Competitividade – Reforço da Atractividade do Destino Portugal.

A “Campanha Internacional da Imagem de Portugal” enquadra-se enquanto Projecto-Âncora no Plano de Acção da Estratégia de Eficiência Colectiva “Turismo 2015”, contribuindo para a concretização do eixo 3 de actuação deste Pólo de Competitividade – Reforço da Atractividade do Destino Portugal.

O principal objectivo deste projecto é promover a imagem de Portugal enquanto destino turístico. O projecto implementa-se nos mercados-alvo estratégicos definidos pelo Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) – Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, apostando ainda nos mercados Brasileiro e Russo.

Pretende-se que Portugal se torne num destino top of mind para os turistas, prosseguindo-se uma estratégia de comunicação ajustada a cada mercado, quer a nível da linguagem quer da criatividade, aumentando a atractividade do destino Portugal e influenciando favoravelmente a predisposição dos turistas para viajarem para o nosso País.

A concretização desta estratégia passa essencialmente pela produção dos materiais necessários para a execução do Plano de Meios, designadamente, publicidade exterior, rádio, televisão, imprensa e Internet, estando previsto o encerramento deste projecto para o ano de 2012.

O investimento total do projecto ascende a 20 milhões de euros e beneficia de um apoio FEDER de 14 milhões de euros através do SIAC – Sistema de Apoio às Acções Colectivas do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade. A sua implementação iniciou-se em 01/04/2010 e estender-se-á até 31/12/2011.

O projecto é desenvolvido pela Turismo de Portugal, IP – Estrutura de Projecto Turismo 2015,  criada em Abril de 2009 com o objectivo de assegurar a gestão da parceria estabelecida com diversas entidades nacionais tendo em vista a concretização de uma estratégia comum alicerçada no PENT, bem como a concretização e dinamização dos projectos âncora e complementares no âmbito das estratégias de eficiência colectiva do QREN.

InterCork - Cortiça. Cultura, Natureza, Futuro

O projecto "InterCork" apresenta-se como um projecto de especial relevância para o sector da cortiça, não só no sub-sector de rolhas como também no sub-sector de materiais de construção e decoração, perspectivando uma intervenção nos mercados internacionais mais relevantes para este sector, de forma a proporcionar o aumento de quotas de mercado bem como a recuperação da imagem da matéria prima cortiça.

O InterCork é um projecto público-privado com uma participação pública do FEDER por via do SIAC – Sistema de Apoio às Acções Colectivas do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que o financia em 80 por cento, sendo que os restantes 20 por cento são assumidos pelos associados da APCOR, pelas associações e por empresas do sector presentes nos diferentes mercados. No total, representa um investimento de 21 milhões de euros.

A cortiça como um produto natural, sustentável, moderno, elegante e com características únicas, são algumas das mensagens-chave transmitidas e que pretendem vincar que, sendo uma indústria tradicional, o sector português da cortiça é, também e principalmente, uma indústria de futuro.

Com o objectivo de promover os principais produtos do sector - a rolha de cortiça e os materiais de construção e decoração – está a ser desenvolvida nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália e Alemanha (para acções de promoção da rolha de cortiça), e nos Estados Unidos e Canada, Alemanha, Rússia, Japão, Bélgica e Holanda, China e Emirados Árabes Unidos (no caso dos materiais de construção e decoração) esta campanha de promoção da cortiça.

O InterCork regista já a publicação, a nível mundial, de mais de 7.000 artigos sobre a cortiça. E o nosso país – zona de montado e indústria – já foi visitado por mais de 90 jornalistas, líderes de opinião e consumidores internacionais. A campanha realizou também cerca de uma centena de eventos em várias cidades de cada um dos países e continua a difundir-se pela web, contando com 11 sítios na internet, mais de 80.000 fãs no facebook e 3.000 seguidores no twitter.

De relevar também o nível de envolvimento de entidades e personalidades, de diversos sectores da sociedade, que mostraram a sua preferência e defesa pela cortiça nos vários mercados. A título de exemplo, o Carrefour, NABU, WWF, Gambero Rosso, Slow Food, The Savoy, Laithwaites Wine, Sainsbury’s, Anthropologie, Moscow Architect Institute, Bund Deutscher Innenarchitekten (BDIA), Lord Puttnam, Daryl Hannah, Candice Olson, Daniel Michalik, Allen Hershkowitz, entre outros.  

O projecto InterCork é desenvolvido pela APCOR - Associação Portuguesa da Cortiça que foi criada para representar e promover a Indústria de Cortiça Portuguesa. É uma associação patronal, de âmbito nacional, fundada em 1956, sedeada no norte de Portugal, em Santa Maria de Lamas, concelho de Santa Maria da Feira.

Todas as empresas que se dediquem à produção, comercialização ou exportação de produtos de cortiça podem ser suas associadas. Actualmente, a APCOR conta com cerca de 250 empresas associadas e que, no seu conjunto, são responsáveis por cerca de 80% da produção nacional e 85% das exportações de cortiça. A APCOR tem como missão promover e valorizar a cortiça enquanto matéria-prima de excelência, bem como todos os seus produtos e derivados.

Para mais informações contacte realcork@apcor.pt ou visite os sítios:
www.apcor.pt | www.realcork.org

PORTUGAL FASHION 2008-2010

O PORTUGAL FASHION é hoje mais que um acontecimento de moda. É sinónimo de cultura, modernismo e de aposta na promoção da imagem nacional.
O Portugal Fashion concebe toda a sua estratégia sob o desígnio de potenciar a imagem externa de Portugal, associando o País aos conceitos de moda, modernidade, inovação, irreverência, design, empreendedorismo e cultura.

O futuro das indústrias da moda e a sua capacidade para resistir à concorrência internacional passa, inevitavelmente, por um reforço da sua capacidade de geração de valor. Neste contexto, o Portugal Fashion aposta na prossecução de um conjunto de objectivos:

  • Introduzir novas valências, que permitam reforçar os resultados obtidos até agora, consolidando os elementos inovadores do projecto.
  • Apostar em factores decisivos para a Indústria da Moda (reforço da clusterização, exploração de novos mercados, desenvolver políticas de marketing das empresas, aposta na criação de novos produtos), no sentido de aumentar a capacidade competitiva e potenciar uma imagem que permita um melhor posicionamento estratégico do sector na economia nacional e nos mercados internacionais, traduzido num incremento de volume e principalmente de valor nas
    exportações portuguesas.
  • Manter o empenho na promoção da Moda e da Indústria Portuguesa, contribuindo para o aprofundamento de uma cultura de Moda nacional, com novos agentes, metodologias e abordagens, na produção e na criação, e com uma consequente estratégia de crescimento nacional e internacional de todo o sector.
  • Manter a aposta na projecção da imagem nacional e das marcas portuguesas no exterior, apresentando Portugal como um país dinâmico, moderno, europeu, com um tecido económico competitivo e inovador, nomeadamente, através da qualidade do têxtil e da moda nacionais, que aposta em factores competitivos como o design, a criatividade e a qualidade.
  • Reforçar e afirmar, quer no mercado nacional quer no mercado internacional, as marcas industriais portuguesas, contribuindo desta forma para a criação de produtos de maior valor acrescentado.
  • Sustentar uma dinâmica estável e permanente entre Criadores e Indústrias no sentido do fomentar o aparecimento de novas marcas nacionais.
  • Alargar a novos mercados, não comunitários, contribuindo para a extensão da promoção da imagem de Portugal e para o aumento das exportações do têxtil nacional.

O Portugal Fashion é um projecto público-privado com uma participação pública do FEDER por via do SIAC -  Sistema de Apoio às Acções Colectivas do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que o financia em 70 por cento, sendo que os restantes 30 por cento são assumidos por autofinanciamento da entidade e empréstimo a instituições de crédito. No total, representa um investimento de 8.782.839,53 euros.

O Portugal Fashion desenvolveu um conjunto integrado de acções, que passam por desfiles individuais de criadores consagrados e jovens criadores, pela participação nos principais calendários de moda internacional, pela dinamização de espaços para apresentação do que de melhor e mais inovador se faz ao nível da Moda nacional, em Portugal e no estrangeiro, pela organização de concursos de design, exposições e acções de promoção do uso do design, pela orientação e definição das estratégias integradas das acções de internacionalização, disponibilizando informação essencial para esse processo e pela acção permanente de promoção de Portugal como um produtor de excelência de produtos diferenciados, de maior valor acrescentado.

O projecto integra a seguinte tipologia de actividades:

  • Desfiles em Paris: Alta-Costura e Prêt-à-Porter
  • Showrooms em Paris: Alta-Costura e Prêt-à-Porter
  • Desfiles em São Paulo (São Paulo Fashion Week)
  • Showrooms em São Paulo
  • Desfiles no Porto
  • Desfiles de Jovens Criadores
  • Programa Aliança / Parcerias Criadores – Indústria

O projecto Portugal Fashion é desenvolvido pela ANJE- Associação Nacional de Jovens Empresários que tem por objecto a representação dos interesses dos jovens empresários e o fomento do empreendedorismo. É uma associação empresarial de direito privado, de âmbito nacional, fundada em 1986, sedeada no norte de Portugal, no Porto.

Todos os indivíduos com idade inferior a 41 anos que sejam sócios ou accionistas de sociedades, colectiva ou individual, bem como empresários em nome individual, de qualquer sector de actividade económica, podem ser suas associadas. Actualmente, a ANJE conta com cerca de quatro mil associados, mais de meia centena de colaboradores, uma dezena de áreas operacionais e vários núcleos regionais.

A ANJE desenvolve uma actividade de relevância pública, sendo considerada por lei como parceira social, o que constitui um inequívoco reconhecimento do seu papel na realidade empresarial portuguesa.